DOI: 10.5205/reuol.6081-52328-1-SM.0808201435 ISSN: 1981-8963 Albuquerque DM de, Ivo ML, Pelizaro BI et al. Evolução clínica de uma paciente com anemia falciforme... ARTIGO ESTUDO DE CASO CLÍNICO EVOLUÇÃO CLÍNICA DE UMA PACIENTE COM ANEMIA FALCIFORME EM TRATAMENTO COM TRANSFUSÕES SANGUÍNEAS DESDE O SEU NASCIMENTO CLINICAL EVOLUTION OF A PATIENT WITH SICKLE-CELL ANEMIA IN TREATMENT WITH BLOOD TRANSFUSION SINCE BIRTH EVOLUCIÓN CLÍNICA DE UNA PACIENTE CON ANEMIA FALCIFORME EN TRATAMIENTO CON TRANSFUSIONES DE SANGRE DESDE SU NACIMIENTO Diogo Muniz de Albuquerque1, Maria Lúcia Ivo2, Bruno Ivo Pelizaro3, Vilma Ribeiro da Silva4, Diana Paula de Souza Rego Pinto Carvalho5, Marcos Antonio Ferreira Júnior6 RESUMO Objetivo: avaliar o processo adaptativo de uma paciente com anemia falciforme submetida ao tratamento com transfusões sanguíneas desde o seu nascimento. Método: relato de caso clínico, com acompanhamento retrospectivo de uma paciente com anemia falciforme em tratamento no Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, desde o seu nascimento, em junho de 1989. A pesquisa teve o projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa, sob o Protocolo n o 645/2005. Resultados: os dados foram agrupados por episódios ocorridos durante toda a vida da paciente, de acordo com os episódios agudos registrados em seu prontuário. Seu percurso clínico gerou um desenvolvimento físico comprometido (IMC= 16,02), com prejuízo de aprendizagem, icterícia em diversos graus (devido à hemólise), infecções (como a osteomielite), pneumonia de repetição e crises de falcização. Durante o período, a paciente compareceu a 109 consultas, com prescrição médica de diversos medicamentos, inúmeras transfusões sanguíneas e uso de hidroxiureia há 13 anos. Conclusão: observou-se que existe adaptação contínua à doença. Descritores: Transfusão de Sangue; Anemia Falciforme; Sangue. ABSTRACT Objective: to evaluate the adaptive process of a patient with sickle-cell anemia submitted to treatment with blood transfusions since birth. Method: clinical case report, with retrospective monitoring of a patient with sickle-cell anemia receiving treatment at University Hospital Maria Aparecida Pedrossian, of the Federal University of Mato Grosso do Sul, from her birth, in June 1989. The research project was approved by the Ethics Committee in Research, Protocol 645/2005. Results: data were grouped by episodes occurred during the whole life of the patient, according to the acute episodes registered in their medical record. Her clinical course has generated a compromised physical development (BMI=16.02), with loss of learning, jaundice in diverse degrees (due to hemolysis), infections (such as osteomyelitis), recurrent pneumonia and sickle-cell crises. During the period, the patient attended to 109 consultations, with prescription of various drugs, many blood transfusions and the use of hydroxyurea for 13 years. Conclusion: it was observed that there is continuous adaptation to the disease. Descriptors: Blood Transfusion; Sickle-Cell Anemia; Blood. RESUMEN Objetivo: evaluar el proceso de adaptación de una paciente con anemia falciforme sometida al tratamiento con transfusiones de sangre desde su nacimiento. Método: reporte de caso clínico, con seguimiento retrospectivo de una paciente con anemia falciforme, en tratamiento en el Hospital Universitario Maria Aparecida Pedrossian, de la Universidad Federal de Mato Grosso do Sul, desde su nacimiento, en junio de 1989. La investigación tuvo el proyecto aprobado por el Comité de Ética en Investigación, sobre el Protocolo nº 645/2005. Resultados: los datos fueron agrupados por episodios ocurridos durante toda la vida de la paciente, de acuerdo con los episodios agudos, registrados en su expediente médico. Su evolución clínica generó un desarrollo físico comprometido (IMC = 16,02), con la pérdida de aprendizaje, ictericia en diversos grados (debido a la hemólisis), infecciones (como la osteomielitis), neumonía recurrente y crisis de células falciformes. Durante el período, la paciente tuvo 109 consultas, con diversos medicamentos, numerosas transfusiones de sangre y el uso de la hidroxiurea durante 13 años. Conclusión: se observó que existe una adaptación continua a la enfermedad. Palabras Clave: Transfusión de Sangre; Anemia Falciforme; Sangre. 