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Faculdades Integradas de Taquara
DEPRESSÃO
Disciplina: Fisiologia Humana
Semestre: 1/2016
Docente: Debora Morsch
Acadêmicas: Haiesha Wolff
Katieli Córdova
Vanessa A. Brocker
Vanessa S. Ferreira
Priscila Basei
Depressão
Objetivo
O objetivo do trabalho foi o estudo da depressão, como ela afeta a vida
cotidiana das pessoas diagnosticadas, o seu comportamento e quais órgãos ela afeta,
os seus sintomas e principiante como a enfermagem auxilia o tratamento, visando a
recuperação total do paciente e quais os tipos de tratamento oferecido aos mesmos.
Patologias
É um distúrbio afetivo que acompanha a humanidade ao longo de sua
história. No sentido patológico, há presença de tristeza, pessimismo, baixo autoestima
que aparecem com frequência e podem combinar entre si.
Há uma série de evidencias que mostram alterações químicas no cérebro do
indivíduo deprimido, principalmente com relação aos neurotransmissores (serotonina,
noradrenalina e em menos porção dopamina) substancias que permitem impulsos
nervosos entre as células do cérebro.
Podemos citar como alguns sintomas de depressão: desanimo, sentimento
de medo, falta de vontade, indecisão, desespero, desamparo, cansaço fácil,
diminuição ou nenhuma vontade de sentir alguma alegria e prazer nas atividades
diárias. Podendo até chegar a ter um grande desejo de morte.
Os circuitos que as depressões ativas são íntimas de regiões do sistema
nervoso, inclusive o autônomo, que comanda o funcionamento dos órgãos internos.
Na depressão há a diminuição nos níveis dos neurotransmissores serotonina,
noradrenalina e dopamina responsável por transmitir informações entre os neurônios,
especialmente relacionada à regulação de humor, energia, sono e motivação.
Com menos “mensageiros”, a comunicação entre neurônios fica prejudicada
e também a regulação das funções desses neurônios a partir daí, o corpo e a mente
começam a padecer. A deficiência de neurotransmissores traz ainda a diminuição de
substâncias protetoras dos neurônios, podendo causar inclusive morte de células
cerebrais. Em alguns casos, percebemos uma atrofia cerebral e até diminuição do
hipocampo a área do nosso cérebro relacionada à memória e às emoções. Na prática,
isso leva a prejuízos de memória, dificuldade de concentração e de realização de
funções cognitivas.
Devido ao quadro depressivo, o hipotálamo a região cerebral que, entre
outras funções, coordena a produção de hormônios em diferentes glândulas e estimula
a produção de cortisol em excesso. Esse hormônio, conhecido como hormônio do
estresse, quando produzido mais do que o necessário, ajuda a liberar fatores
inflamatórios e a diminuir a capacidade imunológica do organismo. Por isso, os
pacientes depressivos têm maiores chances de adoecer do que aqueles que não
sofrem da doença.
Sintomas
Os sintomas corporais mais comuns são sensação de desconforto no
batimento cardíaco, constipação, dores de cabeça, dificuldades digestivas. Períodos
de melhoria e pioras são comuns, o que cria a falsa impressão de que se está
melhorando sozinho quando durante alguns dias o paciente sente-se bem. Geralmente
tudo se passa gradualmente, não necessariamente com todos os sintomas
simultâneos, aliás, é difícil ver todos os sintomas juntos. Até que se faça o diagnóstico
praticamente todas as pessoas possuem explicações para o que está acontecendo
com elas, julgando sempre ser um problema passageiro. Outros sintomas associados
são perda de energia ou interesse, humor deprimido, dificuldade de concentração,
alterações do apetite e do sono, lentificação das atividades físicas e mentais,
sentimento de pesar ou fracasso, choro fácil, insônia ou sonolência, alterações do
apetite, inquietação, entre outros.
Causas
Nos últimos anos, diversa pesquisa tem focalizado, mais especificamente, o
processo e os mecanismos envolvidos no desencadeamento da depressão,
principalmente na possibilidade de que experiências ocorridas durante o processo de
desenvolvimento da infância e adolescência possam sensibilizar o futuro adulto no
desenvolvimento de sintomatologia depressiva (ARO,1994).
É importante citar alguns fatores de rico da depressão. BAPTISTA (1999a),
através de levantamento bibliográfico, aponta algumas destes prováveis fatores como
sendo: histórico de depressão, ser mulher, viver em família disfuncional, baixa
educação dos pais, grande numero de eventos estressante, pouco suporte social,
baixa autoestima, baixa competência intelectual, problemas de saúde, técnicas de
enfrentamento das situações reduzidas, excessivas interdependência pessoal, morte
prematura de um dos pais, fatores genéticos, superproteção familiar na infância e
adolescência, dentre outro.
LEWINSOHN et al.(1994); HARRIS (2001); GONZALES, LEWINSSOHN e
CLARKE(1985) também apontam algumas variáveis psicossociais como importantes
fatores de risco na depressão como, por exemplo, estar apresentando algum tipo de
transtorno mental ou episódios prévios de depressão, tentativas de suicídios
anteriores, estar tendo sintomas físicos ( algum tipo de doença), comportamentos de
internalização de problemas, ter pais com baixa educação, ansiedade, consumo de
cigarros (que podem ser uma variável confundidora com utilização concomitante de
álcool), baixa autoimagem, ter sido criado por mãe adolescente ou negligenciado, ter
sofrido abuso sexual/físico/moral, ser autoconsciente, relatar cognições
depressiogênicas, conflitos constantes com os pais, viver em um ambiente com altos
índices de violência, ou adolescência e maturação puberal precoce ou tardia.
