História - Vestibular UERJ

Propaganda
História
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
Sumário
O que é a História?.............................................................................................................................. 3
Pré-História.......................................................................................................................................... 3
História Antiga..................................................................................................................................... 4
História Medieval............................................................................................................................... 10
História Moderna............................................................................................................................... 14
História Contemporânea.................................................................................................................... 24
Brasil Colônia..................................................................................................................................... 52
Brasil Império..................................................................................................................................... 63
Brasil República.................................................................................................................................. 72
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
História
Definição de História
De acordo com o historiador francês, Marc Bloch
(1886-1944), a História “é a ciência dos Homens no
tempo”. Isto é, o campo de conhecimento que estuda a trajetória dos homens ao longo do tempo.
Periodização de História Geral
Convencionou-se dividir a História em grandes períodos de tempo. A seguir, a divisão tradicional da
História humana.
•• Pré-História: do aparecimento do homem até
o surgimento da escrita (± 3 500 a.C.).
•• História Antiga: do surgimento da escrita (±
3 500 a.C.) até a queda do Império Romano do
Ocidente (476 d.C.).
Tipo humano
Modo de vida
fabricava instrumentos e vivia
Homo erectus
(1,6 milhão a 100 em bandos;
domínio do fogo.
mil anos atrás).
Homo sapiens
neandertalensis
(de 200 mil a 30
mil anos atrás).
Homo sapiens
sapiens
(há 100 mil
anos).
conviveu com os primeiros homens modernos (H. s. sapiens);
ritos de sepultamento dos
mortos.
espécie atual.
Processo de Hominização
Aumento no tamanho e na capacidade
do cérebro
•• História Medieval: da queda do Império Romano (476) até a queda de Constantinopla
(1453).
Dentes caninos
pequenos
Andar ereto
Mãos liberadas para
o uso de artefatos
•• História Moderna: da queda de Constantinopla (1453) até a eclosão da Revolução Francesa
(1789).
•• História Contemporânea: da eclosão da Revolução Francesa (1789) até os dias atuais.
Pré-História
Período da História humana anterior ao advento da escrita.
Árvore Filogenética da
Espécie Humana
Tipo humano
Modo de vida
Australopithecus
(± 5 milhões a
1,5 milhão de
anos atrás).
andava nas savanas africanas;
bípede, utilizava pedras e paus
para se defender e se alimentar.
Homo habilis
(2 milhões a 1,5
milhão de anos
atrás).
Caça
Construção de
artefatos
(MELLO, Leonel Itaussu; COSTA, Luís César Amad. História
Antiga e Medieval. SP: Abril Educação, 1985. p. 24)
O que é a História?
Interação de fatores que explicam como o homem se tornou o animal
que domina a natureza.
Períodos da Pré-História
Paleolítico (± 3 milhões-10 mil a.C.):
•• pedra lascada (artefatos de sílex);
•• caçadores e coletores;
•• nomadismo;
•• divisão sexual do trabalho;
•• sem propriedade privada;
•• homem das cavernas;
fazedor de instrumentos, tais
como pedras lascadas.
•• controle do fogo;
•• pinturas rupestres;
•• sentimentos religiosos.
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
3
História
Mesolítico
(transição entre o Paleolítico e o Neolítico):
•• etapa de transição entre o Paleolítico e o Neolítico;
•• micrólitos: lascas de pedra minúsculas e extremamente afiadas, com função cortante, que
são produzidas a partir deste momento.
Neolítico ( 10 mil-4 mil a.C.):
•• pedra polida (artefatos polidos, não apenas lascados – mais resistentes);
•• Revolução Agropastoril ou Revolução Neolítica:
•• domínio do plantio (agricultura) e do pastoreio;
•• primeiro salto produtivo da humanidade;
•• sedentarização.
Consequências da
Revolução Neolítica:
Período da História humana que abarca desde
o surgimento da escrita até a queda do Império
Romano.
Subdivisões:
•• História da Antiguidade oriental – povos do
crescente fértil (Mesopotâmia, Egito etc.);
•• História da Antiguidade Clássica – gregos e romanos.
História da Antiguidade oriental
Localização:
•• Crescente Fértil: região que abarca o Oriente
Médio (do Golfo Pérsico ao Egito).
Aspectos gerais da Mesopotâmia:
•• produção de excedentes e comercialização dos
mesmos;
•• Relação entre o soberano e os Deuses, sendo
ele ou um dos Deuses ou representante destes;
•• crescimento populacional;
•• Império Teocrático de Regadio:
•• novos utensílios – cerâmica, arado;
•• Revolução Urbana:
•• primeiras cidades;
•• Civilizações hidráulicas ou de regadio.
•• Religião politeísta. Exceção: hebreus (monoteísmo);
•• surgimento da diferenciação entre cidade e
campo;
•• Escrita cuneiforme (sumérios);
•• diferenciação social – há um grupo que produz (camponeses) e outro que controla a produção (guerreiros, sacerdotes);
•• Agricultura (base da economia) e pecuária/pastoreio (grande importância);
•• desigualdade social legitimada pela religião;
•• surgimento do Estado – concentração das
decisões políticas em uma ou algumas pessoas e criação de meios para legitimar o poder.
Idade dos Metais ( 4 500 a.C-3 500 a.C.)
•• final do Neolítico;
•• metalurgia – utilização de cobre, bronze e, posteriormente, ferro;
•• Fim da Pré-História – desenvolvimento da escrita (finalidade contábil – controlar o excedente
agrícola).
4
História Antiga
•• Criação do sistema sexagesimal;
•• Comércio feito, a princípio, de troca de produto por produto (moeda após século VII a.C.);
•• Divisão social – basicamente dividida em três
camadas: camada superior (aristocracia dirigente/chefes religiosos), camada intermediária
(grandes comerciantes) e camada inferior (camponeses) e escravos;
•• Modo de Produção Asiático / Despotismo
Oriental.
Povos Mesopotâmicos
•• Mesopotâmia – terra entre rios. Uma região,
não um império.
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
História
IESDE Brasil S.A.
Mapa da Mesopotâmia
Quadro comparativo dos povos da Mesopotâmia
Organização
Religião
política
Patesi (denomiSul da ­Mesopotâmia nação dada ao
Politeísta
monarca)
Toda a
Sargão e Naram Sim Politeísta
­Mesopotâmia
Escrita cuneiforme
Antigos Babilônios
ou Amoritas
(1.o Império
­Babilônico)
Hegemonia da
Babilônia
Hamurabi
Politeísta
Código de
­Hamurabi
Assírios
Nínive
Assubanipal
Politeísta
Alistamento militar
obrigatório
Neobabilônicos ou
Caldeus
(2.o Império
­Babilônico)
Hegemonia da
Babilônia
Nabucodonosor
Politeísta
Jardins Suspensos
Civilização
Localização
Sumérios
Acadianos
Características
Unificação territorial
da ­Mesopotâmia
Demais povos orientais
•• Renascimento Saíta – tentativa de reestruturação
(Baixo Império);
a) Egípcios:
•• Mumificação, medicina e pirâmides (vida após
a morte);
•• Unificação – rei Menés:
•• Reforma Religiosa de Amenófis IV ou Akhenaton (tentativa monoteísta);
•• Derrota perante os persas – Egito perde a independência.
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
5
História
Jerusalém
Canopus
Amonium
Jericó
Damasco
SÍRIA
Tanis
Gaza
Pelúsia
Saís
Mênfis
Jor
d
Ri o
Mar Mediterrâneo
Nucrafis
ão
Sido
Tiro
Ri
•• comércio marítimo (talassocracia);
o
Ni
lo
•• religião – preeminência das divindades femininas;
Tinis
Coptos
N
O
•• Minotauro (lenda);
Tebas
Luxor
L
Karnak
Edfu
Berenice
Siene
S
Mar
Vermelho
•• Micenas (povo aqueu);
•• sociedade dividida em Comunidade Gentílica
(genos);
•• invasão dos Dórios: I Diáspora (ilhas do Egeu e
costa da Ásia Menor).
b) Persas:
•• atual Irã, Afeganistão, Paquistão, Oriente Médio e Egito;
b) Período Homérico XII a VIII a.C.:
•• economia – agricultura e comércio;
•• base – Ilíada e Odisseia;
•• religião – Mazdeísmo/Zoroastrismo;
•• transição da comunidade gentílica para organização em Pólis;
•• império dividido em Satrapias;
•• moeda – dárico;
•• conquistados por gregos e macedônicos.
c) Fenícios:
•• Crise econômica – II Diáspora (Magna Grécia) –
início da propriedade privada;
•• genos → fratria → tribo → demos → pólis;
•• Acrópole – templo e palácio;
•• Ágora – praça pública.
•• atual Líbano;
•• maiores mercadores e navegadores da Antiguidade;
•• criação do alfabeto;
•• cidades-Estado – Tiro, Sídon, Biblos.
d) Hebreus:
c) Período Arcaico VIII a VI a.C.:
Esparta:
•• local – Peloponeso (sul);
•• formada na invasão dos Dórios;
•• monoteístas;
•• Livro Sagrado – Torah (Antigo Testamento);
•• Diáspora judaica – expulsão da região da Palestina pelos romanos.
