Veja aqui trechos do livro em pdf - A Era Apocalíptica

Propaganda
JOSÉ J. C. ANDERY
Abaixo segue alguns trechos do livro “A Era Apocalíptica”, que poderá ser comprado no site:
jjcandery.americas.tripod.com
Capítulo 4 – Vers. 3
“E esse que se acha assentado é semelhante, no aspecto, a pedra de jaspe” – Uma pedra preciosa de várias cores tremulantes
e cristalinas, como vermelho, azul, verde. Em Ap. 21.11, a luz da nova Jerusalém aparece com o mesmo brilho cristalino.
“E de sardônio” – Uma pedra preciosa com brilho vermelho escuro e forte. Compare com Ez. 1.27, onde ele que se assenta no
trono tem a aparência de fogo. Assim como em Êxodo 24:17: “O aspecto da glória do Senhor era como um fogo consumidor
no cimo do monte, aos olhos dos filhos de Israel”. Essas duas pedras simbolizam o esplendor, a santidade, a pureza e a beleza
de Deus, mas também o severo e consumidor fogo do julgamento de Deus.
“E, ao redor do trono, há um arco-íris semelhante, no aspecto, a esmeralda” – Ao redor de todo o trono, não na forma de um
arco ou de um círculo, mas em forma de um globo completo, redondo. Como a visão de uma pedra preciosa, lapidada,
arredondada, facetada; vista igualmente de todos os ângulos, sem definição da parte de trás, ou das laterais, ou de cima, ou de
baixo, mas tendo sua frente voltada para todos os lados. João não vê a forma de Deus, mas somente um intenso brilho como
uma forte luz que refletia várias cores (prevalecendo o vermelho), tremulantes como fogo; mas, em toda a extremidade circular
global desse brilho, prevalecia o verde ameno e suave. Esse é o sinal da aliança da graça em Cristo Jesus. Toda a intensidade
do brilho da glória de Deus, que é fogo consumidor, é filtrado e amenizado pela aliança da graça em Jesus, simbolizado pelo
verde que justifica, alcança, protege e envolve todo aquele que, pela fé, foi alcançado pela salvação em Cristo. Deus se assenta
sobre o trono esplêndido, resplandecente, magnífico, ofuscante, inflamável e de terrível vermelho, mas circundado pela suave
auréola verde esmeralda da aliança da graça.
Capítulo 6 – Vers. 8
“E olhei, e eis um cavalo amarelo” – A palavra “amarelo”, no original grego, denota a horrível palidez de um cadáver.
“E o seu cavaleiro, sendo este chamado Morte; e o Inferno o estava seguindo” – Morte e inferno sempre aparecem juntos. O
inferno sempre segue à morte (Ap. 1.18; 20.13-14). Este cavalo e seu cavaleiro têm poder para matar e mandar para o inferno.
Ele representa as quatro formas de juízos de Deus sobre a terra e, desde tempos remotos, Deus o usa para este fim, conforme
Ez. 14.12-21; Zc. 1.8-15; 6.1-8. Porém, aqui, nessa visão de João, ele está delimitado ao período comentado no vers. 4.
“E foi-lhes dada autoridade sobre a quarta parte da terra” – Significa que a quarta parte da população da terra já foi, está
sendo e será atingida por este juízo.
“Para matar à espada, pela fome, com a mortandade e por meio das feras da terra” – Entende-se por mortandade: peste ou
doença. Deus é quem autoriza esses juízos para vir sobre os infiéis.
Este cavalo e o seu cavaleiro representam a morte e o inferno e recebem autoridade sobre a quarta parte da terra para matar à
espada, pela fome, pela peste ou doenças e por meio das bestas-feras da terra e, ainda, mandar para o inferno. Devemos
considerar:
1- Isso não significa que todas as pessoas que morrem pela espada, ou por doenças, ou de fome, ou pelas bestas-feras
irão para o inferno.
2- Também não significa que somente a quarta parte dos homens irão para o inferno, mesmo porque não estão incluídos
nesses juízos as pessoas que morrem de morte natural.
