Padrão de Resposta definitivo - nutrição clínica

Concurso
Público
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01|
a) Na admissão: ASGPPP ou ASG
Durante a internação:
- Parâmetros antropométricos (somente no pré-condicionamento);
- Anamnese alimentar;
- Exame físico;
- Exame clínico. (Valor: 5,0 pontos)
b) No período pós-transplante em que ocorreu a complicação decorrente da
quimioterapia o aporte calórico recomendado para a paciente que é eutrófica é de
25-30 Kcal/Kg/dia. Com relação a proteína é de 1,0 a 1,5 g /Kg/dia.
A paciente demonstra sinais de mau funcionamento hepático caminhando para
encefalopatia hepática estágio I (confusão mental e agitação). A encefalopatia é
caracterizada por atividade mental prejudicada, distúrbios neuromusculares e
consciência alterada. O tratamento é baseado na redução da concentração de
amônia sérica. Recomendações específicas: Restrição de sódio, dar preferência a
proteína vegetal, pois é pobre em metionina e em aminoácidos amoniogênicos e
rica em aminoácidos ramificados. Probióticos e simbióticos não podem ser indicados
devido ao quadro de neutropenia característico desta fase do transplante. (Valor: 10,0
pontos)
c) Não utilizar probióticos;
- Higienizar frutas e verduras com sanitizante;
- Utilizar água potável filtrada ou fervida;
- Ingerir apenas frutas de casca grossa, consumindo apenas a polpa;
- Ingerir frutas de casca fina, somente cozidas;
- Ingerir vegetais, condimentos, oleaginosas e grãos somente coccionados;
- Ingerir leites e derivados somente pasteurizados;
- Ingerir carnes e ovos somente bem coccionados;
- Utilizar preparações produzidas por estabelecimentos que tenham todos os
cuidados adequados à segurança alimentar. (Valor: 5,0 pontos)
02|
a) Sedentarismo;
Obesidade;
Consumo de álcool;
Hérnia de hiato;
Mau hábito alimentar.
(Valor: 5,0 pontos)
b) Evitar refeições em grandes quantidades e ricas em gordura;
Evitar comer pelo menos 3 a 4 horas antes de deitar;
Evitar o fumo;
Evitar bebidas alcoólicas;
Evitar alimentos e bebidas que contenham cafeína;
Evitar atividades vigorosas após as refeições;
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Evitar roupas apertadas;
Consumir dieta nutricionalmente completa e saudável com quantidades adequadas
de fibras;
Evitar alimentos ácidos e condimentados;
Corrigir excesso de peso. (Valor: 10,0 pontos)
c) Para um paciente com esofagite grave, uma dieta líquida e hipolipídica pode ser
melhor tolerada inicialmente, pois não aumenta a distensão do esôfago e pode
passar com mais facilidade pelas áreas de estreitamento. Líquidos com pouca
gordura também esvaziam o estômago mais rapidamente do que os alimentos
sólidos. Deve-se evitar também alimentos com pH ácido (sucos cítricos, tomates e
refrigerantes) que podem causar dor quando o esôfago está inflamado. (Valor: 5,0
pontos)
03|
a) O MS propõe faixas de ganho de peso de acordo com o estado nutricional prégestacional (IMC pré-gestacional). O IMC pré-gestacional da paciente é de 19,3
kgm2, ou seja, estado nutricional inicial adequado. Neste caso, a recomendação é
de ganho semanal de 0,4kg no 2º e no 3º trimestres.
