Reflexões sobre a formação da língua nacional. Marli Pereira* “O potencial de uma língua não é que ela recusa o estranho, porém que ela assimila o estranho” Goethe. O objetivo deste texto é refletir sobre a influência do povo Tupi na formação e consolidação da língua nacional bem como compreender a relação da língua tupi-guarani com as diversas outras línguas faladas antes, durante e depois da colonização. Estas reflexões foram apresentadas no V Congresso Pan-americano em Buenos Aires em Julho de 2011. Quando as águas do mar invadiram a região do Amazonas, tupanos e topecas começaram a ocupar as terras entre o Monte Caburai, RR e o Arroio Chuí, RS, e a Nascente do rio Moa, AC e Ponta Seixas, PB. “Os tupanos e os topecas vieram da Atlântida numa época em que o mar entrava pela Amazônia. Os tupanos se fixaram aí e os topecas seguiram e formaram os astecas, os incaicas e os povos das regiões mais altas.“[1] A ocupação do espaço brasílico O desenho da ocupação do espaço brasílico começou no oeste e noroeste da Amazônia, desceu até a depressão do Pantanal atravessando o planalto brasileiro em direção ao litoral. No decurso da longa conquista do litoral, os tupanos encontraram os “Tapuia” povos bárbaros dos cerrados, do litoral atlântico e das serras, habitantes das terras de Tapuiretama, antes do Dilúvio. [2] Entre expansão, subdivisão, fragmentação e ocupação, os povos tupanos unem-se aos guarani. Dois mil anos antes da colonização européia, vindos da região andina divisa com Roraima, chegam à Patagônia, retornam pelo atual Rio Grande do Sul e sobem pelo litoral. No sul fica o povo guarani, e os tupi [2] continuam para além do Ceará. O mapa aponta esta ocupação do litoral sul pelos povos guarani e os povos tupi, ao norte. . A civilização tupi-guarani desenha os contornos da terra das cinco “Senhoras erguidas” das “cinco palmeiras azuis” que se erguem nas quatro direções e no centro de Pindorama, cujas folhas em plumas asseguram a vida na morada terrena. Para o povo tupi-guarani a palmeira é um dos seres de grande responsabilidade e de poder para a sua tradição e o azul, a cor do céu é o poder maior do Ser. No livro Tupã Tenonde, pagina 62, Kaká Werá diz sobre o verdadeiro Grande Mistério ao conceber a futura morada terrena: “Criou uma palmeira eterna no futuro centro da terra; Criou outra na morada de Karaí; Criou também uma palmeira eterna na morada de Tupã; E na origem dos bons ventos criou uma palmeira eterna; Na origem do tempo-espaço primeiro criou uma palmeira eterna; Essas cinco palmeiras asseguram a vida na morada terrena.” Os Tamãi, as palavras formosas e a unificação das línguas. Para unir a nação tupi-guarani, aquela que mais se comunicava em número de pessoas e em extensão territorial, os Tamãi, conselho escolhido entre lideres e sábios mais idosos é constituído para criar um sistema de relacionamentos e transmitir os ensinamentos sagrados. A palavra Tamãi foi traduzida pelos europeus por tamoio, caracterizando um povo quando na sua origem refere-se aos sábios e mais idosos que em todos os povos existiam. Os Tamãi através das palavras formosas “ñe’e porã tenondé”, preservaram e difundiram ensinamentos, mitos e a “mbya” que são as falas sagradas, guardando assim em suas memórias o conhecimento do Porá-Hey os sons divinos, “sons que curam”, sons para “acordar o espírito das coisas”. Cada ser humano tem o seu Porá-Hey, seu som pessoal, seu som de poder. Quando pronunciado, entoado, cria uma conexão com o espírito ancestral. O Porá-Hey é o elo com a nossa parte mais ancestral, e se não for entoado, mesmo por pequenos períodos, o nosso ser vai andar pela terra “adormecido”. No pensamento Guarani, o modo de falar reflete sempre uma ação presente, a realidade é a expressão eterna do ser. A expressão ñe’eng traduz tanto a fala humana como, num sentido mais profundo, a “porção divina da alma”. Um pajé é aquele que emite