PROPRIEDADES ELÁSTICAS DO PULMÃO Resistência Respiratória

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PROPRIEDADES ELÁSTICAS DO PULMÃO
Resistência Respiratória: Define-se resistência respiratória como o
conjunto de forças opostas ao fluxo aéreo, pode-se conceituar
resistência como a relação existente entre o gradiente de pressão e o
fluxo.
FATORES QUE ALTERAM A RESISTÊNCIA AÉREA:
BRONCOESPASMO E ACÚMULO DE SECREÇÃO.
IMPEDÂNCIA PULMONAR :
É O SOMATÓRIO DAS FORÇAS OPOSTAS À EXPANSÃO PULMONAR
NA FASE INSPIRATÓRIA
Complacência Pulmonar: É o conjunto de forças que se opõem à
distensão na fase inspiratória, esta importante definição é uma relação
existente entre a alteração do volume gasoso pulmonar conseqüente a
um determinado valor máximo de variação na pressão das vias aéreas.
FATORES QUE ALTERAM A COMPLACÊNCIA PULMONAR:
AUMENTO DA PRESSÃO VENOSA PULMONAR E INGURGITAMENTO
SANGUÍNEO NO PARÊNQUIMA, EDEMA PULMONAR , ATELECTASIAS,
FIBROSE E ENFISEMA.
Elasticidade pulmonar:
Denomina-se elasticidade à propriedade de um determinado material(
pulmão) retornar ao seu estado morfológico de repouso após ter sofrido
deformação causada por uma força externa.
VENTILAÇÃO MECÂNICA
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA:
É a incapacidade dos pulmões realizarem a troca gasosa para suprir as
necessidades orgânicas metabólicas, a partir de um história clínica
patológica de uma PaCO2 > 50mmhg e uma PaO2< 60mmhg.
DIAGNÓSTICO DA I.R.A
Critérios Clínicos:
Hipoxemia: Alteração do comportamento, excitabilidade, insônia,
convulsões, coma, vasoconstricção periférica, aumento da pressão
arterial pulmonar, cianose.
Nas hipoxemias severas ocorrera vasodilatação, diminuição do débito
cardíaco e hipotensão arterial
Critérios Clínicos:
Hipercapnia: Sonolência, torpor, coma, hipertensão endocraniana,
vasodilatação encefálica, vasoconstricção periférica, aumento do débito
cardíaco, sudorese e hipertensão pulmonar.
Exame Físico: Cianose, sudorese, taquipnéia ou apnéia, utilização da
musculatura acessória respiratória, respiração paradoxal e batimento
de asa de nariz.
Critérios Laboratoriais: A gasometria arterial revela uma PaO2 < 60
mmHg ( em ar ambiente), PaCO2 > 50 mmHg( pacientes não
pneumopatas)
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA
CLASSIFICAÇÃO
AGUDA
CRÔNICA
CRÔNICA AGUDIZADA
ETIOLOGIA DA I.R.A
Lesões do sistema nervoso central
Lesões raquimedulares
Doenças neuromusculares
Alterações da parede torácica
Inalação de ar pobre em oxigênio
Lesões do parênquima pulmonar
Patologias vasculares pulmonar
FORMAS DE APRESENTAÇÃO DA I.R.A
COM FADIGA TRATAMENTO:VENTILAÇÃO MECÂNICA 24 À 48 HORAS,
SEDAÇÃO, CURARIZAÇÃO SE NECESSÁRIO E TRATAR A CAUSA
BÁSICA.
FORMAS DE APRESENTAÇÃO DA I.R.A
SEM FADIGA
TRATAMENTO: CPAPTERAPIA, EVITAR SEDAÇÃO, FISIOTERAPIA
RESPIRATÓRIA, TRATAR A CAUSA BÁSICA.
VENTILAÇÃO MECÂNICA
Entende-se por ventilação mecânica, a substituição total ou parcial da
atividade ventilatória espontânea.
INDICAÇÃO: Na Insuficiência Respiratória Aguda.
OBJETIVOS:Reverter a hipoxemia e a fadiga muscular; tratar a acidose
respiratória; aliviar o desconforto respiratório.
