III ENCONTRO CIENTÍFICO E SIMPÓSIO DE EDUCAÇÃO UNISALESIANO Educação e Pesquisa: a produção do conhecimento e a formação de pesquisadores Lins, 17 – 21 de outubro de 2011 LOGÍSTICA REVERSA E MARKETING VERDE Bruna Catallão - [email protected] Mirian Heloisa Fogolin - [email protected] RESUMO O presente artigo vem explicitar a importância da Logística Reversa, de modo a explorar conceitos que possam proporcionar um desenvolvimento sustentável. Logística reversa começou a ser olhada atentamente pelas empresas em função das atividades de reaproveitamento de produtos e embalagens. Devido maior consciência por parte dos consumidores tem feito da Logística Reversa um fator essencial, as estratégias devem ser utilizadas conjuntamente na satisfação das expectativas dos clientes das organizações obtendo um retorno satisfatório e benefícios para todos os envolvidos, diminuindo os custos para a organização os dados mostram que é não somente viável como recomendável utilizar conjuntamente os princípios da Logística Reversa e do Marketing verde. O marketing verde incorpora uma dimensão de educação para o consumo ambiental sustentável, que complementa o desenvolvimento de produtos menos poluentes, a contabilização dos custos ambientais e a implementação de uma ética ambiental. Portanto o artigo vem mostrar benefícios através do gerenciamento da cadeia de valor da empresa, com o envolvimento de todos os componentes. PALAVRAS-CHAVE – Logistica Reversa; Marketing Verde. 1 INTRODUÇÃO A logística reversa vem sendo reconhecida como a área da logística empresarial que planeja, opera e controla fluxo e as informações logísticas correspondentes ao retorno de bens ao seu ciclo produtivo de origem ou a sua destinação como matéria prima, a outro ciclo produtivo. A logística reversa se insere em um processo de revisão conceitual da manufatura, na medida em que esta passou a discutir os impactos econômicos e ambientais da produção mais limpa em suas estratégias de negócios (ADLMAIER; SELLITTO, 2007). Segundo Moraes (2009), a logística reversa esta presente desde a era da idade das pedras, ganhou força na idade média e hoje apesar de um processo lento evolucionário é considerado um instrumento estratégico de competitividade no mercado empresarial. Os gregos no ano 400 a.C praticavam várias técnicas logísticas para obter melhores desempenhos em guerra, anos mais tarde os romanos também adotaram as mesmas medidas (ALVARENGA, 2000). 1/15 III ENCONTRO CIENTÍFICO E SIMPÓSIO DE EDUCAÇÃO UNISALESIANO Educação e Pesquisa: a produção do conhecimento e a formação de pesquisadores Lins, 17 – 21 de outubro de 2011 No Brasil, a logística surgiu nas universidades a partir dos anos de 1990 durante esse período a logística estava integrada ao marketing, a logística, então, passou a ser um instrumento de manutenção da competitividade (ALVARENGA, 2000). Com a globalização e sua devida evolução revolucionária empurra pelo capitalismo, onde empresas passam a competir em nível mundial à logística ganha sua importância em foco como diferencial empresarial (ALVARENGA, 2000). A logística reversa é a área responsável por um fluxo reverso de produtos, seja qual for o motivo: reciclagem reusa recall, devoluções entre outras a importância deste processo reside em dois extremos: em um, as regulamentações, que exigem o tratamento de alguns produtos após seu uso, o segundo é a possibilidade de agregar valor ao que seria lixo. Com o aumento das pressões da sociedade para produtos e processos ecologicamente corretos, a reciclagem ganha força e a logística reversa é um dos principais motores deste movimento. Além de contribuir legitimamente para a redução dos impactos ao meio ambiente há um ganho de imagem para empresa que faz. (COELHO, 2009). Com o tempo, o homem vem se conscientizando de seu papel social, conseqüentemente, exige-se que as organizações também adquiram comportamentos responsáveis visando os impactos ambientais negativos provenientes das atividades produtivas e mercadológicas, como por exemplo, o efeito estufa, chuva ácida, lixo nuclear, poluição atmosférica e aquática, entre outros (TEIXEIRA, 2009). Conforme Moraes (2009), o marketing ambiental, também denominado Marketing Verde ou ecológico, tem por principal função mostrar ao consumidor, o quanto a organização está comprometida com a preocupação com a sustentabilidade do meio ambiente. Externamente, essa é uma boa definição para o marketing ambiental, mas também revela uma visão simplista desta importante ferramenta. O marketing ambiental, também pode e devem ser usados para a diminuição dos custos operacionais dos produtos e/ou serviços que a organização oferece. Houve um tempo que argumentavam que o marketing ambiental era modismo, mas nos tempos atuais o marketing ambiental assumiu uma posição muito importante dentro do processo decisório de qualquer organização. A organização que não está engajada com o marketing verde estará fadada ao insucesso, pois nossos consumidores, tanto interno como externo, tornaram-se mais preocupados com a questão ambiental. (MORAES, 2009). Objetivo do artigo é demonstrar de forma simples a relação entre logistica reversa e marketing verde na empresa, como pode ajudar as empresas prolongar a vida útil dos seus produtos assim sendo ecologicamente correto, portanto trazer retorno a empresa seja financeiro ou de qualidade. A metodologia utilizada por meio investigativo de pesquisa de campo, bibliográfica histórica e atual onde foram coletados materiais impressos já divulgados, livros, artigos científicos e outros modos de divulgação de resultados por pesquisadores. A documentação concentra-se em textos existentes sobre o tema em estudo. 