Universidade Metodista de Piracicaba - Unimep Trabalho Apresentado à Disciplina de Filosofia Contemporânea Ministrada pelo Professor Paulo Morgado Resumo: Pragmatismo e Neopragmatismo Por: Maria das Dores C. da Silva, Rosa Elena Silva, Roberta Dias Bento, Sonia A. Mariconi Occhini Charles Sanders Peirce Nasceu em Cambridge, Massachusetts – EUA em 1839 e faleceu em Milford, Pennsilvania – EUA em 1914. Peirce licenciou-se em ciências e doutorou-se em Química em Harvard. Ensinou Filosofia na Universidade John Hopkins. Foi o fundador do pragmatismo e da ciência dos signos, a semiótica. Antecipou muitas das problemáticas do Círculo de Viena. Além dos títulos descritos, Peirce também era matemático, físico e astrônomo. Dentro das ciências culturais estudou particularmente Linguistíca, Filologia e História, com contribuições também na área da Psicologia Experimental. Estudou praticamente todos os tipos de ciência em sua época, sendo também conhecedor de mais de dez idiomas. As áreas pelas quais é mais conhecido, e às quais dedicou grande parte de sua vida e estudos, são a Lógica e Filosofia. Propôs aplicar nesta última os métodos de observação, hipóteses e experimentação a fim de aproximá-la mais das características de ciência. A filosofia de Peirce segundo suas próprias palavras: “minha filosofia pode ser descrita como tentativa que um físico desenvolve no sentido de fazer 1 conjecturas acerca da constituição do universo, uitilizando métodos científicos e recorrendo à ajuda de tudo quanto foi feito por filósofos anteriores”. O pragmatismo, contribuição desenvolveu-se a partir do século XIX. filosófica dos Estados Unidos, Seguindo as escolas filosóficas, o pragmatismo é herdeiro da tradição do Empirismo britânico de Locke, Hume e Stuart Mill e sua busca era libertar-se da metafísica racionalista. O pragmatismo contrapõe a experiência como um conjunto de relações que os seres humanos estabelecem entre si e com o entorno. Desse modo, o “teste” da verdade é a experiência, entendida não como senso comum, mas como uma atividade conceptual capaz de guiar nossas ações futuras na nossa relação com o ambiente. Ou seja, os conceitos não são ideias abstratas, mas instrumentos para orientar a ação. 1 Na filosofia de Peirce, o pragmatismo é método de determinação de significados. Em seu artigo “Como tornar claras as nossas ideias”, Peirce formula sua máxima pragmática: “Considerem-se quais efeitos – efeitos que possam concebivelmente ter consequências práticas – imaginamos possua o objeto de nossa concepção. Nesse caso, nossa concepção de tais efeitos constitui a totalidade de nossa concepção do objeto”. Essa ideia, ou máxima não foi e não é nada fácil de ser interpretada. Por isso, o pragmatismo tomou rumos que Peirce não gostou. Ele declara ter inventado o nome Pragmatismo para a teoria segundo a qual “uma concepção, ou seja, o significado racional de uma ou de outra palavra ou de uma e outra expressão consiste exclusivamente em seu alcance concebível sobre a conduta da vida” 2. Ele dizia também que preferia o nome Pragmatismo e não praticismo ou praticalismo, para diferenciar do sentido “prático” da filosofia kantiana, pois estes termos fazem referência ao mundo moral, em que não há lugar para a experimentação. No entanto, mais tarde, ele preferiria o termo “pragmaticismo”, para indicar a própria concepção, estritamente metodológica do pragmatismo. Em correspondência a William James, Peirce escreveu: 1 2 ARANHA, M. L. A e PIRES, M. H. – Filosofando: Introdução à filosofia, 2009 – Pág. 202. ABBAGNANO, N. Dicionário de Filosofia, 2007. Pág. 920. 2 “Você e o Schiller levam o pragmatismo muito longe para o meu gosto”. 