Atividade antibacteriana de cimentos restauradores utilizados em tratamentos odontológicos frente a linhagens de bactérias ATCC e MRSA Leticia L. Ferreira1,2; José L. B. de F. Filho1; Maria G. C. Antas1; Carlos R. W. Sobrinho1 ¹UFPE – Universidade Federal de Pernambuco (Av. Professor Artur de Sá, s/n – Cidade Universitária, 50740-520, Recife – PE), Email: [email protected]. ² Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica da Universidade Federal de Pernambuco (Av. Professor Artur de Sá, s/n – Cidade Universitária, 50740-520, Recife – PE) Na Odontologia, é importante a utilização de materiais restauradores que tenham não só a capacidade de selar a cavidade reparada, mas também apresente propriedades antibacterianas, dessa forma evitando infecção por microorganismos patogênicos. Sendo assim, o presente estudo teve como objetivo verificar a atividade antimicrobiana dos cimentos restauradores utilizados pelos estudantes da clínica odontológica da UFPE, frente às bactérias ATCC (American Type Culture Collection) Staphylococcus aureus, Escherichia coli, Enterococcus sp., Pseudomonas sp., Klebsiella sp., bem como à linhagem de bactéria MRSA. Foram testadas três marcas distintas. A atividade antimicrobiana foi avaliada pela metodologia de difusão em ágar, sendo utilizados discos de papel de filtro com diâmetro de 6mm, conforme Clinical and Laboratory Standards Institute (CLSI, 2012). Neste ensaio, os discos de papel foram impregnados com alíquotas de 10µL e 20µL das soluções na concentração de 50mg/mL diluídos numa solução de DMSO, Tween 80 e água estéril na proporção de 5:3:2. Foram obtidos halos de inibição de até 12mm na concentração com 1000µg (20µL) frente à Escherichia coli, no entanto, na concentração de 500µg (10µL) não teve atividade. Diante da Enterococcus sp. e da Pseudomonas sp. observou-se halos de até 13mm, já nas linhagens de MRSA e de S. aureus (ATCC), todas as resinas mostraram atividade com halos semelhantes em torno de 10mm. Diante dos resultados, é possível observar que as marcas testadas apresentaram atividade antimicrobiana mesmo após sua abertura e utilização pelos estudantes. Palavra-chave: Microbiologia, antibiograma, MRSA. Apoio: PIBIC-UFPE