Excedente do Produtor

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Maximização de Lucros e Oferta
Competitiva – Parte 2
6. Curva de Oferta de Mercado no
Curto Prazo
7. Escolha do Nível de Produção no
Longo Prazo
8. A Curva de Oferta da Indústria no
Longo Prazo
6. Curva de Oferta de Mercado no Curto
Prazo
• A curva de oferta da indústria a curto prazo representa a
quantidade de produto que a indústria produzirá no curto
prazo para cada preço possível.
6. Curva de Oferta de Mercado no Curto
Prazo
• Uma curva de oferta a curto prazo perfeitamente
inelástica surge quando todos os equipamentos e plantas
produtivas da indústria estão sendo plenamente utilizados,
de modo que, para aumentar o nível de produção, seria
necessária a construção de novas plantas produtivas.
• Uma curva de oferta a curto prazo perfeitamente elástica
surge quando os custos marginais são constantes.
6. Curva de Oferta de Mercado no Curto
Prazo
• Exemplo:
País
Prod. Anual Custo Marginal
(mil. de ton.)
($/libra)
Austrália
600
0,65
Canadá
710
0,75
Chile
3660
0,50
Indonésia
750
0,55
Peru
450
0,70
Polônia
420
0,80
Rússia
450
0,50
EUA
1850
0,70
Zâmbia
280
0,55
6. Curva de Oferta de Mercado no Curto
Prazo
• Excedente do Produtor a Curto Prazo:
– As empresas obtém um excedente por cada unidade produzida,
exceto a última unidade.
– O excedente do produtor é a soma das diferenças entre o preço
de mercado e o custo marginal de produção de cada unidade
produzida.
6. Curva de Oferta de Mercado no Curto
Prazo
• Excedente do produtor (EP) está relacionado com o Lucro
(𝜋), não sendo, porém, igual a ele.
• No curto prazo:
EP = R - CV
𝜋 = R - CV - CF
• Portanto, no curto prazo, quando o custo fixo é positivo,
temos que o excedente do produtor é sempre maior do
que o lucro.
6. Curva de Oferta de Mercado no Curto
Prazo
• Em se tratando de um mercado como um todo, temos que:
7. Escolha do Nível de Produção no Longo
Prazo
• No longo prazo, a empresa pode variar a quantidade
usada de todos seus insumos, inclusive o tamanho da
fábrica.
• Estamos supondo livre entrada e saída na indústria.
– Considerando um mercado de concorrência perfeita!
7. Escolha do Nível de Produção no Longo
Prazo
• Avaliação no curto e no longo prazo:
7.1 Equilíbrio competitivo no Longo Prazo
• Lucro Contábil e Lucro Econômico:
Lucro contábil = R – wL
Lucro Econômico = R - wL - rK
– wL = custo da mão de obra.
– rK = custo de oportunidade do capital.
• Lucro econômico zero:
– Se R > wL + rK, o lucro econômico é positivo.
– Se R = wL + rK, o lucro econômico é zero, mas a empresa
aufere uma taxa de retorno normal, o que indica tratar-se de
uma indústria competitiva.
– Se R < wL + rK, a empresa deveria abandonar a indústria.
7.1 Equilíbrio competitivo no Longo Prazo
• Entrada e Saída da Indústria:
– Os lucros de curto prazo resultam em: maior produção e lucros
no longo prazo.
– Os lucros na indústria atraem novos produtores.
– O aumento no número de produtores resulta na elevação da
oferta da indústria e, portanto, na redução do preço de mercado.
7.1 Equilíbrio competitivo no Longo Prazo
• Entrada e saída do mercado no longo prazo:
7.1 Equilíbrio competitivo no Longo Prazo
• O Equilíbrio Competitivo no Longo Prazo ocorre sob três
condições:
1.
2.
CMg = RMg: Maximização dos lucros.
P = CMeLP:
•
•
3.
Não há incentivo à entrada ou saída.
Lucro econômico igual a zero.
Preço de Mercado de Equilíbrio: oferta e demanda se igualam.