3 Então, a formulação original do Pragmatismo, realizada por Charles Sanders Peirce em 1877-78 e reformulada em 1905, é um método filosófico no qual o conhecimento se baseia na experiência como abertura para o futuro; é previsão; é norma de ação. Ele reformula sua máxima: “Todo propósito intelectual de qualquer símbolo consiste na totalidade dos modos gerais de conduta racional que, na dependência de todas as possíveis e diversas circunstâncias e desejos, assegurariam a aceitação do símbolo”. (Peirce, 1972). A tônica se desloca. Passa dos conceitos para a categoria mais geral dos símbolos, ou sinais, que abrangem sentenças, ideias e conceitos. A ênfase antes dada “às consequências práticas” se transforma, para recair, agora “na conduta racional”. Peirce, aceita sem objeções, o fato que as “normas” de conduta são essenciais para a pesquisa. O significado, em decorrência disso, ganha uma dimensão social: o significado não é uma ideia que o símbolo evoca na mente, mas conseqüência da conduta que gera nos homens (racionais). Definição de Pragmático e Pragmatismo 4 Antropologia pragmática, de acordo com Kant, é a ética prática. Horizonte pragmático é a adaptação do conhecimento geral com finalidade de influenciar a moral. Pragmatismo é a opinião segundo a qual a metafísica será amplamente clarificada pela aplicação da seguinte máxima que visa a conseguir clareza: “Considerar os efeitos práticos que 3 PEIRCE, C. S. Coleção Os Pensadores, 1980 – Pág. 104. Pragmartismo segundo Kant: é estar em “relação com algum objetivo humano”. Pragmatismo segundo Peirce: “a maneira como o conhecimento (saber racional) está relacionado com a ação humana ou conduta (finalidade racional)”. (Nota do Tradutor). 4 BALDWIN, Dicionário de Filosofia e Psicologia, vol. 2, 321-2, 1902. Inn PEIRCE, C. S. – Coleção Os Pensadores, 1980. Pág. 5. 3 possam pensar-se como produzidos pelo objeto de nossa concepção. A concepção destes efeitos é a concepção total do objeto”. Peirce distinguiu duas versões fundamentais de Pragmatismo: 1ª. O Pragmatismo metodológico (que é substancialmente uma teoria do significado): não pretende definir a verdade ou realidade, mas apenas um procedimento para determinar o significado dos termos, ou melhor, das proposições. Segundo Peirce “é impossível ter em mente uma ideia que se refira a outra coisa que não os efeitos sensíveis das coisas. Nossa ideia de um objeto é a ideia de seus efeitos sensíveis”. O princípio dessa regra metodológica é que “a função do pensamento é produzir hábitos de ação”. Portanto, a regra proposta por ele, sugerida pela exigência de achar um procedimento experimental ou científico para fixar as crenças. 2ª. O Pragmatismo metafísico (que é a teoria da verdade e da realidade): essa concepção é encontrada em W. James e em F.C. Schiller e as suas teses fundamentais consistem em reduzir a verdade à utilidade, a realidade à espírito. Peirce, como estudioso e pesquisador de lógica e semiótica, afirma que o conhecimento é pesquisa. E a pesquisa inicia-se com a dúvida. De um modo geral, sabemos quando é de nosso desejo formular uma pergunta ou formular um juízo, pois há diferença entre a sensação de duvidar e a de crer. Porém, isso não é tudo que distingue a dúvida da crença. Há uma diferença prática. Nossas crenças orientam nossos desejos e dão contorno a nossas ações. O sentimento de crença é indicação mais ou menos segura de se ter estabelecido em nossa natureza uma tendência que determinará nossas ações. A dúvida nunca nos acompanha de tal efeito. Outra distinção é que a dúvida é um estado desagradável e incômodo, de que lutamos por libertar-nos e passar ao estado de crença; esta é um estado de tranqüilidade e satisfação que não desejamos evitar ou transformar 4 em algo diverso. Pelo contrário, apegamo-nos tenazmente não apenas a crer, mas a crer no que cremos. Desse modo, tanto a dúvida como a crença têm sobre nós efeitos positivos, embora muito diversos. A crença não