Onde é possível tratar a hepatite C com os inibidores de proteases

Propaganda
Onde é possível tratar a hepatite C com os inibidores de proteases?
Bom, o titulo correto deveria ser "onde é impossível tratar com os inibidores de proteases telaprevir
e boceprevir", pois em 18 estados o tratamento somente existe na capital, ficando desassistidos e sem
tratamentos os pacientes do interior.
Para um infectado que more no interior ele deverá abandonar a família e o emprego mudando para a
capital, onde deverá ficar durante o tratamento. Certamente a maioria acabará morando em uma favela,
entrará em depressão e, muito provavelmente acabará alcoólatra ou usuário de drogas.
É possível que alguém tenha idealizado um fluxo de tratamento com tais exigências dignas de uma
mentalidade nazista? Nem o Dr. Menguele tinha pensado em tal forma de judiar de um doente.
Alegavam na ocasião (por sorte a maioria desses tristes personagens já foram afastados do
Departamento DST/AIDS/Hepatites) que não existia experiência no tratamento da hepatite C, ignorando
que por ordem judicial já foram tratados 2.000 pacientes, a maioria em consultório particular, e que não
existem relatos de complicações graves que possam ser atribuídas diretamente aos IPs que tenham
levado a morte do paciente.
A listagem dos centros referenciados de todo Brasil se encontra
emhttp://www.aids.gov.br/sites/default/files/anexos/page/2010/42979/centro_de_assistencia_do_sus_para
_o_tratamento_de__18138.pdf
Os estados que por culpa das diretrizes do protocolo compoem o "quadro da vergonha", estados onde
os pacientes do interior se encontram sem assistência ou possibilidade de tratamento, já que somente na
capital ou região metropolitana oferecem o tratamento são:
Acre
Alagoas
Amapá
Amazonas
Bahia
Ceará
Distrito Federal
Espirito Santo
Maranhão
Mato Grosso
Mato Grosso do Sul
Pará
Paraíba
Piauí
Rio de Janeiro
Rondônia
Roraima
Sergipe
É urgente e necessária a flexibilização do tratamento com telaprevir e boceprevir. O terror que tentaram
criar com os efeitos do tratamento não se sustenta mais. A experiência de 2.000 tratamentos demonstra
que os médicos brasileiros estão capacitados a indicar e acompanhar com segurança o tratamento de
seus pacientes, trabalhem em hospitais referenciados ou nos seus consultórios particulares em qualquer
lugar do Brasil.
Download