APOSTILA economia 3 bim -

Propaganda
INTRODUÇÃO À ECONOMIA
Prof: Maico Schnell
CAPÍTULO 01
Demanda:
Principais variáveis
determinantes da demanda;
Muitas pessoas pensam que os significados dos termos oferta e demanda são
sinônimos na Ciência Econômica. Quando debatem temas como saúde, transportes,
pobreza, moradia, etc., costumam afirmar que tudo isso se refere apenas à questão de
oferta e demanda. Outros, menos informados, costumam ainda usar e abusar dessa afirmação, tornando a oferta e a demanda uma espécie de lei inviolável sobre a qual nada pode ser
feito e a partir da qual tudo pode ser explicado.
Você precisa estar alerta para o fato de que tanto a oferta quanto
a demanda fazem parte de um modelo econômico criado para explicar como os preços são
determinados em um sistema de mercado. Observe que os preços determinam quais amílias
ou regiões serão beneficiadas com determinados produtos e serviços, e quais empresas
receberão determinados recursos.
Em se tratando de Microeconomia, os economistas recorrem ao conceito de demanda
para descrever a quantidade de um bem ou serviço que uma família ou empresa decide
comprar a um dado preço. Então, a quantidade demandada de um bem ou serviço refere-se à
quantidade desse bem ou serviço que os compradores desejam e podem comprar.
Observe, também, que várias questões podem afetar os consumidores na hora da compra,
tais como renda, gosto, preço, etc.
A Teoria da Demanda deriva de algumas hipóteses sobre a escolha do consumidor
entre diversos bens e serviços que um determinado orçamento doméstico permite adquirir.
Essa teoria procura explicar o processo de escolha do consumidor diante das diversas
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possibilidades existentes. Devido à certa limitação orçamentária, o consumidor pro- cura
distribuir a renda disponível entre os diversos bens e serviços, de maneira a alcançar a
melhor combinação possível que possa lhe trazer
o maior nível de satisfação. A demanda não representa a compra efetiva, mas a intenção de
comprar por determinado preço.
Ao analisarmos como funcionam os mercados, percebemos que preço de um bem ou
serviço exerce papel central. Na prática, a quantidade demandada de um bem ou serviço
diminui quando o preço au- menta, e aumenta quando o preço diminui. Logo, a
quantidade demandada é negativamente relacionada ao preço, como pode ser observado na
Figura 4:
Preços
P1
P0
D
Q1
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Q0
Quantidades
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As variáveis que podem deslocar a curva da demanda como um
todo são:
riqueza (e sua distribuição);
renda (e sua distribuição);
fatores climáticos e sazonais;
propaganda;
hábitos;
gostos e preferências dos consumidores;
expectativas sobre o futuro; e
facilidades de crédito (disponibilidade, taxa de juros, prazos).
Os deslocamentos da curva da demanda estão ilustrados na Fi-
Preços
gura 5:
D’’
D
D’
Quantidades
Figura 5: Variações da curva da demanda
Fonte: elaborado pelos autores
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GLOSSÁRIO
*Fatores de produção – todos os
insumos usados
para produzir bens e
serviços: recursos
naturais, informações, energia, capital, trabalho, capacidade empresarial,
etc. Fonte: Lacombe
(2004).
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A Teoria da Oferta muda o foco da análise, pois o vendedor vai
ao mercado com a meta de obter o maior lucro possível. O vendedor
(uma empresa) depara-se com uma restrição importante: a produção
de bens e serviços requer a utilização de recursos produtivos, e essa
quantidade depende do padrão tecnológico utilizado pela firma.
Observe que a tecnologia de produção nos diz o que a empresa
pode fazer. Portanto, o padrão tecnológico acaba se tornando um fator
restritivo para a empresa poder produzir, além dos preços dos outros
fatores de produção* e do próprio preço praticado no mercado.
Podemos definir oferta como a quantidade de um bem ou serviço que os produtores (vendedores) desejam produzir (vender) por unidade de tempo. Nota-se que a oferta é um desejo, uma aspiração. Assim, a quantidade ofertada de um bem ou serviço refere-se à quantidade que os vendedores querem e podem vender. Dessa maneira, existe
uma associação de comportamento dos preços com o nível de quantidade ofertada. A quantidade ofertada aumenta à medida que o preço
aumenta e cai quando o preço se reduz. Logo, a quantidade ofertada
está positivamente relacionada com o preço do bem e serviço, segundo pode ser verificado na Figura 6:
Preços
O
P0
Q0
Q1
Quantidades
Figura 6: Curva de oferta
Fonte: elaborado pelos autores
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As variáveis que podem deslocar a curva da oferta como um
todo são:
disponibilidade de insumo;
tecnologia;
expectativa; e
número de vendedores.