nos leva a agir de imediato, mas nos coloca em situação tal que, chegada a ocasião, nos comportaremos de certa maneira. A dúvida não tem, absolutamente, esse efeito ativo, mas estimula-nos a indagar até vê-la destruída. O estimulo da dúvida leva a esforço para atingir um estado de crença. A esse esforço denominamos Investigação, embora deva admitir que, por vezes, tal designação não se mostre muito adequada. E nós procuramos obter crenças, já que são esses hábitos que determinam nossas ações. O que valida uma crença, segundo o pragmatismo clássico, não são seus ornamentos argumentativos ou o conforto que nos traz ao tornar aprazível e suportável a realidade, mas sim, seus efeitos práticos concebíveis e a experiência futura, que irá confirmá-la ou não. O pragmatismo só pode oferecer em troca uma existência mais criativa, num oceano de possibilidades. No ensaio escrito em 1877, A fixação da crença, Peirce sustenta que os métodos para fixar a crença são substancialmente redutíveis a quatro: 1) o método da tenacidade; 2) o método da autoridade; 3) o método do a priori; 4) o método científico. 1) O método da tenacidade é o comportamento do avestruz, esconde a cabeça na areia quando se aproxima do perigo; é o caminho de quem está seguro somente na aparência, ao passo que, em seu interior, está espantosamente inseguro. E tal insegurança emerge quando ele se defronta com outras crenças, reputadas igualmente boas por outros. O corrente social, escreve Peirce, é contra esse método. 2) O método da autoridade: esse método tem sido, desde os primeiros tempos, um dos principais meios de sustentar corretas doutrinas teológicas e políticas e de preservar-lhes o caráter católico ou universal. É o método de 5 quem com ignorância, terror e a inquisição, quer alcançar a concordância de quem não pensa igual ou não pensa em harmonia com o grupo ao qual pertence. Deve-se reconhecer “sua imensa superioridade mental e moral sobre o método de tenacidade. Seu êxito tem sido proporcionalmente maior; e, em verdade, ele tem, repetidamente, produzido imponentes resultados”. É o método das fés organizadas, mas nenhuma dela permaneceu eterna, e segundo Peirce, a crítica as corroeu e a história as redimensionou e, de qualquer forma, as particularizou. 3) O método do “a priori” é o de quem considera que suas próprias proposições fundamentais estão de acordo com a razão. Entretanto, observa Peirce, a razão de um filósofo não é a razão de outro filósofo, com demonstra a histórias das ideias metafísicas. Esse método leva ao insuceso, porque “faz da pesquisa algo semelhante ao desenvolvimento do gosto”; o gosto, porém e infelizmente, é sempre, em termos, questão de moda, e os metafísicos jamais chegaram a um acordo estável, tendo o pêndulo, desde os primeiros tempos até os tempos recentes, oscilado entre uma filosofia de caráter acentuadamente materialista e uma filosofia acentuadamente espiritualista. “Este é um método que não difere muito do método da autoridade”. 4) O Método científico: esse é o único método correto. Pois, os outros três precedentes não se sustentam. Porém, eles têm seus méritos: uma clara consciência lógica tem seu preço – tal como toda virtude. Enfim, o método válido para fixar as crenças, é o método científico, que consiste em formular hipóteses e submetê-las a verificação, com bases em suas consequências. O pragmatismo de Peirce não reduz de modo algum a verdade à utilidade, mas se estrutura muito mais com uma lógica da pesquisa ou uma norma metodológica que vê a verdade como por fazer, no sentido de considerar verdadeiras as ideias cujos efeitos concebíveis são comprovados pelo sucesso prático, sucesso jamais definitivo e absoluto. 6 Ainda na ciência, Peirce admite três modos de raciocínio: dedução, indução e abdução. 