Nome: Silnéia Aparecida Fernandes Paschoal DISGRAFIA

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Nome: Silnéia Aparecida Fernandes Paschoal
DISGRAFIA
Podemos afirmar que a aprendizagem é um processo conexo que
acende uma transformação qualitativa na composição mental
daquele que aprende. Essa transformação se dá através da
alteração de conduta de um indivíduo, seja por Condicionamento
operante, experiência ou ambos, de uma forma razoavelmente
permanente.
Disgrafia
Nos
diferentes
aspectos
da Dislexia,
a DISGRAFIA é
caracterizada por problemas com a Linguagem Escrita, que
dificulta a comunicação de idéias e de conhecimentos através
desse específico canal de comunicação. Há disléxicos sem
problemas de coordenação psicomotora, com uma linguagem
corporal harmônica e um traçado livre e espontâneo em sua
escrita, embora, até, possam ter dificuldades com Leitura e/ou
com a interpretação da Linguagem Escrita. Mas há disléxicos
com graves comprometimentos no traçado de letras e de
números. Eles podem cometer erros ortográficos graves, omitir,
acrescentar ou inverter letras e sílabas. Sua dificuldade espacial
se revela na falta de domínio do traçado da letra, subindo e
descendo a linha demarcada para a escrita. Há disgráficos com
letra mal grafada mas inteligível, porém outros cometem erros e
borrões que quase não deixam possibilidade de leitura para sua
escrita cursiva, embora eles mesmos sejam capazes de ler o que
escreveram.
dificuldades
É
comum
que
em
disgráficos
também
tenham
matemática.
Existem teorias sobre as causas da Disgrafia; uma delas aborda
o processo de integração do sentido visão com a coordenação do
comando cerebral do movimento. É especialmente complicado
para esses disléxicos, monitorar a posição da mão que escreve,
com a coordenação do direcionamento espacial necessário à
grafia da letra ou do número, integrados nos movimentos de
fixação e alternância da visão. Por isto, eles podem reforçar
pesadamente o lápis ou a caneta, no ponto de seu foco visual,
procurando controlar o que a mão está traçando durante a
escrita. Por isto, também podem inclinar a cabeça para tentar
ajustar distorções de imagem em seu campo de fixação ocular.
Disgráficos, com freqüência, experimentam, em diferentes graus,
sensação de insegurança e desequilíbrio com relação à
gravidade,
desde
a
infância.
Podem
surgir
atrasos
no
desenvolvimento da marcha, dificuldades em subir e descer
escadas, ao andar sobre bases em desnível ou em balanço; ao
tentar aprender a andar de bicicleta, no uso de tesouras, ao
amarrar os cordões dos sapatos, jogando ou apanhando uma
bola.
Tarefas que envolvem coordenação de movimentos com
direcionamento visual podem chegar a ser, até, extremamente
complicadas. Dos simples movimentos para seguir uma linha e,
destes, para o refinamento da motricidade fina, que envolve o
traçado da letra e do número e de suas seqüências coordenadas,
podem transformar-se em trabalho especialmente laborioso.
Razão porque se torna extremamente difícil para o disléxico
aprender
a escrever
pela
observação
movimentos ensinadas pelo professor.
da
seqüência
de
Dificuldades também surgem na construção com blocos, no encaixe
de quebra-cabeças, ao desenhar, ao tentar estabelecer valor e
direcionamento ao movimento dos ponteiros do relógio na Leitura
das horas. A escrita, para o disgráfico, pode tornar-se uma tarefa
muito difícil e exaustiva, extremamente laboriosa e cansativa,
podendo trazer os mais sérios reflexos para o desenvolvimento do
ego dessa criança, desse jovem, a falta de entendimento, de
diagnóstico
e
psicopedagógico.
do
imprescindível
Portanto
podemos
afirmar
e
que
adequado
suporte
DISGRAFIA
é
a
incapacidade de recordar a grafia da letra. Ao tentar recordar esse
grafismo
escreve
muito
lentamente
o
que
acaba
unindo
inadequadamente as letras, tornando a letra ilegível. Algumas
crianças também possuem disortografia amontoando letras para
esconder os erros ortográficos. Mas não são todos dísgrafos que
possuem disortografia.. Temos que saltar que a disgrafia não está
associada a qualquer tipo de comprometimento intelectual. Vários
são os sinais, lentidão na escrita, letra ilegível, espaços nas linhas
irregulares, escrita desorganizada, desorganização geral na folha
por não possuir orientação espacial, traços fortes que podem
marcar o papel ou traços muito leve,, tamanho da letra muito grande
ou muito pequena, desorganização do texto não observando as
margens, desorganização das letras e das formas, forma incorreta
de segurar a caneta
.
TIPOS de Disgrafia motora
(discaligrafia)