A Figura 7 demonstra o deslocamento a que estamos nos referindo.
O’’
O
Preços
O’
Quantidades
Figura 7: Variações da curva de oferta
Fonte: elaborado pelos autores
Já apresentamos a você as mais diferentes condutas dos consu- midores (demanda)
e dos produtores (oferta) em separado. Agora, va- mos combiná-las para, numa
interpretação conjunta, verificarmos como
se determinam a quantidade e o preço de equilíbrio de um bem ou serviço vendido no
mercado. A intersecção das curvas de oferta e de demanda, que identifica o ponto em que
tanto os consumidores quanto os produtores se encontram satisfeitos e dispostos a agir, é o que ficou conhecido
como equilíbrio de mercado e está demonstrado na
Figura 8.
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Preços
O
S
Excesso de
Oferta
Pe
Ponto de Equilíbrio
Excesso de
Demanda
D
Qe
Quantidades
Figura 8: Equilíbrio entre oferta e demanda
Fonte: elaborado pelos autores
GLOSSÁRIO
*Elasticidade – alteração porcentual em
uma variável em relação à variação
porcentual em outra.
Fonte: Lacombe
(2004).
Pela Figura 8, podemos perceber que qualquer situação fora do
ponto de equilíbrio caracteriza um desequilíbrio. Caso a oferta seja
superior à demanda, há excesso de oferta, e caso a demanda seja maior que a oferta, há excesso de demanda. Nota-se que o processo de
ajuste ocorre sempre via preços, ou seja, a quantidade ofertada ou demandada é a variável dependente, e os preços, a variável independente.
No contexto discutido, há uma afirmação-chave: preço e quantidade de equilíbrio dependem da posição das curvas de oferta e demanda. Quando, por algum motivo, uma dessas curvas se desloca, o
equilíbrio do mercado muda. Na Teoria Econômica, essa análise é conhecida como estática comparativa, porque envolve a comparação de
duas situações estáveis – um equilíbrio inicial e um novo equilíbrio.
Para uma melhor compreensão dessa sistemática sobre a conduta dos consumidores e produtores, vamos adicionar o conceito de elasticidade, que consideramos fundamental para analisar o mundo em
que vivemos.
Elasticidade* nada mais representa do que uma medida da resposta dos compradores e vendedores às mudanças no preço e na renda.
Aprendemos que o preço do bem se ajusta para conduzir a quantidade ofertada e demandada ao equilíbrio. Então, dessa forma, precisamos ficar atentos para perceber não só a mudança dos preços, mas o
quanto eles podem oscilar.
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QUESTÕES DE FIXAÇÃO
1.
2.
3.
4.
5.
6.
Oferta e demanda são sinônimos? justifique sua resposta.
Explique a Teoria da Demanda.
Demonstre quais as variáveis da curva da demanda.
Qual o foco da Teoria da Oferta?
Quais as variáveis que podem deslocar a curva da Oferta?
Defina Elasticidade.
7. Demanda e Oferta
De acordo com as situações abaixo, quais respostas ilustram o provável efeito dos
fatos que se seguem. Para cada situação você pode ter mais de uma resposta, marque
as corretas. No Quadro de Respostas marque com um x as respostas para cada fato.
Fato 1)- O preço da margarina cai. Qual o efeito sobre o mercado de manteiga?
Fato 2)- O preço da carne sobe. Qual o efeito sobre o mercado de frango?
Fato 3)- O preço da coca-cola cai. Qual o efeito sobre mercado de guaraná?
Fato 4)- Supondo um aumento na renda de 55%. Qual o efeito no mercado para uma
aumento da demanda?
Fato 5)- Supondo uma queda na renda de 35%. Qual o efeito no mercado para um
aumento da demanda?
Fato 6)- Supondo uma queda na renda de 35%. Qual o efeito no mercado para
queda da demanda?
Fato 7)- Supondo um aumento na renda de 45%. Qual o efeito no mercado quando a
demanda permanece inalterada?
Fato 8)- Supondo uma alteração nas variações climáticas tais como: chuvas, geadas,
secas, calor excessivo etc. O que ocorre com a oferta de um bem qualquer (trigo)?
Fato 9)- Supondo a safra de frutas nacionais para o mês de setembro (Abacaxi Pérola,
Banana Nanica, Caju, Morango etc). Supondo que não ocorra nenhuma variação em
função de mudanças nas variações climáticas tais como: chuvas, geadas, secas, calor
excessivo. Qual o efeito sobre a oferta para qualquer um dos bens?