2 LOGÍSTICA REVERSA 2/15 III ENCONTRO CIENTÍFICO E SIMPÓSIO DE EDUCAÇÃO UNISALESIANO Educação e Pesquisa: a produção do conhecimento e a formação de pesquisadores Lins, 17 – 21 de outubro de 2011 As diversas definições e citações de logística reversa revelam que o conceito ainda está em evolução, em face das novas possibilidades de negócios relacionadas com o crescente interesse empresarial, além daqueles em pesquisas, na última década, (SOUZA, FONSECA, 2011) Em Stock (1998 p.20) encontra-se a definição: Logística reversa: em uma perspectiva de logística de negócios, o termo refere-se ao papel da logística no retorno de produtos, redução na fonte, reciclagem, substituição de materiais, reuso de materiais, disposição de resíduos, reforma reparação e remanufatura... Rogers e Tibben-Lembke (1999 p.2), adaptando a definição de logística do Council of Logistics Management (CLM), definem a logística reversa como: O processo de planejamento, implementação e controle da eficiência e custo efetivo do fluxo de matérias-primas, estoques em processo, produtos acabados e as informações correspondentes do consumo para o ponto de origem com o propósito de recapturar o valor ou destinar à apropriada disposição. Lacerda (2000), define que logística reversa pode ser entendida como sendo o processo de planejamento, implementação e controle do fluxo de matérias-primas, estoque em processo e produtos acabados (e seu fluxo de informação) do ponto de consumo até o ponto de origem, com o objetivo de recapturar valor ou realizar um descarte adequado. A logística reversa trata dos aspectos de retornos de produtos, embalagens ou materiais ao seu centro produtivo. Esse processo já ocorre a alguns anos nas indústrias de bebidas (retorno de vasilhames de vidro) e distribuição de gás de cozinha com a reutilização de seus vasilhames, isto é, o produto chega ao consumidor e a embalagem retorna ao seu centro produtivo para que seja reutilizada e volte ao consumidor final em um ciclo continuo, (DONATO, 2008). Processo da logística reversa movimenta materiais reaproveitados que retornam ao processo tradicional da produção. A logística reversa é composta por uma serie de atividades que a empresa tem que realizar para atendê-la, como por exemplo: coletas, embalagens, separações e expedições até os locais de reprocessamento das matérias, quando necessários, (GONÇALVES; MARTINS, 2006). O processo de logística reversa tem que ser sustentável, pois trata de questões muito mais amplas do que simples devoluções. Os materiais envolvidos nesse processo geralmente retornam ao fornecedor, são revendidos, recondicionados, reciclados, ou simplesmente, são descartados e substituídos, os clientes valorizam empresas que possuem políticas de retorno de produtos, pois lhes garantem o direito de devolução ou troca de produtos, (GONÇALVES; MARTINS, 2006). Segundo Barbieri e Dias (2002), a logística reversa deve ser concebida como um dos instrumentos de uma proposta de produção e consumo sustentável, por exemplo, se o setor responsável desenvolver critérios de avaliação ficara mais fácil recuperar peças, componentes e embalagens reutilizáveis e reciclá-los. A importância da logística reversa está relacionada, alem da contribuição para a preservação do meio ambiente, também a redução de custos e matérias na produção, acionando assim, a satisfação do seu consumidor a preços competitivos e respeitando as legislações ambientais cada vez mais rígidas, (SINNECKER, 2007). 3/15 III ENCONTRO CIENTÍFICO E SIMPÓSIO DE EDUCAÇÃO UNISALESIANO Educação e Pesquisa: a produção do conhecimento e a formação de pesquisadores Lins, 17 – 21 de outubro de 2011 O estudo da logística reversa tornou-se relevante em função do crescimento da freqüência das operações reversas nos últimos tempos, as empresas e a sociedade passaram a dar atenção especial para este tema, tendo em vista a vantagem competitiva. Conforme levantamentos efetuados no decorrer da pesquisa, é possível visualizar os seguintes fatos segundo Stock (1998); ROGERS; TIBBENLEMBKE, 1999; CALDWELL, 1999; LEITE,2003): a) a devolução de mercadorias tem se tornado uma prática comum dos clientes de varejo, visto seu alto nível de exigência; b) os produtos tornam-se obsoletos cada vez mais rápido devido ao avanço tecnológico, o que obriga as empresas a eliminarem tais produtos da forma mais econômica possível; c) as possibilidades de reutilização de materiais por meio da reciclagem, recondicionamento ou outro tipo de reaproveitamento, para a produção de novos produtos com menores custos; d) economia de recursos, gerando ganhos financeiros. Oliveira (2007), cita os principais objetivos para que as empresas estejam implantando sistemas de gerenciamento ambiental, sendo: a) redução de riscos com multas, indenizações, e outros; b) melhoria da imagem da empresa em relação à performance ambiental; c) prevenção da poluição; d) redução dos custos com a disposição de efluentes através do seu tratamento; e) redução dos custos com seguro; f) melhoria do sistema de gerenciamento e planejamento da empresa. Além disso, o entendimento da qualidade de vida fez com que as empresas se preocupassem com o desenvolvimento benéfico e criassem vários programas de qualidade que beneficiam tanto a empresa quanto o empregado, já que o maior favorecido é a própria empresa. Quando a empresa passa a valorizar sua relação com o meio ambiente e a tomar medidas preventivas, sua imagem perante a opinião publica tende apresentar conotação diferenciada. Valorizar sua preocupação com o meio ambiente tem um forte papel, entre outros, na manutenção dos clientes atuais e atração de novos consumidores, (PAIVA, 2003, p.48). 