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EQUIPE: MYCHELLE CRISTINA DOS SANTOS
MICHELI BUENO DA SILVA
GRAZIELE QUEVEDO
CARMENCITA MONTEIRO
JANESMAR FARIAS DE MENEZES
INFLAÇÃO
2.1) Inflação:
Inflação na economia significa a queda de mercado ou poder de compra do dinheiro,
isso em decorrência da elevação em nível geral dos preços, que envolve o conjunto da
economia e do qual resulta uma contínua perda do poder aquisitivo. É utilizado para
significar um aumento no suprimento de dinheiro, no qual os preços aumentam tanto que as
pessoas não procuram reter dinheiro, nem mesmo por poucos dias, dada a rapidez com que
diminui seu poder de compra.
A persistência de um certo aumento do nível geral de preços coloca geralmente em
movimento um mecanismo cumulativo, para o qual o aumento do nível de preços, reagindo
sobre si mesmo, torna-se inevitavelmente sempre mais acentuado.
É possível fazer a distinção da inflação quando analisamos os seus efeitos internos e
externos: onde externamente, se traduz como uma desvalorização da moeda local frente a
outras, e internamente ela se exprime mais no aumento do volume de dinheiro e aumento
dos preços.
Conhecida como uma doença econômica que atinge a parte mais fraca do corpo
humano – o bolso, acaba também provocando uma redistribuição de rendas das mais
injustas, onde acaba tirando dos grupos sociais como menor poder de barganha para os de
maior capacidade de negociação.
Normalmente a inflação é medida pelo IPC (Índice de preços ao consumidor) e IPA
(Índice de preços no atacado). O IPC mede a inflação no produto final para a população e o
IPA mede a inflação dentro da produção e matéria-prima.”
2.1.1)Os processos inflacionários podem ser dos tipos:

Inflação Prematura: gerado pelo aumento dos preços sem que o pleno emprego seja
atendido.

Inflação Reprimida: processo inflacionário gerado pelo congelamento dos preços
por parte do governo

Inflação de custos: gerado pelo aumento dos custos de produção, ocorrendo quando
a oferta da moeda não aumenta, mas a produção se reduz.

Inflação por demanda: aumento do consumo, os preços sobem por que há aumento
geral da demanda que não é acompanhado por um aumento geral das ofertas.
2.1.2) A inflação na economia:
Os esforços para se manter uma estabilidade completa de preços podem também
levar á deflação (queda constante de preços), que podem ser bastante destrutiva,
estimulando falências e recessão. Hoje se um real é mais valioso que um real daqui a um
ano, então deve haver uma desvalorização do real na economia como um todo, no futuro.
Desta perspectiva, a inflação representa a incerteza sobre o valor da moeda no futuro.Desde
que a inflação é geralmente resultado de políticas governamentais para aumentar a
disponibilidade de moeda, a contribuição do governo para o ambiente inflacionário é vista
como uma taxa sobre a moeda em circulação. Com aumento da inflação, aumenta esse peso
sobre o dinheiro em circulação, isso por sua vez promove um aumento da velocidade de
circulação do dinheiro, o que por sua vez reforça o processo inflacionário.
A inflação não é um fenômeno meramente monetário, ela está relacionada com a
questão distributiva entre os grupos sociais de uma economia. Isto é, a inflação de preços é
o meio pelo qual os grupos sociais ligados ás atividades produtivas dispõem para ampliar a
sua apropriação do acréscimo de renda distributiva entre esses grupos.
2.1.3) Hiperinflação x Deflação
“Quando um país permanece muito tempo com uma inflação alta, pode ocorrer uma
hiperinflação como já aconteceu no Brasil em 1958-1964, 1978-1994. Durante o plano
cruzado até o inicio do plano Real em 1994, a o país viveu uma hiperinflação que causou
desastrosas conseqüências.”
“Dá-se o nome de deflação a queda prolongada dos preços. A deflação acontece
quando a média dos preços fica menos do que no estágio anterior. A deflação também é
perigosa para a economia do país porque com baixa nos preços, as empresas diminuem sua
lucratividade, que tende a diminuir a produção, que conseqüentemente precisa diminuir
funcionários e faz com que a demanda diminua ainda mais.”
2.1.4) O controle da Inflação:
O objetivo de controlar a inflação não significa manter a inflação igual a zero.
Mesmo os países mais desenvolvidos não buscam essa meta, como por exemplo, os Estados
Unidos, cujas taxas de inflação tem-se situado entre 2% e 3% ao ano. Na realidade, o que se
busca é evitar períodos de aceleração permanente no crescimento dos preços e manter a
inflação em patamares reduzidos, que podem perfeitamente atingir taxas como 6% a 7%. A
preocupação em controlar a inflação justifica-se, uma vez que taxas negativamente a
distribuição de renda, à medida que os mais pobres não conseguem se proteger da inflação
(porque não conseguem aplicar seus recursos mo mercado financeiro).
2.2) Copom
“O objetivo do copom é de estabelecer as diretrizes da política monetária e de
definir a taxa de juros. Desde 1996, o regulamente do copom sofreu uma série de alterações
no que se refere ao seu objetivo, à periodicidade das reuniões, à composição, e às
atribuições e competências de seus integrantes. Essas alterações visaram não apenas
aperfeiçoar o processo decisório no âmbito do Comitê, como também refletiram as
mudanças de regime monetário”.
Formalmente, os objetivos do Copom são “implementar a política monetária, definir
a meta da taxa Selic e seu eventual viés, e analisar o Relatório de Inflação”.
Considerações Finais
Falar em inflação não trata-se apenas de pregá-la como uma condução para o
desenvolvimento.
A inflação é basicamente o produto de uma demanda não atendida, onde se encontra
o grande problema brasileiro que é acrescido de uma grande desigualdade social, de renda e
que ao se pressionar a procura por um consumo mais qualificado, inibe a oferta de itens
básicos, ocorrendo um aumento geral nos preços.
Outro aspecto que pode causar a sustentação da inflação é a passividade do
consumidor que aceita e passa a conviver como um hábito.
De nada adiantam planos, pacotes, reformas, empréstimos salvadores, FMI, se a
estrutura da sociedade não for mudada. Tendo em conta a nossa realidade, inflação não se
extingue, se reprime, ela só será domada com um corte profundo em nossa realidade.
Para poder mudar o País, a economia real tem que crescer, empregos devem ser
criados e as necessidades básicas da população devidamente atendidas, não se contêm a
inflação com medidas monetárias, deve haver mudanças mais profundas na sociedade.
É preciso uma reeducação financeira para que assim possamos melhorar nossa
condição de vida com uma inflação controlada.
Precisamos nos perguntar se queremos encarar essa realidade ou se podemos
construir uma sociedade diferente da que estamos acostumados a viver.
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