ROBÓTICA (ROB74) – AULA 1 INTRODUÇÃO A ROBÓTICA PROF.: Michael Klug PROGRAMA • Introdução a Robótica: – Origens – Componentes – Aplicações – Classificação – Cinemática: Direta, Inversa, Diferencial (Jacobiano) – Controle: Geração/Planejamento de Trajetórias – Programação de Robôs Industriais – Projeto Contexto Geral • O que é Robótica? Contexto Geral • O que é Robótica? Contexto Geral • O que é Robótica? Contexto Geral • O que é Robótica? Contexto Geral • O que é Robótica? Máquinas que... • Realizam tarefas que envolvem movimentos: maior mobilidade e habilidade que máquinas tradicionais; • São comandadas por computador • São programáveis • Possuem comunicação com o meio (tato, visão, proximidade) • Têm capacidade de autoprogramação Máquinas que... Estrutura de Máquinas Origens • Manipulação remota • Dispositivos de manipulação de materiais (George Devol, 1954, Unimation) • Duas tecnologias antecessoras: comando numérico e manipulação remota Robótica Industrial • Estrutura geral de um sistema robótico Tarefa (referência de posição, força, trajetórias) Controle e Supervisão Acionamento Mecânico Sensores Componentes Tipos de Juntas Exemplo • SCARA 3 juntas de rotação 1 junta de translação 4 graus de liberdade Obs: muitas vezes Número de Juntas ≠ Graus de Liberdade Estrutura da Cadeia Cinemática • Cadeia Cinemática Aberta (Robôs Seriais) Estrutura da Cadeia Cinemática • Cadeia Cinemática Fechada (Robôs Paralelos) Envelope de Trabalho • Envelope/Volume de trabalho é o espaço em que o robô pode manipular a extremidade de seu punho; • Configurações Seriais: – Cartesiano (PPP) – Cilíndrico (RPP) – Esférico (RRP) – Scara (RRP) – Vertical Articulado (RRR) Classificação dos Robôs Configurações Seriais • Cartesiano (XYZ) Configurações Seriais • Cartesiano Configurações Seriais • Cilíndrico Configurações Seriais • Cilíndrico Configurações Seriais • Cilíndrico Configurações Seriais • Esférico (Polar) Configurações Seriais • Esférico (Polar) Configurações Seriais • Esférico (Polar) Configurações Seriais • Scara Configurações Seriais • Vertical Articulado Configurações Seriais • Vertical Articulado Configurações Paralelas • Delta (3 GdL) Configurações Paralelas • Tricept (3 GdL) Configurações Paralelas • Orthoglide (3 GdL) Configurações Paralelas • Quattro (4 GdL) Configurações Paralelas • Plataforma de Stewart (6 GdL) Comparação ET Admite-se: juntas rotacionais varrem 360 graus e juntas prismáticas são todas iguais e deslocam o comprimento L; Seriais X Paralelos NÍVEL MECANISMO CONTROLE CARACTERÍSTICAS Inércia Volume de Trabalho Aparência Fabricação Controle de posição no espaço de trabalho Controle de força no espaço de trabalho Detecção de Forças Erro de Posição Erro de controle de Forças Perto de Pontos Singulares Dinâmica MANIPULADOR SERIAL Grande Grande * Antropomórfica Difícil MANIPULADOR PARALELO Pequena * Pequeno Base Estrutural Fácil * Difícil Fácil * Fácil * Difícil Difícil Acumulado Fácil * Média * Média * Acumulado Degeneração no controle de força Grande movimento do atuador Complicada * Diminuição de exatidão no posicionamento Grande força no atuador Muito mais complicada GdL X GdM • Graus de Liberdade (GdL) – movimentos independentes • Graus de Movimento (GdM) GdL X GdM OBS: Geram uma outra classificação de Robôs. Classificação Segundo GdL’s • Robôs de Propósito Geral (6 GdL): conseguem atingir qualquer posição e orientação no espaço de trabalho. • Robôs Redundantes (GdM > GdL): quando possuem articulações adicionais, utilizados para alcançar locais de difícil acesso contornando obstáculos (ou robôs com trilhos). • Robôs Limitados (< 6 GdL): movimentação limitada. GdL X GdM • Sistemas com 1 eixo GdL X GdM • Sistemas com 2 eixos • Sistemas com 3 eixos Aplicações • Manipulação de materiais: não há transformação dos objetos: *Palletização; *Carregamento *Preparação de máquinas * Empacotamento • Fabricação: *Soldagem * Pintura *Colagem e selamento *Montagem (mec. e elet.) • Inspeção e medição: *Qualidade *Corte (laser, jato) *Acabamento Aplicações • Motivações para aplicação na indústria – Tarefas repetitivas e em ambientes insalubres – Precisão – Qualidade – Rapidez – Marketing – Redução de custos Aplicações - Paralelo • Simuladores de vôo e de automóveis; • Montagem de placas de circuito impresso; • Processo de fresagem de alta velocidade; OBS: como a força é distribuída entre diversos elos paralelos e só há um “estágio de elos” antes do efetuador, o peso do robô e seu momento de inércia são reduzidos, possibilitando a realização de tarefas precisas em alta velocidade. Ferramentas • Exemplos: Ferramentas • Exemplos: Ferramentas • Exemplos: Ferramentas • Exemplos: Estatísticas Estatísticas • Citação IFR (International Federation of Robotics) Estatísticas Estatísticas Estatísticas Mercado no Brasil • Maiores consumidores: – Setor automobilístico (montadoras e fornecedores de autopeças): ~65% – Médias e pequenas empresas: ~18% Robótica • TEMAS ATUAIS: – Controle de Força; – Cooperação; – Programação; – Projeto de robôs. Cinemática • Direta: • Espaço das juntas – q=[q1 q2 ... qn]’ • Espaço operacional – x=[px py pz α θ γ] Cinemática • Inversa: • Espaço operacional – x=[px py pz α θ γ] • Espaço das juntas – q=[q1 q2 ... qn]’ Cinemática • Trajetórias • ponto-a-ponto • Contínuas - path motion Cinemática Diferencial • Relacionar velocidades das juntas e do efetuador; • Matriz Jacobiana: Programação • Caixa de Comando (teach/flex - pendant) Programação • Linguagens de Programação: – VAL II (Unimation) – AML (IBM) – PDL-2 (Comau) – RAPID (ABB) – ACL (Eshed) – Exemplo: • MOVL P1 • MOVC P2,P3,P4 • WAIT S2