2.1 Definições de logistica reversa Segundo Mueller (2005), Logística Reversa pode ser classificada como sendo apenas uma versão contrária da Logística como a conhecemos. O fato é que um planejamento reverso utiliza os mesmos processos que um planejamento convencional. Ambos tratam de nível de serviço, armazenagem, transporte, nível de estoque, fluxo de materiais e sistema de informação. No entanto a Logística Reversa deve ser vista como um novo recurso para a lucratividade. Termo como canais reversos ou fluxos reversos tem sido usados em operações ligadas a reciclagem de materiais e gerenciamento ambiental, sendo menos associados os objetivos de redução de custo e aumento de valor econômico (BRITO; DEKKER, 2003). 4/15 III ENCONTRO CIENTÍFICO E SIMPÓSIO DE EDUCAÇÃO UNISALESIANO Educação e Pesquisa: a produção do conhecimento e a formação de pesquisadores Lins, 17 – 21 de outubro de 2011 A primeira definição conhecida de logística reversa foi publicada pelo então denominado Conselho de Gerenciamento Logístico (Council of Logistics Management, CLM), precursor do atual conselho de Profissionais de Gerenciamento de Cadeias de Suprimentos, no inicio dos anos 1990 (STOCK, 1992, apud BRITO; DEKKER, 2003, p. 2): [...] logística reversa é o termo geralmente usado para referir o papel da logística na reciclagem, disposição de resíduos e gerenciamento de materiais perigosos; uma perspectiva mais ampla se relaciona com atividades logísticas de redução de fontes de abastecimento, reciclagem, substituição, reuso de materiais e disposição. Em auto-citação de 1999, Rogers e Tibben-Lembke (2001) descreveram a logística reversa como processo de planejamento, implementação e controle de fluxos de matérias primas, inventario em processo, bens acabados informações, desde o ponto de consumo ate o ponto de origem, com o objetivo de recuperar valor ou fazer uma apropriada disposição ambiental. O Grupo Europeu de Trabalho em Logística Reversa modificou esta definição, afirmando que a logística reversa e o processo de planejamento, implementação e controle de fluxos de matérias primas, inventario em processo, bens acabados, partido de uma manufatura, ponto de distribuição ou ponto de uso, em direção a um ponto de recuperação ou a um ponto de apropriada disposição ambiental. (BRITTO; DEKKER,2003) 2 .1 .1 A importância da logística reversa A importância da logística reversa pode ser vista em dois grandes âmbitos: o econômico e o social. O econômico refere-se aos ganhos financeiros obtidos a partir de práticas que envolvem a logística reversa. Por exemplo, uma empresa pode reduzir seus custos reutilizando materiais que seriam descartados pelos clientes finais, como retorno de revistas que não foram vendidas. Após a triagem, voltam às bancas como promoções. O âmbito social diz respeito aos ganhos recebidos pela sociedade. Por exemplo, ao se depositar menos lixo em aterros sanitários, adotando-se a reciclagem, reduzse a chance de contaminação de lençóis freáticos e elimina a possibilidade de corte de árvores. 2. 1. 2 Aspectos ambientais da logística reversa No Brasil, a legislação exige o retorno de produtos considerados perigosos após o termino da vida útil, por conter metais pesados, tais como pilhas e baterias, e de produtos considerados problemáticos, devido às poucas opções de tratamento, como pneus. Nestes casos a responsabilidade pela logística e pelo tratamento dos resíduos é do fabricante. Preocupadas com as questões ambientais, as empresas estão cada vez mais acompanhando o ciclo de vida de seus produtos. Isto se trona cada vez mais claro quando observamos um crescimento considerável no numero de empresas que trabalham com reciclagem de materiais. Um exemplo dessa preocupação é o projeto Replaneta, que consiste em coletas de latas de alumínio e garrafas PET, para posterior reciclagem, e que tem como bases de sustentação para o sucesso do 5/15 III ENCONTRO CIENTÍFICO E SIMPÓSIO DE EDUCAÇÃO UNISALESIANO Educação e Pesquisa: a produção do conhecimento e a formação de pesquisadores Lins, 17 – 21 de outubro de 2011 negocio a automação e uma eficiente operação de logística reversa, (As novas regulamentações ambientais, em especial as referentes aos resíduos, vem obrigando a logística a operar nos seus cálculos com os “custos e os benefícios externos’’. E, em função disso, entende-se que a logística pode ser vista como um novo paradigma no setor. (COELHO, 2009). Existe uma clara tendência de que a legislação ambiental caminhe no sentido de tornar as empresas cada vez mais responsáveis por todo ciclo de vida de seus produtos. Isto significa ser legalmente responsável pelo seu destino após a entrega dos produtos aos clientes e do impacto que estes produzem no meio ambiente. Um segundo aspecto diz respeito ao aumento de consciência ecológica dos consumidores que esperam que as empresas reduzam os impactos negativos de sua atividade ao meio ambiente. Isto tem gerado ações por parte de algumas empresas que visam comunicar ao público uma imagem institucional “ecologicamente correta”. (LACERDA, 2002). 