6
Periodização Grega
Creta
Ikutáton
(Tell el Amarna)
Abidos
Grécia Antiga
a) Período Pré-Homérico XX a XII a.C.:
Heracleópolis
EGITO
ANTIGO
História da Antiguidade clássica
Eziongabar
Heliópolis
L. Moéris
DESERTO DA LÍBIA
IESDE Brasil S.A.
Mapa do Egito Antigo
•• kleros – terras pertencentes ao Estado distribuídas entre os cidadãos
•• divisão social: Esparciatas (cidadãos)/ Periecos
(livres)/ Hilotas (escravos ou servos do Estado);
•• críptios – assassinato de hilotas;
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
História
•• legislação – Licurgo;
•• Drácon:
•• cultura – militar e maior valorização da mulher.
•• organização de leis escritas (severas);
•• política – diarquia.
•• manutenção de privilégios anteriores.
•• Eforato – Executivo.
•• Sólon:
•• Gerúsia – Legislativo.
•• fim da escravidão por dívidas;
•• divisão social censitária – 4 grupos.
•• Ápela – Assembleia Popular.
Tirania
Atenas:
•• Psistrato:
•• Local – Ática;
•• gera empregos com obras públicas;
•• Porto Pireu;
•• estabilidade.
•• Divisão social – Eupátridas (aristocratas)/ Georgóis (agricultores)/ Demiurgos (artesões)/
Thetes (“marginais”)/ Metecos (estrangeiros) e
Escravos;
•• Hiparco/Hípias:
•• retorno da crise.
•• Clístenes
•• Pai da Democracia: estabilidade social.
•• Estrutura Política – Arcontado e Areópago
(conselho);
•• Cidadão – homem adulto, filho de pai e
mãe atenienses.
•• Divisão Social – crise social.
•• Excluídos – mulheres, estrangeiros (metecos) e escravos.
Reformas
•• Legisladores:
Epístrata
Arcontes
(9)
Arconte
Polemarco
Estrategos
(10)
Tribunal do
Areópago
(Judiciário)
IESDE Brasil S.A.
•• Ostracismo.
Pritania
(50)
Magistraturas
Menores
(Sorteios)
Conselho
Dos
500 (Bulé)
Magistraturas
Maiores
(Eletivas)
Assembleia
popular
(Eclésia)
Colégio dos
Estrategas
(Executivo)
Demos
(10)
Regimentos
Militares
10
Interior
Cidade
Tribunal
Popular
Litoral
Esquema das estruturas políticas da Atenas democrática.
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
7
História
d) Período Clássico VI a IV a.C.:
a) Monarquia:
Péricles:
•• fundação – lenda de Rômulo e Remo;
•• Século de Ouro – apogeu de Atenas;
•• governo: rei + conselho de anciãos;
•• símbolo – Partenon;
•• Roma etrusca.
•• Guerras Médicas – Gregos X Persas:
•• Motivo – disputa pelo comércio na Ásia
Menor;
•• Formação da Liga de Delos;
•• Vitória dos gregos – hegemonia de Atenas.
b) República:
•• não há mais um monarca governando;
•• poder nas mãos dos Patrícios (oligarquia).
Senado
•• Guerra do Peloponeso: contra o domínio de
Atenas sobre as demais cidades gregas.
Liga do Peloponeso (Esparta e aliadas)
Poder
em
Roma
X
Liga de Delos (Atenas e aliadas)
•• vitória de Esparta e enfraquecimento dos
gregos;
•• Invasão macedônica.
Magistratura
e) Período Helenístico IV a I a.C.:
•• dominação macedônica – Filipe II e Alexandre
Magno;
•• cultura Helenística – fusão das características
gregas com as orientais;
•• reinos Helenísticos.
Roma Antiga
Localização:
•• Península Itálica (Lácio);
•• Rio Tibre.
Periodização Romana:
•• Monarquia (753-509 a.C.);
•• República (509 a.C.-27 a.C.);
inferiores
(plebeus)
Divisão social:
•• Patrícios (descendentes dos Patres, isto é, senadores);
•• com o fim do domínio etrusco, um grupo de
clãs de Patrícios assumiu o poder político, econômico e o controle religioso.
•• Plebeus (coletividade indiferenciada): aqueles
que se encontravam fora das famílias que monopolizavam o poder.
•• Clientes: plebeus que pediam proteção/auxílio aos Patrícios;
•• Patrono: patrício que dava proteção a plebeus.
•• Escravos: foram fundamentais em Roma
após a conquista do Mediterrâneo.
•• Império (27 a.C.-476).
8
superiores
(Patrícios)
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
História
Dinâmica social da Roma republicana
Expansão territorial
Consequências sociais
1.a Expansão
(Península Itálica V e IV a.C.)
• Afluência de escravos para o trabalho agrícola.
• Conflitos: Patrícios X plebeus
Concessões aos plebeus:
• Tribunato da Plebe;
• Lei das 12 Tábuas;
• Lei Licínia (acesso ao consulado);
• Lei Canuleia (permissão para casamento com Patrícios);
• Lei Hortênsia – plebiscito com força de lei.
2.a Expansão
(Mar Mediterrâneo)
Marco inicial:
Guerras Púnicas (Roma X Cartago)
Obs.: apogeu do modo de produção
escravista.
Crise do Final da República:
• Revolta de Sertório;
• Revolta de Espártaco;
• Irmãos Graco (Tribunos da Plebe);
• Mário (plebe) X Sila (patrícios);
• 1.o Triunvirato: Pompeu, Crasso e César:
• Triunfo de César;
• 2.o Triunvirato: Marco Antônio, Otávio e Lépido:
• Triunfo de Otávio.
c) Império:
•• Crise do escravismo.
•• Imperador – concentra os poderes políticos,
militares e religiosos em suas mãos.
Alto Império I a.C. a III d.C.
•• Apogeu: hegemonia total de Roma.
•• Expansão territorial.
•• Expansão do colonato.
•• Enfraquecimento do poder imperial.
Medidas para evitar a crise:
•• Dominato (Imperador Diocleciano) – fortalecimento do poder do imperador;
• • Pax romana: prosperidade econômica,
estabilidade social, grandes obras artísticas
etc.
•• reformas econômicas (mais tributos);
•• Século de Augusto.
•• Cristianismo – liberdade de culto em 313
(Edito de Milão) e religião oficial em 392
(Edito de Tessalônica).
Baixo Império III d.C. a V d.C.
•• Decadência.
•• Século III – fim da expansão territorial romana – declínio.
Crise do Século III
•• Exército cada vez mais “bárbaro”.
•• tetrarquia e divisão do Império Romano entre o do Ocidente e o do Oriente;
•• A queda do Império – o fortalecimento do
poder do imperador (e do Estado também)
faz com que a população viva em um regime
opressivo. O povo vê o Estado como um inimigo: uma fraqueza interna que explica porque
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
9
História
•• Literatura: Ovídio, Cícero, Virgílio, Plauto e Terêncio.
as invasões bárbaras ocorreram sem grande
oposição do povo romano.
•• Arquitetura: Coliseu e Aquedutos.
•• 476 – invasão dos bárbaros e queda do Império
Romano do Ocidente.
•• Religião: politeísta (influência grega):
•• Júpiter (Zeus);
Cultura Romana
•• Baco (Dionísio).
•• Direito Romano.
Crise do séc. III
manifestação
Aspecto
Demográfico
Recrudescimento de epidemias.
Migrações internas.
Fixação da população no campo (colonato).
Econômico
Recuo da mão-de-obra escrava.
Queda na produção.
Colonato, tendência à autossuficiência.
“Intervenção estatal”, corporações.
Monetário
Inflação.
“Dirigismo estatal”.
Político
Militarização do poder.
Divisão do Império: tetrarquia (284).
Institucional
Anarquia Militar.
Crescente autonomia das províncias.
Cristianização do poder: primeiro Concílio
Ecumênico (325).
Nova capital (Constantinopla) (330).
Militar
Pressão germânica.
Contratação de tribos bárbaras (germanização do exército romano).
Social
Religioso
Psicológico
Êxodo urbano.
Hereditariedade das funções.
Fim do assistencialismo (pão e circo).
Aumento da descrença.
Sucesso dos cultos
orientais.
Fatalismo, desânimo.
História Medieval
Período da História humana que abarca desde
a queda do Império Romano (476) até a queda de
Constantinopla (1453).
Subdivisões:
•• Alta Idade Média (sécs. V-X): formação do feudalismo;
10
Estruturas pré-medievais
resultante
Ruralização.
Enrijecimento das hierarquias.
Cristianismo: permitido (313)/ oficializado
(392).
Cristianismo: esperança em outra vida.
•• Baixa Idade Média (sécs. XI-XV): apogeu e decadência do feudalismo.
