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XXIII Seminário de Iniciação Ciéntifica da UFOP
Avaliação do tratamento com Vildagliptina nos parâmetros de estresse oxidativo em ratos
diabéticos tipo 1
Pedro Henrique de Amorim Miranda (Autor), Daniele Lima Ávila (Co-Autor)
Acredita-se que o estresse oxidativo desempenha um papel importante na patogênese do diabetes
mellitus tipo I. Sendo assim, dentre as estratégias desenvolvidas com o objetivo de minimizar as
complicações crônicas da doença, cita-se o uso de inibidores da enzima dipeptidil peptidase IV (DPP-IV),
por exemplo a Vildagliptina, que são capazes de bloquear a degradação dos hormônios incretinas pela
enzima. O peptídeo 1 semelhante ao glucagon (GLP-1) e o polipeptídeo insulinotrópico glicose-dependente
(GIP) são hormônios incretinas que atuam na modulação do estresse oxidativo via controle da glicemia,
dentre outras funções. O objetivo deste estudo foi avaliar os possíveis efeitos do tratamento com
Vildagliptina nos parâmetros de estresse oxidativo em ratos diabéticos tipo I induzidos com
estreptozotocina (STZ). Quanto aos resultados, em relação ao peso final dos animais avaliados foi
observado que a Vildagliptina não promoveu alteração significativa sobre a redução do peso corporal,
quando comparados o grupo diabético tratado com o fármaco e o grupo diabético. Caso semelhante
ocorreu quanto ao perfil glicêmico, sendo que a glicemia dos animais diabéticos tratados não apresentou
diferença significativa em comparação ao grupo dos diabéticos. Quanto aos níveis de insulina, percebeu-se
um aumento na concentração desta no grupo de animais diabéticos tratados com 5mg/kg de fármaco em
comparação ao grupo diabético, sendo possível estabelecer a hipótese de que o tratamento com a
Vildagliptina é capaz de modular os níveis de insulina sérica. Além disso, houve redução nos níveis de
TBars e Proteína Carbonilada no grupo de animais diabéticos tratados com 5mg/kg do fármaco em relação
aos animais diabéticos, revelando a capacidade da Vildagliptina em reduzir a peroxidação lipídica e a
oxidação de proteínas, respectivamente. Tendo em vista os resultados encontrados, pode-se sugerir que o
tratamento com Vildagliptina é capaz de modular o estresse oxidativo em ratos diabéticos tipo I.
Instituição de Ensino: UFOP - Universidade Federal de Ouro Preto
ISSN: 21763410
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