neengporã, aquele que emite belas palavras. Ele fala com o coração, porque fala e alma são uma coisa só . O nascimento de uma criança é considerado encarnação de uma palavra-alma. Ao receber um nome, recebe ñe’e, uma alma-vida-fala, um nome que se “assenta e ergue”. O mesmo acontece num ato de cura, o ñe’e perdido é restituído ao paciente. O nome Tupi, tem a sua origem numa tonalidade desdobrada da Grande Musica Divina, trazendo o som tu para habitar dentro do assento chamado pi, que significa corpo, carne. Para o tupi-guarani, ser e linguagem são uma coisa só. A palavra tupy designa ser, o ser como um som, um tom de uma grande música cósmica, regida por um grande espírito criador, Namandu-ru-etê, ou Tupã, que significa o som que se expande. A cosmovisão Guarani está muito ligada à linguagem. Falar é emitir espírito. O ser humano é uma palavra habitada. Para a tradição tupi-guarani, através de Tupã Tenondé, nós seres humanos somos um som. Um nome é uma palavra-alma. Os nomes passam a ser entoados pelos deuses das moradas das palmeiras azuis, preparando-se para encarnar. (Jecupé, 2001, p.91) Todos os dias, ao amanhecer, os povos Tupi-Guarani entoam o Porá-Hey. E é este o som que desliza sobre as águas dos rios, suaviza os ventos, afofa a terra e adocica o coração de Pindorama. Antes de 1500 em Pindorama falava-se cerca de 1000 línguas diferentes, decorrentes da diversidade indígena então existente. Os Tamãi, conselho escolhido entre lideres e sábios, observando que os calendários sagrados, religiosos e comerciais atraiam povos de diferentes lugares, iniciaram a unificação daquelas línguas. Neste Conselho Tribal, expressões de origem asteca, incas, aimarás e outras com base tupi foram amoldadas, surge a língua tupi-guarani, a primeira amalgama lingüística em terras de Pindorama. A visão de mundo predominante nessas terras era a cosmovisão tupy, os antepassados dos Tupy deixaram “uma enorme herança cultural de modo que havia duas línguas tupis distintas: tupy-Guarani e Tupinambá, e em muitos dialetos de outros povos predominava o Tupy” [3]. A elaboração da língua tupi-guarani, recolhendo elementos de variadas línguas teria sido um sacrifício dos Espíritos da Forma, uma dádiva em prol de uma futura missão? O povo tupi recebe as caravelas com a cruz da Ordem de Cristo Na manhã de 22 de abril de 1500, o sonho de D. Henrique, príncipe da ínclita geração realizava-se. Os desígnios das três espadas atravessaram o Mar Oceano. [4] “Mas, pera defensão dos Lusitanos, Deixou, quem o levou , quem governasse E aumentasse a terra mais que dantes: Ínclita geração, altos infantes” Camões, em O Lusíadas, canto IV, estância 50.. Enquanto Portugal preparava a ultima semana santa do século XV, cobrindo o chão com folhas de palmas, as naus portuguesas, guiando-se pela Cruz Austral, aportaram às terras de Pindorama, terra das palmeiras. [5] Sobre a Constelação do Cruzeiro do Sul, o Mestre João Faras, físico e cirurgião [6] que acompanhava a comitiva de Pedro Álvares Cabral, registrou em 1 de Março de 1500, em carta ao rei D. Manuel, documento destacando o grupo das cinco estrelas do Cruzeiro do Sul: “…e estas estrellas principalmente las de la crus son grandes casy como las del carro…” O uso náutico da Constelação do Cruzeiro do sul é apontado em vários documentos. Coube a Cadamosto, navegador veneziano, a serviço de D.Henrique, em 1455, o primeiro registro sobre as quatro estrelas luminosas, que recebeu o nome de “Cruzeiro do Sul”. Conhecidas na antiga astronomia, seus desenhos constavam nas cartas astronômicas árabes, usadas na Europa. Em razão da precessão dos astros, o Cruzeiro do Sul, três mil anos a.C., era visivel na Europa, no mar Báltico. Também visível nos tempos de Homero, sobre o horizonte dos países mediterrâneos. “O Cruzeiro do Sul encontra-se bem próximo do Pólo Sul Celeste, o que faz com que ele só seja visto do hemisfério sul ou