ESTUDO DE CASO DE COMUNICAÇÃO INTERVENTRICULAR E CANAL ARTERIAL PERSISTENTE E SUAS COMPLICAÇÕES Amanda de Carvalho Pereira1 Cibele Almeida Souza1 Erika Bergamo Santiago1 Mariana Queiróz1 Leonardo Régio2 RESUMO As doenças cardíacas congênitas correspondem a 40% de todos os defeitos identificados ao nascimento. Aproximadamente 20% dos pacientes nos registros de cardiopatias congênitas são portadores de comunicação interventricular (CIV) como uma lesão solitária. No Paraná, estima-se uma incidência de 4/1.000 de anomalias congênitas em nascidos vivos. Cerca de 0,8% dos nascidos vivos têm uma má formação cardiovascular, porém a verdadeira incidência das cardiopatias congênitas é difícil de ser determinada com exatidão. A cardiopatia congênita provoca grande impacto socioeconômico, pois ao ser diagnosticado como a patologia, a notícia gera um desconforto por parte dos familiares devido à falta de informação da doença, do tratamento, e do prognóstico de um cardiopata. Além dos cuidados especiais necessários como: internação em unidade de terapia intensiva ao nascer, medicações de uso contínuo, entre outros. O objetivo deste trabalho é a explanação da cardiopatia congênita comunicação interventricular, devido a sua alta prevalência entre os nascidos vivos. O método comtempla uma pesquisa bibliográfica de abordagem exploratória descritiva, evidenciado no caso clinico fictício. As buscas abrangeram publicações que continham as palavras-chave: comunicações interventriculares, cardiopatia congênita, mutações cardíacas. A pesquisa foi realizada em livros e em bases eletrônicas de dados da Biblioteca Virtual em Saúde que contempla artigos completos em português do LILACS, MEDLINE, COCHRANE, IBECS, SCIELO, entre os anos de 2000 a 2014, completos. Esta patologia possui diversas causas, incluindo mutação genética, epigenética, o uso de algumas medicações e drogas de abuso. É de interesse do biomédico e de profissionais da área da saúde o diagnóstico preciso e eficaz para a detecção destes quadros. Classificamos as malformações cardíacas congênitas como anormalidades do coração ou dos vasos presentes desde o nascimento. As comunicações anormais entre as câmaras e vasos são denominadas shunt. Os pacientes com defeitos grandes de comunicação interventricular nos primeiros meses de vida demonstra um declínio gradual da resistência vascular pulmonar, resultando no aumento do shunt esquerda-direita. Com a sobrecarga do volume sanguíneo, aumenta-se a probabilidade de um infarto, sobrecarga pulmonar levando a uma insuficiência cardíaca. O tratamento depende da gravidade da CIV, podendo ser medicamentosa, porém sempre associada à cirurgia reparadora do septo da câmera cardíaca. PALAVRAS-CHAVE: Doenças Cardíacas Congênitas; Comunicação interventricular; Canal arterial persistente. * Trabalho resultante da pesquisa de momento integrador referente ao 1° semestre de 2014 do curso da Graduação de Biomedicina da Faculdades Pequeno Príncipe – FPP. 1 Alunas da Graduação de Biomedicina da Faculdades Pequeno Príncipe – FPP. 2 Biomédico especialista em acupuntura, docente da Faculdades Pequeno Príncipe e orientador do estudo. REFERÊNCIAS 1. BONOW, R. O. et al. Braunwald - Tratado de doenças cardiovasculares. 9 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. 2. CROTI, U. A. et al. Cardiologia e cirurgia cardiovascular pediátrica. São Paulo: Roca, 2008. Disponível em: <http://books.google.com.br/books?id=ofKSzEgIHAC&pg=PA27&lpg=PA27&dq=GENES+QUE+ATUAM+NA+FORMA %C3%87%C3%83O+DO+CORA%C3%87%C3%83O&source=bl&ots=O3SQ1 1zD-Q&sig=1_lqQK4Y7ODSq3e7pz6N1adqBVU&hl=ptBR&sa=X&ei=ACx5U7ypEYLKsQTUroHoCA&ved=0CC0Q6AEwAA#v=onepa ge&q=GENES%20QUE%20ATUAM%20NA%20FORMA%C3%87%C3%83O %20DO%20CORA%C3%87%C3%83O&f=false> Acesso em 18.mai.2014. 3. KOBINGER, M. E. B. A. Artigo de revisão - Avaliação do sopro cardíaco na infância. Jornal de Pediatria - Vol.79, Supl.1, 2003. 4. LOPES, LILIAN M., et al. "Diagnóstico pré-natal das cardiopatias congênitas e arritmias pela ecodopplercardiografia." Arq. Bras. Cardiol 54.2 (1990): 121-125. Disponível em <http://www.ecokid.com.br/pics/1337874883.8209.08.pdf> Acesso em 20.maio.2014 5. MITCHEL, R. N. et al. Fundamentos de Patologia. Rio de Janeiro: Elseivier, 2006.