Alta Idade Média (sécs. V-X)
Antiguidade Tardia IV a VII d.C.
•• Invasão dos Bárbaros: ostrogodos, visigodos,
vândalos, anglos, saxões, pictos, burgúndios,
suevos, francos, germanos etc.
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
Quadro esquemático baseado no livro de Hilário Franco Jr. A Idade Média:
nascimento do Ocidente. São Paulo: Brasiliense, 1999.
A formação das estruturas medievais
História
Alexandre Pedrozo.
•• Formação dos reinos bárbaros.
Alexandre Pedrozo.
A Europa no século V – os reinos bárbaros
Império Carolíngio durante Carlos Magno.
•• divisão administrativa do império – condados,
ducados e marcas;
•• Capitulares (leis escritas);
•• Renascimento Carolíngio (cultura);
•• Onda de Invasões Bárbaras (século IX) – normandos, magiares e muçulmanos;
•• Período de transição entre o mundo antigo e
o medieval.
•• Desenvolvimento das línguas europeias neolatinas.
•• Ruralização e retração do comércio.
•• Três matrizes formadoras da Idade Média:
•• matriz romana – a villae romana e o Patrocínio + colonato;
•• matriz bárbara – comitatus e direito consuetudinário;
•• matriz cristã: a influência do cristianismo da
Igreja Católica Apostólica Romana.
•• Partilha de Verdun (843) – divisão do Império
Carolíngio;
•• Reforma na educação.
Império Bizantino
Origens:
•• divisão do Império Romano (Teodósio, 395 d.C.)
em Império Romano do Ocidente (Roma) e Império Romano do Oriente (Constantinopla).
•• Destaques do Império Bizantino:
•• Justiniano (527-565);
A Alta Idade Média dos impérios medievais
(sécs. VIII-X)
•• consolidação do poder imperial. Busca pela
reconstrução do Antigo Império Romano
(conquista de territórios na Península Ibérica, na Península Itálica e no Norte da África);
O Reino dos Francos
•• centralização e controle político por parte
do imperador;
•• Cristianização dos bárbaros: o batismo de Clóvis (Dinastia Merovíngia V ao VIII d.C).
•• Corpus Juris Civilis (Código de Justiniano).
•• Carlos Martel: na Batalha de Poitiers (732) deteve a expansão muçulmana sobre a Europa.
•• Disputas religiosas: monofisismo, questão iconoclasta e Cisma do Oriente (1054) – surgimento
da Igreja Ortodoxa Grega;
•• Pepino, o Breve: ligações com a Igreja Católica
Apostólica Romana.
•• 1453: conquista de Constantinopla pelos turcos-otomanos (fim do Império Bizantino).
•• Início da Dinastia Carolíngia.
•• Carlos Magno:
•• expansão territorial;
Império Islâmico
•• Árabe (etnia) ≠ Islâmico (religião).
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
11
História
d) Economia
•• Islã: submissão a Deus.
•• Religião fundada por Muhammad (­Maomé):
profeta.
•• Especiarias.
•• Comércio no Mediterrâneo (mar “fechado” aos
europeus).
•• Membro do clã dos coraixitas (guardiões da
Caaba).
•• Ciências, arquitetura, literatura etc.
•• Unificou a Arábia em torno do Islã.
Baixa Idade Média
sécs. XI a XV d.C.
•• Islamismo: religião monoteísta.
a) Marcos do Islamismo
•• 622: Hégira (fuga de Maomé de Meca para Medina).
A Sociedade Feudal /
Feudalismo (sécs. XI-XIII)
•• Livros sagrados: Corão e Suna (comentários e
interpretações ao Corão).
O Feudalismo do século XI foi resultado de um
processo que se iniciou no fim do império romano.
Vejamos suas origens.
•• Poligamia.
•• Proibida reprodução de imagens.
•• Ruralização da sociedade.
b) Pilares do Islã
•• Enrijecimento da hierarquia social.
•• Oração ao longo do dia (cinco vezes).
•• Fragmentação do poder central.
•• Peregrinação a Meca (uma vez na vida, caso tenha condição).
•• Desenvolvimento das relações de dependência
pessoal.
•• Jejum no Ramadã (mês sagrado).
•• Privatização da defesa.
•• Jihad: interna e externa.
•• Clericalização da sociedade.
•• Caridade “Zahat”.
•• Transformações da mentalidade.
c) Império Islâmico
Estruturas econômicas
do Feudalismo
•• Causas da expansão:
•• contexto de enfraquecimento dos impérios
vizinhos;
•• Senhorio/Feudo: unidade básica de produção.
•• busca de rotas mercantis;
Alexandre Pedrozo.
•• expansão da fé islâmica – Oriente Médio, Índia, África e Europa (Península Ibérica).
•• Divisão interna: manso senhorial (terras da produção para o senhor feudal); manso servil (terras de produção para o servo); terras comunais
( 30%) das terras eram comunais – pastos e bosques para as caçadas do senhor; e a fortificação
(morada) do senhor.
•• Servo: homem que está preso a terra na qual
trabalha (mas por não “pertencer” a ninguém,
não pode ser chamado de escravo).
Obrigações servis
Expansão Islâmica.
•• Decadência: divisões internas em califados e ações
de impérios rivais (mongóis, turco-otomanos etc.).
12
Censo – o servo paga uma taxa fixa por usufruto
da terra para o senhor feudal.
Corveia – o servo era obrigado a trabalhar nos
campos do senhor feudal durante alguns dias por
semana.
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
História
Talha – paga uma parte do que produziu para o
senhor feudal.
•• Laboratores (os camponeses) – sua função é
trabalhar para si e para os outros, fazendo
com que as outras ordens possam exercer
suas funções sem se preocupar com a subsistência.
Banalidades – paga para o senhor feudal pelo uso
do moinho, do forno, das ferramentas etc.
Mão-morta – pagamento ao senhor para poder
transmitir o lote hereditariamente.
IESDE Brasil S.A.
A sociedade na Idade Média
Tostão de Pedro ou Dízimo – paga uma parte da
produção (geralmente 10%) para a Igreja.
Taxa de justiça – por exemplo, para a realização
de casamentos.
O Rei
•• Estima-se que cerca de 50% do que o servo
produzia acabava parando na mão do senhor
feudal.
Duques, condes, alto clero
Estruturas Sociais
do Feudalismo
•• Sociedade das Três Ordens:
Cavaleiros, senhores, bispos, abades
•• Oratores (os clérigos) – sua função é adorar
a Deus, zelando com o lado espiritual da
cristandade;
•• Bellatores (a nobreza guerreira) – sua função
é lutar contra os inimigos, dando proteção e
segurança à cristandade;
Soldados, camponeses, servos
A pirâmide social do feudalismo.
Ano
200
400
600
800 1000 1100
População 24,1
20,1
16,3 18,0
1200
1300 1400 1500
22,1 25,85 34,65 50,35 35,4 48,45
•• Relações entre nobres e servos: obrigações servis (Corveia, Talha, Banalidades etc.).
•• Relações entre nobres: relações de suserania
e vassalagem baseada na concessão de um
feudo em troca de fidelidade selada pelo
pacto feudo-vassálico.
As Cruzadas fins do séc. XI
ao fim do séc. XIII.
•• Definição: expedições armadas com justificativa religiosa (expedições da cruz, daí o nome
cruzadas) em territórios cristãos (Bizâncio/Al-
(FRANCO JR., Hilário.
A Idade Média:
nascimento do
Ocidente. São Paulo:
Brasiliense, 1986)
Evolução Demográfica da Europa na Idade Média
(População aproximada em milhões de habitantes)
bigenses) ou não-cristãos (Oriente Médio).
•• Motivações:
•• contexto de expansão demográfica – aumento da nobreza secundogênita;
•• tentativa de obter terras;
•• interesses da monarquia;
•• justificativa mística e religiosa.
Interesse dos reis, que poderiam se beneficiar das
cruzadas para a centralização política ao adquirirem
a função de dirigir os combates de seus vassalos e
dos vassalos de seus vassalos além de figurarem
como líderes frente à população de sua região.
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
13
História
Sequências de Cruzadas
para persegui-los.
Cruzadas para o Oriente Médio
Renascimento urbano-comercial
•• Oito expedições oficiais ao Oriente Médio, do
fim do século XI ao término do XIII.
•• Alta Idade Média: retração das atividades comerciais.
•• Busca pela “Terra Santa” (Jerusalém).
•• Fechamento do Mediterrâneo ao comércio cristão (domínio muçulmano).
•• “Deus o quer”.
•• Baixa Idade Média: retomada das atividades
comerciais.
•• Principais cruzadas para o Oriente:
• • Primeira Cruzada (1096-1099): conquista de Jerusalém;
•• Feiras medievais.
•• Terceira Cruzada (1189-1192): perda de Jerusalém;
•• Centros comerciais medievais: sul da Europa
(cidades italianas) e norte da Europa (cidades
alemãs – Hansa Teutônica).
•• Quarta Cruzada (1202-1204): ataque a
Constantinopla.
