FARMACOLOGIA

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FARMACOLOGIA
Aula 2
Farmacodinâmica
Quimioterapia
MEDICAMENTO
FÁRMACO
LIVRE
LIBERTAÇÃO
Eritrócitos e BIOACTIVAÇÃO
proteinas
ABSORÇÃO
METABOLIZAÇÃO
FÁRMACO
LIVRE
BIODISPONIBILIDADE
EXCREÇÃO
DISTRIBUIÇÃO
Receptores
Reservatórios
ÓRGÃO EFECTOR
tecidulares
FÁRMACO
LIVRE
FARMACODINÂMICA

A acção dos fármacos no organismo

Objectivo terapêutico

Receptores

Sem receptores
FARMACODINÂMICA
FARMACODINÂMICA
FARMACODINÂMICA
FARMACODINÂMICA
FARMACOLOGIA
AGONISMO VERSUS ANTAGONISMO
FARMACOLÓGICO
AGONISMO VERSUS ANTAGONISMO
FARMACOLÓGICO
AGONISMO VERSUS ANTAGONISMO
FARMACOLÓGICO

Agonista dos receptores do GABA
Ácido Gama Amino Butírico – Inibidor do SNC
Ex.: Benzodiazepinas e Ácidos barbitúricos

Antagonista dos receptores da Histamina
Ex.:Anti-histamínicos.
ANTOGONISMO
FARMACOLÓGICO/FISIOLÓGICO

Antagonismo relativamentes a um efeito
observável.

Antagonismo farmacológico


Ex: Antagonista de um receptor de um sistema
fisiológico.
Antagonismo fisiológico

Ex: Agonista de um receptor mimético de um sistema
fisiológico.
ANTOGONISMO
FARMACOLÓGICO/FISIOLÓGICO

Um doente está com bradicardia.

Como antagonizar a bradicardia fisiologicamente e
farmacologicamente?

Fisiologicamente: Estimular os receptores do
sistema fisiológico que compensa (antagoniza) a
bradicardia.


Neste caso em particular: Sistema simpático.
Ex.: Noradrenalina
ANTOGONISMO
FARMACOLÓGICO/FISIOLÓGICO

Um doente está com bradicardia.

Como antagonizar a bradicardia Fisiologicamente e
Farmacologicamente?

Farmacologicamente: Bloquear os receptores do
sistema fisiológico responsável pela bradicardia.