1 Acadêmico de Medicina, Faculdade de Medicina Dr. Hélio Mandetta da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul/UFMS. Campo Grande (MS), Brasil. Bolsista de Iniciação Científica - CNPq. E-mail: [email protected]; 2Enfermeira, Professora Doutora, Graduação/PósGraduação em Enfermagem / Programa de Pós-Graduação em Saúde e Desenvolvimento na Região Centro-Oeste da Faculdade de Medicina Dr. Hélio Mandetta/UFMS. Campo Grande (MS), Brasil. E-mail: [email protected]; 3Farmacêutico-Bioquímico, Tenente do Exército Brasileiro, Especialista em Hematologia e Hemoterapia Laboratorial. Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal/UNIDERP. Campo Grande (MS), Brasil. E-mail: [email protected]; 4Enfermeira, Professora Doutora, Graduação/PósGraduação em Enfermagem, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul/UFMS. Campo Grande (MS), Brasil. E-mail: [email protected]; 5 Enfermeira, Mestre e Doutoranda, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Universidade Federal do Rio Grande do Norte/UFRN. Natal (RN), Brasil. E-mail: [email protected]; 6Enfermeiro, Professor Doutor, Graduação/Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Universidade Federal do Rio Grande do Norte/PGENF/UFRN. Natal (RN), Brasil. E-mail: [email protected] Português/Inglês Rev enferm UFPE on line., Recife, 8(8):2840-4, ago., 2014 2840 ISSN: 1981-8963 Albuquerque DM de, Ivo ML, Pelizaro BI et al. INTRODUÇÃO DOI: 10.5205/reuol.6081-52328-1-SM.0808201435 Evolução clínica de uma paciente com anemia falciforme... MÉTODO A anemia falciforme consiste na doença genética mais comum no Brasil, atinge entre 0,1 e 0,3 % da população negra, com tendência a acometer uma parcela cada vez mais significativa da população brasileira, devido ao alto grau de miscigenação existente no país. Apesar dos altos índices da doença entre os pacientes da raça negra, estudos populacionais demonstram uma presença crescente de hemoglobina S em indivíduos caucasóides.1 Estudo de caso clínico, com acompanhamento retrospectivo de uma paciente com anemia falciforme em tratamento no Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, desde o seu nascimento, em junho de 1989. Os dados foram agrupados por episódios ocorridos durante toda a vida da paciente, de acordo com os episódios agudos registrados em seu prontuário. A alteração estrutural que ocorre na anemia falciforme é causada pela troca de adenina por timina (GAG -> GTG), que codifica valina ao invés de ácido glutâmico na posição 6 da cadeia β-globina, com produção da hemoglobina S (HbS). Essa substituição favorece a ligação intramolecular da HbS, a qual, em situações de oxigenação baixa, possui uma tendência a se polimerizar.2-5 Essa situação caracteriza-se por anemia hemolítica crônica e vaso-oclusão, que leva a crise de dor e a lesão tecidual e orgânica progressiva.6 O protocolo de pesquisa foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, sob o Protocolo no 645/2005, de acordo com a Resolução CNS no 196/1996, revogada pela Resolução CNS no 466/2012. Com relação ao tratamento da anemia falciforme, torna-se fundamental que o profissional de saúde adote medidas preventivas com intuito de reduzir as consequências da anemia crônica, as crises de falcização e a susceptibilidade às infecções, para