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a)- Aumenta a demanda
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b)- Diminui A demanda
c)- Aumenta a oferta
d)- Diminui a oferta
e)- É um bem normal
f)- É um bem inferior
g)- É um bem substituto
h)- É um bem de consumo saciado
i)- É um bem complementar
j)- É um bem superior
l)- Aumenta o preço
m)- Diminui o Preço
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CAPÍTULO 02
PONTO DE EQUILÍBRIO
Em economia, principalmente em contabilidade de custos, o ponto de equilíbrio
econômico é o momento quando despesas e lucros se igualam.1 É, portanto, o momento em que
um produto deixa de custar e passa a dar lucro.1 A ele adicionam-se os custos fixos e todos os
custos de oportunidade, como por exemplo os referentes ao uso do capital próprio, ao possível
aluguel das edificações (caso a empresa seja proprietária) perda de salários, etc.
Diferentemente do Ponto de Equilíbrio Contábil, o PEE visa a obtenção de lucro que pode
ser estipulado pelo empresário.
ATIVIDADE DE FIXAÇÃO
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PONTO DE EQUILÍBRIO
1) Podemos dizer que a relação entre consumidores e produtores na maioria dos níveis de
preços é um conflito. Todavia existe um ponto interessante nesta briga: é onde os dois
interesses se tocam. Levando em conta a tabela abaixo, construa um único gráfico, contendo a
curva da demanda, e da oferta, e seu ponto de equilíbrio, referente o nível ideal de preço e de
quantidade ideal para o “Boné X”.
Bone A
Quantidades
Quantidades
Preço unitário
Procurados/demanda
Ofertados
R$
8,00
180.000
20.000
R$
10,00
100.000
100.000
R$
12,00
66.000
66.000
R$
18,00
20.000
180.000
BONE B
Quantidades
Quantidades
Preço unitário
Procurados/demanda
Ofertados
R$
10,00
18.000
6.000
R$
20,00
10.000
10.000
R$
30,00
6.000
12.000
R$
38,00
2.000
14.000
BONE C
Quantidades
Quantidades
Preço unitário
Procurados/demanda
Ofertados
R$
11,00
18.000
6.000
R$
22,00
10.000
10.000
R$
33,00
6.000
12.000
R$
44,00
2.000
14.000
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PARA DESCONTRAIR
“Um viajante estava perambulando por uma ilha habitada por canibais e parou em frente a
um açougue. Logo percebeu que este açougue era especializado em cérebros humanos. O cartaz
da vitrine dizia:
Cérebro de artista: $9/kg
Cérebro de cientista: $12/kg
Cérebro de professor de eletromagnetismo: $25/kg
Cérebro de economista: $49/kg Lendo o sinal, o viajante falou para o açougueiro:
"Minha nossa! Esses cérebros de economista devem ser muito populares, para alcançarem estes
preços!"
"Você está brincando? Sabe quantos economistas eu preciso caçar para conseguir um quilo?!"
Cascavel - PR
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CAPÍTUL0 03
ELASTICIDADE
FONTE: google/imagens
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Cascavel - PR
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Atividades de fixação
1. Explique a teoria econômica da elasticidade.
2. Defina elasticidade unitária.
3. Diferencie demanda elástica de inelástica.
CURIOSIDADES
Como se mede a riqueza de um país?
Se não tem riqueza, por que não se pode apenas fabricar dinheiro?
A riqueza de um país é medida por meio do PIB – Produto Interno Bruto. Esse cálculo da
riqueza foi inventado pelo economista russo, Simon Kuznets.
Basicamente, o PIB é encontrado a partir da soma de todos os bens e serviços finais
produzidos em num país durante um determinado período. Essa técnica mensura a
atividade econômica, mas não pode ser utilizada como um indicador social, pois as
pessoas não se beneficiam com o aumento do PIB de seu país.
Ainda assim, o Produto Interno Bruto caracteriza a forma mais importante de se medir a
riqueza de uma nação, e ele até configura e determina o ranking das economias mundiais.
Ou seja, quanto maior o PIB, melhor posicionado fica o país.
Para o cálculo do PIB é preciso somar o consumo (C), o investimento (I), os gastos
governamentais (G) e as exportações (X) do país durante o ano e subtrair as importações
(M).
Mas porque os países não podem simplesmente imprimir mais cédulas quando precisam de
dinheiro? Nós podemos dizer que a resposta é simples. Fabricar mais dinheiro não resolve
problemas financeiros de uma nação porque o excesso de cédulas em circulação elevaria os
preços das mercadorias, causando um desequilíbrio na economia.
Imprimir dinheiro sem critério resulta em inflação, e para que um país tenha uma
economia saudável é preciso equilíbrio entre a produção de bens e o volume de dinheiro
em circulação.
Hoje, a Casa da Moeda brasileira imprime mais dinheiro novo para substituir cédulas
velhas e rasgadas, do que para injetar capital no mercado.
Leia Mais no SitedeCuriosidades.com: http://www.sitedecuriosidades.com/curiosidade/como-semede-a-riqueza-de-um-pais.html
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