•• Cidades medievais.
•• Burgo (cidade protegida por uma muralha).
N
O
Paris
Compostela
Toledo
L
S
Gênova
Toulouse
Veneza
Roma
Constantinopla
Alexandre Pedrozo.
Mapa das zonas de atuação das cruzadas
•• Corporações de ofício: organizações de artesãos responsáveis pela produção nas cidades.
•• Mestre – companheiro/jornaleiro – aprendiz
A crise do século XIV
•• Crise geral do feudalismo.
Fatores da crise:
Jerusalém
Drag Nach Osten
Cruzada Albigense
Reconquista Ibérica
Cruzadas Orientais
Cruzadas no Ocidente
•• Reconquista da Península Ibérica: expulsão
dos muçulmanos da atual região de Espanha
e Portugal.
•• Drang nach Osten (marcha para o Leste): movimento germânico de expansão da cristandade para a Europa Oriental eslava – e, portanto,
pagã. Realizada entre os séculos XI e XIII, visava
uma conquista de terras e áreas de comércio –
legitimada como uma expansão da fé católica.
•• Cruzada Albigense: cruzada contra cristãos
não-católicos, hereges e católicos opostos à
política do Papa.
•• Albigenses ou cátaros: heréticos do século
XIII.
•• Tribunal do Santo Ofício (Inquisição): criado
14
•• alterações climáticas e mudança das condições
de plantio;
•• hábitos de higiene precários;
•• guerras;
•• fome e peste;
•• abusiva exploração feudal;
•• revoltas camponesas e urbanas ( jacqueries).
História Moderna
Período da História humana que abarca desde
a queda de Constantinopla (1453) até a eclosão da
Revolução Francesa (1789).
Renascimento cultural
séc. XIV ao XVI
•• Movimento cultural do início da Idade Mo-
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
História
•• Hedonismo;
derna.
•• Ruptura com pensamento medieval (teocentrismo).
•• Cientificismo;
•• Itália, Inglaterra, França, Alemanha, Países
Baixos, ”Espanha e Portugal”.
•• Experimentalismo;
Características do Renascimento:
•• Humanismo;
•• Empirismo;
•• Inspiração na cultura clássica (greco-romana).
a) Itália: início do Renascimento
•• Desenvolvimento do comércio e das cidades.
•• Antropocentrismo;
•• Individualismo;
•• Contato com árabes e bizantinos (retomada das
obras clássicas “perdidas” na Idade Média).
•• Racionalismo;
•• Visão de “herdeiros” do Império Romano.
•• Naturalismo;
•• Mecenato.
Fases do Renascimento Italiano
Pintura a óleo
Florença
Família Médici (mecenato)
Consolidação
Roma
Papado (mecenato)
Masaccio: A Expulsão de Adão e
Eva do Paraíso.
Botticelli: Nascimento de Vênus.
Leonardo Da Vinci: Gioconda.
Ariosto: Orlando Furioso.
Torquato Tasso: Jerusalém Libertada.
Nicolau Maquiavel: O Príncipe.
Rafael: Escola de Atenas.
Michelângelo: Moisés e afrescos
da Capela Sistina.
Domínio público.
Dante: A Divina Comédia.
Petrarca: Lírica do Cancioneiro.
Boccaccio: Decameron.
Giotto: A Lamentação.
Leonardo Da Vinci: Gioconda.
b) Ultimo estágio do Renascimento Cultural:
•• decadência comercial das cidades italianas
(quebra do monopólio na venda das especiarias);
•• perseguições religiosas no contexto da Contrarreforma Católica.
•• Portugal:
c) Renascimento Cultural fora da Itália:
•• Thomas Morus: Utopia;
Michelangelo: Davi.
•• William Shakespeare: Hamlet.
•• França:
•• Inglaterra:
Cinquecento (século XVI)
Domínio público.
Arte de transição, surgimento de
temas laicos ou antropocentrismo.
Quatrocento (século XV)
Domínio público.
Trecento (século XIV)
•• Montaigne: Ensaios;
•• Rabelais: Gargântua e Pantagruel.
•• Camões: Os Lusíadas.
•• Espanha:
•• Cervantes: Dom Quixote.
•• Países Baixos (Holanda e Bélgica):
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
15
História
•• Hieronymus Bosh: Jardins das Delícias – Pieter Brueghel: O Alquimista.
•• Erasmo de Roterdam: Elogio da Loucura.
Alemanha:
•• Livre interpretação da Bíblia;
•• Sacerdócio Universal.
•• Apoio dos nobres alemães.
•• Albrecht Dürer: Natividade.
•• Copérnico: teoria heliocêntrica.
•• Apoio de camponeses (também interessados
em terras e no fim dos impostos feudais) – sem
reconhecimento de Lutero. Exemplo: os anabatistas de Thomas Münzer.
•• Johanes Kepler: teoria das órbitas elípticas dos
planetas.
•• Fim dos conflitos religiosos: – Paz de Augsburgo (1555).
O desenvolvimento científico na Europa
•• Galileu Galilei: defesa da teoria heliocêntrica.
•• André Vesálio: contribuições no campo da
anatomia.
•• Miguel Servet e William Harvey: descobrimento
dos mecanismos de circulação sanguínea.
•• Giordano Bruno: a Terra não é o centro do universo.
Reformas religiosas
•• Movimentos religiosos que romperam com a
unidade da Igreja Católica na Europa a partir
do século XVI.
•• Centros irradiadores: Alemanha, Cantões Suíços e Inglaterra.
Calvinismo (Cantões Suíços)
•• Zwinglio (precursor).
•• João Calvino (líder).
•• Doutrina da Predestinação: Deus escolhe os
que viverão ao seu lado. Ética do trabalho.
•• Apoio da burguesia.
•• Valorização do trabalho, do lucro e da poupança.
Anglicanismo (Inglaterra)
•• Atrito entre o rei da Inglaterra (Henrique VIII)
e o papa.
•• Ruptura: Ato de Supremacia.
•• Terras da Igreja confiscadas.
•• Fortalecimento do poder do rei.
Causas:
•• busca pela salvação;
•• corrupção do clero;
Contrarreforma Católica
•• Concílio de Trento (1545-1563):
•• venda de indulgências;
•• reafirmação dos dogmas;
•• venda de relíquias sagradas;
•• criação de seminários;
•• fortalecimento da burguesia (Igreja Católica
condenava os lucros);
•• criação do Index (índice dos livros proibidos);
•• fortalecimento do poder real (Absolutismo);
•• reativação dos Tribunais do Santo Ofício
(Concílio de Verona, século XII);
•• precursores: Wycliffe e Huss.
Luteranismo (Alemanha)
•• Martinho Lutero: monge agostiniano.
•• Crítica doutrinal à Igreja Católica.
•• 95 teses (1517).
•• Excomungado pela Igreja Católica.
•• Princípios do luteranismo:
16
•• Salvação pela fé;
•• jesuítas (Companhia de Jesus) catequização
na América.
Absolutismo
•• Regime político no qual os monarcas concentram o poder político durante a Idade Moderna
(sécs. XV-XVIII).
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
História
Características
•• Centralização política.
•• Unificação político-administrativa.
•• Unificação dos sistemas de pesos e de medidas.
•• Unificação monetária.
•• Justiça real (o rei exerce o poder de fato e de
direito divino).
•• Impostos reais.
•• O desenvolvimento desses fatores leva ao Estado Absolutista que concentra os poderes nas
mãos do rei.
Natureza do Estado Absolutista
•• Centralização do poder no rei.
a) Justificativas para o poder absoluto dos reis
•• Teoria do Direito Divino dos Reis:
•• Jean Bodin;
•• Jacques Bossuet (Política Tirada das Sagradas Escrituras).
Monarquias Nacionais Absolutistas:
França e Inglaterra
a) França
Dinastia Valois
•• Católicos X Huguenotes (calvinistas franceses).
•• Noite de São Bartolomeu (1572): massacre de
huguenotes.
Dinastia Bourbon:
•• Henrique IV (“Paris bem vale uma missa”).
•• Édito de Nantes – liberdade de culto aos protestantes.
•• Luís XIII (1610-1643).
•• Cardeal Richelieu (1624-1642).
•• Guerra dos Trinta Anos (1618- 1648).
•• França (Bourbons) X Sacro Império + Espanha (Habsburgos).
•• Fim da guerra – Paz de Vestfália – vitória francesa.
•• Luís XIV (1643-1715):
Domínio público.
•• Contexto: nobreza em decadência X burguesia
em ascendência.
•• Teoria do Contrato Social:
•• Hugo Grotius;
•• Thomas Hobbes (O Leviatã): “o homem é o
lobo do homem”;
•• Nicolau Maquiavel (O Príncipe):
•• separação entre ética e política;
•• contrário à moral cristã medieval;
•• “os fins justificam os meios” – a Razão de
Estado.
b) Formação de alguns Estados Nacionais
•• Portugal (revolução de Avis).
•• Espanha (Guerra da Reconquista).