que, em longo prazo, proporcione uma maior sobrevida e uma melhor qualidade de vida.7 Dentre os tratamentos, grande ênfase é dada às transfusões sanguíneas. Entretanto, nos pacientes com anemia falciforme, elas não são recomendadas quando o estado anêmico estiver compensado, pois o paciente pode suportar níveis de hemoglobina por volta de 5 g/dl. Essas são indicadas apenas quando existe falência cardíaca, dispneia e disfunção do sistema nervoso central.7 Um estudo desenvolvido no Hemocentro de Ribeirão Preto/SP com essa clientela mostrou que o número de transfusões usadas deve ser o mínimo necessário devido às complicações, com destaque para a sobrecarga de ferro. Acrescenta ainda que a transfusão em pacientes com anemia falciforme em uso de mais de 100 unidades de sangue (25g de ferro) deve ser considerada como uma forte razão para que o paciente necessite o uso da desferroxamina como droga quelante.8 Nesse contexto, este estudo objetiva: ● Avaliar o processo adaptativo de uma paciente com anemia falciforme submetida ao tratamento com transfusões sanguíneas desde o seu nascimento. Português/Inglês Rev enferm UFPE on line., Recife, 8(8):2840-4, ago., 2014 RELATO DO CASO M.S.F., 25 anos, sexo feminino, cor parda, natural de Campo Grande-MS, nascida por parto natural, acompanhada pelo serviço de Hematologia do Hospital Universitário da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Nos dados de seu prontuário constavam atendimentos médicos desde o seu nascimento. Seu primeiro atendimento hospitalar pósnascimento se deu aos quatro meses de idade por diagnóstico médico de diarreia gerada por erro alimentar, seguido de um quadro progressivo de gastroenterite com presença de acidose metabólica. Aos 13 meses de idade, foi novamente atendida pelo serviço hospitalar, apresentando quadro diarreico, esquema de imunização incompleto e recidiva da gastroenterite. Os exames laboratoriais e a análise clínica evidenciaram sinais de anemia, quando foi realizado teste de falcização com resultado positivo e exame de eletroforese de hemoglobina com perfil eletroforético SS. Portanto, a paciente foi diagnosticada como portadora de anemia falciforme. Aos dois anos, foi internada por perda da consciência precedida por outros três episódios. Apresentava anemia severa e deuse início, nesse período, ao uso de hemoderivados para correção da anemia, com uso de papa de hemácias e início de uso de ácido fólico. Aos cinco anos, foi hospitalizada por três vezes, uma com diagnóstico de pneumonia branda com estado de desnutrição moderado, quando se deu início ao seu acompanhamento pelo serviço de nutrição da instituição hospitalar. A outra internação foi decorrente 2841 ISSN: 1981-8963 Albuquerque DM de, Ivo ML, Pelizaro BI et al. de um quadro de otite, seguida de uma terceira com quadro de hemólise induzido por processo infeccioso, suspeito de meningite, quando foi realizada uma punção lombar para análise do líquido cefalorraquidiano. Foi tratada com antibióticos e papa de hemácias para correção de anemia presente. Ainda aos cinco anos de idade foi, hospitalizada com quadro de anemia grave, com queixas de dor abdominal por gastroenterocolite aguda e crise de falcização, além de diarreia líquida com sangue e palidez cutânea intensa. Novamente, foi tratada com analgésicos, antimicrobianos, hidratação e papa de hemácias. Até então, as doses do concentrado de hemácias foram em torno de 140 ml por transfusão. No sexto ano, já computava 19 consultas ambulatoriais, uso constante de ácido fólico e aumento do volume dos concentrados de hemácias para 150 ml. Com sete anos, os resultados dos exames laboratoriais já acusavam ferro sérico e capacidade de fixação de ferro sérico aumentados. Aos oito anos, a média de consultas ambulatoriais era de duas por mês. Foram