2. 1. 3 O processo de logística reversa e o conceito de ciclo de vida Por traz do conceito de logística reversa está um conceito mais amplo que é o do “ciclo de vida”. A vida de um produto, do ponto de vista logístico, não termina com sua entrega ao cliente. Produtos se tornam obsoletos, danificados, ou não funcionam e deve retornar ao seu ponto de origem para serem adequadamente descartados, reparados ou reaproveitados. Do ponto de vista financeiro, fica evidente que além dos custos de compra de matéria-prima, de produção, de armazenagem e estocagem, o ciclo de vida de um produto inclui também outros custos que estão relacionados a todo o gerenciamento do seu fluxo reverso. Do ponto de vista ambiental, esta é uma forma de avaliar qual o impacto que um produto sobre o meio ambiente durante toda a sua vida. Esta abordagem sistêmica é fundamental para planejar a utilização dos recursos logísticos de forma contemplar todas as etapas do ciclo de vida dos produtos. Neste contexto, pode-se então definir logística reversa como sendo o processo de planejamento, implementação e controle do fluxo de matérias-primas, estoque em processo e produtos acabados (e seu fluxo de informação) do ponto de consumo até o ponto de origem, com o objetivo de recapturar valor ou realizar um descarte adequado. (LACERDA, 2002) 6/15 III ENCONTRO CIENTÍFICO E SIMPÓSIO DE EDUCAÇÃO UNISALESIANO Educação e Pesquisa: a produção do conhecimento e a formação de pesquisadores Lins, 17 – 21 de outubro de 2011 Materiais novos Processo Logístico Direto Suprimento Materiais reaproveitados Produção Distribuição Processo Logístico Reverso Figura 1: Processo Fonte: Adaptado Lacerda (2002). logístico direto e reverso. O processo de logística reversa gera materiais reaproveitados que retornam ao processo tradicional de suprimento, produção e distribuição, conforme indicado na figura 1. Este processo é geralmente composto por um conjunto de atividades que uma empresa realiza para coletar, separar, embalar e expedir itens usados, danificados ou obsoletos dos pontos de consumo até os locais de reprocessamento, revenda ou de descarte. 3 MARKETING VERDE Marketing verde é a parte do marketing que proporciona campanhas e ações que terão como objetivo final a redução dos impactos de degradação ao meio ambiente. Ao adotar o marketing verde, a organização deve informar a seus consumidores acerca das vantagens de se adquirir produtos e serviços ambientalmente responsáveis, de forma a estimular e despertar o desejo do mercado por esta categoria de produtos. O marketing moderno consiste em criar e ofertar produtos e serviços capazes de satisfazer os desejos e necessidades dos consumidores. No marketing verde, os consumidores desejam encontrar a qualidade ambiental nos produtos e serviços que adquirem. Percebe-se assim, que nenhum esforço por parte das empresas tem sentidos, se os consumidores insistirem em continuar consumindo determinados bens que agridam a natureza. Como há muito a questão ambiental deixou de ser apenas uma onda verde e romântica, abrem-se inúmeras oportunidades para o administrador usar da 7/15 III ENCONTRO CIENTÍFICO E SIMPÓSIO DE EDUCAÇÃO UNISALESIANO Educação e Pesquisa: a produção do conhecimento e a formação de pesquisadores Lins, 17 – 21 de outubro de 2011 estratégia de sensibilizar seus clientes da importância de inserir suas empresas no chamado Desenvolvimento Sustentável. Com isso, a entidade a que se serve perseguirá simultaneamente situação de responsabilidade socioeconômica viável, linha de ação socialmente justa e prudência ecológica. Nada mais honesto, transparente e oportuno do que o administrador abrir os olhos de seus clientes, fornecedores, para a vantagem competitiva advinda da adoção de um Sistema de Gestão Ambiental e de uma Certificação Ambiental, com a conseqüente tornar publico através do balanço social, de todos os esforços que a empresa vem empreendendo no sentido de preservar o Meio Ambiente. Dentre os tipos de marketing, o marketing verde pode ser considerado por muitos, como modismo, uma tendência passageira, mas o dia a dia tem provado exatamente o contrario que o marketing verde será uma ferramenta imprescindível para a maioria das empresas, dos mais variados segmentos do mercado, que terá em um futuro próximo o seu lugar dentro do planejamento estratégico das organizações, (MORAES, 2011). A crescente preocupação com a questão sócio-ambiental fez com que as empresas aderissem a um novo desafio de relacionar responsabilidade social e ambiental com competitividade. Nesse contexto, surge então, o marketing ambiental, o qual pode ser conhecido, também, como marketing ecológico ou marketing verde (STECKERT; BRIDI, 2005). Segundo Baroto (2007) “o marketing verde consiste, portanto, na prática de todas as ferramentas do marketing, porém, incorporando a preocupação ambiental que contribui com a