A IMPORTÂNCIA DO NUTRICIONISTA NO TRATAMENTO E

ISSN: 2316-2678
A IMPORTÂNCIA DO NUTRICIONISTA NO TRATAMENTO E
PREVENÇÃO DA DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO
Mariana Gabriele de Souza Ferreira , Maria Janielly Garcia Barros, Nathalia
Branquinho Mendes, Luana Maria Gomes Sobreira Souza, Yasmim Medeiros Silva
Orientador: Érico Luiz Damasceno Barros
Área: saúde
Modalidade: oral
Instituição de Ensino: Faculdade de Juazeiro do Norte
Introdução: O Refluxo Gastroesofágico consiste na passagem do conteúdo gástrico para
o esôfago, com ou sem regurgitação e/ou vômito. É um processo considerado normal,
fisiológico, se ocasiona, poucos ou nenhum sintoma; entretanto, quando causa sintomas
ou complicações, que se associam à morbidade importante pode significar uma doença
– doença do refluxo gastroesofágico (DRGE). Esta, acomete cerca de 12% dos
brasileiros e, se não tratada pode acarretar sérios prejuízos à qualidade de vida do
indivíduo. Objetivos: Identificar a importância do profissional nutricionista no
tratamento e prevenção da DRGE. Métodos: Para tanto, foi realizada uma busca na
literatura disponível, no período de setembro de 2016, em artigos de periódicos em
português a partir do ano 2011, que se adequassem ao tema proposto e com texto
completo disponível, das bases eletrônicas SCIELO e BIREME utilizando os seguintes
descritores: refluxo gastroesofágico, esofagite de refluxo e dieta. A seleção respeitou
critérios de inclusão/exclusão previamente elencados. Resultados: Foram encontrados
10 artigos que se enquadraram nos critérios de inclusão. Verificou-se que os sintomas
e/ou complicações esofágicas mais frequentes são: regurgitações, vômitos, disfagia
funcional, sensação de gosto ácido ou amargo na boca, desconforto pós-prandial,
náuseas, dor abdominal e esofagite. E que o nutricionista tem papel muito importante
na DRGE, pois os fatores desencadeantes mais comuns são os alimentos gordurosos ou
picantes, cítricos, café, refrigerantes, álcool, refeições volumosas, tabaco,
medicamentos, obesidade e o hábito de se deitar imediatamente após as refeições.
Desse modo, o tratamento é clínico, com medidas comportamentais e farmacológicas e,
no caso de complicações, tratamento cirúrgico pode ser necessário. Conclusão:
Constata-se, portanto, que o nutricionista é um profissional qualificado para orientar a
população em geral sobre os cuidados com a DRGE e formas de prevenção, quanto à
quantidade, qualidade e eficácia do alimento a ser ingerido, a fim de reduzir os riscos
ou eliminar os sintomas da doença. Por conseguinte, essa atenção nutricional é de
grande relevância, visto que os sintomas e complicações comprometem o bem-estar do
paciente, e também, das pessoas à sua volta.
Palavras-chave: Refluxo gastroesofágico, Alimentação, Nutricionista.