Neste caso em particular: Sistema parassimpático.
Ex.: Atropina.
FARMACOLOGIA
QUIMIOTERAPIA
Quimioterapia Antitumoral
Quimioterapia Anti-infecciosa
Estado da competência do sistema imunitário
Estado da evolução da patologia
Ex: Meningite bacteriana, Infeccção Pulmunar
QUIMIOTERAPIA
Paul Ehrlich
Prémio Nobel da medicina 1908
Tinta Vermelho Trypan I - Tripanossomíase Trypanossoma Cruzy
Salvarsan - Sífilis
“Magic Bullets”
“Chemotherapy”
QUIMIOTERAPIA
Gerhard Domark
Prémio Nobel da Medicina 1939
Médico Alemão que trabalhava numa Fábrica de
Tintas
Tinta “Prontosil” - Streptococcos
Prontosil (Pró-fármaco)
Sulfonamida
QUIMIOTERAPIA
“Bala Mágica”
Tem afinidade específica para um alvo
Tem afinidade selectiva para um alvo
QUIMIOTERAPIA
Quais as diferenças gerais,
entre os microorganismos ou células tumorais
e as células normais humanas,
que poderão permitir acção selectiva ?
QUIMIOTERAPIA
Selectividade
Diferenças Qualitativas
Actua em locais que só existem no “alvo”
ou só são activadas pelo “alvo”
Diferenças Cinéticas
“O alvo consome a bala mais rapidamente”
QUIMIOTERAPIA
Quais os tipos de efeitos desejados no “Alvo”, isto é,
nos microorganismos e células tumorais ?
QUIMIOTERAPIA
Matar
Bactericida
Citotóxico
Inibir o crescimento
Bacteriostático
Citostático
QUIMIOTERAPIA
Agente Quimioterápico
Efeitos Secundários e laterais
Inactivação e activação
Efeito stático
Efeito cida
Inactivação e activação
Infecção, Infestação, Metástases
Parasita
Hospedeiro
Cél. cancerígena
Acção do sistema imunitário
QUIMIOTERAPIA
Selecção de estirpes que sofreram mutação, transdução,
transformação ou conjugação:
No local de acção
Que produzem mais:
Enzimas destruidoras do fármaco
Substrato competidor
Enzimas alvo
Que produzem menos a enzima activadora do fármaco
São menos permeáveis ao fármaco
Que possuem “bombas de efluxo”
MEDICAMENTOS ANTI-INFECCIOSOS
Inibição da síntese da parede celular –peptideoglicano
Alteração da permeabilidade da membrana celular
Inibição da síntese proteica
Inibição da replicação e transcrição do DNA
Inibição de cascatas metabólicas
Terminadores das cadeias do DNA durante a replicação
Aumento da resposta imunitária
MEDICAMENTOS ANTI-INFECCIOSOS
Antibacterianos
Antifúngicos
Antivíricos
Antiparasitários
ANTIBACTERIANOS
Colheita de amostras antes do início da terapia
Tomas a tempos rigorosos
Aparecimentos de estirpes resitentes
Tratamento após cessação de sintomas
Superinfecções
ANTIBACTERIANOS
Inibidores da Biossíntese do Peptídeoglicano
Penicilinas: receptores PBP (Penicilin Binding Protein)
 Lactâmicos
Penicilinas
Cefalosporinas
Monobactamos
Tienamicinas
Não  Lactâmicos
Bacitracina
Vancomicina
Teicoplanina
ANTIBACTERIANOS
Inibidores da Biossíntese do Peptídeoglicano
ANTIBACTERIANOS
Inibidores da Biossíntese do Peptídeoglicano
Penicilinas sensíveis às  Lactamases
Benzilpenicilinas
Aminopenicilinas
Penicilinas resistentes às  Lactamases
Meticilina
Isoxazolilpenicilinas
ANTIBACTERIANOS
Inibidores da Biossíntese do Peptídeoglicano
Benzilpenicilinas
Penicilina G
Penicilina V
I.V. ou I.M.
Per os
Procaínica – não pode ser intra arterial
Benzatínica apenas IM
ANTIBACTERIANOS
Inibidores da Biossíntese do Peptídeoglicano
ANTIBACTERIANOS
Penicilina G
Uso clínico:
Penicilina V
Staphylococcus aureos – infecção nosocomial
Streptococcus pneumoniae - Pneumonias, otites, meningite, ostiomielite
Streptococcus pyogenes – faringites  febre reumatoide – TASO +
Staphylococcus epidermidis – infecção nosocomial
Staphylococcus saprophitycus – infecção urinária
Neisseria Ghonorrhoea – blenorragia
Treponema pallidum - Sífilis
Haemophilus Ducrey – Cancro mole
H. influenza, N. meningitidis – meningite – anti-inflamatórios
Bordetella Pertussis – Coqueluche – Tosse convulsa
ANTIBACTERIANOS
Penicilina G
Penicilina V
Efeito lateral:
Diarreia
Efeitos secundários:
Reacções alérgicas imediatas
Reacções alérgicas retardadas
Colite pseudomembranosa - Superinfecção
Reacções Hematológicas
Iões sódio ou potássio em grande quantidade
ANTIBACTERIANOS
Ampicilina
Amoxicilina
Per os
Passam os canais de porina
