RINITE ALÉRGICA Prof. Marta Duarte Fonte: ARIA, 2001 RINITE ALÉRGICA Fonte: ARIA, 2001 QUANTO À DURAÇÃO QUANTO À INTENSIDADE ARIA 2001 “Adequar o tratamento às condições sócio-econômicas de cada paciente” Drogas em Pediatria RA sazonal RA perene AH-H1 oral sim sim Anti-leucotrieno oral não não ______________________________________ AH-H1 nasal sim sim Corticóide nasal sim sim (300 – 400 mcg/dia ou 2 jatos em cada narina 2 x ao dia) Cromoglicato nasal sim não O Respirador Bucal NARIZ NÃO É ENFEITE! Funções do nariz: filtrar, aquecer e umidificar o ar Língua no assoalho da boca, estreitamento maxilar e palato ogival Estreitamento da arcada dental superior (mordida aberta anterior) Alterações de sucção, mastigação, deglutição, mímica facial e fala (fonemas que usam a ponta da língua: t/d/n/l/s/z RB mastiga pouco, ajuda com líquidos, faz caretas para engolir e prefere líquidos aos sólidos Dep. Ped e Otorrino/UNIFESP Ambulatório Respirador Bucal Exame ortodôntico em 200 pacientes 84% RB apresentaram má-oclusão 48% atresia maxilar 41% mordida cruzada posterior 25% mordida cruzada anterior “Diagnóstico etiológico precoce e o tratamento do RB é fundamental porque a correção da respiração bucal em crianças menores de 6 anos, pode levar a regressões espontâneas das deformidades dentofaciais” Luc Louis Maurice Weckx Otorrinolaringologista UNIFESP/EPM ETIOLOGIA DA OBSTRUÇÃO NASAL RECÉM-NASCIDO Atresia de coana Tu neurogênicos, ectodérmicos e mesodérmicos Fratura nasal Luxação do septo nasal CRIANÇAS E ADOLESCENTES Hipertrofia de amígdalas e adenóides Corpo estranho Pólipo nasal Rinite medicamentosa Desvio de septo Fratura nasal Infecção Angiofibroma juvenil OBSTRUÇÃO NASAL Hipertrofia de adenóides Hipertrofia irredutível da adenóide (tonsila faríngea) cria obstáculo à passagem do ar Diagnóstico Rx de perfil da rinofaringe sem extensão da cabeça e fora de IVAS (Rx de cavum) Nasofibroscopia (obstrução das coanas) Hipertrofia: > 70 a 80% da luz Tratamento: clínico (6 meses) cirúrgico Avaliação de Atopia em Crianças Respiradoras Bucais Atendidas em Centro de Referência do Hospital das Clínicas da UFMG Juliana Rocha Cavalcanti Barros Orientador: Prof. Jorge Andrade Pinto Co-orientadora: Profa. Helena Becker UFMG 2005 Diagnósticos e tratamentos realizados no grupo do respirador bucal - 140 respiradores bucais - Funcionais: 18 (12,9%) - Orgânicos: 122 (87,1%) - Tratamentos realizados nos respiradores bucais orgânicos (n=122) Clínico : 36 (29,51%) Clínico + Cirúrgico: 47 (38,52%) Cirúrgico: 39 (31,97%) Adeno e/ou amigdalectomia: 85 Estenose de coanas: 01 Resultados Características sócio-demográficas - 140 participantes - 72 (52,1%) do sexo masculino - Idade entre 2,1 a 12,7 anos (mediana: 6,1 anos) - Idade de início dos sintomas nasais entre 0 a 9 anos (mediana: 1,5 ano) - 127 (90,7%) tiveram sintomas nasais persistentes - 62 (44,3%) pacientes tiveram teste alérgico cutâneo positivo - Grupo atópico Etiologia da respiração bucal 1. OBSTRUÇÃO NASAL Rinites crônicas: alérgica, infecciosa, induzida por droga (vasoconstritor), irritantes (cocaína), alimentar, emocional, idiopática Hipertrofia de adenóides Desvio do septo nasal Atresia de coanas Fossas nasais estreitas Massas nasais (tumores, pólipos, corpo estranho) Etiologia da respiração bucal 2. OBSTRUÇÃO FARÍNGEA Amigdalite crônica hipertrófica Macroglossias (S. Down) Obstrução hipofaríngea (S. Pierre Robin) 3. HIPOTONIA DA MUSCULATURA OROFACIAL Insuficiência labial Respirador bucal por hábito 1. OBSTRUÇÃO NASAL Atresia de coanas Uni ou bilateral, membranosa ou óssea RN bilateral: asfixia (intubação traqueal) Diagnóstico: tomografia computadorizada Tratamento: cirúrgico Fossas nasais estreitas Constitucional Síndromes de Alpert, Acondroplasia, Binder, Bimler, Crouzon, disostose maxilofacial 1. OBSTRUÇÃO NASAL Massas nasais - causas menos freqüentes e mais urgentes Pólipos nasais ou nasosinusais Corpos estranhos (rinorréia unilateral fétida) Tumores: cisto dermóide, cisto sebáceo, cisto epidermóide, glioma nasal, papiloma, cisto de ducto nasolacrimal, hemangioma, angiofibroma juvenil (adolescente, sexo masculino, obstrução nasal e epistaxe) Tratamento: cirúrgico 2. OBSTRUÇÃO FARÍNGEA Amigdalite crônica hipertrófica Hipertrofia irredutível das tonsilas palatinas podendo ser assintomática Pode causar obstrução respiratória: roncos e apnéias noturnas, RB Seqüência de Pierre Robin Hipodesenvolvimento da mandíbula com queda da língua ao deitar e apnéia Macroglossia (conteúdo-contingente) Hipertrofia muscular, hipotireoidismo, linfangioma, hemangioma, S. Down 3. HIPOTONIA DA MUSCULATURA OROFACIAL Insuficiência labial (falta contato) Hipotonia (isolada ou doenças neuromusculares) Alterações anatômicas (lábio superior curto) Crianças que dormem com o dedo na boca sem exercer sucção Hábito (boa permeabilidade VAS) Ao dormir ou assistir TV (involuntário) Tratamento: fonoterápico