O PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA Contexto internacional e inserção dependente Antecedentes e dimensões Jogo de forças do sistema internacional e objetivos dos Estados dominantes Inserção do continente americano nesse sistema Influência das idéias liberais e suas principais manifestações A herança luso-britânica A crise do antigo sistema colonial: América Hispânica: reformas bourbônicas América Portuguesa: Mineração Reformas pombalinas “A viradeira” Movimentos emancipacipacionistas Europa: a ordem de Viena França napoleônica: reação e revolução Bloqueio Continental (1806) Tratado de Fontainebleau = Fr + Es x Port Convenção Secreta de Londres Transferência do Estado português para o Brasil A ordem de Viena: Objetivos: Novo mapa político Restauração do Antigo Regime Princípios: Equilíbrio europeu Legitimidade Compensações A Santa Aliança Áustria, Rússia e Prússia: princípio de intervenção, contra os movimentos liberais Grã-Bretanha: Quádrupla Aliança Ingresso da França Inglaterra: freio às intervenções Ações da França e da Áustria: interesses próprios Espanha: repressão às independências O continente americano Política externa de uma economia capitalista: comércio exterior (A. Smith) Dissimetrias das relações intereuropéias e interamericanas Coincidência parcial de interesses Independências como movimentos locais, autônomos Independências: Política exterior como instrumento apto para romper dependências estruturais (Nicolau de A. Vergueiro) Cooptação do Estado: meia verdade Brasil: herança luso-britânica dependência e ingerência O período joanino (1808-1821) A Corte no Brasil: “inversão brasileira” Abertura dos portos Tratados de 1810 Instituições portuguesas Reino Unido (1815) Revolução Pernambucana (1817): igualdade de direitos, liberdade religiosa Política externa: expansão A ruptura com Portugal Revolução do Porto (1820) medidas liberais; volta de D. João; Brasil: recolonização A reação brasileira: aristocracia + D. Pedro Medidas: Fico, Cumpra-se, convocação de uma ANC, 7 de setembro Dimensões Dimensão político-jurídica: herança portuguesa Dimensão militar: Guerra de Independência Dimensão diplomática: reconhecimento O reconhecimento Luanda e Bengala: trato negreiro EUA: Doutrina Monroe Portugal: mediação britânica indenização e título honorífico a D. João Inglaterra: barganha e exercício de poder Tratado de 1827 Conclusões; A independência não corria riscos O reconhecimento não exigia sacrifícios A barganha não foi exercida As concessões não foram determinadas pela elite nacional D. Pedro cometeu um erro de avaliação Questão do IRBr Incapaz de deter o exército de Napoleão, que avançava rapidamente em direção às fronteiras de Portugal, o Príncipe Regente recorreu à tradicional aliança luso-inglesa. Garantia, assim, a transferência da Corte Portuguesa para o Brasil. No plano diplomático, a proteção da Inglaterra trouxe conseqüências históricas de grande importância para Portugal e para o Brasil. Com base no parágrafo acima responda: a) Quais os benefícios obtidos pela Inglaterra, tanto na Europa quanto na América portuguesa, decorrentes da aliança luso-inglesa? b) Quais as conseqüências econômicas e políticas dessa estratégia diplomática para Portugal e Brasil, a curto e a longo prazos?