Amoxicilina e Ác. Clavulânico
ANTIBACTERIANOS
Antibiótico Resiste às  lactamases
Ex: Meticilina
ANTIBACTERIANOS
Infecção por MRSA
Methicillin-resistant Staphylococcus aureus
ANTIBACTERIANOS
Inibidores da Biossíntese do Peptídeoglicano
 Lactâmicos
Penicilinas
Cefalosporinas
Monobactâmicos
Carbapenemos
Não  Lactâmicos
Bacitracina
Vancomicina
Teicoplanina
ANTIBACTERIANOS
Inibidores da Biossíntese do Peptídeoglicano
Não  Lactâmicos
Bacitracina
ANTIBACTERIANOS
Inibidores da Biossíntese do Peptídeoglicano
Não  Lactâmicos
Vancomicina
Teicoplanina
Daptomicina
ANTIBACTERIANOS
Inibidores da Biossíntese do Peptídeoglicano
Cefalosporinas de 1ª Geração
Cefalosporinas de 2ª Geração
Cefalosporinas de 3ª Geração
Cefalosporinas de 4ª Geração
ANTIBACTERIANOS
Inibidores da Biossíntese do Peptídeoglicano
Cefalosporinas de 1.ª Geração
Cefazolina
Bom profilático para uso operatório.
Grande dificuldade para passar a BBB.
ANTIBACTERIANOS
Inibidores da Biossíntese do Peptídeoglicano
Cefalosporinas de 2.ª Geração
Cefuroxima
Espectro mais alargado do que as de 1.ª geração
ANTIBACTERIANOS
Inibidores da Biossíntese do Peptídeoglicano
Cefalosporinas de 3.ª Geração
Ceftriaxona
Espectro mais alargado do que as de 2.ª geração.
Passa melhor a BBB
ANTIBACTERIANOS
Inibidores da Biossíntese do Peptídeoglicano
Cefalosporinas de 4.ª Geração
Cefepima
Cefepima é indicada para o tratamento de infecções graves.
ANTIBACTERIANOS
Inibidores da Biossíntese do Peptídeoglicano
Monobactamos
Aztreonam
Apenas Gram Hipersensibilidade aos antibióticos
ß lactâmicos. Insuficiência
hepática.
ANTIBACTERIANOS
Inibidores da Biossíntese do Peptídeoglicano
Tienamicinas - Carbapenemes
Imipenem
Imipenem e Cilastatina
Meropenem
Menos tóxico
ANTIBACTERIANOS
Inibidores da Síntese de Proteica
ANTIBACTERIANOS
Inibidores da Síntese de Proteica
Tetraciclinas - Glicilciclinas
Aminoglicosídeos
Macrólidos
Cloranfenicol
ANTIBACTERIANOS
Inibidores da Síntese de Proteica
Cloranfenicol
Efeitos hematológicos
Largo espectro mas de segunda escolha
ANTIBACTERIANOS
Inibidores da Síntese de Proteica
Tetraciclinas
Doxiciclina
Potenciam os efeitos dos anticoagulantes orais
Chlamydia, Rickettsia (incluindo a febre Q),
Brucella e Borrelia burgdorferi (doença de Lyme).
ANTIBACTERIANOS
Inibidores da Síntese de Proteica
(Derivado de Tetraciclinas) - Glicilciclinas
Tigeciclina
Largo espectro. Tempo de Semi-vida de 36 horas.
ANTIBACTERIANOS
Inibidores da Síntese de Proteica
(Derivado de Tetraciclinas) - Glicilciclinas
Tigeciclina
O Tygacil é utilizado no tratamento de adultos com infecções complicadas da pele
e dos tecidos moles (tecidos subcutâneos), exceptuando as infecções
do pé em pessoas com diabetes.
É também utilizado no tratamento de infecções complicadas no abdómen (barriga).
“Complicada” significa que a infecção é difícil de tratar.
O Tygacil só deve ser utilizado quando outros antibióticos não são adequados.
ANTIBACTERIANOS
Inibidores da Síntese de Proteica
(Derivado de Tetraciclinas) - Glicilciclinas
Tigeciclina
A dose inicial recomendada é de 100 mg, seguida de 50 mg de 12 em 12 horas,
durante cinco a 14 dias. Cada perfusão deve ter uma duração de 30 a 60 minutos.
A duração do tratamento depende do local da infecção, da gravidade e da resposta
do doente ao tratamento.
As doses são mais reduzidas em doentes com problemas hepáticos graves.
ANTIBACTERIANOS
Inibidores da Síntese de Proteica
Macrólidos
Eritromicina
Claritromicina
Varfarina – risco aumentado
ANTIBACTERIANOS
Inibidores da Síntese de Proteica
Aminoglicosídeos
Estreptomicina
Amicacina
Gentamicina
Ototoxicidade
Nefrotoxocidade
ANTIBACTERIANOS
Antimetabolitos
Sulfamidas
Sufametoxazol
Cotrimoxazol
Trimetoprim
Pirimetamina + Sulfadiazina
Toxoplasma gondii
ANTIBACTERIANOS
Antimetabolitos
Dapsona
Sulfassalazina
Prófarmaco bipartido
ANTIBACTERIANOS
Inibidores da Transcrição e Replicação do ADN
Quinolonas
Ciprofloxacina
Norfloxacina
ANTIBACTERIANOS
Outros Antibióticos
Clindamicina
Mupirocina
Metronidazol
ANTIBACTERIANOS
Antitubercolosos
Etambutol
Isoniazida
Pirazinamida
Rifampicina