conscientização da preservação”. O marketing ecológico é representado pelo empenho das organizações em atender as necessidades e desejos dos consumidores por produtos que causem menor impacto ao ambiente ao longo do seu ciclo de vida. Representa também, os esforços das mesmas em estimular a demanda destes produtos para que, conseqüentemente, aumente os lucros da empresa (STECKERT; BRIDI, 2005). No marketing verde, os consumidores desejam encontrar a qualidade ambiental nos produtos e serviços que adquirem. Percebemos assim, que nenhum esforço por parte das empresas tem sentido, se os consumidores insistirem em continuar consumindo determinados bens que agridam a natureza (KOTLER, 2002, p. 94). Neste sentido, com a existência de uma mudança no comportamento do consumidor o marketing busca soluções para o problema de tornar competitivos os produtos observando a necessidade dos consumidores, bem como os problemas ambientais (OLIVEIRA, 2006). O marketing verde está sendo usado como uma ferramenta estratégica para as empresas, permitindo a associação de sua imagem ao empenho pela preservação ambiental, buscando alcançar uma maior fatia de mercado. É importante salientar que o marketing ambiental não se resume somente em demonstrar a preocupação com o meio ambiente, o mesmo pode ser utilizado para melhorar a competitividade da organização, reagindo assim, às atuais exigências do mercado com relação à preservação ambiental (STECKERT; BRIDI, 2005). Um dos aspectos mais importantes e menos discutidos no marketing verde é o seu papel na construção da ética ambiental, com os objetivos de construir e consolidar novas sete normas de conduta que norteiem a relação dos seres humanos com o meio ambiente e que possibilitem o enfrentamento dos problemas ambientais que formam o que é denominado de crise ecológica. (DIAS, 2007). 8/15 III ENCONTRO CIENTÍFICO E SIMPÓSIO DE EDUCAÇÃO UNISALESIANO Educação e Pesquisa: a produção do conhecimento e a formação de pesquisadores Lins, 17 – 21 de outubro de 2011 Portanto, o melhor caminho para a sustentabilidade é aquele em que cada indivíduo passe a consumir de uma maneira mais consciente e sustentável, fazendo com que suas escolhas sejam compatíveis com as necessidades ambientais existentes (MANZINI; VELOZZOLI, 2002). Gonzaga (2005), salienta que o marketing verde contribui para a sociedade ao trazer uma nova dimensão de educação para uma postura ecológica, auxiliando no desenvolvimento de produtos menos agressivos, contribuindo ainda, para a implementação de uma ética ambiental. Os benefícios ambientais mais valorizados são aqueles que contribuem para a sustentabilidade dos ecossistemas do planeta. Como a sustentabilidade dos recursos naturais necessários para a produção de bens destinados ao consumo humano implica mudanças quantitativas e qualitativas da oferta e da demanda, a utilização do marketing verde pressupõe a idéia de que seja possível criar riquezas com a diminuição de impactos ambientais negativos e a promoção de mudanças sociais que afetem os hábitos de consumo no mercado (GONZAGA, 2005). O termo marketing verde, ecológico ou ambiental, surgiu nos anos 70, quando a American Marketing Association – AMA (2005), realizou um Workshop com a intenção de discutir o impacto do marketing sobre o meio ambiente. Após esse evento marketing ecológico foi assim definido: “O estudo dos aspectos positivos e negativos das atividades de marketing em relação à poluição ao esgotamento de energia e ao esgotamento dos recursos não renováveis”. De acordo com Lacerda (2005, p.2): Logística reversa é o processo de planejamento, implementação e controle do fluxo de matérias-primas, estoque em processo e produtos acabados (e seu fluxo de informação) do ponto de consumo até o ponto de origem, com o objetivo de recapturar valor ou realizar um descarte adequado. Na busca por uma imagem "ecologicamente correta", as empresas investem em projetos de plantio de árvores, recuperação de águas contaminadas e até em jogos online que ensinam como montar a matriz energética de uma cidade virtual. (FOGAÇA, 2007). 3.1 Marketing verde e competitividade Segundo Ottman (1993), o marketing ambiental destina-se a dois objetivos principais: a) desenvolver produtos que equilibrem as necessidades dos consumidores entre performance, preço, conveniência e compatibilidade ambiental, isto é, exerçam um impacto mínimo sobre o meio ambiente. b) para projetar uma imagem de alta qualidade, incluindo sensibilidade ambiental relacionada tanto aos atributos do produto quanto a sua trajetória produtiva. Segundo McDaniel e Rylander (1993) há duas formas de se praticar o Marketing Verde: A Estratégia Defensiva, a qual a empresa faz o mínimo necessário para evitar conseqüências negativas. Por exemplo, uma companhia pode com um mínimo de regulações evitar multas ou penalidades. Pode também atingir o padrão mínimo para 9/15 III ENCONTRO CIENTÍFICO E SIMPÓSIO DE EDUCAÇÃO UNISALESIANO Educação e Pesquisa: a produção do conhecimento e a formação de pesquisadores Lins, 17 – 21 de outubro de 2011 assim evitar um boicote de consumidores. Estas "ações" evitam conseqüências negativas, porém não permitem que as empresas obtenham vantagens competitivas. Já a Estratégia Agressiva, a qual a estratégia de marketing verde fornece à empresa uma vantagem de competitividade