rim de mamíferos

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16/01/2017
FUNÇÕES DOS RINS
Controle da osmolaridade dos fluidos corporais
Regulação do volume dos fluidos corporais (controle a longo
prazo da pressão arterial)
Regulação da concentração de eletrólitos: Na+ , K+ , Cl- , Ca2+ ,
HPO42Regulação da concentração de HCO3- e H+ (controle do pH)
Eliminação de moléculas exógenas
Eliminação de resíduos metabólicos
O funcionamento do rim como um todo pode ser
compreendido pelo estudo da morfologia e
funcionamento do néfron, a unidade funcional do
rim.
NÉFRON =
SISTEMA TUBULAR
+
VASOS SANGUÍNEOS
VASOS SANGUÍNEOS RENAIS
EM MAMÍFEROS E AVES:
artéria renal   arteríola aferente  capilares glomerulares 
Da artéria
renal
Para a veia
renal
arteríola eferente  capilares peritubulares   veia renal
CONTROLE ASSOCIADO DOS FLUXOS GLOMERULAR E PERITUBULAR


filtração
reabsorção
secreção
EM ANFÍBIOS E RÉPTEIS:
artéria renal   capilares glomerulares   veia renal
veia portal renal   capilares peritubulares   veia renal
CONTROLE INDEPENDENTE DOS FLUXOS GLOMERULAR E PERITUBULAR


