¡NS]-tTUl-Õ DE CtÊi{ClÁ5 }j(r^i-i. ib|)lra,¡+ Bln L L¡$szl tÕl'[c Dicionário de Geografia Aplicada Terminologia da análise, do planeamento e da gestão do território Com o apoio: Centro da Estudos de Geogralia o 0rdcnamcnlo do Tèrritório FIË3í.'&' Tltulo INDICE Dicionário de Geografia Aplicada Organlzadores José Alberto Rio Fernandes Lorenzo López Trigal Eliseu Savério Sposito Capa NOR267 Editora Porto Editora lntrodução À data da publicação deste livro, todos os sites mencionados ao longo da obra encontravam-se ativos e os seus conteúdos ftatavm assuntos desenvolvidos no âmbito das diferentes temáticas anunciadas. Dada a grmde dinâmica e elevada rapidez de evolução inerente à Internet, a PoÍo Editora não pode ser responsabilizada por qualquer desativação ou Lista de Colaboradores 7 . 11 , alteração do conteúdo. Contudo, a Porto Editora assume toda a responsabilidade relativamente âos conteúdos constantes nos seus próprios sites. EntradasdeAaZ 1." edição: fevereiro de2016 @ PORTO EDITORA -2016 BibliografiaeReferênciasWeb Reservados todos os direitos. Esta publicação não pode ser reproduzida nem transmitida, no todo ou em parte, por qualquer processo eletrónico, mecânico, fotocópia, gravação ou outros, sem préviâ autorização escrita da Editora. Êste livro resp€¡ta as regras do Acordo Ortográfico da Língua Portugu€sa. FI Ê3i,'&' Rua da Restauração,565 4099-023 Porto I Portugâl M.portoeditora,pt E xecução gráflcð Bloco 6ráfl(o, Ldã. Un dade lndustrialda Måi¿. DEP, LEGAL4O3647/16 tSBN 978-972-0-05285-8 A cópia ilegal viola os direitos dos autores. Os prejudicados somos todos nós. 17 ... . 541 fndice Remissivo 553 Sobre os Autores 567 70 censo,recenseamento cenário caudais. É de salientar que essas alterações podem não ser só quantitativas mas tambérn dizer respeito à variação sazonal do caudal, de grande importância para o funciona. mento equilibrado dos ecossistemas ribeirinhos..Existem quatro grupos principais de métodos usados para o seu cálculo: os métodos hidráulicos, baseados em séries his. tóricas de registos de caudal; os métodos baseados na relação entre o caudal e s perímetro molhado; os métodos baseados na relação entre o caudal e a quantidade e diversidade de habitats disponíveis no curso de água; e os métodos holísticos, que procuram integrar no cálculo as variáveis ambientais e outras variáveis relacionadas com os diferentes tipos de usos a que o curso de água possa estar sujeito. NF à impacte ambiental, ordenação de recursos hídricos, plano de bacia, procura de água, regime hidrológico, restauro f luvial Alves, M. H. e Bernardo, J. M. (2000) : Revisão de Métod,os pala a Determ¿na.ção de Caudnis Ecológicos. Cadernos Temáticos do PNA. Plano Nacional da l,gua. Lisboa, INAG. Magdaleno, F. (2005): Caudales Ecológicos: conceptos, métodos e interpretqctones. MonografÍas CEDEX (Centro de Estudios y Experimentación de Obras Públicas), M-82. Madrid, Ministerio de Fomento. cenário / escenario / scenario, future A construção de cenários tem genericamente como objetivo identificar futuros possíveis, prováveis ou desejados. Esta conceção de cenário foi introduzida pelo estratega militar Herman Kahn na década de 50 do século XX. O recurso à construção de cenários expandiu-se posteriormente às empresas, como uma forma de apoiar a formulação de estratégias de antecipação, e às entidades públicas, visando aumentar a capacidade de planear e decidir sobre opções de política alternativas levando em conta os respetivos riscos e oportunidades. O uso de cenários em geografia é tardio e escasso, confinando-se a um número limitado de domínios. Até há poucos anos, a elaboração de cenários demográficos, por exemplo, restringia-se a previsões por extrapolação de tendências passadas, constituindo mais um exercício de prognóstico do que de cenarização. Há diversos tipos de cenários, associados a diferentes objetivos e metodologias. Em geografia e nas políticas públicas que lhe estão mais próximas (como nos domínios de ordenamento do território, urbanismo, gestão da paisagem e desenvolvimento regional) destacam-se três tipos principais de cenários: descritivos, normativos e exploratórios. Os cenários descritivos baseiam-se em projeções construídas a partir de um conjunto