OrtodontiaO

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OrtodontiaO
TNTRODUçAO
O tratamento do respirador bucal adulto é multi e interdisciplinar. E indicado o tratamento com a otorrinolaringologia, neste caso, muitas vezes o tratamento é cirúrgicol;
com a fonoaudiologia para a recuperação da respiração
nasal e da musculatura do sistema estomatognático. A
odontologia para os tratamentos clínims de cáries, endodontia,
periodontia, restaura@es e reabilita$o protética. A ortopedia
funcional dos maxilares planejada e indicada para o equilíbrio
das bases ósseas e recuperação das forças em equilíbrio
funcional para a atividade muscularT e; finalmente a ortodontia para o nivelamento dentário1. O sucesso deste tratamento
dependerá muito da mlabora@o do paciente, tanto para as
visitas periodicas à cada 28 dias, no consultório de ortodontia e
ortopedia, como também nas especialidades multidisciplinares,
fonoaudiologia, otoninolaringologia e em alguns casos fisiote-
e um esporte como a natação, yoga
, alongamento, pilates ou outro que mais se adapte ao
caso a ser tratado e com a preferência do paciente17,18.
rapia com RPG
Na apresentação deste artigo é importante a abordagem
dos efeitos da respiração bucal no desenvolvimento da
má-oclusão de Classe ll divisão 2a, Linder -Aronson2, em
1970, publicou um trabalho sobre o efeito da respiração
no fluxo aéreo nasal e sua relação com as características
do esqueleto facial e da dentição. Em 1970, os sistemas
de medição cefalométricos e da função respiratória eram
superficiais em relação aos métodos atuais. Porém, este
autor estudou 5 grupos de pacientes:
- Grupo 0 - não apresentava nenhum sintoma de adenóides
hipertróficas, era de grau normal. Não apresentava qualquer historia clínica de obstrução nasal, otites, alergias, infecções respiratorias. Nunca haviam estado em tratamento
ou sofrido cirurgia de ORL, nem tratamento ortodôntico. O
grupo 0 era de respiradores nasais normais.
- pacientes com pequenas ou moderadas
adenóides, de grau leve, xy ou grau médio, xx.
- Grupo 2 - pacientes com grandes adenóides, de grau
'1
acentuado, xxx.
- Grupo 3 - pacientes com indicação cirúrgica de adenoidectomia, por otites média recorrentes, com grandes
hipertrofias, de grau grave, xxxx.
- Grupo 4 -
normal, controle. Linder-Aronson, concluiu que: era
muito importante o diagnostico do ORL, do pediatra, do
ortodontista, mais do que, a rinometria do fluxo aéreo. De
acordo com este autor, existe uma relação entre o modo
de respiração bucal e a morfologia facial; não sendo uma
causa-efeito, mas podem ser fatores hereditários que se
modificam por influências ambientais.
Klein, 19863, foio primeiro profissionalenvolvido no diagnóstico e tratamento das vias aéreas respiratórias altas.
Estudou as relações crânio-facial e respiração bucal, em
pacientes em período de prétratamento ortodôntico, valendo-se das afirmações clássicas das faces adenoideas
serem longas. Foram selecionados 106 sujeitos, com
idade compreendida entre os 6 e 13 anos, para avaliar
as características faciais e a história médica associadas,
com a síndrome da face longa. Não encontrou nenhuma
evidência de que a obstrução respiratoria nasal altere o
crescimento facial.
Lowe et a14,1986, analisaram em um grupo de 25
REUSÃO DA LITERATURA
- Grupo
Esta classificação, foi realizada de acordo com o exame
clínico de especialistas em ORL. Estes grupos de pacientes foram estudados e comparados com o grupo,
apresentavam obstrução nasal devido a
adenóides muito acentuadas, impedindo a respiração
nasal, e indicada a cirurgia de adenoidectomia, de grau
muito grave, xxxxx.
adul
tos masculinos com síndrome de apnéia obstrutiva do
sono, grau moderado ou acentuado, a relação entre a
morfologia crânio-facial, da via aérea alta, da língua, do
hióide, e outras variáveis. Associou-se a telerradiografia
com respectivo traçado cefalométrico, os dentes em oclusão em cada paciente, a polissonografia durante o sono.
Os sujeitos deste grupo apresentaram uma posição mais
posterior da maxila e mandíbula, com um plano-oclusal
retrognata, extrusão dos dentes anteriores, superiores e
inferiores, inclinação anterior dos incisivos superiores,
plano mandibular inferior mais divergente, ângulo goníaco maior, e desproporção entre o terço médio inferior
e superior facial, ou uma tendência a mordida aberta e
com a língua em uma posição mais para trás, próxima a
faringe posterior. Demonstraram-se várias alterações na
forma crânio-facial que reduziam as dimensões da via
aérea superior, causando obstrução da permeabilidade
da via aérea superior.
Nelssen et al. ,1987, realizaram um estudo em crianças
do norte da ltália, encontrando uma relação positiva e
muito complexa, entre a má-oclusão e ambos modelos
funcionais alterados: respiração e deglutiçãos
Hartgerink et.al, 1987, estudaram o efeito da expansão
rápida maxilar sobre a resistência da via aérea nasal.
Nos resultados observaram que a expansão rápida da
maxila afetou a expansão das narinas anteriores contri.
buindo para a melhora da respiração nasal, com grandes
Revista Paulista de Odontotogia
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