sustentável. Esta estratégia consiste em ser o "first mover", ou seja, o primeiro a tomar iniciativa e também em fazer mais do que o exigido pela legislação e pelos consumidores. A chave para lucrar com marketing verde é a imagem criada pela firma (McDaniel; Rylander, 1993). Mas quando a empresa só age por obrigação, os consumidores podem não acreditar que esta tenha realmente boas intenções quanto ao meio ambiente e podem se tornar céticos quanto a sua propaganda verde. Para uma empresa adotar uma estratégia de marketing verde é necessário que esta tenha uma Gestão Ambiental eficiente. Este tipo de gestão, por si só, faz com que as empresas diminuam seus custos através da otimização de recursos, tais como água, energia e matérias primas, (SCHERER; POLEDNA, 2011). O gerenciamento ambiental vem se revelando um instrumento de competitividade. Para quem tem olhos voltados para o futuro, poluir passou a ser sinônimo de ineficiência Nos EUA, a indústria de meio ambiente (empresas de consultoria, certificação, fabricantes de equipamentos, etc.) gera uma receita maior que a do setor químico, e no Canadá as atividades ligadas à proteção da natureza lideram as ofertas de emprego. Tudo indica que o Brasil está caminhando para a mesma direção. Estima-se que apenas os estudos exigidos pelo IBAMA para licenças ambientais deverão movimentar cerca de 500 milhões de dólares nos próximos cinco anos, (SCHERER; POLEDNA, 2011). Para Baroto (2007) “o marketing verde é a adoção de políticas ambientais envolvendo todos os setores da empresa”. O objetivo principal da comunicação verde é mostrar ao consumidor que um artigo ecologicamente correto, é também mais saudável para o consumo, a partir do momento em que se reduzindo os danos ambientais, a qualidade de vida das pessoas, indiretamente, sofrem melhorias. Ou seja, no Marketing Verde, a empresa divulga o que tem feito em prol do meio ambiente e, desse modo, procura sensibilizar o consumidor para que ele também participe deste processo, já que a responsabilidade de preservar os recursos escassos é de todos. (TEIXEIRA, 2007; BAROTO, 2007). Assim sendo, segundo Baroto (2007) o marketing verde só será uma estratégia de sucesso caso as empresas informem os clientes sobre as vantagens de adquirir os produtos e serviços ambientalmente corretos, fazendo com que, dessa maneira, estimule-se o desejo de consumo para este tipo de produto. Segundo Cunha (2006), mais de 40% da população brasileira preocupa-se com questões ambientais e com responsabilidade social ao realizarem suas compras. Essa atitude está modificando o comportamento das indústrias, visto que as mesmas precisam se adaptar a esse novo fenômeno. Assim, nota-se que essas ações organizacionais colaboram para um consumo mais consciente e responsável, mostrando, o comprometimento ao meio ambiente por parte das empresas, as quais têm a oportunidade de aumentar as suas vendas por adquirirem uma “imagem verde”. Visto que o marketing é um grande influenciador do consumismo, percebe se então, a importância do mesmo ser voltado para a consciência ambiental, para satisfazer as quatro necessidades de um 10/15 III ENCONTRO CIENTÍFICO E SIMPÓSIO DE EDUCAÇÃO UNISALESIANO Educação e Pesquisa: a produção do conhecimento e a formação de pesquisadores Lins, 17 – 21 de outubro de 2011 consumidor ecologicamente responsável, que busca produtos cujo impacto ao meio ambiente seja o menor possível (SMITH, 2005). Conforme Angélico (2006) ao utilizar o chamado marketing verde estratégia publicitária que visa cooptar consumidores que levam em conta causas ambientais e sociais —, as empresas gastam menos por trabalhar próximo a organizações da sociedade civil, ser o foco de atenção crescente da mídia e ainda por atrair o apoio voluntário de formadores de opinião. Além disso, o grupo de consumidores responsáveis, que hoje é inferior a 10% do total de compradores tende a crescer nos próximos anos, o que pode fazer com que os pioneiros tenham mais experiência e consigam com isso vantagem competitiva importante. Pacto Global (uma iniciativa da ONU em prol da responsabilidade social), Programa de Meio Ambiente das Nações Unidas e a consultoria francesa Utopies. O relatório, divulgado no final de 2005, destaca duas empresas brasileiras: Natura e Pão de Açúcar. A empresa de cosméticos é uma das cinco citadas como pioneiras do marketing verde no mundo. No caso da rede de hipermercados, o relatório menciona, no capítulo sobre as grandes empresas, o projeto Caras do Brasil, iniciativa do Pão de Açúcar que consiste em colocar produtos de pequenos agricultores à disposição dos consumidores. O projeto é citado como uma das dez iniciativas de grandes empresas, que, segundo o estudo, ainda não utilizam o marketing verde em larga escala, mas já flertam com a proposta. O estudo considerou grandes empresas aquelas que estão, em seus países, entre as dez que mais investem em publicidade. Ao adotar esse tipo de marketing, as empresas se beneficiam do apoio de outros agentes. É que geralmente as corporações que adotam a proposta se associam ao poder público e a organizações não-governamentais que indiretamente promoverão o produto e a marca. 