de regiões do hemisfério norte bem próximas do equador terrestre. Mas isso não foi sempre assim. A Terra, além de seus movimentos mais conhecidos de translação e rotação, realiza vários outros movimentos menos notáveis, entre eles o de precessão. Devido a esse movimento, os dois pontos no céu para os quais o eixo de rotação da Terra aponta (os pólos celestes sul e norte) não são fixos em relação às estrelas. O Pólo Sul Celeste tem se aproximado gradativamente, através dos séculos, do Cruzeiro do Sul; fazendo com que cada vez mais essa constelação seja vista predominantemente do hemisfério sul. Em 3000 a.C, o Cruzeiro do Sul podia ser visto da região onde hoje se encontra Londres. “No século I de nossa era, pela última vez o Cruzeiro do Sul pôde ser visto de Jerusalém” [7] Abaixo a imagem do Cruzeiro do Sul, ilustrada com o Canto V, 14 de Camões, onde o poeta aponta o esquecimento que dela tinha-se até o inicio da expansão ultramarina. Cruzeiro do Sul, painel de azulejos de Jorge Colaço, 1922. (Pavilhão Carlos Lopes, Lisboa). Já descuberto tínhamos diante, Lá no novo Hemisperio, nova estrela, Não vista de outra gente, que, ignorante, Alguns tempos esteve incerta dela. Vimos a parte menos rutilante E, por falta de estrelas, menos bela, Do Pólo fixo, onde inda não se sabe Que outra terra comece ou mar acabe. Canto V, 14, Camões. A língua geral: formação e uso Os portugueses encontraram duas línguas tupis distintas: Tupi-Guarani e Tupinambá. A primeira, predominante no Paraná, Rio Grande do Sul, Uruguai Argentina, Paraguai e parte do Mato Grosso até Cananéia em São Paulo, por trazer elementos de cada povo da aurora de Pindorama e facilmente aceita e entendida por outros falantes, foi assim a base para os portugueses elaborarem a língua geral, usada ao sul e, a sua variante o nheengatu, ao norte. "a língua de que usam, toda pela costa é uma, ainda que em certos vocábulos difere n’algumas partes, mas não de maneira que deixem uns aos outros de entender, e isto até altura de vinte e sete graus, que daí por diante há outra gentilidade, de que nós não temos tanta notícia, que falam já outra língua. Esta de que trato, que é geral pela costa, é muito branda, e a qualquer nação fácil de tomar". (Pero M. Gandavo, "História da Província de Santa Cruz" Ed. no Annuario do Brasil, Rio de Janeiro, 1931, p.73.) A sistematização gramatical escrita em 1595 pelo Padre José de Anchieta, caracterizou os processos fonológicos, morfológicos e sintáticos do tupi ancestral, a língua mais usada na costa do Brasil. Também atendeu a necessidade dos primeiros colonizadores portugueses oriundos de regiões geográficas diferentes como o Minho, Beira, Estremadura e Alentejo, que falavam um português bem diversificado e heterogêneo. A língua geral serviu para as relações entre os índios, que a aprendiam com mais facilidade, o que não acontecia com a língua portuguesa. Nessa época, de cada 3 brasileiros, dois só falavam língua geral tupi e o outro era bilíngüe. [8]. Nos séculos XVI e XVII com a expansão das Bandeiras sua influencia léxica foi determinante sobre a língua portuguesa, incorporando vários de seus vocábulos, muitas palavras e costumes da língua geral. Sendo a língua mais falada no território nacional, tornou-se fundamental para a unidade política nacional, pois diferente das outras línguas regionais, como a dos guaianases e goitacases, o tupi evoluiu para alem da geral, unificou o povo brasileiro ate o século 18. Podemos considerar que a língua geral seria a segunda amalgama? Circulando pelos peabirus, que significa “caminho de grama miúda”, rotas comerciais e religiosas que ligavam os povos indígenas do litoral atlântico ao oceano pacifico, no interior das casas no uso familiar, para abrir os caminhos das tropas e missões para o sertão, nas relações sociais, a língua geral foi utilizada até o século XIX. Desde o vale amazônico ate a fronteira