3- O cavalo vermelho e seu cavaleiro introduzem a espada para que os homens se matem uns aos outros, mas não têm
autoridade para levar para o inferno. Isso significa que nem todos que morrem pela espada irão para o inferno.
4- O cavalo preto e seu cavaleiro introduzem a fome, mas não têm autoridade para levar para o inferno os que morrem de
fome. Isso significa que nem todos que morrem de fome irão para o inferno.
Capítulo 12 – Vers. 1
“Viu-se grande sinal no céu, a saber, uma mulher” – Essa mulher está representando o povo da Antiga Aliança e o povo da
Nova Aliança. Quando Deus rompeu a Antiga Aliança com a geração genética de Abraão, e Jesus fez uma Nova Aliança com
os povos gentios, a igreja do Novo Testamento tomou o lugar da anterior, no sentido de continuidade e não de substituição,
porque a mulher é uma só.
Assim como o Filho do Homem vem do céu, assim a mulher é vista no céu.
“Vestida do sol” – Simbolizando a glória da presença de Cristo nela e com ela. A igreja da Nova Aliança é a portadora da
divina luz no mundo.
“Com a lua debaixo dos pés” – A lua, embora permanecendo acima do mar e da terra, está ligada com eles, e juntos
representam os elementos terrenos em oposição ao celestial. O Reino de Deus é representado pelo céu, sol e estrelas. Apesar de
pertencer à Terra, a lua reflete a luz do sol (Cristo) para orientação dos perdidos na noite (trevas).
Como o versículo diz, a igreja tem a lua debaixo dos pés, significando que, mesmo pertencendo à Terra, ela está acima das
coisas terrenas, ou seja, não se fixa nem se prende nas coisas terrenas; sabe que é peregrina e que está no meio do caminho
entre a terra e o céu.
“E uma coroa de doze estrelas na cabeça” – Simbolizando, em primeiro lugar, as doze tribos de Israel (Gn. 37.9; Tg. 1.1; Ap.
21.12), que são a sua origem, e os doze apóstolos (Ap. 21.14) que deram continuidade. Doze é o símbolo do povo de Deus. A
igreja tem a lua sob seus pés e as estrelas sobre sua cabeça, simbolizando que sua cabeça (Jesus) está no céu.
Capítulo 12 – Vers. 2
“Que, achando -se grávida, grita com as dores de parto, sofrendo tormentos para dar à luz” – A igreja da Antiga Aliança
sofreu as dores de parto e deu à luz a Jesus, o Redentor prometido.
Os textos de Miquéias 4.10 e Isaías 54.1 demonstram claramente isso:
- “Sofre dores e esforça -te, ó filha de Sião, como a que está para dar à luz” (Mq. 4.10)
- “ Canta alegremente, ó estéril, que não deste à luz; exulta com alegre canto e exclama, tu que não tiveste dores de parto;
porque mais são os filhos da mulher solitária do que os filhos da casada, diz o Senhor” (Is. 54.1).
Por “mulher casada” devemos entender o povo da Antiga Aliança, chamado em Abraão (Israel); todos os outros povos da terra
eram considerados gentios, ou seja, filhos da “mulher sol itária” (sem Deus). Esta teria mais filhos do que a casada, que são os
que pertencem à Nova Aliança: os cristãos dentre todos os povos da terra. Como os textos deixam claro, quem sentiu as dores
de parto foi a casada (Israel) e não a solitária (gentios). Quem deu à luz a Jesus foi a casada e não a solitária.
Existem algumas semelhanças entre a igreja do Antigo Testamento e a igreja do Novo Testamento. As duas foram chamadas
para serem testemunhas (Is. 44.8; At. 1.8), comparadas com noivas (Jr. 2.2; Is. 61.10; Jo. 3.29; Ap. 22.17) e esposas (Os. 2.16;
Ez. 16.32; Ap. 19.7; 21.9) e se prostituíram (Jr. 3.1; Ap. 17.1).
Capítulo 12 – Vers. 3
“Viu -se, também, outro sinal no céu” – Nesse tempo, Satanás ainda não tinha sido expulso do céu, por isso ele é visto lá.