A criança consegue falar e ler, mas encontra dificuldades na
coordenação motora fina para escrever as letras, palavras e
números, ou seja, vê a figura gráfica, mas não consegue fazer os
movimentos para escrever.
Disgrafia perceptiva
A criança não consegue fazer relação entre o sistema simbólico e
as grafias que representam os sons, as palavras e frases.
Possui as características da dislexia sendo que esta está associada
à leitura e a disgrafia está associada à escrita
Rendimento escolar
É importante ressaltar que a disgrafia não compromete o
desenvolvimento intelectual da criança nem é um indicador de que
o Q.I. (quociente de inteligência) dela é baixo. Silvana Leporace,
coordenadora do serviço de orientação educacional do Colégio
Dante Alighieri, em São Paulo, reforça: “Geralmente, os disgráficos
são alunos muito inteligentes. A comunicação oral deles é muito
boa, mas, na hora de colocar as ideias no papel, eles têm muita
dificuldade”, conta.
É esse desdobramento do problema que pode prejudizar o
rendimento do aluno. Devido à dificuldade no ato motor, a criança
demora mais a realizar algumas atividades, em comparação a seus
colegas. É o caso de tarefas simples como copiar a lição da lousa.
Outra situação típica: a professora pede que os estudantes redijam
um texto, e o disgráfico, envergonhado pela a letra feia, conclui que
nem vale a pena escrever. “Isso abala a autoestima da criança”, diz
Sônia das Dores Rodrigues, da Faculdade de Ciências Médicas da
Universidade
Estadual
de
Campinas
obstáculo, ele deixa de aprender.
(Unicamp).
Diante
do
Sem o treinamento exaustivo da caligrafia, a atenção na escola
deve ser redobrada. “Se o treinamento da letra cursiva existe desde
cedo, é possível encontrar os disgráficos. Com a prática em desuso,
os professores e pais podem confundir disgrafia com preguiça”,
alerta Marco Antônio Arruda. “Mas a letra feia pode ser treinada e
as crianças tidas como preguiçosas têm as habilidades necessárias
para escrever bem. Já as digráficas, não: elas não tem habilidade e
precisam de tratamento.”
A psicomotricidade é muito importante em um trabalho educacional
no caso de disgrafia. A psicomotricidade pode ser utilizada como
trabalho pedagógico, enfocando o desenvolvimento psicomotor da
criança,
que
podemos
perceber
que
os
dificuldades
de
aprendizagens estão intimamente ligadas
TRATAMENTO
O tratamento requer uma estimulação lingüística global e um
atendimento individualizado complementar à escola, feito por
profissionais da área.
Até a 2ª série é comum que as crianças façam confusões
ortográficas porque a relação com os sons e palavras impressas
ainda não estão dominadas por completo.
Porém, após estas séries, se as trocas ortográficas persistirem
repetidamente, é importante que o professor esteja atento já que
pode se tratar de uma disortografia.
De forma geral, a criança com disgrafia apresenta uma série de
sinais ou manifestações secundárias motoras que acompanham a
dificuldade no desenho das letras, e que por sua vez a determinam.
Entre estes sinais encontram-se uma postura incorreta, forma
incorreta de segurar o lápis ou a caneta, demasiada pressão ou
pressão insuficiente no papel, ritmo da escrita muito lento ou
excessivamente rápido.
Problemas associados:
Biológicos.
Perturbação da lateralidade, do esquema corporal e das funções
perceptivo-motoras.
Perturbação
de
eficiência
psicomotora
(motricidade
débil;
perturbações ligeiras do equilíbrio e da organização cinético-tónica;
instabilidade).
Pedagógicas
Orientação deficiente e inflexível,
Orientação inadequada da mudança de letra de imprensa para letra
manuscrita,
Ênfase excessiva na qualidade ou na rapidez da escrita,
Prática da escrita como atividade isolada das exigências gráficas e
das restantes atividades discentes.
Pessoais
Imaturidade física,
Motora,
Inaptidão para a aprendizagem das destrezas motoras,
Pouca habilidade para pegar no lápis,
Adopção de posturas incorretas,
Défices em aspectos do esquema corporal e da lateralidade
O que pode fazer:

Encorajar a expressão através de diferentes materiais
(plasticina, pinturas e lápis). Todas as tarefas que impliquem o
uso das mãos e dos dedos são positivas.

Incitar a criança a recortar desenhos e figuras, a fazer
colagens e picotar.

Promover situações em que a criança utilize a escrita (ex.:
escrever pequenos recados, fazer convites e postais).

Fazer atividades como contornar figuras, pintar dentro de
limites, ligar pontos, seguir um tracejado, etc.

Deixar a criança expressar-se livremente no papel, sem
corrigir nem julgar os resultados.
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