3.1.1 Marketing verde associado à logística reversa De acordo com Moraes (2009), Marketing e Logística tem algo em comum: direcionam o foco das ações para o cliente. Pode-se fazer esta afirmativa ao comparar os dois conceitos. Para Bowersox et al. (1996, p.15-16, o “processo logístico é visto como um sistema que liga a empresa ao consumidor e seus fornecedores”. Desta forma, para o autor, a definição de Logística está relacionada ao processo de planejamento, implementação e controle eficiente e eficaz do fluxo e armazenagem de materiais, serviços e informações desde o ponto de origem até o ponto de uso / consumo de forma a atender às necessidades do cliente. Marketing, segundo a American Marketing Association – AMA (2005), é “uma função organizacional e um conjunto de processos para criar, comunicar e entregar valor para o consumidor e gerenciar o relacionamento com ele objetivando gerar benefícios para a organização e seus stakeholders (indivíduos e grupos que podem influenciar decisões de marketing e serem influenciados por elas, como acionistas, empregados, consumidores, parceiros, etc.” Quatro funções básicas, que constituem os objetivos da Logística Convencional- colocar os produtos desejados pelo mercado no local certo, na hora certa, na quantidade certa e a preços competitivosconcretizam a filosofia do Marketing. Parodiando Ballou, (1995), o bem que satisfaz as necessidades do consumidor (produto certo), é criado no processo produtivo, situado pelo comércio 11/15 III ENCONTRO CIENTÍFICO E SIMPÓSIO DE EDUCAÇÃO UNISALESIANO Educação e Pesquisa: a produção do conhecimento e a formação de pesquisadores Lins, 17 – 21 de outubro de 2011 nos estoques até ser requerido (o tempo certo) e transportado até o lugar em que seja necessário (lugar certo), onde é vendido à pessoa à qual é útil, a um preço competitivo. Por isso, o prestígio da Logística pela missão de integrar a cadeia de abastecimento e aumentar a eficiência de todos os processos só tende a crescer. Segundo Ballou (1995), devido ao fato de que o marketing tem que atender aos requisitos da demanda gerada, deve garantir que o bem chegue às mãos do cliente, possibilitando a disponibilidade de produto, a pronta entrega e o atendimento correto dos pedidos (nível de serviço), o que é possível somente com uma distribuição física eficaz, que pode, por sua vez, contribuir ao aumento da demanda. CONCLUSÃO A logística reversa é ainda, de maneira geral, uma área com baixa prioridade, isto se reflete no pequeno número de empresas que tem gerências dedicadas ao assunto. Pode-se dizer que se está em um estado inicial no que diz respeito ao desenvolvimento das práticas de logística reversa. Esta realidade, como vista, está mudando em resposta a pressões externas como um maior rigor da legislação ambiental, a necessidade de reduzir custos e a necessidade de oferecer mais serviço através de políticas de devolução mais liberais, a logistica reversa deve ser usada não só para ganhar novos mercados como para se manter nele, o marketing verde tem como uma excelente ferramenta a estratégica de apoio para inúmeras empresas mostrarem aos seus clientes, aos seus fornecedores, aos governos, aos seus funcionários e à sociedade em geral, o que estão fazendo em prol do Meio Ambiente seu custo-benefício é positivo, porque agrega valor à economia e à sociedade, respeita os direitos humanos de seus colaboradores e, ainda, porque desenvolve todo o processo operacional sem agredir o meio ambiente. REFERÊNCIAS ADEODATO, S. – disponível em www.planetasustentavel.abril.com.br/noticia/lixo / Acesso em: 26/05/2011. ADLMAIER D.; SELLITTO M. A. – disponível em www.logisticareversa.net.br / Acesso em: 24/05/2011. ALVARENGA, A. C. & NOVAES, A.G. N. - Logística aplicada: suprimento e distribuição física, 3.ed.São Paulo: 2000. AMERICAN MARKETING ASSOCIATION; (A.M.A) Marketing Dictionary disponível em: www.ama.org / Acesso em: 26/05/2011. ANDRADE, R. F. de – disponível em www.administradores.com.br/informese/artigos/logistica-reversa / Acesso em: 02/05/2011. ANGÉLICO, F. de – disponível em www.http://www.pnud.org.br / Acesso em: 26/05/2011. BARBIERI, J. C.; DIAS, M.; Logística reversa como instrumento de programas de produção e consumo sustentáveis, Revista Tecnologística. São Paulo, ano VI, n.77, p.58-69, 2002. 12/15 III ENCONTRO CIENTÍFICO E SIMPÓSIO DE EDUCAÇÃO UNISALESIANO Educação e Pesquisa: a produção do conhecimento e a formação de pesquisadores Lins, 17 – 21 de outubro de 2011 BAROTO, Anderson.; 2007, Marketing verde, Paraná - disponível em: http://www.faccrei.edu.br/gc/anexos/rvartigos_19.pdf / Acesso em: 25/05/2011. BALLOU, Ronald H.;,Gerenciamento da cadeia de suprimentos: planejamento, organização e logística empresarial, 4. ed. Porto Alegre: Bookman, 2001. BRITO, M.; Dekker, R.; 2003, Um quadro para a logística reversa - disponível em: www.dspace.ubib.eur.nl/retrieve/439/ERS-2003-045-LIS / Acesso em: 26/05/2011 BRITO, M; DEKKER, R. A framework for reverse logistics, 2003 - disponível em: www.dspace.ubib.eur.nl/retrieve/439/ ERS 2003-045-LIS / Acesso em: 25/05/2011. CALDWELL, Bruce.; 1999, - disponível em: www.informationweek.com/729/logistics.htm / Acesso em: 23/05/2011. COELHO, L. C. 2009, – disponível em www.logisticadescomplicada.com/anova-onda-logistica-reversa / Acesso em: 23/05/2011. CUNHA, Lílian.; 2006, Os novos verdes. Isto é Dinheiro, dez. 2006. Disponível em: http://www.terra.com.br/istoedinheiro/451/negocios/novos_verdes.htm / Acesso em: 25/05/2011. DIAS, R. Gestão ambiental: responsabilidade social e sustentabilidade. São Paulo: Atlas, 2007. DONATO, V.; Logística verde: uma abordagem sócio-ambiental. Rio de Janeiro: Ciência Moderna LTDA, 2008. FOGAÇA, G.; 2007, de – disponível www.planetasustentavel.abril.com.br/noticia / acesso em: 26/05/2011. em GOMES, D. de – disponível em www.artigonal.com / Acesso em: 02/05/2011. GONÇALVES, M. E.; MARINS, F. A. S.; 2006, Logística Reversa numa empresa de laminação de vidros. Gestão &Produção, vol.13, no. 3, p.397-410 – disponível em: www.aedb.br/seget/artigos10 / Acesso em: 05/05/2011. GONZAGA, Carlos Alberto Marçal.; 2005, Marketing verde de produtos florestais: teoria e prática. Floresta, Curitiba, PR, v.35, n.2 - disponível em: www.ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/floresta/article / Acesso em: 05/05/2011 JUNIOR, A. T. A. et al. Logistica Reversa e o Marketing Verde: Uma ferramenta para gestão ambiental Coopersol-Lins-SP. Monografia, São Paulo, 2010. KOTLER, Philip.;Marketing para o século XXI. 12 ed. São Paulo: Futura, 2002. LACERDA, Leonardo. Logística reversa: uma visão sobre os conceitos básicos e as práticas operacionais - disponível em: www.centrodelogistica.org/new/fspublic.htm / Acesso em: 25/05/2011. 13/15 III ENCONTRO CIENTÍFICO E SIMPÓSIO DE EDUCAÇÃO UNISALESIANO Educação e Pesquisa: a produção do conhecimento e a formação de pesquisadores Lins, 17 – 21 de outubro de 2011 LACERDA, L.; Logística reversa: uma visão sobre os conceitos básicos e as práticas operacionais, Rio de Janeiro: COPPEAD/UFRJ, 2002. LACERDA, L. Logística Reversa - uma visão sobre os conceitos básicos e as práticas operacionais, www.coppead.ufrj.br/pesquisa/cel/new / Acesso em: 25/05/2011. LEITE, Paulo Roberto.; Logística Reversa- Meio Ambiente e Competitividade, 1 ed. São Paulo: Editora Prentice Hall, 2003. LEITE, P. R.; Logistica Reversa- Meio ambiente e competitividade, 2 ed. São Paulo: Pearson 2009. McDaniel, S.; Rylander, D. Marketing estratégico verde. Journal of Consumer Marketing, v. 10, n. 3, 1993, p.4-10, MCB University Press, 0736-3761. – disponível em: www.admpg.com.br/2010/down.php / Acesso em: 25/05/2011. MACHADO, R. Marketing Verde disponível em www.administradores.com.br/informe-se/artigos/marketing-verde / Acesso em: 16/05/2011. MARTINS, P. G.; CAMPOS ALT, Paulo Renato. Administração de materiais e recursos patrimoniais. São Paulo: Saraiva, 2005. MAZZINI, E.; VEZZOLI, C.; O Desenvolvimento de produtos sustentáveis – os requisitos ambientais dos produtos industriais. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo: 2002. MORAES, G. S. – disponível em www.administradores.com.br/artigos/a-logisticareversa-e-o-marketing-verde / Acesso em: 02/05/2011. MUELLER, C. F.; 2005, de – disponível em www.empresaresponsavel.com/aulas/logistica_texto_meioambiente / Acesso em: 26/05/2011. OLIVEIRA, E. B. de – disponível em www.administradores.com.br / Acesso em: 18/05/2011. OLIVEIRA, M. - disponível em www.planetasustentavel.abril.com.br/noticia/lixo / Acesso em: 26/05/2011. OTTMAN, J.; Marketing verde: desafios e oportunidades para uma nova era, 4 ed. São Paulo: Makron Books, 1993. PAIVA, Paulo Roberto.; Contabilidade ambiental. 1. ed. São Paulo: Atlas, 2003. ROGERS, D. S.; TIBBEN-LEMBKE, R. S.; Indo para trás: a inversão da tendência da logística e práticas: 1999. - disponível em: www.rlec.org/reverse.pdf / Acesso em: 25/05/2011. 14/15 III ENCONTRO CIENTÍFICO E SIMPÓSIO DE EDUCAÇÃO UNISALESIANO Educação e Pesquisa: a produção do conhecimento e a formação de pesquisadores Lins, 17 – 21 de outubro de 2011 ROGERS, D.; TIBBEN-LEMBKE, R.; 2001 Uma análise das práticas logística reversa. Jornal de negócios de logistica v. 22, n. 2, p.129-148. SCHERER, P.S, POLEDMA,; C.R.S. Marketing verde: um instrumento de competitividade ou de sobrevivência? - disponível em: www.portalga.ea.ufrgs.br/acervo/mv_art_02.doc / Acesso em: 26/05/2011. SOUZA, S. F.; FONSECA, S. U. L.; Logística reversa: oportunidades para redução de custos em decorrência da evolução do fator ecológico - disponível em: www.ead.fea.usp.br/Semead/11semead/resultado / Acesso em: 26/ 05/ 2011. SMITH, Sandra Burle Marx.; O Consumidor Ambientalmente Responsável Disponível em: www.communita.com.br/pdf/consumidorambientalmenteresponsavel / Acesso em: 26/05/2011. Sinnecker, C. A.; 2007. Estudo sobre a importância da logística reversa em quatro grandes empresas da região metropolitana de Curitiba, - disponível em: www.advancesincleanerproduction.net/third/files/sessoes/6A / acesso em:23/05/2011. STECKERT,Camila; BRIDI Eduardo.; 2005, Marketing verde: a adoção de uma postura ambiental. Santa Catarina, - disponível em: www.agathos.assevim.edu.br/1edicao / Acesso em:25/05/2011. STOCK, J. R.; 1992, Reverse Logistics. Illinois: Oak Brook, Council of Logistics Management, – disponível em: www.scielo.br/pdf/%0D/prod/v16n3/a06v16n3 / Acesso em: 23/05/2011. Stock, James R.; 1998, Development and Implementation of Reverse Logistics Programs, Oak Brook, IL: Council of Logistics Management – disponível em: www.airl-logistique.org/fr/files/?view=281 / Acesso em: 05/05/2011. TEIXEIRA, Alessandra. O marketing verde. São Paulo, 2009. - disponível em: www.construcao-sustentavel.blogspot.com/2009/05/marketing-verde-poralessandrateixeira.html / Acesso em: 23/05/2011. 15/15