40 – 15 = 25 semanas
25 semanas x 0,4kg = 10kg (Valor: 8,0 pontos)
b) 1- introduzir um alimento novo por dia; 2- a consistência inicial deve ser pastosa,
obtida com auxílio de peneira grossa ou garfo; 3- utilizar a alimentação da família
desde que adaptada em consistência e forma de preparo, e atendendo o conceito
de alimentação saudável; 4- introdução do jantar pode ocorrer logo após a
adaptação ao almoço; 5- usar colher, prato e copo em vez de mamadeira; 6- permitir
que a criança manuseie os utensílios e use as mãos para pegar os alimentos; 7variar forma de apresentação e preparo; 8- dispor os alimentos coloridos e em
separado; 9- usar condimentos naturais e suaves (cebola, alho, salsinha) e sal em
quantidades mínimas; 10- não obrigar a ingestão de alimentos recusados, oferecer
em outras oportunidades; 11- não permitir realização de outras atividades (brincar,
correr, deitar ou assistir televisão) durante a refeição; 12- cuidar para a preservação
das vitaminas hidrossolúveis e minerais durante a cocção (cozinhar em pouca água,
iniciar o cozimento a partir da ebulição da água, tampar as panelas) e oferecer frutas
logo após o descasque e preparo. (Valor: 6,0 pontos)
c) Ferro e zinco. Ferro = 1- fornecer alimentos fontes de ferro heme (carnes); 2fornecer fontes de ferro não-heme (hortaliças, folhosos e leguminosas) associados à
alimentos fontes de vitamina C (frutas); 3- desestimular a oferta de leite e derivados,
chás e mate, durante as refeições . Zinco = 1- fornecer carnes. (Valor: 6,0 pontos)
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04|
a) Os fatores de risco alimentares que podem estar associados ao quadro do paciente
são: 1- ingestão aumentada de sacarose (exacerbação da doença e sintomas GI); 2ingestão aumentada de lactose (sintomas GI); 3- baixa ingestão de frutas e vegetais,
ou baixa ingestão de fibras (exacerbação da doença); 4- uso de carne vermelha
(exacerbação da doença); 5- baixo consumo de w-3 (exacerbação da doença); 6ingestão aumentada de gordura (sintomas GI); 7- ingestão aumentada de cafeína
(sintomas GI). (Valor: 7,0 pontos)
b) Prebióticos, probióticos, ácidos graxos w-3 e glutamina. (Valor: 2,5 pontos)
c) 1- menor absorção de vitamina B12 e complexo Fator Intrínseco; 2- menor absorção
de líquidos; 3- má absorção de sais biliares; 4- má absorção de gorduras e
vitaminas lipossolúveis (A, D e E); 5- má absorção de cálcio, zinco e magnésio; 6maior risco de cálculos renais de oxalato; 7- maior risco de cálculos biliares de
colesterol. (Valor: 10,5 pontos)
05|
a) De acordo com o MS, o diagnóstico nutricional deste adolescente pelo indicador
IMC/idade é de sobrepeso, pois o indicador IMC/I está >85 e menor igual 97. Os
lipídeos séricos deste adolescente estão aumentados, pois os pontos de corte para
esta classificação, de acordo com a SBC são: colesterol total maior igual 170mg/dL;
triglicerídeos maior igual 130mg/dL; e LDL-colesterol maior igual 130mg/dL. (Valor: 5,0
pontos)
b) O NCEP recomenda a dieta passo 1 quando as alterações nos lipídeos séricos são
limítrofes e no início do tratamento dos níveis elevados. A dieta passo 1 limita os
lipídeos totais ou < 30% do VET; ácidos graxos saturados
ou < 10% VET;
colesterol dietético ou < 300 mg[dL; e recomenda ácidos graxos poliinsaturados
maior ou igual 10% VET; carboidratos aproximadamente 55% VET e proteína entre
15 e a 20%. (Valor: 7,5 pontos)
c) O NCEP recomenda a dieta passo 2 quando as alterações nos lipídeos séricos
permanecem após 9 meses de adesão à dieta passo 1. A dieta passo 2 limita os
lipídeos totais ou < 30% do VET; ácidos graxos saturados ou < 7% VET;
colesterol dietético
ou < 200 mg[dL; e recomenda ácidos graxos poliinsaturados
maior ou igual 10% VET; carboidratos aproximadamente 55% VET e proteína entre
15 e a 20%. (Valor: 7,5 pontos)
Observação: A recomendação de ácidos graxos poliinsaturados não será considerada na
correção, devido a divergências de valores encontradas nas referências bibliográficas
(possível erro de digitação).
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