spb0336 relação do uso do preservativo e o consumo de álcool ou

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XVII Encontro de Iniciação Científica
XIII Mostra de Pós-graduação
VII Seminário de Extensão
IV Seminário de Docência Universitária
16 a 20 de outubro de 2012
INCLUSÃO VERDE: Ciência, Tecnologia e
Inovação para o Desenvolvimento Sustentável
SPB0336
RELAÇÃO DO USO DO PRESERVATIVO E O CONSUMO DE
ÁLCOOL OU DROGAS POR PARTICIPANTES DE PROJETO DA
UEPG
BIANCA FONTANA AGUIAR
LORENA LARA XAVIER DA SILVA
PAOLA MARTINS SCHAWB
CARLA LUIZA DA SILVA
LUCIANE PATRÍCIA CABRAL
[email protected]
ENFERMAGEM
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
ORIENTADOR(A)
LIDIA DALGALLO ZARPELLON
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
RESUMO
Na sociedade moderna a utilização de bebidas alcoólicas e drogas são frequentes, tornando
seus usuários vulneráveis aos riscos à saúde, como por exemplo, o sexo desprotegido. São
evidentes as implicações sociais, psicológicas, econômicas e políticas, por isso devem ser
consideradas na compreensão desse problema. A vulnerabilidade em comportamentos sexuais
do riscos para DST/HIV/Aids é apontada na prática de sexo associada com substâncias
psicotrópicas. A partir desta problemática, buscou-se em um projeto de extensão avaliar se 120
participantes do estudo fazem o uso da camisinha após consumo de álcool ou drogas, e,
detectar situações em que os participantes estão suscetíveis quando utilizam camisinha
juntamente com álcool ou drogas, e assim, realizar a educação em saúde. Trata-se de um
estudo de campo, de natureza exploratória de característica quantitativa realizado no Campus
Uvaranas da Universidade Estadual de Ponta Grossa-Pr, no período de Abril a Novembro de
2011. Os dados foram coletados por acadêmicos do curso de enfermagem da mesma
Universidade, tendo este projeto um frequência mensal. Os participantes, assinavam o Termo
de Consentimento Livre e Esclarecido, permitindo que estes dados pudessem ser divulgados
em eventos de extensão. Obteve-se uma amostra de 120 participantes, de ambos os sexos, o
critério de inclusão foi ter vida sexual ativa. No resultado, observou-se que: 9 pessoas (6%)
responderam que costumam beber e quase transaram sem camisinha; 33 pessoas (23%)
nunca utilizaram drogas; 53 pessoas (36%) utilizaram álcool ou drogas e acabaram transando
sem camisinha; 7 pessoas (5%) utilizaram álcool e drogas, mas nunca perderam o controle;
nenhuma pessoa utilizou drogas injetáveis e nunca compartilharam seringas; 44 pessoas (30%)
nunca vivenciaram essas situações citadas. Sendo assim, verificou-se que algumas pessoas
(53) usavam álcool e drogas não utilizaram preservativo durante as relações sexuais, ficando
expostos ao vírus do HIV/Aids. A importância do estudo ajudou a identificar o perfil
comportamental dos entrevistados, auxiliando na intervenção de educação e promoção em
saúde sob os dados que motivem a prevenção e o uso de preservativos em situações onde há
o consumo de bebidas alcoólicas e drogas ilícitas. Conclui-se que as pessoas que fazem uso
de álcool e drogas podem não utilizar preservativo durante as relações sexuais, ficando
expostos para contrair o vírus do HIV/ Aids. Neste sentido, é fundamental a realização de
programas de promoção e prevenção, durante todo o ano, pelos profissionais da saúde,
enfatizando a necessidade do uso do preservativo em todas as relações sexuais.
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