RESUMO O desvio mais comum que ocorre na respiração costuma ser a respiração oral ou bucal. O respirador bucal poderá apresentar alterações em todo seu organismo, que vão desde uma narina diminuída até alterações graves posturais e comportamentais. O tratamento da respiração bucal deve ser multidisciplinar, tendo em vista a diversidade de sinais e sintomas presentes nestes indivíduos. A Síndrome do Respirador Oral (SRO) é um problema muito complexo de se sanar devido aos múltiplos sintomas que surgem, sendo cada vez mais freqüente de manifestações que solicitam a atuação do fisioterapeuta. Quanto mais precocemente for detectado a SRO, e mais cedo eliminar a causa e começar o tratamento multidisciplinar, melhor será o prognóstico do paciente. Esse estudo objetivou avaliar crianças em pós-operatório imediato de amigdalectomia e/ou adenoidectomia, com o intuito de reconhecer portadores da síndrome e canalizar para o atendimento fisioterápico. A amostra da pesquisa foi composta por 8 crianças de 2 a 11 anos, de ambos os gêneros, em pós-operatório imediato de amigdalectomia e adenoidectomia no Hospital Nossa Senhora da Conceição em Tubarão, os questionários e o teste da água de 2 minutos foram aplicados dos dias 01 ao dia 30 de abril de 2006. Os achados mais freqüentes na amostra estudada foram resfriados freqüentes e amigdalites; ronco noturno e baba noturna; preferência por alimentos pastosos e sólidos; boca entreaberta, todas as crianças foram amamentadas por no mínimo 7 meses. Em relação ao teste da água de 2 minutos, houve maior ocorrência de tempo de retenção da água igual há 2 minutos. Palavras chaves: Síndrome do respirador oral, Teste da água de 2 minutos, Fisioterapia.