Portugal nos séculos XV e XVI

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História e Geografia de Portugal – 5º ano
Portugal nos séculos XV e XVI
No início do século XV Portugal era pobre, mas independente e vivia-se em paz.
A Europa vivia quase isolada do resto do Mundo.
Os poucos contactos comerciais eram feitos pelos mercadores, que traziam ouro, seda
e especiarias da África e Ásia.
Em Portugal havia falta de cereais e ouro. A Burguesia queria novos mercados. A
Nobreza queria prestígio e poder.
Restava aos portugueses o caminho do mar, para aumentar o seu território.
Conquistas e Descobertas
1415 – Conquista de Ceuta.
D. João I, acompanhado pelos filhos mais velhos, partiu de Lisboa, com uma forte
armada, com destino ao Norte de África, local de convergência de rotas comerciais. Contudo,
esta conquista não resolveu os problemas do Reino, porque os mouros desviaram a sua rota.
Surgem lendas do mundo desconhecido. Acreditava-se que lá existiam: monstros marinhos,
seres maravilhosos e fantásticos, homens monstruosos, etc.
O Infante D. Henrique, responsável pelos descobrimentos portugueses,
passa a organizar e planear as viagens de navegação para sul de África.
1418 – Descobrimento do Arquipélago da Madeira.
1427 – Diogo de Silves descobre o Arquipélago dos Açores.
1434 – Gil Eanes dobrou o Cabo Bojador.
1460 – D. Henrique morreu e os navegadores portugueses já tinham chegado à Serra Leoa
(Costa Ocidental Africana)
Começam-se a conhecer a acção dos ventos contrários, correntes marítimas e outras
dificuldades como os baixios de areia junto à costa que contrariam as lendas até então conhecidas.
Os navegadores, no mar alto, orientavam-se pelos astros (Estrela Polar e Sol) e usavam
instrumentos
próprios: quadrante, astrolábio e balestilha. Para medirem o tempo usavam a
ampulheta.
Astrolábio
Quadrante
Balestilha
Ampulheta
Passaram-se a desenhar cartas náuticas. Desenvolveu-se a Cartografia, a Astronomia e a
Matemática.
Os navios usados não eram os mais apropriados e passou a usar-se (ainda no tempo de D.
Henrique) a caravela, barco que tinha as velas triangulares (vela latina) o que permitia bolinar, ou
seja, navegar com ventos contrários. Mais tarde, será substituída por uma embarcação maior que
permitia transportar maiores quantidades de mercadorias – a nau.
Caravela
Nau
1488 – Bartolomeu Dias ultrapassou o Cabo da Boa Esperança (também conhecido pelo Cabo das
Tormentas).
D. João II mandou colocar padrões (um pilar de pedra com
uma cruz gravada, as armas reais e a data da implementação)
nas terras descobertas, para assinalar a presença portuguesa.
Na falta de padrões faziam-se inscrições nas rochas junto à
praia.
D. João II pretendia atingir a Índia por mar, devido à
riqueza das especiarias. Mas o reino de Castela tinha o
mesmo interesse e também fazia expedições marítimas.
Em 1492 Cristovão Colombo (ao serviço de Castela)
atingiu as Antilhas (ilhas da América Central).
1493 – Tratado de Tordesilhas
O mundo foi dividido em duas partes:
- As terras que fossem descobertas a Oriente de Cabo
Verde seriam Portuguesas.
- As terras que fossem descobertas a Ocidente de Cabo
Verde seriam Castelhanas.
Já no reinado de D. Manuel I, Vasco da Gama chega à Índia em 1498.
A segunda expedição enviada à Índia foi comandada por Pedro Álvares
Cabral que, nessa viagem, oficialmente descobriu o Brasil em 1500.
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