Trabalho apresentado no 11º CBCENF Título: O BRINCAR

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Trabalho apresentado no 11º CBCENF
Título:
EXPERIÊNCIA
O BRINCAR NO TRATAMENTO DE CRIANÇAS HOSPITALIZADAS, UM RELATO DE
Autores:
CAROLINE MOREIA BACURAU (Relator)
IRATYENNE MAIA DA SILVA
GEÓRGIA ALCÂNTARA ALENCAR
NATHALY MOREIRA DA SILVA
MARIA EUGÊNIA ALVES ALMEIDA COELHO
Modalidade:
Área:
Tipo:
Pôster
Enfermagem na saúde da criança e adolescente
Relato de experiência
Resumo:
Observa-se que a hospitalização é um meio causador de déficit tanto psicológico quanto social no
processo de desenvolvimento da criança, pelos diversos processos estressores nos procedimentos
hospitalares, pelas mudanças que afetam sua rotina normal. Dessa forma percebe-se a importância de
incorporar às rotinas hospitalares o brincar como instrumento terapêutico no tratamento às crianças que ali
se encontram, seja por meio de brinquedos, de palhaços, todos com a função de alegrar o ambiente e
amenizar as sensações desagradáveis da hospitalização, humanizando o contexto hospitalar. O obejtivo
deste estudo é analisar as reações da criança, frente à utilização da ludoterapia. A pesquisa obedece as
normas da ABNT, sendo a amostra retirada do serviço de oncologia pediatrica de um Hospital da região,
obedecendo o critério de maior resistência aos procedimentos invasivos. Foi escolhido um paciente de 5
anos, portador de leucemia. Sendo aplicado a este sessões com um brinquedo terapêutico, onde a criança
estava livre para cuidar e tratar do seu “paciente”. A criança identificou-se com o boneco, lhe atribuindo a
mesma doença e o mesmo tratamento, mostrou certa “técnica” em realizar os procedimentos e diversas
vezes expressou o desejo de “furar” o brinquedo, quando foi perguntado se o boneco sentia dor a criança
disse: “não, isso é pra ele ficar bom”, refletindo o que é passado à ele durante os procedimentos, após as
sessões mostrou-se menos agressivo durante os procedimentos, não deixando de expressar a sua dor. O
brinquedo não nos dá somente o diagnóstico do conflito que a criança está vivenciando, mas tem também
uma função curativa, pois se constitui numa fuga para seus conflitos, representando um momento de
humanização e acolhimento em todo o processo de tratamento e recuperação da criança, além de
contribuir para melhorar a interação entre doente, pais e pessoal de enfermagem, ajudando a criança a
resgatar o seu mundo, que é brincar.
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