“E eis um dragão” – A antiga serpente, o diabo, Satanás.
“Grande” – Por sua força e poder; por seus muitos seguidores no céu e na terra; pelo seu poderoso exército celestial e terreno.
“Vermelho” – Cor de fogo. A cor do dragão indica a fúria e a raiva de um assassino, como ele foi desde o começo. O Império
Romano herdou a sua cor; ele era o seu agente na terra e dominava o mundo nesse tempo.
“Com sete cabeças” – Seus ministros “celestiais” pertencentes ao exército de anjos decaídos que o seguiram. Essas s ete
cabeças são os mais preparados, inteligentes, fortes e perspicazes demônios; eles formam não só seu conselho de confiança,
mas exercem também o papel de generais para comandar seus exércitos de anjos decaídos. Nessa visão de João, eles ainda não
tinham sido expulsos do céu e estavam em guerra com Miguel e seus anjos.
“Dez chifres” – Seus ministros “terrenos” pertencentes ao exército de anjos decaídos que o seguiram. Esses dez chifres estão
hierarquicamente abaixo das “sete cabeças”, mas são igualmente terríveis, malignos, poderosos, fortes, perspicazes, sutis,
enganadores e traiçoeiros. Eles estão encarregados de comandar seus exércitos de anjos decaídos aqui na terra contra os
homens, influenciando governos (reis, presidentes, primeiros ministros, governadores), instituições empresariais, religiosas e,
principalmente, a base da sociedade que são as famílias. O número dez simboliza a extensão de seu poder mundial contrário à
igreja. Seu principal objetivo é o total domínio da terra sem nenhuma interferência dos poderes celestes.
“E, nas cabeças, sete diademas” – Indicando que a autoridade maior está sobre as cabeças. Elas são encarregadas do
planejamento, das estratégias e das táticas de ação e combate no céu e na terra.
Capítulo 17 – Vers. 6
“Então, vi a mulher embriagada com o sangue dos santos e com o sangue das testemunhas de Jesus” – Os santos e as
testemunhas que foram mortos em perseguição, por não aceitar a marca da besta. Mas, anterior a isto, ela já estava manchada
de sangue pela perseguição e morte aos santos da Reforma Protestante, pelas guerras que apoiou, pela Inquisição e pelas
Cruzadas.
Essa meretriz professa ter o temperamento de Cristo e ser aliada do céu, mas demonstra, por seus atos, o mesmo coração do
dragão. No decorrer da história, ela condenou à morte tanto heréticos como verdadeiros crentes de Jesus; por isso está
embriagada com o sangue dos santos.
“E, quando a vi, admirei -me com grande espanto” – João ficou surpreso em ver o estado de envolvimento da mulher com o
mundo e com o diabo; tendo-se tornado tão selvagem, maligna e perversa quanto a besta em que ela cavalga. João se
surpreendeu em ver que a igreja que ele ajudou a fundar e a evangelizar, aquela que ele julgava ser a noiva de Cristo, tinha se
transformado numa meretriz, tendo mudado de lado, ou seja, em vez de servir a Cristo, estava servindo ao diabo.
João descreve a mulher como se ele a estivesse vendo pela primeira vez: “Transportou -me o anjo, em espírito, a um deserto e
vi uma mulher” (Ap. 17.3). João não a reconhece; e la não é a mesma descrita em Ap. 12.1; ela não é mais aquela mulher
gloriosa “vestida do sol com a lua debaixo dos pés e uma coroa de doze estrelas na cabeça”; ela tinha se transformado em uma
meretriz a serviço de Satanás; estava irreconhecível para João.
Capítulo 17 – Vers. 18
“A mulher que viste é a grande cidade que domina sobre os reis da terra” – Freqüentemente mencionada neste livro como a
“grande Babilônia” (Ap. 14.8) e a “grande cidade” (Ap. 16.19; 18.10; 18.16; 18.18; 18.19; 18.21), que não é ou tra, senão
Roma.
Download