1. A dedução é o raciocínio que de premissas verdadeiras não pode levar as conseqüências falsas. 2. A indução é o raciocínio que, sobre as bases de certos membros de uma classe com certas propriedades, conclui que todos os membros daquela classe terão as mesmas propriedades. 3. A abdução é o raciocínio que nos diz que, para encontrar a solução de um fato surpreendente, devemos inventar uma hipótese da qual deduzir as consequências, que devem ser controladas empiricamente, isto é, indutivamente. Ou seja, um raciocínio para explicar os fatos. Peirce, afirma ainda que, “uma hipótese é, para a mente cientifica, sempre in prova”. Nossos conhecimentos continuam “falíveis”. É o que Peirce chamava de doutrina do falibilismo. É impossível saber se atingimos a verdade última a respeito de algo. Contamos apenas com um conhecimento provisório e falível. Não podemos ter certeza de absolutamente nada. Como saber algo então? O falibilismo, portanto, é uma condição de humildade intelectual, que nos obriga a uma aprendizagem constante e evita que nos enclausuremos em crenças e verdades últimas. Como o pragmatismo sugere, é necessário contrapor aos conceitos o objeto real para construir significados. 7 DESDOBRAMENTO DO PRAGMATISMO Quando se utiliza o termo pragmatismo, talvez o correto fosse falar em pragmatismos, no plural, dadas as nuances com que diferentes autores trataram o termo, desde Charles S. Peirce, William James, George Herbert Mead e John Dewey nos Estados Unidos; Ferdinand Schiller na Inglaterra (porém, concluiu seus estudos em Los Angeles-EUA); Giovanni Papini, Giuseppe Prezzolini, Giovanni Vailati e Mario Calderoni na Itália; Hans Vaihinger na Alemanha até Miguel de Unamuno na Espanha. A simples citação desses pensadores já mostra quão complexo e variado foi o movimento pragmatista de pensamento. Nas palavras de William James e Ferdinand Schiller o pragmatismo aborda o conceito de que o sentido de tudo está na utilidade - ou efeito prático que qualquer ato, objeto ou proposição possa ser capaz de gerar. Uma pessoa pragmatista vive pela lógica de que as ideias e atos de qualquer pessoa somente são verdadeiros se servem à solução imediata de seus problemas. Nesse caso, toma-se a Verdade pelo o que é útil naquele momento exato, sem consequências. O pragmatismo de William James, embora também adotando o critério de verdade como sucesso e eficácia, teve um caráter mais psicológico e moral. Já o filósofo e pedagogo norte-americano John Dewey, a partir de uma releitura de Emerson, elaborou o pragmatismo como uma nova filosofia que chamou de Instrumentalismo. Em Dewey, o pragmatismo se aproxima da filosofia social ou mesmo de uma prática da pesquisa política. Na sua obra "Reconstrução em filosofia", Dewey sugere, por exemplo, que a filosofia deva reproduzir, na área sócio-política, o que a ciência moderna realiza na área tecnológica, ou seja, uma filosofia voltada para a prática, no sentido ético e aplicado, analisando a sociedade e a cultura, e preocupando-se com a educação, a política e a moral. Foi um dos pensadores americanos de maior influência, principalmente nos anos 30 e 40. No entanto, o pragmatismo refuta a perspectiva de que o intelecto e os conceitos humanos podem, só por si, representar adequadamente a realidade. Dessa forma, opõe-se tanto às correntes formalistas como às correntes 8 racionalistas da filosofia. Antes, defende que as teorias e o conhecimento só adquirem significado através da luta de organismos inteligentes com o seu meio. Não defende, no entanto, que seja verdade meramente aquilo que é prático ou útil ou o que nos ajude a sobreviver a curto prazo. Os pragmatistas argumentam que se deve considerar como verdadeiro aquilo que mais contribui para o bem estar da humanidade em geral, tomando como referência o mais longo prazo possível. Como citado anteriormente, o