•• França (Guerra dos Cem Anos).
•• Inglaterra (Guerra das Duas Rosas).
•• Estados Alemães (desenvolvimento dos principados – descentralização).
Luís XIV, o Rei-Sol.
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
17
História
•• apogeu do Absolutismo francês;
•• Intervencionismo estatal.
•• “Rei-Sol” / “O Estado sou eu”;
•• Política demográfica favorável.
•• Cardeal Mazzarino – combate às Frondas
(rebeliões dos nobres contra o rei);
•• Violento combate ao ócio.
•• Ministro Colbert – incentivo às manufaturas
de luxo;
•• Incentivo à construção naval.
•• Palácio de Versalhes;
•• Edito de Fontenebleau – volta a perseguição
religiosa.
•• Luís XV (1715-1774):
•• derrota na Guerra dos Sete Anos (17561763).
•• Luís XVI (1774-1792):
•• Guerra de Independência dos EUA (17761783);
•• aumento de gastos (pré-Revolução Francesa).
b) Inglaterra
•• Exploração colonial – colonialismo.
•• Formação das Companhias Privilegiadas de Comércio.
Tipos de mercantilismo
Espanha – Metalismo.
Inglaterra – Comercialismo.
França – Colbertismo.
Estados Alemães – Cameralismo.
Grandes Navegações
Contexto:
•• Guerra dos Cem Anos.
•• crise do século XIV;
•• Guerra das Duas Rosas (1455-1485): formação
da dinastia dos Tudor (1485-1603).
•• necessidade de terras e de mercados;
•• Henrique VIII: criação do Anglicanismo.
•• aperfeiçoamento das técnicas de navegação;
•• Maria I (1553-1558): volta do catolicismo e perseguições religiosas.
•• formação dos Estados Nacionais.
•• Elizabeth I (1558-1603):
•• auge econômico;
•• volta do anglicanismo;
•• busca por novas rotas comerciais;
Pioneirismo português
•• Formação precoce do Estado Nacional: Revolução de Avis (1383-1385).
•• Apoio aos piratas (Francis Drake);
•• Formação de uma forte burguesia mercantil
litorânea.
•• Vitória sobre a “Invencível Armada” espanhola (1588);
•• Experiência náutica – “escola de Sagres”.
•• Colonização da América (Virgínia);
•• Força no comércio e nas atividades burguesas e navais.
•• Posição geográfica favorável.
Consequências:
•• divisão do mundo entre Portugal e Espanha;
Mercantilismo
•• Bula Intercoetera (1493);
•• Conjunto de doutrinas e práticas econômicas
de caráter intervencionista adotadas pelos Estados Nacionais europeus no contexto da transição do Feudalismo ao Capitalismo.
•• Tratado de Tordesilhas (1494);
•• Revolução Comercial;
•• deslocamento do eixo econômico (do Mediterrâneo para o Atlântico);
•• comércio internacional;
Características
•• incorporação da América;
•• Metalismo.
•• fim do monopólio italiano das especiarias;
•• Balança comercial favorável.
18
•• Incentivo à produção manufatureira.
•• acúmulo de metais – “revolução dos preços”;
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
História
•• fortalecimento dos Estados Nacionais;
•• Casa de Contratacão (1503 – Sevilha → 1680
– Cádiz);
•• tráfico de escravos África–América;
•• controle da exploração colonial;
•• extermínio de tribos indígenas americanas;
•• Real e Supremo Conselho das Índias (1511 – Sevilha);
•• acumulação primitiva de capitais;
•• “europeização” das áreas conquistadas.
Sistema Colonial
•• nomeação dos funcionários coloniais, tutela
sobre os índios.
Organização econômica
a) Pacto colonial
•• Sistemas de organização da mão-de-obra:
Metrópole
•• mita (trabalho compulsório);
•• encomienda (“troca”).
• produtos manufaturados;
• artigos necessários à
produção colonial.
• matérias-primas e
artigos tropicais;
• metais preciosos.
Colônia
b) Tipos de colônia
•• Monopólio (sistemas de portos únicos).
•• Impostos e contribuições forçadas (quinto).
Sociedade, cultura e religião:
•• sociedade estamental e aristocrática;
•• escravos e índios – sustentáculos da empresa
colonizadora;
•• Exploração.
•• mestiços;
•• Povoamento/enraizamento.
•• criollos (proprietários de terras e de minas, profissionais liberais, intelectuais);
América de Colonização Espanhola
Fases:
•• saque inicial (séc. XVI) - conquista;
•• mineração;
•• chapetones (espanhóis nomeados como altos
funcionários ou comerciantes privilegiados) –
classe dominante;
•• revolta de Tupac Amaru (1780) – Peru;
•• papel relevante da Igreja na colonização;
•• Bartolomé de las Casas – denúncia ao massacre
indígena;
•• latifúndios.
Organização política:
•• fase inicial – adelantados - permissão da coroa
para explorar, conquistar e povoar terras (cobiça e desmandos);
•• necessidade de efetivar a posse e o domínio
nas possessões coloniais;
•• meados do século XVI – criação de vice-reinados e capitanias gerais;
•• formação das audiências (função fiscalizadora –
ouvidores e vice-rei);
•• administração municipal (cabildos – alcaides e
regidores);
•• órgãos metropolitanos: Casa de la Contratación, Real y Supremo Consejo de Indias;
•• instalação das universidades (colégios mal-aparelhados controlados pela Igreja);
•• avanço técnico não-uniforme (mais desenvolvidos – México e Peru);
•• barroco mesclado com contribuições indígenas.
Revoluções inglesas (1640 e 1688)
Contexto
•• Superação em definitivo do absolutismo na Inglaterra.
•• Liberação de mão-de-obra; transformações das
antigas corporações.
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
19
História
Sociedade pré-Revolução:
•• aristocracia ( pares) – grande proprietária de terras, debilitada com as transformações do período de transição;
c) A República de Cromwell
ou República Puritana (1649-1658):
•• ascensão de Cromwell ao poder (Lorde Protetor
dos Ingleses);
Domínio público.
•• pequena e média nobreza rural ( gentry), principal beneficiária dos cercamentos, com mentalidade burguesa;
•• classe média rural ( yeomen) – granjeiros, pequenos proprietários, lavradores, arrendatários;
•• camponeses;
•• burguesia urbana – necessidade de abertura
para o lucro, para a prosperidade e para a ascensão política;
•• mudanças no fabrico das manufaturas e na organização dos artesãos.
Periodização:
Oliver Cromwell.
•• revolta dos escoceses contra a imposição religiosa e oposição ao “Ship Money”;
•• convocação do Parlamento (Short Parlament);
•• eliminação dos elementos radicais - levellers e
diggers;
•• execução dos ministros Laud e Strafford;
•• Atos de Navegação (1651);
•• dissolução do Parlamento e convocação de outro
(Long Parlament).
•• secularização dos bens da Igreja.
a) A Grande Rebelião (1640-1642):
aspirações da gentry e da burguesia:
•• revolta do Parlamento contra a monarquia dos
Stuart (Carlos I); disputa pela supremacia do
poder político;
•• Tentativa de prisão dos líderes da rebelião
contra o Rei;
•• revolta na Irlanda Católica.
b) A Guerra Civil (1642-1648):
•• acirramento do conflito rei – Parlamento (razões políticas, religiosas e ideológicas);
•• relação monarquia e religião, visando aumentar o poder real;
•• o New Model Army de Oliver Cromwell.
20
•• julgamento e execução de Carlos I;
d) A Restauração Monárquica (1660-1688):
•• preocupação do Parlamento com os “excessos”
da Revolução;
•• restauração da Monarquia Stuart – Carlos II
(1660-1685) e Jaime II (1685-1688);
•• tentativa da burguesia e da gentry
­
de sacralizar a nova ordem social e de eliminar de
vez as reivindicações sociais e democráticas
das classes inferiores.
e) A Revolução Gloriosa (1688-1689):
•• tentativa de restauração dos poderes do regime absolutista e de reforço do conteúdo católico da religião anglicana;
•• deposição de Jaime II – instalação do regime
parlamentarista na Inglaterra e ascensão de
Guilherme de Orange ao poder.
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
História
Declaração de Direitos (1689)
Bill of Rights: rei subordinado ao Parlamento:
naturais ao Estado que deve tratar de protegê-los.
c) Voltaire – François-Marie Arouet (Cartas
•• direito exclusivo do Parlamento em estabelecer
impostos;
Filosóficas ou Cartas sobre os Ingleses, 1734)
Domínio público.
•• eliminação da censura política;
•• o recrutamento e a manutenção do exército somente seriam admitidos com a aprovação do Parlamento;
•• direitos e deveres do homem – o homem é um
ser natural, tem direitos iguais, não se fala de
cidadão;
•• Ato de tolerância.