reabsorção
filtração
secreção
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SISTEMA TUBULAR DO NÉFRON
Néfron justamedular
Néfron cortical
2-Túbulo proximal
1-Cápsula de Bowman
4-Túbulo distal
3-Alça de Henle
5-Ducto coletor
MICÇÃO
MECANISMOS RENAIS DE PRODUÇÃO DE URINA
A formação da urina em um órgão excretor
MECANISMOS RENAIS DE PRODUÇÃO DE URINA
tubular depende de três processos básicos:
filtração, reabsorção e secreção.
FILTRAÇÃO: corpúsculo renal
(capilares glomerulares + cápsula de Bowman)
Sangue (dentro do corpo)
Fluido urinário (fora do corpo)
REABSORÇÃO/SECREÇÃO: sistema tubular
(capilares peritubulares + túbulos renais)
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FILTRAÇÃO NO CORPÚSCULO RENAL
CORPÚSCULO RENAL DO NÉFRON
Primeira etapa na formação da urina.
Corresponde a um fluxo de volume (causado por diferença de
pressão).
O filtrado glomerular é semelhante ao plasma em osmolaridade e
em seus constituintes de baixo peso molecular como íons,
aminoácidos, monossacarídeos e água.
O filtrado glomerular difere do plasma porque normalmente não
contém nenhum tipo de célula e é praticamente desprovido de
proteínas.
O volume filtrado no corpúsculo renal é de 180 litros por dia
(20% do fluxo renal de plasma – fração de filtração).
MEMBRANA FILTRANTE NO CORPÚSCULO RENAL
A membrana filtrante do corpúsculo
renal é muito mais permeável do que
o
endotélio
dos
capilares
convencionais.
Análise da Filtração Glomerular
Análise da Filtração Glomerular
EXTREMIDADE AFERENTE DO CAPILAR
EXTREMIDADE EFERENTE DO CAPILAR
FORÇAS QUE TENDEM A CAUSAR FILTRAÇÃO (para a cápsula de Bowman)
FORÇAS QUE TENDEM A CAUSAR FILTRAÇÃO (para a cápsula de Bowman)
Pressão hidrostática capilar
60 mmHg
Pressão hidrostática capilar
58 mmHg
TOTAL
60 mmHg
TOTAL
58 mmHg
FORÇAS QUE TENDEM A CAUSAR REABSORÇÃO (para os capilares)
Pressão coloidosmótica capilar
28 mmHg
Pressão hidrostática na cápsula de Bowman
15 mmHg
TOTAL
43 mmHg
PRESSÕES DE FILTRAÇÃO – PRESSÕES DE REABSORÇÃO = FORÇA
FORÇAS QUE TENDEM A CAUSAR REABSORÇÃO (para os capilares)
Pressão coloidosmótica capilar
Pressão hidrostática na cápsula de Bowman
TOTAL
35 mmHg
15 mmHg
50 mmHg
PRESSÕES DE FILTRAÇÃO – PRESSÕES DE REABSORÇÃO = FORÇA
RESULTANTE
RESULTANTE
60 mmHg – 43 mmHg = 17 mmHg, a favor da FILTRAÇÃO
58 mmHg – 50 mmHg = 08 mmHg, a favor da FILTRAÇÃO
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Resumo da Filtração Glomerular
EXTREMIDADE AFERENTE DO CAPILAR
PRESSÃO DE FILTRAÇÃO = 17 mmHg
CAPILARES TECIDUAIS X CAPILARES GLOMERULARES
CAPILARES TECIDUAIS:
arteríola  capilares  veia
Redução da pressão hidrostática ao longo do capilar (30 para 10 mmHg)
Sem mudança da pressão coloidosmótica ao longo do capilar (28 mmHg)
EXTREMIDADE EFERENTE DO CAPILAR
PRESSÃO DE FILTRAÇÃO = 8 mmHg
Existência de pressão coloidosmótica no interstício tecidual (8 mmHg)
Filtração na extremidade arterial do capilar
Reabsorção na extremidade venosa do capilar
OCORRE FILTRAÇÃO AO LONGO DE
TODA A EXTENSÃO DOS CAPILARES
GLOMERULARES
CAPILARES GLOMERULARES:
arteríola aferente  capilares  arteríola eferente
Manutenção da pressão hidrostática ao longo do capilar (60 para 58
mmHg)
Aumento da pressão coloidosmótica ao longo do capilar (28 para 35 mmHg)
Sem pressão coloidosmótica na cápsula de Bowman (0 mmHg)
Filtração ao longo do todo o capilar glomerular
Variações na resistência arteriolar = mudanças na
filtração glomerular
SEGMENTOS TUBULARES DO NÉFRON
Filtração normal
Filtração reduzida
Filtração aumentada
Túbulo
distal
REABSORÇÃO E SECREÇÃO NOS TÚBULOS DO NÉFRON
Túbulo
proximal
Ramo fino
descendente da
alça de Henle
A reabsorção de solutos ocorre do fluido tubular para o interstício
através do epitélio tubular (difusão/transporte ativo) e do interstício
para o sangue por fluxo de volume (pressões de Starling).
Ducto
coletor
Ramo fino
ascendente da
alça de Henle
Ramo grosso
ascendente da
alça de Henle
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Túbulo Proximal
Alça de Henle
Reabsorção da maior parte do
filtrado, seguida pela reabsorção
(isosmótica) de água.
Ramo fino descendente: reabsorção passiva de
Reabsorção paracelular (arraste
água e secreção passiva de solutos.
pelo solvente) intensa.
Ramo fino ascendente: reabsorção passiva de
Secreção de íons orgânicos.
solutos e pouca secreção passiva de água.
Ramo grosso ascendente: reabsorção ativa de
solutos; impermeável a água.
Análise da Reabsorção Peritubular
Túbulo Distal e Ducto Coletor
FORÇAS QUE TENDEM A CAUSAR FILTRAÇÃO (para o interstício renal)
Pressão hidrostática capilar
Reabsorção ativa de solutos.
Pressão coloidosmótica intersticial
TOTAL
10 mmHg
8 mmHg
18 mmHg
Reabsorção/secreção controlada de
potássio e hidrogênio.
Reabsorção de água (TD e DC) e ureia
FORÇAS QUE TENDEM A CAUSAR REABSORÇÃO (para os capilares)
Pressão coloidosmótica capilar
35 mmHg
TOTAL
35 mmHg
(DC) dependente de hormônio
antidiurético (ADH).
PRESSÕES DE REABSORÇÃO – PRESSÕES DE FILTRAÇÃO = FORÇA
RESULTANTE
35 mmHg – 18 mmHg = 17 mmHg, a favor da REABSORÇÃO
Resumo da Reabsorção Peritubular
PRESSÃO DE FILTRAÇÃO = 17 mmHg
OCORRE REABSORÇÃO AO LONGO
DE TODA A EXTENSÃO DOS
CAPILARES PERITUBULARES
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