Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora/ Suprema JORNALISMO – Serviço de Releases Jornalista Responsável: Cintia Brugiolo – Reg. MTb. 10.472 Contato: (32) 2101-5051/ (32) 9982-5131/ [email protected] Você sabe o que é Aids? A AIDS, Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (sigla do inglês: Acquired Immune Deficiency Syndrome), se manifesta após a infecção do organismo humano pelo Vírus da Imunodeficiência Humana, o HIV (sigla do inglês, Human Immunodeficiency Vírus). Detalhando o nome da doença: Síndrome é um grupo de sinais e sintomas que, uma vez considerados em conjunto, caracterizam uma doença. Imunodeficiência: inabilidade do sistema de defesa do organismo humano em se proteger contra microorganismos invasores, tais como: vírus, bactérias, protozoários, etc. Adquirida: não é congênita como no caso de outras imunodeficiências. A Aids não é causada espontaneamente, mas por um fator externo (a infecção pelo HIV). Este vírus tem período de incubação prolongado antes do surgimento dos sintomas da doença, da infecção das células do sangue e do sistema nervoso e da supressão do sistema imune. A Aids é uma doença complexa, que não se caracteriza por um só sintoma. Na realidade, o vírus HIV destrói os linfócitos – células responsáveis pela defesa do organismo –, tornando a pessoa vulnerável a outras infecções e doenças oportunistas, chamadas assim por surgirem nos momentos em que o sistema imunológico do indivíduo está enfraquecido. Há alguns anos, receber o diagnóstico de Aids era quase uma sentença de morte. Atualmente, porém, a ela pode ser considerada uma doença de perfil crônico. Isto significa que é uma doença que não tem cura, mas tem tratamento e uma pessoa infectada pelo HIV pode viver com o vírus por um longo período, sem apresentar nenhum sintoma ou sinal. Isso tem sido possível graças aos avanços tecnológicos e às pesquisas, que propiciam o desenvolvimento de medicamentos cada vez mais eficazes. Deve-se, também, à experiência obtida ao longo dos anos por profissionais de saúde. Todos estes fatores possibilitam aos portadores do vírus ter uma sobrevida cada vez maior e de melhor qualidade. Você sabe identificar os sintomas? A Aids não se manifesta da mesma forma em todas as pessoas. Entretanto, os sintomas iniciais são geralmente semelhantes e, além disso, comuns a várias outras doenças. São eles: febre persistente, calafrios, dor de cabeça, dor de garganta, dores musculares, manchas na pele, gânglios ou ínguas embaixo do braço, no pescoço ou na virilha e que podem levar muito tempo para desaparecer. Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora/ Suprema JORNALISMO – Serviço de Releases Jornalista Responsável: Cintia Brugiolo – Reg. MTb. 10.472 Contato: (32) 2101-5051/ (32) 9982-5131/ [email protected] Com a progressão da doença e com o comprometimento do sistema imunológico do indivíduo, começam a surgir doenças oportunistas, tais como: tuberculose, pneumonia, alguns tipos de câncer, candidíase e infecções do sistema nervoso (toxoplasmose e as meningites, por exemplo). Você sabe quais são as formas de contágio, para ser capaz de evitar se contaminar? Assim Pega: • sexo vaginal sem camisinha; • sexo anal sem camisinha; • uso da mesma seringa ou agulha por mais de uma pessoa; • transfusão de sangue contaminado; • durante a gravidez, o parto e a amamentação, no caso de mãe infectada; • instrumentos que furam ou cortam, não esterilizados. Assim não pega: • sexo, desde que se use corretamente a camisinha; • masturbação a dois; • beijo no rosto ou na boca; • aperto de mão ou abraço; • suor e lágrima; • doação de sangue; • picada de inseto; • sabonete, toalha ou lençóis; • talheres e copos; • piscinas, banheiros ou pelo ar; • assento de ônibus. Prevenção: Uso da camisinha Diversos estudos confirmam a eficiência do preservativo na prevenção da Aids e de outras DST. Em um estudo realizado recentemente na Universidade de Wisconsin (EUA), demonstrou-se que o correto e sistemático uso de preservativos em todas as relações sexuais apresenta uma eficácia estimada entre 90% e 95% na prevenção da transmissão do HIV. Os autores desse estudo sugerem uma relação linear entre a freqüência do uso de preservativos e a redução do risco de transmissão, ou seja, quanto mais se usa a camisinha menor é o risco de contrair o HIV. Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora/ Suprema JORNALISMO – Serviço de Releases Jornalista Responsável: Cintia Brugiolo – Reg. MTb. 10.472 Contato: (32) 2101-5051/ (32) 9982-5131/ [email protected] O preservativo começou a ser distribuído pelo Ministério da Saúde em 1994. A compra da maior parte de preservativos e géis lubrificantes disponíveis é feita pelo Ministério da Saúde. Aos governos estaduais e municipais cabe a compra e distribuição de, no mínimo, 10% do total de preservativos nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste e de 20% nas regiões Sudeste e Sul. Os preservativos masculino e feminino, assim como géis lubrificantes, são distribuídos gratuitamente em toda a rede pública de saúde. Caso não saiba onde retirar a camisinha, ligue para o Disque Saúde (080061-1997). Também é possível pegar camisinha em algumas escolas parceiras do projeto Saúde e Prevenção nas Escolas. A camisinha é mesmo impermeável? A impermeabilidade é um dos fatores que mais preocupam as pessoas. Em um estudo feito nos National Institutes of Health, dos Estados Unidos, ampliou-se o látex do preservativo (utilizando-se de microscópio eletrônico), esticando-o em 2 mil vezes, e não foi encontrado nenhum poro. Outro estudo examinou as 40 marcas de preservativos mais utilizadas em todo o mundo, ampliando 30 mil vezes (nível de ampliação que possibilita a visão do HIV), e nenhum exemplar apresentou poros. Em outro estudo mais antigo de 1992, que usou microesferas semelhantes ao HIV em concentração 100 vezes maior que a quantidade encontrada no sêmen, os resultados demonstraram que, mesmo nos casos em que a resistência dos preservativos mostrou-se menor, os vazamentos foram inferiores a 0,01% do volume total. O estudo concluiu que, mesmo nos piores casos, os preservativos oferecem 10 mil vezes mais proteção contra o vírus da Aids do que a sua não utilização. E por que às vezes estoura? Quanto à possibilidade de o preservativo estourar durante o ato sexual, as pesquisas sustentam que os rompimentos se devem muito mais ao uso incorreto do preservativo do que a uma falha estrutural do produto. Nos Estados Unidos, um estudo realizado em 1989 indicou que a taxa de rompimento da camisinha era inferior a 1%. Porém, em 1994, foi conduzido um importante estudo multicêntrico sobre essa possibilidade em oito países (República Dominicana, México, Estados Unidos, Gana, Quênia, Malawi, Nepal e Sri Lanka), encontrando-se, então, uma taxa de rompimento que variou entre 0,6% (no Sri-Lanka) a 13,3% (em Gana). O dado mais convincente sobre a eficiência do preservativo na prevenção contra o HIV foi demonstrado por um estudo realizado entre casais, onde um dos parceiros estava infectado pelo HIV e o outro não. O estudo mostrou que, com o uso consistente dos preservativos, a taxa de infecção pelo HIV nos parceiros não infectados foi menor que 1% ao ano. Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora/ Suprema JORNALISMO – Serviço de Releases Jornalista Responsável: Cintia Brugiolo – Reg. MTb. 10.472 Contato: (32) 2101-5051/ (32) 9982-5131/ [email protected] Diante dos resultados desses estudos, realizados por instituições renomadas e de credibilidade, podese dizer que o correto e frequente uso do preservativo contribui de forma eficaz, tanto para a prevenção de enfermidades, quanto para evitar a ocorrência de gravidez não planejada. Testes para o diagnóstico da infecção pelo HIV O diagnóstico da infecção pelo HIV é feito por meio de testes, realizados a partir da coleta de uma amostra de sangue. Esses testes podem ser realizados nos laboratórios de saúde pública, por meio do atendimento do usuário nas unidades básicas de saúde, em Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) e em laboratórios particulares. Nos CTA, o teste anti-HIV pode ser feito de forma anônima e gratuita. Nesses Centros, além da coleta e da execução dos testes, há um processo de aconselhamento, antes e depois do teste, feito de forma cuidadosa, a fim de facilitar a correta interpretação do resultado pelo paciente. Todos os testes devem ser realizados de acordo com a norma definida pelo Ministério da Saúde e com produtos registrados na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa/MS) e por ela controlados. * informações do Departamento de DST/Aids – Ministério da Saúde. Mais informações podem ser obtidas nos sites: http://www.aids.gov.br; http://www.vivacazuza.org.br.