realizados exames laboratoriais de sorologia para Hepatites B e C e HIV, todos com resultados negativos. Aos nove anos, foi internada com queixa de dores nas costas, crise falcêmica e pneumonia. Apresentou alteração no eletroencefalograma evidenciada por pequena alteração no segmento ST de V3, V4 e V5, com sugestão de pericardite e aumento dos volumes hepático e esplênico. A paciente em questão foi tratada com hiperhidratação e transfusão sanguínea de 200 ml de papa de hemácias. Aos onze anos, apresentou quadro de osteomielite subaguda por Salmonela, com realização de artrodese de coluna e uso de colete gessado, o que gerou uma escara. Fez uso de órtese estabilizadora em coluna toracolombar. Realizou consultas ambulatoriais mensais e transfusões sanguíneas de papa de hemácias. Aos 12 anos, foi iniciado o uso de hidroxiureia, devido à evolução do quadro, com aumento da necessidade de transfusão de hemoderivados em intervalos menores e doses cada vez maiores, além das complicações de crises álgicas com falcização e comorbidades. Foi iniciado uso de quelante para ferro sérico, devido a altas dosagens de ferro sérico encontradas, com uso de desferroxamina a uma dosagem de 500mg. As consultas ambulatoriais e as internações foram reduzidas aos 14 anos, após início do uso da hidroxiureia, quando apenas sete Português/Inglês Rev enferm UFPE on line., Recife, 8(8):2840-4, ago., 2014 DOI: 10.5205/reuol.6081-52328-1-SM.0808201435 Evolução clínica de uma paciente com anemia falciforme... consultas anuais e uma internação foram realizadas. Aos 15 anos, apresentou menarca, apenas cinco consultas ambulatoriais de rotinas e nenhuma internação. No ano seguinte, iniciou uso de hemoderivados deleucotizados para redução da aloimunização. Entretanto, as crises de falcização continuaram presentes em diversos graus. Aos 17 anos, apresentou perda de peso, quando foi avaliada como baixo peso e desenvolvimentos físico e emocional comprometidos. Em internação, ela apresentou, em exame de ultrassonografia, aumento hepático e esplênico, cálculos em vesícula biliar, indicativos de hepatoesplenomegalia, colelitíase e fibrose esplênica. Na idade atual, apresentou progressão. Desde os 16 anos, houve redução das internações, melhora das crises falcêmicas e redução das consultas ambulatoriais. Entretanto, a terapia hemoterápica e o uso de hidroxiureia aumentaram. DISCUSSÃO É possível observar que este estudo de caso reúne aspectos que evidenciam a complexidade do quadro de anemia falciforme, quando se torna claro o impacto no crescimento e desenvolvimento de pacientes acometidos por essa patologia. Em consequência da anemia crônica, a paciente em questão apresentou desenvolvimento físico comprometido (IMC= 16,02), retardo sexual (menarca aos 15 anos) e infecções (osteomielite por Salmonela, pneumonia de repetição e crises de falcização). A magnitude dessas alterações é função da gravidade do processo 4,9,10,11 hemolítico. Com relação ao tratamento, percebe-se que o ácido fólico foi prescrito à paciente com um ano e um mês de idade, quando houve confirmação do diagnóstico da doença por meio do exame de eletroforese de hemoglobina com perfil eletroforético SS. Atualmente, os programas de triagem neonatal para as hemoglobinopatias são capazes de triar mais precocemente tal condição, sem haver necessidade de suspeita clínica e evolução de complicações para a confirmação diagnóstica. Aos doze anos, iniciou-se a hidroxiureia com a finalidade de atuar como enzima no receptor que estimula genes gama a produzir hemoglobina fetal. A supressão dessa reação pelo metotrexate ou outros inibidores da dihidrofolatorreductase interrompe a síntese 2842 DOI: 10.5205/reuol.6081-52328-1-SM.0808201435 ISSN: 1981-8963 Albuquerque DM de, Ivo ML, Pelizaro BI et al. de timidilato e, portanto, a