Iluminismo e Economia Política
Iluminismo, Ilustração, Época das Luzes:
•• século XVII – Revolução Científica (Galileu,
Newton, Leibniz e Descartes);
•• crítica ao Antigo Regime, defesa da razão e da
liberdade – séc. XVIII;
•• a Enciclopédia de Diderot e D’Alembert;
•• Razão e Natureza: as “leis naturais”;
•• crença na razão e no progresso do homem –
ideal é a sociedade que visa a felicidade do homem (função do Estado);
Voltaire.
•• Crítica às instituições políticas do Antigo Regime.
•• Ponto de vista aristocrático, combate ao fanatismo clerical.
d) Jean-Jacques Rousseau (Contrato Social
ou Princípios do Direito Político, 1762)
•• Deísmo: condenação da Igreja;
•• O homem naturalmente bom foi corrompido
pela sociedade e pela civilização.
•• Ateísmo: Helvetius e Holbach;
•• Da propriedade nasceram os males.
•• liberdade e igualdade civil;
•• “Os homens são maus... mas o homem é naturalmente bom.”.
•• racionalismo X misticismo, ocultismo, irracionalismo, sobrenatural.
•• Teoria de Formação do Estado.
Os pensadores iluministas
•• Estado de natureza: homem bom; direitos naturais.
a) René Descartes (Discurso do Método, 1637)
•• Contrato social: o homem abre mão de suas
vontades individuais para defender a vontade
de todos.
•• Racionalismo: contra os sentidos, pró-razão.
b) John Locke (Dois Tratados de Governo, 1690)
•• Teoria de formação do Estado.
•• Crítico de Hobbes.
•• Estado de natureza: sem lutas e anarquias, prépolítico, mas não pré-social; direitos naturais
(vida, liberdade e propriedade).
•• Contrato social: entrega de partes dos direitos
e) Montesquieu – Charles Louis de Secondat
•• Crítica às instituições e aos costumes de seu
tempo (Cartas Persas, 1721).
•• Divisão de poderes: governo fundado na lei (Do
Espírito das Leis, 1748).
•• Classificação dos governos: despóticos, monárquicos e republicanos (repúblicas aristocráticas
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
21
História
Economia
•• Os fisiocratas ou agrarianistas.
•• Leis naturais da economia.
•• Fonte de riqueza: agricultura, natureza; comércio e indústria são estéreis (circulação e
transformação).
•• François Quesnay (Tableu Économique, 1758):
organismo econômico, “fluxo circular dos
bens” (precursor do liberalismo).
•• Gournay: Laissez-faire, laissez-passer liberdade de iniciativa empresarial interna e livre
comércio internacional.
•• Economia Política Clássica – o liberalismo econômico.
•• Liberdade de mercado.
•• “austeridade moral” – “restrição moral voluntária”;
•• salários devem ser baixos; oposição à construção de moradia para trabalhadores “para benefício dos trabalhadores”.
c) David Ricardo (Princípios de Economia Política
e Tributação, 1817):
•• teoria da renda agrária;
•• teoria do valor-trabalho;
•• teoria do salário, ou “lei férrea dos salários” –
salários devem manter-se baixos para não aumentar a oferta de mão-de-obra; preços dos
produtos devem ser altos.
Independência das 13 Colônias (1776)
Colonização:
•• Individualismo econômico.
•• 1607 – fundação da colônia de Virgínia;
•• Livre concorrência e livre iniciativa.
•• Colônias do Norte;
•• Liberdade de contrato.
•• Colônias do Centro;
•• Propriedade privada.
•• Colônias do Sul.
Os pensadores econômicos clássicos
A s 13 Colônias
a) Adam Smith (Investigação sobre a Natureza
e as Causas da Riqueza das Nações, 1776):
•• leis naturais explicativas dos fenômenos econômicos;
•• trabalho – fonte única de riqueza (trabalho ajudado pelo capital: atividade produtiva);
•• divisão social do trabalho e consequências na
produtividade;
•• conceitos de divisão internacional de trabalho;
•• Lei da Oferta e da Procura;
•• Lei da População.
b) Thomas Malthus (Ensaio sobre os Princípios
de População que Afetam o Desenvolvimento
da Sociedade, 1798):
•• “o pessimista da Escola Clássica”;
•• desequilíbrio entre produção (P.A.) e população (P.G.);
22
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
Temática Cartografia.
e democráticas): relação entre condições psicológicas do povo (sentimento) e a forma de
governo adotada (soberania).
História
Colônias do Norte
•• Refugiados políticos e religiosos.
com os produtos ingleses);
Colônias do Sul
•• Guerra dos Sete Anos entre França e Inglaterra
(1756-1763);
•• Ingleses interessados na
exploração colonial.
•• Condições geoclimáticas
semelhantes às da Europa.
•• experiência militar para os colonos;
•• Condições geocli-
•• austeridade fiscal sobre as Colônias (George
Greenville);
máticas favoráveis à
exploração agrícola.
•• Lei do Açúcar (1764);
•• Sistema de plantation –
•• Agricultura de subsistência – policultura.
•• Lei da Moeda (1764);
unidades latifundiárias
monocultoras voltadas
•• Lei do Selo (1765);
para a exportação.
•• “não à taxação sem representação”;
•• Atos Townshend (1767) – Charles Townshend;
•• Mão-de-obra assalariada
(Indentured Servants –
•• Junta Alfandegária;
•• Mão-de-obra escrava.
“servos por contrato”).
•• impostos sobre mercadorias importadas;
agricultura (anil, ar-
•• Lei do Chá (1773) – objetivos de benefício à
Companhia das Índias Orientais;
roz, algodão).
•• Boston Tea Party;
•• Desenvolvimento da
•• Desenvolvimento
de manufaturas.
•• Maior diversidade social.
•• Leis Intoleráveis (1774);
•• Latifundiários, escravos
e poucos assalariados.
•• interdição do porto até ressarcimento – pagamento de indenização;
Política de Negligência Salutar no Norte
•• ações que privilegiavam os ingleses;
•• self government;
•• aquartelamento de tropas em Boston;
•• Os triângulos comerciais.
IESDE Brasil S.A.
•• I Congresso Continental da Filadélfia (1774);
•• Panfleto de Paine (Bom Senso);
•• II Congresso Continental da Filadélfia separatista;
•• 04/07/1776: Declaração de Independência aludindo aos Direitos dos homens:
“Consideramos as seguintes verdades evidentes
por si mesmas, a saber, que todos os homens
são criados iguais, dotados pelo Criador de certos direitos inalienáveis, entre os quais figuram
a vida, a liberdade e a busca da felicidade.”;
•• Primeira Guerra de Independência (1776-1783).
•• França, Espanha, EUA X Inglaterra.
Os triângulos comerciais.
O processo de independência:
•• Tratado de Versalhes (1783) – cessão de territórios ingleses à França e à Espanha; reconhecimento dos EUA como país independente. Primeira ampliação territorial dos EUA.
•• 1787 – Constituição Americana:
•• divergências de interesses entre a sociedade
colonial e a elite metropolitana;
•• República presidencialista (mandato de
quatro anos);
•• meados do século XVIII – maturidade econômica colonial (concorrência dos artigos do Norte
•• Congresso bicameral (Senado e Câmara dos
Deputados).
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
23
História
História Contemporânea
Período da História que abarca desde a eclosão da
Revolução Francesa (1789) até os dias atuais.
Revolução Francesa (1789-1799)
•• aumento dos impostos com objetivos de resolver a crise – excessiva carga tributária sobre o
Terceiro Estado;
•• burguesia excluída do poder político;
Periodização:
•• insatisfação dos camponeses em arcar com as
taxas feudais;
•• Assembleia Nacional (1789-1792);
•• abertura em 1786 do comércio francês à Inglaterra;
•• Convenção Nacional (1792-1795);
•• Diretório (1795-1799);
•• péssima colheita de 1788/1789 – fome;
•• Era Napoleônica (1799-1815).
•• inverno rigoroso de 1789;
Características:
•• miséria das massas populares urbanas.
•• caráter antifeudal e burguês;
•• superação dos entraves feudais e absolutistas
que impediam a consolidação do capitalismo no
país;
•• contrarrevolução externamente estimulada
pela nobreza emigrada e monarcas estrangeiros e internamente estimulada pela aristocracia;
•• participação popular mais intensa nos períodos
de maior ameaça à revolução;
França pré-revolucionária: sociedade dividida em
três estados ou ordens
Alto
Clero
Baixo
Espada
Nobreza
Toga
Burguesia
Artesãos
Camponeses
Etapas da Revolução
a) Revolta dos Notáveis (1787-1789):
•• fevereiro de 1787 – convocação da Assembleia
dos Notáveis (clero e nobreza) visando cobrar
impostos dos notáveis – gera insatisfação;
•• convocação da Assembleia dos Estados Gerais (são
eleitos 291 deputados do clero, 270 da nobreza e
610 do Terceiro Estado, dos quais a maioria é burguesa). Voto por estado revolta 3.o Estado.
b) Revolta do Terceiro Estado (1789):
130 000
1. Estado
140 000
2.o Estado
•• reunião dos Estados Gerais em Versalhes; exigência, por parte do 3.o Estado, de voto individual; oposição dos notáveis e do rei Luís XVI;
250 000
2 500 000
22 000 000
3. Estado
•• 3.o Estado sai dos Estados Gerais e forma uma
Assembleia paralela;
o
o
•• contradições entre o grau de desenvolvimento
das forças produtivas e a permanência de relações sociais de produção predominantemente
feudais;
•• práticas mercantilistas;
•• crescimento populacional e crescimento das atividades comerciais;
•• crise no campo – fome;
•• difusão de novas ideias – Iluminismo;
24
•• déficit público crônico e caos financeiro da
França agravado por guerras (Guerra dos Sete
Anos, Guerra de Independência das Treze Colônias);
•• falta de alimentos, revoltas camponesas e urbanas;
•• rumores de conspiração da nobreza e realeza–
tropas em Paris.