Histórico:
1530: Uso de fole manual ( Paracelso )
1834: Poliomielite – pulmão de aço
1934: Descoberta da VM controlada
Brasil: 1950 – Ventilação manual
2º Guerra: Bird Mark 7
Anos 70: PeeP e VMI
1980: ventiladores microprocessados ( PCV, PSV)
Ciclagem do ventilador:
Tempo: a transição da fase insp/exp ocorre após um período de tempo
pré fixado
Os ventiladores ciclados a tempo são normalmente limitados a pressão
Volume: o final da fase insp é determinado por um valor de Volume
corrente pré fixado
Pressão: o final da fase insp é determinada pela pressão alcançada nas
Vas
Fluxo: o final da fase inspiratória é determinado quando o fluxo cai
abaixo de níveis críticos (25% o pico de fluxo inspiratório).
MODALIDADES VENTILATÓRIAS
Controlado ou Mandatório:Cada ciclo é disparado, ciclado e limitado
pelo ventilador mecânico sem que o paciente participe.
Desvantagens:
-Hipotrofia e incordenação da musculatura respiratória
-Comprometimento hemodinâmico
-Assincronia
Volume controlado:
Vantagens:
- volume garantido
- cálculo de complacência e resistência de vias aéreas
Desvantagens:
- pressão de vias aéreas variável
- na presença de auto – peep risco de barotrauma
Pressão controlada:
Pressão constante nas vias aéreas durante toda fase inspiratória .
Ciclagem: tempo
Fluxo livre e decrescente
Volume variável
Tempo inspiratório e freqüência determinam relação I:E
Modo: Assistido, Controlado ou SIMV
Pressão Controlada:
Vantagens:
-Controle da pressão nas vias aéreas
-Melhor estabilização alveolar (pressão constante)
-Fluxo livre desacelerado
-Pausa dinâmica
-Segurança em realizar relação invertida
Desvantagens:
- Volume variável
- Impossibilidade de cálculo de complacência dinâmica e resistência
VENTILAÇÃO MECÂNICA
Assistido:Disparado pelo paciente,ciclado e limitado pelo aparelho.
Sensibilidade: Pressão ou fluxo.
MODALIDADES VENTILATÓRIAS
Suportado( pressão de suporte):O paciente inicia e termina a fase
inspiratória e o ventilador limita a pressão.
Suportado( suporte pressórico):
Vantagens:
- Controle da pressão
- Fluxo livre e desacelerado
- Melhora hemodinâmica
- Facilita desmame
Desvantagens:
- Volume corrente não é garantido
Espontâneo: Todo o ciclo respiratório é feito pelo paciente( a CPAP é um
modo espontâneo).
FLUXO INSPIRATÓRIO: Define-se como o deslocamento de um volume
de gás num período de tempo
Fluxo : V = Volume ( litros)
Tempo ( minutos )
Fluxo constante:
Varia de 01 a 39 l/min, usado em pediatria e na relação inversa.
É um fluxo que promove uma pressão de via aérea baixa e um tempo
inspiratório alto.
Fluxo desacelerado ou decrescente:
Varia de 41 a 60 l/min, usado na maioria dos pacientes ventilados
sejam pneumopatas ou não.
É um fluxo que promove uma pressão média das vias aéreas e uma
ralação I/E mais próxima da fisiológico.
Fluxo acelerado:
Varia de 61 a 120 l/min, usado nas crises de bronco espasmo severo.
Pois é o único fluxo que consegue vencer a resistência das vias aéreas,
promovendo uma pressão alta nas vias aéreas por um tempo
inspiratório baixo.
COMPLICAÇÕES DA VENTILAÇÃO MECÂNICA
NA INTUBAÇÃO TRAQUEAL.
TRAUMA.
Lesões labiais
Condrite da Orelha
Dentárias
Paralisia da corda vocal
Nasais
Intubação seletiva
Amigdalianas
Estenose e malacia
Extubação não Programada
COMPLICAÇÕES DA VENTILAÇÃO MECÂNICA
ASPIRAÇÃO/ MICROASPIRAÇÃO
INFECCIOSAS:
Sinusite.
Traqueobronquite.
Pneumonia.
CARDIOVASCULARES:
do volume sistólico( Hipotensão Arterial).
da volemia e edema( PEEP).
Isquemia da mucosa brônquica.
Isquemia cerebral.
Embolia gasosa sistêmica e cerebral.
NEUROLÓGICAS:
da pressão intracraniana e do fluxo sangüíneo cerebral.
NEUROMUSCULARES:
Polineuromiopatia(hipotrofia muscular).
da força de contração diafragmática.
Incoordenação muscular respiratória.
METABÓLICAS:
Alcalemia.
