Insuficiência respiratória aguda

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Insuficiência respiratória aguda
Prof. Claudia Witzel
O que é !!!!! IR aguda
 Incapacidade do sistema respiratório de desempenhar suas
duas principais funções:
 - Captação de oxigênio para o sangue arterial
 - Remoção de gás carbônico do sangue venoso
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Disfunção
 Ventilação - o sistema respiratório fornece a mistura gasosa (rica
em oxigênio) do meio ambiente até o interior do alvéolo
(inspiração), devolvendo ao ambiente o gás carbônico (expiração).
 Difusão: passagem dos gases através da membrana alvéolo-
capilar, utilizando-se de gradientes de pressão parcial dos gases
(oxigênio do alvéolo para o sangue capilar e C02 do capilar venoso
ao alvéolo).
 Transporte: débito cardíaco e hemoglobina são consideradas,
participando de forma importante do fornecimento de oxigênio é
célula e da eliminação do C02a partir dos tecidos até o alvéolo.
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Diferenças
 Renovação de ar OK
 Remoção de CO2 eficiente
O2
 Oxigenação garantida
 Renovação de ar comprometida
 Remoção de CO2
 indireta da Oxigenação
CO2
Causas
 Aspiração de pequenos objetos ou vômito;
 Pneumonia;
 Atelectasia;
 Asma grave;
 Pneumotórax;
 Uso de medicamentos depressores do Sistema Nervoso Central;
 Infarto;
 Hemorragia;
 Tumores;
 Apneia do sono ou outras.
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Sintomas e sinais
 Dificuldade em respirar;
 Unhas e mucosas arroxeadas;
 Taquicardia;
 Taquipnéia;
 Confusão mental;
 Falta de coordenação motora;
 Irritabilidade/sonolência;
 Coma.
 Falta de oxigênio no sangue - FC e depois tornam-se mais lentas
até que ocorra um choque circulatório, arritmia e parada cardíaca.
Diagnóstico
 Confirmado por gasometria arterial.
 Investigação de outras precisa ser iniciada precocemente,
sendo mais facilmente estabelecida quando associada a
doenças crônicas que agudas.
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Gasometria
 Pressão parcial de oxigênio (PaO2): mede a pressão de
oxigênio dissolvido no sangue / 80 a 100 mmHg .
 Pressão parcial de dióxido de carbono (PaCO2): mede a
quantidade de dióxido de carbono que é dissolvido no
sangue/ 35 a 45 mmHg
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Resultados
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

pH: O pH do sangue fica geralmente entre 7,35 e 7,45. Um
pH inferior a 7,0 é chamado ácido
pH maior do que 7,0 é chamada básico (alcalino).
O sangue deve ter um pH ligeiramente básico
 Bicarbonato (HCO3): bicarbonato é um produto químico que
impede o pH do sangue de se tornar muito ácido ou básico/ 22 a
26 mEq/L
 Saturação de oxigênio (O2Sat): mede quantas hemoglobinas
(células dos glóbulos vermelhos) estão transportando oxigênio
(O2)/ / 92 A 98 %.
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Observações
 Se a PaCO2 estiver menor que 35 mmHg, o paciente está
hiperventilando, e se o pH estiver maior que 7,45, ele está
em Alcalose Respiratória.

Se a PaCO2 estiver maior que 45 mmHg, o paciente está
hipoventilando, e se o pH estiver menor que 7,35, ele está
em Acidose Respiratória.
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Obs.
HCO3- (bicarbonato) As alterações na concentração de
bicarbonato no plasma podem desencadear desequilíbrios
ácido-básicos por distúrbios metabólicos.
•Se o HCO3- estiver maior que 28 mEq/L com desvio do pH
> 7,45, o paciente está em Alcalose Metabólica.
•Se o HCO3- estiver menor que 22 mEq/L com desvio do pH
< 7,35, o paciente está em Acidose Metabólica.
Tratamento
 Objetivos:
 Manter trocas gasosas em níveis seguros até a compensação




da causa
oxigenação – fundamental
eliminação do CO , normalização do pH
Manter a segurança das vias aéreas
Evitar o trabalho respiratório excessivo, que pode contribuir
para a descompensação cardiovascular e fadiga muscular
respiratória
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O paciente chega na emergência :
 Dificuldade respiratória ou tão agitado e ansioso que não
consegue se comunicar.
 Angústia respiratória, sente-se como se estivesse se afogando
nas próprias secreções.
 Dor aguda no peito, relato de doenças vasculares,
insuficiência cardíaca, estado de pós-parto ou pós-operatório
recente.
 História de viagem longa, tendo permanecido sentado por
muito tempo
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Observar no paciente:
 Dispnéia severa, com ou sem tosse acompanhada de tiragens,
batimento de asa de nariz e cianose, ansiedade e agitação.
 Dispnéia moderada ou severa, cianose, pele acinzentada,
respiração barulhenta, podendo apresentar catarro espumoso
com secreção sanguinolenta.
 Sinais de compressão pulmonar ou desvio de mediastino.
Possíveis diagnósticos médicos
 Edema Agudo de Pulmão (EAP), Crise Aguda de Asma,
Insuficiência Respiratória Aguda por diferentes causas,
Embolia Pulmonar ou Derrame pleural.
Cuidados de enfermagem imediatos
 Atentar relato história de insuficiência cardíaca, doenças vasculares, estado pós


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




parto ou pós-operatório recente; história de viagem longa, tendo permanecido
sentado por muito tempo.
Posiçao sentado e manter alguém próximo
Instalar oxímetro.
Instalar cateter nasal ou máscara oxigênio.
Medir sinais vitais, priorizando FR, P e PA.
Instalar um acesso venoso, mantendo heparinizado até prescrição médica, se
permitido pela rotina.
EAP - as infusões de líquidos devem ser rigidamente controladas, sendo em
geral, evitadas.
Manter o paciente o mais calmo possível, agindo de forma firme e segura.
Preparar material para nebulização.
Aguardar a avaliação e a prescrição médica e realizar rigorosamente os itens
prescritos.
O paciente chega na emergência referindo
 – Ter febre, calafrios, tosse, dor “nos pulmões” associada aos
movimentos inspiratórios e dificuldade respiratória.
Você percebe no paciente
 – Dispnéia, temperatura corporal elevada, tosse e fácies de
dor associada à
Possíveis diagnósticos médicos
 Pneumonia
Cuidados de enfermagem imediatos
 -Colocar o paciente em repouso e em posição confortável.
 Medir sinais vitais, priorizando T e FR.
 Observar e comunicar o tipo de tosse:
 Seca; com expectoração; persistente; intermitente;
 hemoptise.
 - Instalar cateter nasal e oxigênio
 Preparar material para nebulização
 Aguardar a avaliação e a prescrição médica e realizar
rigorosamente os itens prescritos.
 Atentar para o caso de o paciente relatar história de
emagrecimento nos últimos meses, falta de apetite, sudorese
noturna e história de hemoptise. Nesse caso, manter cuidados
relativos à Tuberculose ou Pneumonia associada à baixa
imunidade, como nos casos de pacientes com AIDS.
 Manter o uso de precauções universais indicadas para o
atendimento de qualquer pessoa, principalmente o uso de
máscara, evitando contato respiratório com outros pacientes
que se encontrem na sala de emergência.
 Obrigada !
 Bons estudos .
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