•• 14/07/1789 – tomada da Bastilha.
c) Assembleia Nacional (1789-1792):
•• Constituição de 1791: monarquia constitucional hereditária – rei (Poder Executivo), Assembleia (Poder Legislativo); voto censitário;
supressão da ordem feudal; igualdade civil;
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
História
•• tentativa de fuga e prisão de Luís XVI;
•• implantação do Terror;
•• exílio da nobreza, do clero e de alguns setores
da burguesia;
•• Tribunal Revolucionário;
•• temor das monarquias absolutistas da Europa;
•• abolição da escravidão nas colônias;
•• guerra contra a Áustria e a Prússia (início da
contrarrevolução, arquitetada pelo rei e pela
aristocracia);
•• lei do maximum;
•• o exército revolucionário vence os invasores
austro-prussianos – início da Convenção;
•• reforma agrária;
•• nova Constituição (1793) – sufrágio universal;
•• ensino público gratuito;
•• confisco dos bens dos emigrados;
•• eclosão de inúmeras revoltas nos campos;
•• organização política (Legislativo – Convenção
Nacional; Executivo – Comitê de Salvação Pública);
•• temor do clero, da nobreza e de setores da burguesia;
•• eliminação das tentativas de contrarrevolução
interna e nova fase da guerra externa;
•• abolição dos privilégios feudais;
•• exército revolucionário e popular;
•• Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão (liberdade, igualdade, inviolabilidade, direito de resistir à opressão);
•• deposição de Robespierre pelos girondinos
(medo da radicalização do processo) – golpe
do 9 do Termidor;
•• marcha da “Comuna” para obrigar Luís XVI a assinar as medidas;
•• abolição das medidas jacobinas.
•• agravamento da crise econômica;
•• confisco dos bens do clero;
•• Constituição Civil do Clero.
d) Convenção Nacional (1792-1795):
•• marcada pelo aumento das pressões populares
e pelo radicalismo das posições políticas;
•• decreto do fim da monarquia e proclamação
da República;
•• Girondinos (alta burguesia – república burguesa, revolução moderada) e Jacobinos/Montanheses (pequena burguesia e camadas pobres
sans-culottes – anseio de maior participação
política e poder econômico para as classes menos favorecidas);
•• a República Girondina (de setembro de 1792 a
junho de 1793);
•• guerras externas, crise econômica;
•• pressão dos sans-culottes;
•• Luís XVI guilhotinado;
•• a República Jacobina (de junho de 1793 a julho de 1794);
•• Robespierre (“governo revolucionário até a
paz”);
e) Diretório (1795-1799):
•• retorno girondino;
•• instabilidade política interna;
•• nova Constituição (1795);
•• Conspiração dos Iguais – Gracco Babeuf
(1796):
•• Poder Executivo (Diretório dos cinco), Poder Legislativo bicameral;
•• continuação da guerra externa – disseminação
das ideias revolucionárias;
•• agravamento da crise econômica e das tensões sociais;
•• Golpe do 18 do Brumário – ascensão de Napoleão ao poder: consolidação dos ideais burgueses
da revolução, repressão das ideologias populares e
difusão dos ideais revolucionários na Europa.
Ideologias e mentalidades
na Revolução Francesa:
•• sans-culottes – proletariado urbano, artesãos,
pequenos lojistas e pequenos proprietários.
•• exigências – leis de máximo; soberania popular;
“liberdade, igualdade e fraternidade” (em seus
sentidos mais amplos); democracia; não à lei
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
25
História
Período napoleônico (1799-1815)
Domínio público.
agrária “ninguém deve ter mais de uma oficina
ou de uma loja”; educação gratuita; pão barato
e democracia direta.
•• “Momento” revolucionário:
•• República Jacobina (1793-1794) – tensões
entre jacobinos e sans-culottes – fim do jacobinismo; revoltas no governo termidoriano; golpe definitivo contra os ­sans-culottes
– 9 Termidor;
•• jacobinismo – terror, “a revolução a qualquer custo”, participação dos sans-culottes,
ideais republicanos, a necessidade de difundir a revolução;
•• revolução camponesa (1789-1793): fim dos
privilégios feudais.
•• alta burguesia – “liberdade, igualdade, fraternidade” (dentro de certos limites – liberdade de mercado, igualdade de direitos entre a nobreza e a classe burguesa, imposição
de qualquer regime para controlar a revolução), uso das massas camponesas e urbanas
contra o poder monárquico, controle militar
do processo revolucionário;
•• Conspiração dos Iguais (1796–1797) – Gracco Babeuf – primeira tentativa de amenizar a
miséria do povo com uma revolta visando a
igualdade social.
Principais consequências
da Revolução Francesa:
•• Período de consolidação dos ideais liberais da
burguesia e da difusão dos ideais revolucionários pela Europa.
•• Centralização do poder.
•• Consulado (1799-1802).
•• Consulado Vitalício (1802-1804).
•• Império (1804-1814/1815).
•• inspiração a todos os movimentos liberais e nacionalistas do século XIX;
•• Fatores: guerras, miséria, levantes das massas,
crise financeira.
•• fim do feudalismo europeu ocidental e ruptura
com o absolutismo;
•• Medidas – Consulado: voto censitário, três
cônsules, código napoleônico, guerras, Banco
de França, arrecadação de impostos, ensino a
cargo do Estado, formação de universidades,
Código Civil, paz com a Igreja Católica.
•• ascensão econômica (ainda maior) e política da
burguesia;
•• mudança do mapa europeu;
26
Napoleão.
•• independências das colônias latino-americanas;
•• Medidas – Império: despotismo, supressão das
Assembleias, censura, prisões, privilégios da
burguesia, Código Comercial e Código Penal.
•• mudança na mentalidade universal;
•• Crescimento econômico da França.
•• abertura do caminho à revolução industrial em
toda a Europa.
•• Paz de Amiens – 1802.
•• Guerra contra a Inglaterra.
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
História
•• 1806: Decreto de Berlim – Bloqueio Continental.
•• Campanha da Rússia (1812).
•• Ascensão de Luís XVIII ao poder na França –
“restauração do absolutismo”, exílio de Napoleão (1814).
•• Governo dos 100 Dias (1815) – retorno de Napoleão e derrota em Waterloo – exílio em Santa
Helena.
•• nova restauração de Luís XVIII.
•• O Congresso de Viena (1815): princípio da
“legitimidade” – redistribuição de terras na Europa, tentativa de retorno do mapa europeu a
seu estado em 1792.
•• A Santa Aliança (inicialmente Áustria, Prússia e Rússia) – instrumento político-ideológico-militar do absolutismo europeu contra as
revoluções liberais.
Europa no século XIX
•• Queda de Napoleão em Waterloo (1815) – restauração dos Bourbons – Luís XVIII.
•• Governo Luís XVIII (1815-1824): ”retorno do absolutismo”, voto censitário, tentativa de eliminação das conquistas liberais.
•• Governo Carlos X (1824-1830): “restabelecimento” do Antigo Regime, restauração dos
privilégios do clero e da nobreza; oposição dos
liberais e da imprensa.
Revoluções de 1830
•• Caráter liberal, antiabsolutista, nacionalista.
•• França: “jornadas gloriosas” de julho (barricadas) – fuga de Carlos X.
•• Ascensão de Luís Filipe (o Rei Burguês ou Rei
das Barricadas): definitiva superação do Absolutismo na França; fortalecimento do Legislativo; abolição da censura; manutenção do caráter censitário das eleições.
•• Repercussões na Europa: independência da Bélgica em relação à Holanda e da Grécia frente ao
Império Otomano; movimentos nacionalistas
na Alemanha, Itália e Polônia.
Revoluções de 1848 (Primavera dos Povos)
•• caráter liberal, nacionalista, democrático e
socialista.