do Peru, Colômbia, chegando a lugares nunca habitados por povos tupi-guarani, a língua geral, o nheengatu, a língua boa, deixou sua marca no vocábulo e na toponímia dos lugares. Conheciam a natureza em detalhes, deixaram tudo nomeado, rios, regiões, escarpas, domesticaram animais, sabiam identificar espécies e se serviam como alimento ou medicamento. Ate o final do século XVII era em tupi que as pessoas se saudavam: Enecoêma, bom dia! Nossa fauna, flora e a língua portuguesa foram por ela influenciadas. Rica em sons guturais é causa do português falado no Brasil ser tão diferente do lusitano. O brasileiro nasce falando tupi. São 60 mil palavras que o tupi-guarani nos legou. Expressões que, sem nos darmos conta incorporamos ao nosso modo de falar. O tupi nos legou a forma enxuta de falar, ao contrario do lusitano, muito detalhada; a forma anasalada dos portugueses influenciou o som gutural do tupi, que passou a ser mais para fora. Tem palavras que são onomatopaicas, e essa sonoridade, ligada à imagem, ficou sedimentada, colada na língua nacional, marcando as diferenças, bem como os acentos, como o hábito de se falar chiando ou destacando-se o “s”. O uso da expressão “tá” pode levar ao engano de entendermos como a contraçao do verbo Estar na 3ª.pessoa do singular quando trata-se de uma incorporaçao da expressão do tupi na nossa forma de falar. Como o tupi-guarani tinha dificuldade para modular o orgão vocal para formar sentenças interrogativas, usava na frase as particulas tahá, tá, pá, para suprir aquela deficiência. [9] O tchê, o Bah, saudação gaucha para um amigo, nhémnhémnhém para quem reclama muito, todo mundo tem pereba, cutucamos para espetar algo, toró para tempo chuvoso, comemos pipoca, mingau, mandioca, itapioca, manga, abacaxi, jabuticaba, jogamos peteca, choramos às pitangas e vamos para a cucuia, estamos na pindaíba, socamos o pilão, temos catapora, ficamos jururu, dizemos xará para quem têm o mesmo nome, piratininga para peixe seco, botucatu para bons ares, e babau para quando alguma coisa acaba. Nomes de animais como paca, tatu, cotia, tamanduá, jacaré, jaguar, tuiuiú, jaburu, enfim, são muitas as palavras tupis incorporadas ao português, que nem percebemos. É isso que faz a nossa identidade nacional. De “língua copiosa como a grega” a “tosca e sem palavras” Durante três séculos a língua portuguesa e a tupi ou língua geral, existiram lado a lado, influenciando-se reciprocamente e cruzando-se. Depois de 250 anos falando a língua geral, o português passou a ser a língua oficial. Por decreto, a lei do Diretório dos Índios, em 1758 proibiu o uso da língua geral. Não era mais a “língua copiosa como a grega" passando a ser denominada “tosca e sem palavras". Diante de uma violenta perseguição, a língua geral foi banida acelerando o processo de expansão nacional da língua portuguesa. Até então, a língua geral convivia não só com a língua portuguesa como também com as demais línguas indígenas e as várias línguas faladas pelos negros escravos no Brasil. Seria a dissolução da língua geral um sacrifício de seres espirituais? Podemos identificar neste sacrifício uma diferenciação de estágios de seres espirituais em prol do desenvolvimento do povo? Hoje, a língua geral, o nheengatu é falado no Amazonas, no alto rio Negro, e tem milhares de falantes entre os caboclos, índios e as populações ribeirinhas. Conclusão “O potencial de uma língua não é que ela recusa o estranho, porém que ela assimila o estranho”.Goethe A língua portuguesa foi vivenciada como nacional um ano após a Independência do Brasil, na Constituinte de 1823, quando os deputados representantes de varias províncias brasileiras falando uns com os outros perceberam, ao lado das diferenças de prosódia, a igualdade da língua que era falada por todos. Era a primeira vez que brasileiros de diferentes regiões falavam a língua portuguesa, que se formara na amalgama