Acidemia.
do fator natriurético atrial e da aldosterona.
da secreção de vasopressina com do débito urinário.
BAROTRAUMA E VOLUTRAUMA:
Enfisema intersticial pulmonar.
Pneumotórax unilateral e bilateral.
Pneumomediastino.
Pneumoperitônio.
Edema pulmonar(SDRA).
BENEFÍCIOS DA PEEP EM DIFERENTES CONDIÇÕES
PEEP “Fisiológica”( ou PEEP mínima pós intubação traqueal):
Impedir o colabamento alveolar em pacientes intubados(valor a ser
utilizado: 5 cmH2O).
Distensão de alvéolos normais: ↑ do diâmetro alveolar com PEEP 10
cmH2O
Prevenção de colapso alveolar: manutenção da CRF
Reabertura de alvéolos colapsados: ↑ da ventilação colateral
MARINI,1988
BENEFÍCIOS DA PEEP EM DIFERENTES CONDIÇÕES
Água pulmonar extra-vascular:
Não há diminuição da água pulmonar mas sim redistribuição de
líquidos do alvéolo para o espaço perivascular.
• Circulação pulmonar:
Redistribuição do fluxo sanguíneo pulmonar
BENEFÍCIOS DA PEEP EM DIFERENTES CONDIÇÕES
Oertel, 1878: Estudou voluntários com pulmões hígidos
Bunnel, 1912: 1º aplicação de PEEP com anestesia
Barach, 1935: Descreveu o uso da PEEP no EAP
1940: PEEP utilizado em pilotos da 2º guerra
Frumin, 1957: Uso da PEEP em VM
Asbaugh,1967: Uso da PEEP na SDRA
BENEFÍCIOS DA PEEP EM DIFERENTES CONDIÇÕES
NA SDRA E LPA:
Melhora da oxigenação.
da lesão pulmonar causada pelo ventilador.
NA DPOC:
do trabalho ventilatório imposto pela PEEP-intrínseca.
NA ASMA:
da resistência das vias aéreas.
do trabalho ventilatório imposto pela PEEP-intrínseca.
NO EDEMA AGUDO DE PULMÃO:
do retorno venoso.
da pressão intra-alveolar.
da pressão transmural do VE.
EFEITOS INDESEJÁVEIS DA PEEP
do retorno venoso, podendo. comprometer o débito cardíaco.
Risco de hiperinsuflção pulmonar.
da força dos músculos inspiratórios.
CONTRA INDICAÇÕES:
Hipertensão craniana.
Fístula broncopleural ativa.
Instabilidade hemodinâmica.
ESTRATÉGIAS VENTILATÓRIAS
PNEUMOPATAS ou não PNEUMOPATAS
MODO: Controlado
VC: 8 a 10 ml/kg
fr: < 22 ipm
FLUXO: Decrescente 40 à 60 L/ min
PEEP: 5 cmH2O
I/E: 1:2
FiO2: Iniciar com 100% e corrigir com a gasometria
ESTRATÉGIAS VENTILATÓRIAS
NA DPOC(COM FADIGA)
MODO:CONTROLADO 48 HORAS
VC: 8ml/kg
fr:<12ipm(propiciar tempo expiratório prolongado)
FLUXO: Alto entre 50 e 60L/min
PEEP:85% da PEEP intrínseca
FiO2:: Iniciar com 50%
NA ASMA SEVERA:
MODO: CONTROLADO(48 HORAS)
VC: 8ml/kg
FLUXO: Alto(>60 l/min)
PEEP: Zero na fase inicial
FiO2: Iniciar c/ 50%
NA HIPERTENSÃO CRANIANA:
Modo: Controlado
VC: 8 ml / Kg
Objetivo: Manter PaCO2em torno de 25 a 30 mmhg para diminuir a
pressão intracraniana
PeeP:< 5 para não diminuir o retorno venoso do sangue ao SNC
FiO2: De acordo c/ a gasometria
NA SDRA:
MODO: Controlado
VC: 4 a 7 ml/kg
fr: < 22 ipm
PLATÔ: à 35 mmhg
PEEP: Recrutativa( monitorizada)
FiO2: Até 65%
Recrutamento alveolar
Objetivo: melhorar as condições mecânicas e ventilatórias, de troca
gasosa e evitar lesões conseqüentes à VM. ↓ áreas de shunt e ↓ a FiO2
para níveis não tóxicos.