Mycobacterium tuberculosis
ANTIBACTERIANOS
Antilepróticos
Dapsona
Mycobacterium leprae
ANTIFÚNGICOS
ANTIFÚNGICOS
Alteração da permeabilidade da membrana celular
Anfotericina B
Complexo lipídico
Lipossomas
ANTIFÚNGICOS
Alteração da permeabilidade da membrana celular
Inibidores da síntese do ergosterol
Cetoconazol
Fluconazol
Itraconazol
Terbinafina
ANTIVÍRICOS
ANTIVÍRICOS
Terminadores das cadeias do DNA durante a replicação
Aciclovir
Ganciclovir
Zidovudina
Didanosina
Zalcitabina
ANTIVÍRICOS
Inibidores da Protease
Saquinavir
ANTIPARASITÁRIOS
ANTIPARASITÁRIOS
Anti-Helmínticos
Albendazol
Mebendazol
Niclosamida
Pirantel
Praziquantel
Tiabendazol
ANTIPARASITÁRIOS
Anti-Maláricos
Aconselhamento para viagens
ANTIPARASITÁRIOS
Anti-Maláricos
Cloroquina
Hidroxicloroquina
Quinina
Primaquina
Pirimetamina
Mefloquina
MEDICAMENTOS ANTI-INFECCIOSOS
1.1. Antibacterianos
1.1.1. Penicilinas:
1.1.1.1. Benzilpenicilinas e sucedâneos
1.1.1.2. Aminopenicilinas
1.1.1.3. Isoxazolilpenicilinas
1.1.1.4. Penicilinas anti-Pseudomonas
1.1.2. Cefalosporinas:
1.1.2.1. Cefalosporinas de 1ª geração
1.1.2.2. Cefalosporinas de 2ª geração
1.1.2.3. Cefalosporinas de 3ª geração
1.1.2.4. Cefalosporinas de 4ª geração
1.1.3. Monobactâmicos
1.1.4. Carbapenemes
1.1.5. Associações de penicilinas com inibidores das  lactamases
1.1.6. Cloranfenicol e tetraciclinas
1.1.7. Aminoglicosídeos
1.1.8. Macrólidos
1.1.9. Sulfonamidas e suas associações
1.1.10. Quinolonas
1.1.11. Outros antimicrobianos
1.1.12. Antituberculosos
1.1.13. Antilepróticos
1.2. Antifúngicos
1.3. Antivíricos
1.4. Antiparasitários
1.4.1. Anti-helmínticos
1.4.2.Antimaláricos
1.4.3.Outros antiparasitários
Dualidade
Carga microbiana
Tempo de contacto
Cinética de 1ª Ordem
ANTINEOPLÁSICOS
Agente Quimioterápico
Efeitos Secundários e laterais
Inactivação e activação
Efeito stático
Efeito cida
Inactivação e activação
Infecção, Infestação, Metástases
Parasita
Cél. cancerígena
Acção do sistema imunitário
Doente
ANTINEOPLÁSICOS
ANTINEOPLÁSICOS
20 de Setembro 2011
ANTINEOPLÁSICOS
Fármacos Citotóxicos
Hormonas e Anti-hormonas
ANTINEOPLÁSICOS
Fármacos Citotóxicos
Antimetabolitos
Alquilantes
Antibióticos Antineoplásicos
Alcaloides e outros de origem vegetal
ANTINEOPLÁSICOS
Fármacos Citotóxicos
Preparação altamente especializada
Extravasamento na administração
Nauseas e vómitos
Antecipatórios
Agudos
Retardados
Hiperuricémia
Alopécia
ANTINEOPLÁSICOS
Fármacos Citotóxicos
Antimetabolitos
Citarabina
Cladribina
Fluorouracilo
Mercaptopurina
Metotrexato
ANTINEOPLÁSICOS
Fármacos Citotóxicos
Alquilantes
Ciclofosfamida
Carmustina
ANTINEOPLÁSICOS
Fármacos Citotóxicos
Alcaloides e outros de origem vegetal
Vincristina
Vinblastina
Etoposido
ANTINEOPLÁSICOS
Fármacos Citotóxicos
Antibióticos Antineoplásicos
Daunorrubicina
Doxorrubicina
Dactinomicina
Bleomicina
Mitomicina
ANTINEOPLÁSICOS
Fármacos Citotóxicos
Outros
Asparaginase
Cisplatina
Dacarbazina
ANTINEOPLÁSICOS
Hormonas e Anti-hormonas
Progestagénios
Análogos da Hormona Libertadora de Gonadotrofina
Antiestrogénios
Antiandrogénios
IMUNOMUDELADORES
Proteínas imunomoduladoras
Imunossupressores
IMUNOMUDELADORES
Proteínas imunomoduladoras
Interferão alfa
Interferão beta
Interferão gama
IMUNOMUDELADORES
Imunossupressores
Ciclosporina
Penicilamina
Hidroxicloroquina
Sulfassalazina
Mesalazina
Corticosteróides
Ex: prednisona
ANTINEOPLÁSICOS E IMUNOMUDELADORES
2.1. Fármacos citotóxicos
2.1.1. Alcalóides e outros produtos de origem vegetal
2.1.2. Alquilantes
2.1.3. Antibióticos citotóxicos
2.1.4. Antimetabolitos
2.1.5. Outros fármacos citotóxicos
2.2. Hormonas e anti-hormonas utilizadas no tratamento das doenças neoplásicas
2.2.1. Hormonas
2.2.1.1. Estrogénios
2.2.1.2. Androgénios
2.2.1.3. Progestagénios
2.2.1.4. Análogos da hormona libertadora de gonadotropina
2.2.2. Anti-hormonas
2.2.2.1. Anti-estrogénios
2.2.2.2. Anti-androgénios
2.2.2.3. Inibidores da aromatase
2.3. Imunomoduladores
2.3.1. Corticosteróides e outros imunossupressores
2.3.2. Proteínas imunomoduladoras
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