de línguas indígenas e negras, na qual se notavam variações provenientes dos diferentes grupos do português falado em regiões diversas. Esta foi a nossa terceira amalgama. Um processo que culminou com a dominação da língua portuguesa do extremo do país no sentido leste (Ponta do Seixas) a oeste (Serra Contamana) e no sentido norte (Monte Caburaí) a sul (Arroio Chuí). A amálgama é miscigenação. A amálgama lingüística e cultural do nosso povo é a característica do Brasil. É este traço, pedra fundamental do século 21, que marca a identidade genuinamente pósmoderna, rica e diversificada que possibilita ao brasileiro reinterpretar tudo de novo, “ é preciso tornar-se um pouco guarani e acordar o coração para compreendê-los” [10]. E ir além, absorver pensamentos contrários, manter uma abertura para o outro, considerar e unir outras formas de pensar, mantendo a leveza e a alegria de viver. “Quando se forma uma nação, nasce também um espírito coletivo, que vai sendo tecido de culturas, contradições, comportamentos, padrões e qualidades diversas. O Brasil possui sua essência espiritual em uma árvore de alma vermelha.” [11] Referências CUNHA, Manuela Carneiro. org. História dos Índios no Brasil, São Paulo,Companhia das Letras: Secretaria Municipal de Cultura: FAPESP, 1992. JECUPE, Kaká Werá. A Terra dos Mil Povos, História indígena do Brasil contada por um índio, São Paulo: Peirópolis, 1998. JECUPE, Kaká Werá. Tupã Tenondé, A criação do Universo, da Terra e do Homem segundo a tradição oral Guarani, São Paulo: Peirópolis, 2001 KOLLERT, Günter. Apocalipse Português, O mito dos Descobrimentos e o Futuro da humanidade, São Paulo, Edições R&C, 1993. Steiner, Rudolf. A Missão das Almas dos Povos, São Paulo, Antroposófica, 1986. Associação comunitária Monte Azul. Valorizando o Índio – Reflexões sobre a Alma Brasileira. * Graduada e licenciada em História pela Universidade de São Paulo (USP) e Pedagoga e pós- graduada em Arte-Educação. Co-fundadora e membro do Grupo Pindorama. Diretora de Escola Pública Municipal. http://www.pindorama.art.br/file/enc21-10-07.shtml Encontro com Kaká Werá: A língua Tupiguarani e seu som - 21/10/2007 in grupo de estudos Pindorama. [1] [2] O uso do singular na designação dos povos indígenas segue convenção internacional. [3] Jecupé, K.W. A terra dos mil povos, 1998, p.48. Kollert,G. Apocalipse português, 1993, p.18/19. A rainha Felipa de Lencastre, antes de morrer, mandou forjar três espadas que entregou aos seus filhos, príncipes da Ínclita Geração. Coube a D.Henrique, a espada “da proteção aos cavaleiros, nobres e escudeiros”. D.Henrique investiu sua fortuna em investigação relacionada com navegação, náutica e cartografia. [4] Constelação do Cruzeiro do sul, vide arquivo: http://www.zenite.nu/. Uso náutico da Constelação do Cruzeiro do Sul vide http://www.portaldoastronomo.org/tema_pag.php?id=31&pag=4 [5] [6] Tambem conhecido por João Emeneslau. A constelação do Cruzeiro do Sul, em 3000 AC., podia ser observada na Europa, na região onde hoje encontra-se Londres, No século I de nossa era, pela última vez o Cruzeiro do Sul pode ser visto de Jerusalém, vide arquivo: http://www.observatorio.ufmg.br/pas29.htm Prof. Renato Las Casas - arquivo capturado em abril 2011. ver também Kollert,G. 1993, pp. 30,31. [7] (...) “Admitindo a afinidade troncal tupi-guarani, cada indivíduo de cada tribo continuava com sua língua para fins intratribais. Mas, para fins extratribais e intertribais – poderosamente estimulados pela subversão trazida pelo conquistador –, recorria à língua geral, que lhe era afim, com o que se fazia bilíngüe na mesma, digamos, estrutura linguageira”. HOUAISS, Antonio, O Português no Brasil. - Rio de Janeiro, Editora Revan 3ª Ed.,1992, p.80. [8] [9] http://www.staff.uni-mainz.de/lustig/guarani/lingua_tupi.htm. [10 e 11] 2011. CADA NAÇÃO POSSUI UM ESPIRITO, Jecupé, K.W. http://kakawera.blogspot.com/ 22 fev