ESTRATÉGIAS VENTILATÓRIAS
Critérios:
Pcte sedado e curarizado
Hemodinamicamente estável
Não haver vazamento no sistema
Pcte não deve ter contra-indicação de hipercapnia
ESTRATÉGIAS VENTILATÓRIAS
Métodos de recrutamento:
PEEP
Variações de decúbito: prona
do Vol corrente
do tempo inspiratório
O recrutamento ocorre por abertura progressiva de ductos e sacos
alveolares até o nível da CPT
AVALIAÇÃO FUNCIONAL PULMONAR
Pressão Inspiratória Máxima -Pimax: Avaliar a capacidade de pressão
inspiratória do paciente.( normal : -80 a -120 cmH2O)
Pressão Expiratória Máxima-Pemax: Avaliar a capacidade de pressão
expiratória do paciente - Testa a capacidade de tosse.( normal : +80 a
+120 cmH2O)
Shunt: Sangue que entra no sistema arterial sem atravessar áreas
ventiladas do pulmão (curto-circuito direito-esquerdo) . Valores normais
de Shunt: 5 a 7%
Formula:
Qs/Qt= D(A-a) O2 x 0,0031
x100
D(A-a)O2x0,0031 + CaO2-CvO2
Espaço Morto Anatômico: Vias aéreas superiores, traqueia, brônquios
principais.
Espaço Morto Alveolar: Tem a função de manter a pressão alveolar.
Espaço Morto Fisiológico: É o somatório do espaço morto anatômico e o
espaço morto alveolar.
AVALIAÇÃO FUNCIONAL PULMONAR
RAW: Padm - Pplatô
x 60
Fluxo Insp
N: 0,6 a 4,0 cmH2O/L/S
AVALIAÇÃO FUNCIONAL PULMONAR
Resistência Expiratória:
Sua monitorização permite:
Detecção de Auto-Peep
Identificar mudança na função das VAS
Monitorar eficácia do Beta2
Avaliar o trabalho muscular respiratória
A Complacência Pulmonar do sistema respiratório é definida como a
variação do volume em relação à pressão. Geralmente os valores das
complacências dinâmica e estática são semelhantes quando o paciente
não apresenta doença obstrutiva das vias aéreas.
Formulas: Cdyn(Sr)
VC
n: 50 a 80 ml/cmH2O
Padm - PeeP
Cest(Sr)
VC
n: 60 a 100 ml/cmH2O
Pplatô - PeeP
AVALIAÇÃO FUNCIONAL PULMONAR
Monitoração da troca gasosa:
D(A - a) O2= ( Pb - PH2O )x FiO2 - PaCO2 - PaO2
Qr
Qs/Qt =
D(A-a) O2 x 0,0031
(CaO2 - CvO2) + D(A-a) O2 x 0,0031
n: 5 a 7%
n: < 350
x 100
PaO2/FiO2 = > 350 mmHg
DESMAME
DEFINIÇÕES:
Desmame: Processo de transição da ventilação mecânica para a
ventilação espontânea.
Interrupção: Rápida transição à ventilação espontânea, e autonomia
ventilatória por 24 horas.
DESMAME
DEFINIÇÕES:
Desmame Gradual: Processo que envolve a instituição de intervenções
terapêuticas apropriadas( correção de impedimentos funcionais e
psicológicos) para reassumir a autonomia ventilatória.
Desmame difícil: Planejamento apropriado para cuidados da retirada da
ventilação mecânica por período prolongado.
CRITÉRIOS P/ SE CONSIDERAR O DESMAME:
Controle da causa determinante
Estabilidade hemodinâmica
Temperatura corpórea <38oC
Hemoglobina > 10g%
Ausência de perspectiva de cirurgias próximas
VENTILOMETRIA SIMPLES
MENSURAR OS VALORES VENTILATÓRIOS PRÓPRIOS DO PACIENTE
COM O OBJETIVO DE AVALIAR AS CAPACIDADES PULMONARES
VALORES NORMAIS DA VENTILOMETRIA SIMPLES:
VC: 5 a 7 ml/kg
FR: 12 a 16 ir/min
VM: 6 a 8 l/min
CV: 4 a 6 l
PROGNÓSTICO DO DESMAME:
Frequência respiratória: < 35 ipm
PaO2 > 60 mmhg em FiO2 < 40%
PaO2/ FiO2 > 200
VC: > 5ml/kg
VM: <10 l
CV: > 15ml/kg
Pimáx: > - 25 cmH2O
Pemáx: > + 25 cmH2O
IRRS: < 100 ( fr / vc em litros)
TIPOS DE DESMAME:
Peça T
SIMV+ PSV
PSV+ PeeP
CPAP/ PeP
TREINAMENTO MUSCULAR RESPIRATÓRIO
Objetivos: Aumentar a coordenação e eficiência dos músculos
respiratórios.