pragmatismo se impôs nos Estados Unidos da América como corrente dominante antes da Segunda Guerra Mundial, sofrendo posteriormente um longo eclipse, dada a dominação do estilo analítico. Seu ressurgimento deveu-se sobretudo à obra de Richard Rorty (1931-2007). Egresso da corrente analítica mas extremamente original, Rorty foi criticado por suas ideias acerca do fim da filosofia e por seu pretenso relativismo. Considerado, principalmente, como um discípulo de Dewey, mas também fortemente inspirado pelos grandes nomes da "filosofia continental" Hegel, Nietzsche, Heidegger, Foucault, Davidson e Habermas. Pode-se considerar Rorty como filósofo neopragmatista. No entanto, enquanto os pragmatistas clássicos referem-se à “experiência”, os contemporâneos falam em “linguagem”, sendo a linguagem um meio de ligar objetos uns aos outros. Conforme exemplo: “não podemos saber o que é uma mesa, a não ser ligando-a a conceitos como: é de madeira, castanha, dura – machuca se esbarramos nela –, é velha; do mesmo modo o número 10 só tem sentido na sua relação com os outros: está entre o 9 e 11, é a soma de 6 e 4, é divisível por 2”. 5 Rorty recusa-se a buscar a “verdade objetiva”, criticando a epistemologia tradicional, segundo a qual a mente humana teria a capacidade de espelhar a natureza e atingir sua representação precisa. Ele passa a examinar as relações linguísticas e sujeitar-se apenas à relação entre as pessoas, pois a racionalidade aperfeiçoa-se na comunidade, pela troca de versões e crenças. Ele acredita que o diálogo permanente, na “grande conversação” seja capaz de buscar novas crenças e novas descrições de um mundo em mutação. 5 ARANHA, M. L. A e PIRES, M. H. – Filosofando: Introdução à filosofia, 2009 – Pág. 204. 9 Além de Rorty, são representantes desse movimento, evidentemente com diferenças de enfoques e de conclusões, Hilary Putnam (1926) e Donald Davidson (1917 – 2003). De modo bastante amplo, o pragmatismo caracteriza-se por: 1) modo específico de pensar – que se aproxima daquele defendido pelo empirismo britânico, especialmente em Bacon e Mill, chamado “método das minúcias”; 2) interpretação da vida em termos evolucionistas, segundo as teorias de Darwin a propósito da seleção natural; 3) adesão a uma psicologia naturalista – em que o espírito se entende como função (específica) do organismo vivo; 4) aceitação de uma perspectiva cintíficaem que predomina o experimentalismo, próprio de quem acolhe as técnicas usadas nos laboratórios. Resumidamente, 1) o concretamente observável é indispensável para a apreensão de significados, bem como para o teste das crenças e das ideias; 2) a continuidade e o desenvolvimento são postulados básicos para o pragmatismo; 3) quanto ao tipo de psicologia, Peirce assevera: “toda a função do pensamento é produzir hábito de ação”. 10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS ABBAGNANO, N. Dicionário de Filosofia. 5ª ed. rev. – São Paulo: Martins Fontes, 2007. ARANHA, M. L. A., MARTINS, M. H. P. Filosofando : Introdução à Filosofia. 4ª ed. rev. – São Paulo: Moderna, 2009. MARCONDES, D. Iniciação à história da filosofia: dos pré-socráticos a Wittgenstein. 6ª ed. – Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2001. PEIRCE, CHARLES SANDERS. Coleção Os Pensadores – 2ª ed. Tradução de Armando M D’Oliveira e Sergio Pomerangblum. São Paulo: Editora Abril, 1980. PEIRCE, CHARLES SANDERS. Semiótica e Filosofia. São Paulo: Editora Cultrix Ltda, 1972. REALE, G., ANTISERI, D. História da Filosofia de Nietzsche à Escola de Frankfurt – Vol. 6. Tradução Ivo Stomiolo. São Paulo: Paulus, 2005. http://www.scielo.br/pdf/rbedu/n29/n29a03.pdf - Giovanni Semeraro – acesso em 18/09/2010. http://www.ifcs.ufrj.br/~cehc/Artigos/danilo%20marcondes/pragmatica.pdf - artigo de Danilo Marcondes – acesso em 18/09/2010. 11