Há uma serie de evidencias que mostram alterações químicas no cérebro
do individuo deprimido, principalmente com relação aos neurotransmissores
(serotonina, noradrenalina e, em menor proporção, dopamina),substancias que
transmitem impulsos nervosos entre as células. Outros processos que ocorrem dentro
das células nervosas também estão envolvidos.
Ao contrario do que normalmente se pensa os fatores psicológicos e
sociais, muitas vezes, são consequência e não causa da depressão. Vale ressaltar
que o estresse pode precipitar a depressão em pessoas com predisposição que
provavelmente é genética.
Há várias teorias explicativas para o aparecimento da depressão, mas,
apesar da investigação desenvolvida, persistem dúvidas relativamente à origem.
Atualmente, a depressão é referida como uma doença multifatorial, ou seja, com
várias causas envolvidas no seu aparecimento. Algumas teorias referem uma
explicação genética e estudos feitos com gémeos monozigóticos corroboram a
existência de uma tendência familiar. No entanto, não é claro como é feita a
transmissão genética. São igualmente importantes as causas físicas, como o
desequilíbrio hormonal, certas patologias (neurológicas, infecciosas ou oncológicas)
ou alguns medicamentos, que têm como efeitos depressões secundárias.
Outras, denominadas psicodinâmicas, dão maior importância às relações
dos doentes com o meio e, em particular, com os pais/educadores ao longo do seu
desenvolvimento. Os fatores sociais, por outro lado, como a vulnerabilidade das
classes sociais baixas, as relações interpessoais pobres, o desemprego, uma perda
familiar importante ou um acontecimento traumático podem também estar na sua
origem.
Tratamento e Cuidados de enfermagem
O tratamento da depressão é essencialmente medicamentoso. Existem
mais de 30 antidepressivos disponíveis. Ao contrário do que alguns temem essas
medicações não são como drogas, que deixam a pessoa eufórica e provocam vício. A
terapia é simples e, de modo geral, não incapacita ou entorpece o paciente. Alguns
pacientes precisam de tratamento de manutenção ou preventivo, que pode levar anos
ou a vida inteira, para evitar o aparecimento de novos episódios de depressão. A
psicoterapia ajuda o paciente, mas não previne novos episódios, nem cura a
depressão.
A técnica auxilia na reestruturação psicológica do indivíduo, além de
aumentar a sua compreensão sobre o processo de depressão e na resolução de
conflitos, o que diminui o impacto provocado pelo estresse.
Curiosidades sobre a depressão
A depressão é mais comum em mulheres, numa proporção de duas em
cada três pessoas deprimidas. Não se sabe o motivo da diferença entre os sexos.
A depressão começa geralmente entre 15 e 25 anos, mas já há crianças
com o diagnóstico. O início cada vez mais precoce se deve mais ao avanço do
conhecimento sobre a depressão, permitindo que os diagnósticos e os tratamentos
sejam feitos cada vez mais cedo.
A Organização Mundial de Saúde aponta que de 15% a 20% das mulheres
apresentam depressão pós-parto.
Pesquisas relatam que aproximadamente 80% dos pacientes que receberam
tratamento em um episódio depressivo terão um segundo e, ao longo de sua vida,
uma média de quatro episódios depressivos.
A ioga é uma aliada no tratamento da ansiedade e da depressão, segundo
pesquisa da Universidade de Boston, nos Estados Unidos. A explicação é que as
posturas da prática agem no sistema nervoso central, conferindo calma e relaxamento.
Pessoas religiosas ou espiritualizadas têm cérebro mais espesso e essa
característica poderia protegê-las contra a depressão.
Cientistas identificaram que as pessoas que têm níveis mais elevados de
proteína C-reativa – um sinal de inflamação - também apresenta um risco maior de
depressão e angústia.
O gene relacionado à obesidade, FTO, diminui em 8% o risco de depressão.
“A diferença de 8% é modesta e não vai fazer uma grande diferença no cuidado do dia
a dia dos pacientes. Mas descobrimos uma nova base molecular para a depressão. É
a primeira evidência de que o gene da obesidade esteja associado à proteção contra
depressão, independentemente de seu efeito sobre o índice de massa corporal.
Morar sozinho torna a pessoa 80% mais propensa a sofrer de depressão.
Mulheres com depressão podem ter risco maior de sofrer um acidente vascular
cerebral (AVC). O uso de determinados antidepressivos (especialmente inibidores
seletivos da recaptação da serotonina) também foi relacionado a uma probabilidade
elevada.
Meninas que começam a menstruar cedo, antes dos 12 anos, estão mais
propensas a desenvolver depressão na adolescência. As jovens que amadurecem
mais cedo podem se sentir isoladas e mal preparadas para as mudanças hormonais.
Bibliografia
Baptista.M.N; Suicídio e Depressão. Atualizações. -Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan:2004
LAFER B.Almeida O.P, fraguas R Jr, Miguel: Depressão no ciclo da vida.
ARTMED, Porto alegre, 2000.
Saude.terra.com.br- http://saude.terra.com.br/curiosidades-depressao/ visualizado em
25 de maço de 2016 ás 21h40min
Doencasemergentes.blogs-http://doencasemergentes.blogs.sapo.pt/2025.html
visualizado em 25 de maço de 2016
M.virgula.uol.com.br-http://virgula.uol.com.br/inacreditavel/novo-tratamento-paradepressao-pode-utilizar-ondas-sonoras/ visualizado em 25 de maço de 2016.
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