replicação celular. Pode-se citar também outros agentes que atuam de maneira similar à hidroxiureia, como o arabinósido de citosina, que impede a redução de ribonucleotídeos.12 Portanto, a partir da indicação clínica do uso da hidroxiureia, foi percebido uma melhora significativa em relação à redução no número de consultas ambulatoriais e internações, bem como uma melhoria da qualidade de vida. A transfusão de hemácias tem como finalidade principal a reposição dessas células em pacientes anêmicos para aumentar a capacidade de transporte do oxigênio. Durante o período pesquisado, a paciente compareceu a 109 consultas, recebeu 22.359 ml de papa de hemácias, que corresponde aproximadamente a 28g de ferro, em todas as transfusões. Observa-se que houve um acúmulo de ferro no organismo, com possibilidade de desenvolvimento de um quadro de hemossiderose, que, por sua vez, poderia evoluir para hemocromatose (disfunção de órgãos vitais como fígado, coração e pâncreas, devido ao excesso de acúmulo de ferro), que pode ser prevenida pelo uso do quelante via parenteral por cinco dias.13 CONCLUSÃO Percebeu-se uma evolução clínica desde o nascimento da paciente em estudo, com destaque para as principais complicações encontradas no desenvolvimento da doença falciforme. As internações foram frequentes, com necessidade contínua de reposição sanguínea e acentuação progressiva dos quadros de dor e crises falcêmicas. O crescimento e desenvolvimento físico e psicológico apresentaram alterações referentes à doença de base, com retardo na menarca e perda da qualidade de vida - pelas hospitalizações – além da necessidade de acompanhamento médico constante. O uso de hemoderivados constituiu-se em uma modalidade constante, com aumento das dosagens de acordo com o tempo, porém, após a introdução da hidroxiureia, os intervalos foram maiores. A sobrecarga de ferro foi constatada e houve a necessidade de intervenção medicamentosa para quelação do ferro sérico como prevenção das complicações possíveis. Por fim, vale ressaltar aos profissionais de saúde, com destaque para médicos e enfermeiros, que a utilização de transfusões sanguíneas deve que ser criteriosa devido aos seus efeitos colaterais, bem como o uso da hidroxiureia, que requer avaliação pormenorizada e maior. Ademais, é possível Português/Inglês Rev enferm UFPE on line., Recife, 8(8):2840-4, ago., 2014 Evolução clínica de uma paciente com anemia falciforme... afirmar, a partir desse caso clínico, que há necessidade de uma adaptação contínua à doença por parte do paciente acometido pela patologia em questão, uma vez que requer uma mudança em grande parte dos hábitos de vida. Nesse ponto, profissionais atualizados e adequados para o manejo de pacientes com anemia falciforme podem fazer uma grande diferença, com impacto direto na qualidade de vida desses clientes. REFERÊNCIAS 1. Di Nuzzo DVP, Fonseca SF. Anemia falciforme e infecções. J pediatr [Internet]. 2009 [cited 2014 Feb 12];80(5):347-54. Available from: http://www.scielo.br/pdf/jped/v80n5/v80n5 a04.pdf 2. Forget BC. Anemia falciforme e hemoglobinopatias associadas. In: Wungaarden JB, Smith LH. Tratado de medicina interna. 18. ed. Maryland, Guanabara, 1990. 143:243-54. 3. Jandl JH, Aster RH, Forkner CE, Fisher AM, Vilter RW. Splenic pooling and the pathophysiology of hypersplenism. Trans am clin climatol assoc [Internet]. 2007 [cited 2014 Feb 13];78(6):9–27. Available from: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/P MC2441156/ 4. Zago MA, Pinto ACS. Fisiopatologia das doenças falciformes: da mutação genética à insuficiência de múltiplos órgãos. 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Senador Salgado Filho, s/n CEP 59072-970 Natal (RN), Brasil Português/Inglês Rev enferm UFPE on line., Recife, 8(8):2840-4, ago., 2014 2844