7.2 Renda Econômica
• Renda econômica é a diferença entre o valor que as
empresas estariam dispostas a pagar por um insumo e o
menor valor necessário para obtê-lo.
• Exemplo 1:
– Duas empresas, A e B.
– Ambas as empresas são proprietárias dos terrenos em que estão
localizadas.
– A está localizada às margens de um rio, o que lhe confere um
custo de transporte menor que o custo de B em $10.000.
– A demanda pela localização de A aumenta o preço de seu terreno
em $10.000.
7.2 Renda Econômica
• Continuação do Exemplo 1:
– Renda econômica = $10.000.
• Valor que as empresas estariam dispostas a pagar pelo insumo menos valor
necessário para obtê-lo.
• $10.000 – 0 (custo do terreno).
– Como as demais empresas sentem necessidade em obter o
terreno da empresa A no longo prazo.
• A medida que o valor da renda econômica aumenta, o lucro econômico de
A tende a ser igual a zero, pois a renda econômica torna-se um custo de
oportunidade.
7.3 Excedente do produtor no Longo Prazo
• Relação entre a renda econômica e o excedente do
produtor:
– Excedente do produtor: Associado com o produto vendido.
– Renda econômica: Associado com a disponibilidade de fatores
de produção.
• No longo prazo, em um mercado competitivo, o
excedente do produtor obtido por uma empresa, por meio
do produto que se vende, é igual a renda econômica que
todos os seus insumos escassos lhe proporcionam.
7.3 Excedente do produtor no Longo Prazo
• Exemplo de diferentes mercados, para um dado produto,
em função da demanda.
– Neste caso, se levar em consideração o custo de oportunidade o
lucro econômico no segundo caso também é zero.
8. A Curva de Oferta da Indústria no Longo
Prazo
• O formato da curva de oferta da indústria a longo prazo
depende do grau em que mudanças no nível de produção
da indústria afetam os preços dos insumos.
• Na determinação da oferta de longo prazo, supõe-se que:
– Todas as empresas têm acesso à tecnologia de produção existente.
– O aumento da produção deve-se ao uso de maior quantidade de
insumos, e não a inovações tecnológicas.
– As condições dos mercados de fatores de produção não variam em
decorrência da expansão ou contração da indústria.
8. A Curva de Oferta da Indústria no Longo
Prazo
• Numa indústria de custo constante, a oferta de longo
prazo é uma reta horizontal, referente a um nível de preço
igual ao custo médio mínimo de produção.
8. A Curva de Oferta da Indústria no Longo
Prazo
• Numa indústria de custo crescente, a curva de oferta de longo
prazo é positivamente inclinada.
8. A Curva de Oferta da Indústria no Longo
Prazo
• Numa indústria de custo decrescente, a curva de oferta de
longo prazo é negativamente inclinada.
8.1 Efeito de um Imposto de Produção
sobre em uma Empresa Competitiva
8.1 Efeito de um Imposto de Produção
sobre em uma Empresa Competitiva
8.1 Efeito de um Imposto de Produção
sobre em uma Empresa Competitiva
• Elasticidade a Longo Prazo da Oferta:
1. Indústria de custo constante:
– A oferta de longo prazo é horizontal.
– Pequenas variações no preço induzem variações extremamente
grandes na produção.
– A elasticidade de longo prazo da oferta é infinita.
– Supõe-se que haja insumos imediatamente disponíveis para a
expansão da oferta.
8.1 Efeito de um Imposto de Produção
sobre em uma Empresa Competitiva
• Elasticidade a Longo Prazo da Oferta:
2. Indústria de custo crescente:
– A oferta de longo prazo é positivamente inclinada e a
elasticidade é positiva.
– A inclinação (elasticidade) depende da magnitude dos aumentos
no custo dos insumos.
– A elasticidade de longo prazo é, geralmente, maior que a
elasticidade de curto prazo.
Referências principais
• Pindyck, Robert S.; Rubinfeld, Daniel L.;
Microeconomia. 711p. 7ed. São Paulo : Pearson, 2009.
– Capítulo 8: Maximização de Lucros e Oferta Competitiva.
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