Indicação: Desmame difícil.
Protocolo:
Carga: 40% da Pimáx.
Frequência: três vezes ao dia.
Duração: Iniciar c/ 5min e progredir até 20 min por sessão.
PRESSÃO POSITIVA CONTÍNUA NAS VIAS AÉREAS (CPAP).
Definição: Consiste na aplicação terapêutica da PEP em respiração
espontânea, onde é mantido um elevado débito de fluxo( pressão) com
uma mistura gasosa na fase inspiratória e níveis de PEP na fase
expiratória. Na CPAP, todo o ciclo respiratório é realizado com um
sistema pressurizado positivo e constante.
Objetivos
Manutenção das trocas gasosas. (hipoxemia e hipercapnia).
Facilitar a ventilação alveolar.
Diminuir o trabalho respiratório.
Diminuir a dispnéia (conforto).
Histórico:
Década de 20: (epidemia de pólio) – pulmão de aço
Década de 30: Barach cols: 1º trabalho com P. positiva em máscara.
Década de 40: (Poulton) – Edema Pulmonar
Década de 60: Estudos apresentando lesões traqueais das próteses
ventilatórias: ↑ do uso da VNI.
Década de 80: Sullivan e cols, Sucesso no tto da apnéia do sono.
Década de 95: Brochard e cols, VNI ↓ mortalidade hospitalar.
Indicações Clínicas:
Profilaxia da I.R.A.
Hipoxemia( PaO2< que 60 mmHg).
Dispnéia.
Shunt direito e esquerdo.
Hipoventilação alveolar.
Colapso alveolar.
Microatelectasias.
PRESSÃO POSITIVA CONTÍNUA NAS VIAS AÉREAS (CPAP).
CPAP (pressão positiva contínua nas vias aéreas). Mais útil em
pacientes com Insuficiência Respiratória Aguda cardiogênica (EAP) e
distúrbios de troca gasosa
Efeitos fisiológicos da CPAP :
gradual da freqüência respiratória espontânea.
da PaO2.
da SAO2.
Desaparecimento do shunt direito ou esquerdo.
da CRF.
da complacência pulmonar.
Reabsorção da água extravascular pulmonar.
da ventilação colateral.
Contra-Indicações da CPAP:
Enfisema pulmonar avançado.
Hipovolemia.
Hipotensão arterial.
Pneumotórax não drenado.
Cardiopatia severa.
Insuficiência renal.
PRESSÃO POSITIVA CONTÍNUA NAS VIAS AÉREAS (CPAP).
Contra-indicações:
Absolutas:
Glasgow < 10
Parada respiratória
Instabilidade hemodinâmica
Pcte não colaborativo
P.O. recente de cirurgia: facial, esofágica e gástrica
Trauma ou queimadura facial
Risco de aspiração
Alterações anatômicas da nasofaringe
Contra-indicações
Absolutas:
Arritmias
Angina Instável
IOT- para proteger VA
Rebaixamento do nível de consciência
Relativas:
Ansiedade extrema
Obesidade mórbida
Secreção abundante
SDRA com hipoxemia grave
PRESSÃO POSITIVA CONTÍNUA NAS VIAS AÉREAS (CPAP).
Vazamentos:
Pressão de fixação
Lesões de pele
Ressecamento de córnea
•Máscaras nasais x faciais
PRESSÃO POSITIVA CONTÍNUA NAS VIAS AÉREAS (CPAP).
Complicações:
Necrose facial;
Distensão abdominal (aerofagia).
Aspiração de conteúdo gástrico.
Hipoxemia transitória.
Ressecamento nasal, oral e de conjuntivas.
Barotrauma (menos comum).
PRESSÃO POSITIVA CONTÍNUA NAS VIAS AÉREAS (CPAP).
Causas de falência da CPAP:
Necessidade de FiO2 maior 60%.
Queda pH e/ou aumento PaCO2.
Aumento da freqüência respiratória ou persistência acima de 35.
Diminuição do nível de consciência ou agitação.
Instabilidade hemodinâmica.