de pressupostos iniciais e de técnicas de modelização, sendo particularmente utilizados em geografia física (como a propósito de alterações climáticas, riscos e perigosidade) e ainda em estudos demográficos ou sobre a evolução do uso e ocupação do solo. O objetivo é desencadear formas de prevenção e adaptação aos impactes e vulnerabilidades associados a cada um dos cenários. Os cenários normativos definem, geralmente com base em critérios de natureza técnico-científica (painéis de especialistas, por exemplo), o futuro desejado num determinado domínio e para um horizonte temporal identificado, sendo possível deduzir, a partir daí, o caminho a percorrer e os instrumentos a mobilizar de forma a alcançar os objetivos pretendidos. Este tipo de cenários tem sido utilizado, por exemplo, em estudos urbanos, designadamente em planeamento de redes de equipamentos. Finalmente, Os CenárioS exploratórios colocam em ,"¡nsportes e de ou narrativas sobre o futuro concorrentes entre si. Na sua versão lonfrn,o visoes cenários configuram três situações: uma otimista, outra pessiestes irls simples, a considerada mais provável. Nos últimos anos, acompanhando -,r,r., finalmente, perspetivas participadas e colaborativas de formulação de políticas i o'o.rgenciu das i,i¡li.ul e consequente multiplicação de metodologias e técnicas de envolvimento I* populaçOes e das partes interessadas (stakeholders) associadas quer às causas do Iroúl.ru em análise quer à sua solução, é usual construir quatro narrativas alternauma mais próxima da situação prevalecente (ótica de continuiiiuas ,obr. o futuro, de natureza mais disruptiva e orientadas para opções distintas. ãade) e as restantes a construção de cenários tem um triplo objetivo: estimular procesperspetiva, Nesta aprendizagem e pensamento estratégico ao nível das sos de consciencialização, a capacidade de conciliar interesses e de comunidades e dos decisores; aumentar partilhadas; e apoiar a decisão pública construir compromissos em torno de visões política em contextos marcados pela complexiopções de diferentes a em relação cenários exploratórios podem ser utilizados e desconhecimento. Os dade, incerteza proximidade (jarem diferentes domínios e escalas, desde a conceção de soluções de dins, bairros) ao futuro de uma cidade ou região. JF + alteraçÕes climáticas, ator local, desenvolvimento regional, gestão governanç4, planeamento estratég ico, prospetiva territorial, solo da paisagem, Foresight Land Use Futures Project (2010): Land Use Futures: Making the Most of Land í,n tlrc 21st Century. London, The G0vernment Office for Science. DisponÍvel em: https://www,gov.uk,/ g0vernment/uploads/system/uploads/attachment-data/ f.ile /288845 / l0-634-land-use-f utures-summary.pdf Gaspar, vol. I. J., dir. (1987): Pottugal. Os Próximos 20 Anos. Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, MCRIT (20141: TÞff¿toúal Scenaríos and Visions for Europe. Main Draft Final Report, ESPON 8T2050, Version: 1.0. Luxemb0urg, ESPON Pro8ramme. Disponível em:http://www.espon.eu/ export/sites/default/Documents/Projects/AppliedResearch/F-T2050/DFR/8T2050-DFR-MAINREPORT-V3.pdf censo, recenseamento / censo / census 0 termo censo (com origem no latim census) é definido pela Organização das Nações Unidas (UNECE, 2000) como "uma pesquisa realizada em todo o conjunto de objetos de observação pertencente a uma determinada população ou universo". Pode ainda complementar-se este conceito referindo que um censo é um levantamento e registo exaustivo de uma população e snas características, realizado simultaneamente num momento temporal específico. Entenda-se por população, neste caso, o conjunto de indivíduos ou outros elementos, como sejam edificações, unidades económicas, etc,, de um dado território (país, região, concelho, unidades administrativa etc.). O termo Censo ou Recenseamento pode referir-se ao processo ou ao produto do mesmo, sendo esta última a aceção mais utilizada, em particular no que se refere à população. Os censos são realizados desde a Antiguidade (China, 2238 a.C.; Egito, 1700 a.C.; Império Romano e Grécia, séculos VIII e IV a.C.) com o propósito de conhecer a população dos territórios conquistados/administrados, recrutar militares e cobrar 71