resumo SISVIGEN

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Malformações congênitas e câncer familiar em área de geração de energia nuclear:
identificando as práticas e conhecimentos na Atenção Primária de Saúde.
Vieira, D.K.R 1, 4.; Attianezi, M. 2 ,4; Llerena Jr. J.C 3, 4
(1) Fundação de Saúde de Angra dos Reis; (2) Núcleo de Estudos da Saúde do Adolescente, (3) Instituto Fernandes
Figueira – FIOCRUZ; (4) Instituto Nacional de Genética Médica Populacional – SISVIGEN 5
RESUMO
INTRODUÇÃO. Segundo a Política Nacional de Genética Clínica, a atenção primária deve
identificar e acompanhar famílias e indivíduos com anomalias congênitas e doenças geneticamente
determinadas. Para isso o município de Angra dos Reis - RJ, iniciou implantação do Projeto
SISVIGEN - Sistema de Vigilância de Câncer e Malformações Congênitas (MC) - grupo
colaborador 05 do INAGEMP, dinamizando a identificação do câncer familiar e MC pela Estratégia
Saúde da Família (ESF) em área de geração de energia nuclear. Este trabalho objetivou identificar
práticas e conhecimentos em 04 equipes da ESF na área da genética médica. METODOLOGIA.
Aplicou-se questionário com 18 questões fechadas e 02 abertas como pré-teste em capacitação ao
SISVIGEN. Utilizou-se termo de consentimento livre e esclarecido e banco de dados Epiinfo 3.5.1.
Determinaram-se as freqüências simples das variáveis estudadas. RESULTADOS. Dentre os 26
participantes da pesquisa havia médicos (11,5%), enfermeiros (11,5%), técnicos de enfermagem
(19,2%) e agentes comunitários de saúde (46,2%). Os resultados mostraram que 76,9% nunca
haviam sido capacitados para temas câncer e MC. Em relação à etiologia, relataram para câncer
causas ambientais (61,5%) e familiares (88,5%) e para MC, idade materna avançada (84,6%);
drogas, álcool e tabagismo na gestação (76,9%); infecções congênitas, uso de medicações na
gestação e deficiência de acido fólico (57,70%), além das causas ambientais (50%). Dos
entrevistados 73,1% não realizam pesquisa rotineira sobre história familiar de MC ou câncer. Além
disso, sendo tal histórico identificado, não havia condutas conhecidas em 30,80% e 42,3% dos casos
de MC e câncer, respectivamente. Segundo 26,9 % dos entrevistados, não existe técnica para
identificação de famílias em risco na atenção primária. CONCLUSÕES: Os resultados deste
estudo indicam necessidade de capacitação na atenção primária para genética médica efetivando-a
como porta de entrada do SUS e otimizando a implantação de instrumento epidemiológico no
monitoramento de MC e câncer familiar.
Palavras-chave: Atenção Primária. Genética. Energia Nuclear. Malformações Congênitas. Câncer
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