Arritmias graves.
Isquemia miocárdica.
Distensão abdominal severa.
Intolerância à máscara.
Máscaras nasais são mais bem toleradas, porém tem a desvantagem de
permitir vazamento pela boca e o aumento da resistência das vias
aéreas superiores.
Também podem ser utilizados bocais.
Máscaras faciais são a interface paciente/ ventilador, permite correção
eficiente nas trocas gasosas em pacientes mais dispneicos que respiram
com a boca aberta. Tem a desvantagem do espaço morto no interior.
PRESSÃO POSITIVA BIFÁSICA NAS VIAS AÉREAS( BIPAP )
Definição: É a combinação da respiração espontânea ciclada a tempo e
ventilação controlada a pressão.
Indicação: Distúrbios de mecânica ventilatória.
PRESSÃO POSITIVA BIFÁSICA NAS VIAS AÉREAS( BIPAP )
Efeitos fisiológicos da BiPAP :
gradual da freqüência respiratória espontânea.
da PaO2.
da SAO2.
Diminuição do trabalho muscular expiratório.
da CRF.
da complacência pulmonar.
Reabsorção da água extravascular pulmonar.
da ventilação colateral.
Vazamentos:
Pressão de fixação
Lesões de pele
Ressecamento de córnea
•Máscaras nasais x faciais
PRESSÃO POSITIVA BIFÁSICA NAS VIAS AÉREAS( BIPAP )
Causas de falência da BiPAP:
Necessidade de FiO2 maior 60%.
Queda pH e/ou aumento PaCO2.
Aumento da freqüência respiratória ou persistência acima de 35.
Diminuição do nível de consciência ou agitação.
Instabilidade hemodinâmica.
Arritmias graves.
Isquemia miocárdica.
Distensão abdominal severa.
Intolerância à máscara.
Distúrbio de mecânica ventilatória.
PRESSÃO POSITIVA BIFÁSICA NAS VIAS AÉREAS( BIPAP )
Complicações:
Necrose facial;
Distensão abdominal (aerofagia).
Aspiração de conteúdo gástrico.
Hipoxemia transitória.
Ressecamento nasal, oral e de conjuntivas.
Barotrauma (menos comum).
VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA
VPNI( Ventilação com pressão negativa intermitente).
Definição: Consiste em aplicar uma pressão negativa intermitente ao
redor do tórax e do abdome superior, possibilitando assim que seja
estabelecido um gradiente pressórico entre o gerador de vácuo e os
alvéolos, deslocando o ar e tornando possível as trocas gasosas.
VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA
INDICAÇÕES:A VPNI tem sido aplicada tradicionalmente em alguns
pacientes seletivos portadores de doença. neuromuscular tais como:
Cifoescoliose grave.
Poliomielite.
Distrofias musculares.
Lesão raquemedular alta.
VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA
Indicações não-convencionais da VPNI.
Alterações morfodinâmicas na caixa torácica.
Disfunção muscular, miopatias, lesão do nervo frênico.
Obesidade e mal de Ondine.
Fibrose intersticial difusa, fibrose cística e displasia brônquica.
Na DPOC.
VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA
Critérios clínicos:
Doença pulmonar grave irreversível.
Doença em que ocorrem agudizações frequentes.
Distúrbios do sono.
Dispnéia crônica grave.
Respiração paradoxal ou assincrônica.
Cor pulmonar refratária ao tratamento convencional.
VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA
Critérios da função pulmonar:
Capacidade vital < que 25% da prevista.
VEF1 < que 25% do previsto.
VMV < que 25% da prevista.
Pimax < - 50 cmH2O em DPOC, e < -25 cmH2O para pacientes
neuromuscular.
Pemax < 40 cmH2O.
PaCO2 > 45 mmHg.
VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA
Vantagens:
Método não-invasivo não necessitando de V.A.A.
Preserva a fala do paciente.
Fácil manuseio dos equipamentos.
Fácil desconexão quando usado intermitente.
Preserva a independência do paciente.
Baixo custo econômico.
VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA
Desvantagens:
Volume corrente variável.
Limitado uso em terapia intensiva.
Modo assistido não e encontrado nesses ventiladores.
Inadequada regulagem do fluxo inspiratório.
Vazamento de pressão quando mal adaptado.
Incomoda o paciente durante a aplicação.
Difícil controle das vias aéreas superiores.
Inadequada regulagem do ciclo respiratório.
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