•• Europa:
•• péssimas colheitas entre 1846 a 1848 – alta
dos preços;
•• piora da situação das classes inferiores;
•• crise econômica por volta de 1848 – Itália e
Irlanda: crise mais agrária; Inglaterra, França
e Estados Alemães, industrial e agrária;
•• difusão das ideias socialistas;
•• na França opositores de Luís Filipe exigem:
reforma eleitoral e parlamentar – não-atendidas – início das jornadas de fevereiro. Abdicação e exílio de Luís Filipe e proclamação da
Segunda República Francesa (1848-1852);
•• criação das oficinas nacionais (ateliês) e posterior fechamento (revoltas e tentativa de
revolução dentro da revolução – massacre
de Cavaignac, o “carniceiro”) – nova Constituição e eleição presidencial em novembro
(Luís Bonaparte);
•• 1851 – golpe político/1852 – início do Segundo Império (1852–1870) – ditadura,
modernização e desenvolvimento econômico, liberdade de imprensa (1868);
•• Guerra da Crimeia (1854-1856), intervenções
na unificação italiana, expedição no México,
Guerra Franco-Prussiana (1870);
•• repercussões na Europa: Estados Italianos
(Constituições impostas aos reis); Estados
Alemães (levante liberal); Áustria (revoltas
das nacionalidades).
Unificações tardias
Unificação
italiana
Unificação
alemã
•• Em torno do Piemonte-Sardenha (rei
Vítor Emanuel II).
•• Em torno do reino da
Prússia (rei Guilherme I).
•• Guerra contra a Áustria.
•• Guerra contra a
Dinamarca, a Áustria e a França.
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
27
História
Mapa da Unificação Italiana
Unificação
alemã
•• Completa em janeiro de 1871 com
a transferência da
capital para Roma.
Império Austríaco
Suíça
•• Importância do ministro •• Importância do chanceBenso de Cavour.
ler Otto von Bismarck.
Savóia
(A França
em 1869)
•• Completa em janeiro de 1871 com
o fim da Guerra
Franco-Prussiana.
França
Lombardia
Milão
Turim
Piemonte
•• Questões não resolvidas •• Questões não resol(províncias irredentas
vidas (humilhação
do Tirol e do Trentino,
francesa – AlsáciaQuestão Romana).
Lorena, indenização).
(Anexado da
Áustria em 1866)
VENÉCIA
Veneza
Parma
Modena
Gênova
NICE
(A França
em 1860)
IESDE Brasil S.A.
Unificação
italiana
Bolonha
Florença
Pisa
TOSCANA
Elba
Córsega
(França)
Império Otomano
Romanha
Estados
Pontifícios
Mar Adriático
Roma
Nápoles
Sardenha
Mar Tirreno
SUÉCIA
DINAMARCA
Mar do Norte
IESDE Brasil S.A.
Mapa da Unificação Alemã
Mar Báltico
SCHLESWIG
HOLSTEIN
OLDEMBURGO
PRÚSSIA
Berlim
IMPÉRIO RUSSO
Vestfália
PRÚSSIA
Lipsia
Colônia
Bonn
Província
do Reno
LUXEMBURGO
ALSÁCIA
POLÔNIA
Weimar SAXÔNIA
BÉLGICA
Sadowa
BADEN
Nuremberg
MORÁVIA
BAVÁRIA
IMPÉRIO AUSTRÍACO
N
O
ITÁLIA
L
Reino do Piemonte-Sardenha até 1859
Conquistado em 1859
Conquistado em 1860
Anexados em 1866 e 1870 (Ao Reino da Itália)
Principais Batalhas
Características gerais:
Munique
SUÍÇA
FRANÇA
N
O
EUA no século XIX
BOÊMIA
WÜRTTENBERG
Stuttgart
Reino das
Duas Sicílias
S
HANÔVER
LORENA
Palermo
MECKLEMBURGO
HOLANDA
Sedan
Mar Mediterrâneo
L
S
Prússia antes de 1866
Conquistado na Guerra Austro-Prussiana (1866)
Territórios Austríacos excluídos da Confederação Germânica (1867)
Unidos à Prússia para formar o Império Alemão (1867)
Estados do Sul unidos à Prússia para formar o Império Alemão (1871)
Ganho pela Prússia após a Guerra Franco-Prussiana (1871)
Maiores Batalhas
•• após a Independência – embrião dos Partidos Republicano (unitarista) e Democrata (federalista);
•• crescimento demográfico (imigração e conquistas);
•• início da expansão territorial (interior e exterior);
•• Segunda Guerra de Independência (1812-1814)
– Paz Eterna de Gand;
•• 1823 – surgimento da Doutrina Monroe;
•• início da marcha para Oeste (“Destino Manifesto”).
28
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
História
Expansão territorial
•• 1803: compra da Louisiana da França.
•• 1819: compra da Flórida da Espanha.
•• 1836: República da Estrela Solitária (independência do Texas) e admissão nos EUA em 1845.
•• 1848: Guerra contra o México e assinatura
do Tratado de Guadalupe-Hidalgo: Califórnia,
Novo México, Utah, Arizona, Nevada e Colorado.
•• 1867: compra do Alasca.
Guerra de Secessão (1861-1865)
Sul
•• industrializado e
progressista;
•• agrário e escravista;
•• a favor de altas
tarifas protecionistas;
•• contrário a tarifas protecionistas
(livre-cambismo);
•• interesses na elimina- •• interesses na manução da escravidão;
tenção da escravidão;
•• a favor do centralismo (Republicano).
•• guerras entre escravistas e abolicionistas.
•• A questão das tarifas:
•• exportações de algodão do Sul crescentes;
•• industrialização crescente do Norte.
•• A questão das terras:
•• expansão territorial e disputa por novos territórios conquistados entre Norte e Sul.
•• A eleição de Abraham Lincoln (Republicano)
em 1860: estopim da Guerra Civil.
•• 1862: Homestead Act.
Norte
•• movimento romântico abolicionista (religiosos, estudantes, poetas, pensadores etc.);
•• a favor de maior
autonomia dos
Estados (Democrata).
•• A questão escravista:
•• interrupção do tráfico de escravos em 1815
(início do contrabando);
•• o Acordo de Mississipi (1820) – paralelo do
Missouri;
•• 1823 – fundação na África do Estado da Libéria;
•• Declaração de Secessão da Carolina do Sul seguida da formação dos 13 Estados Confederados da América (em Secessão).
•• Vantagens do Norte: industrializado, com ampla rede ferroviária, maior contingente populacional, maior poder bélico; telégrafo – vitória.
•• A guerra: tomada do ­Forte S
­ umter pelo Sul; primeira guerra técnica; fuzis e trincheiras; imposição de um bloqueio nortista ao Sul; Lee X Grant
e Sherman.
•• 1862 – Lincoln decreta abolição no Sul.
•• 1865 – abolição completa.
Consequências
Aproximadamente 600 000 mortos; consolidação
do capitalismo industrial nos estados do Sul; surgimento de grupos racistas no Sul – Ku Klux Klan (os
Cavaleiros da Camélia Branca); marginalização do
negro na sociedade americana.
•• 15/04/1865 – assassinato de Lincoln.
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
29
IESDE Brasil S.A.
História
América Latina no século XIX
Independência das
Colônias Latino-Americanas
•• Crise do antigo Sistema Colonial, apoiado nos
princípios mercantilistas, na segunda metade
do século XVIII.
•• Consolidação da Revolução Industrial na Inglaterra.
•• O desenvolvimento das colônias.
•• Rivalidade entre chapetones e criollos.
•• Possível influência das ideias Iluministas.
•• Influência da maçonaria.
•• Influência do movimento de independência
dos EUA.
•• A política napoleônica.
•• Invasão da Península Ibérica pelas tropas napoleônicas em 1808.
•• Deposição de Fernando VII e ascensão de José
Bonaparte.
Abraham Lincoln.
O imperialismo norte-americano
•• Após a guerra: aumento da produtividade; necessidade de mercados.
•• 1817-1825 – Doutrina Monroe (“a América para
os americanos”). Alvo: América Latina (principalmente a Central) pós-independência.
•• 1845-1849: Corolário Polk baseado no “Destino Manifesto”: alvos: Oriente e América Latina
(Central): México e Nicarágua.
•• A “busca da fronteira” – o far west (oeste distante).
•• Exigências dos colonos para fidelidade: liberdade
de comércio, igualdade entre criollos e chapetones, autonomia; na prática – desestruturação
da esquadra espanhola e autogoverno dos cabildos.
•• Resistências na Espanha ao governo francês –
Juntas de Governo (Cádiz, Sevilha e Central).
•• Formação, na América, a partir dos cabildos,
das juntas Governativas com objetivos de completa autonomia – deposição das autoridades
metropolitanas e rejeição à subordinação.
•• 1897-1901: Doutrina Mahan (poder naval – controle do Caribe, do Golfo do México).
•• Início das declarações de independência.
•• Guerra Hispano-Americana (1898): “Independência” de Cuba (1901: Emenda Platt); anexação de
Porto Rico; instalação das bases navais de Guantánamo e Viegues; anexação das Fililpinas.
•• Duas fases do processo de independência:
•• O Corolário Roosevelt (Theodore Roosevelt) ou
Big Stick (o grande porrete).
•• Início do século XX: Panamá (independente da
Colômbia em 1903) e Nicarágua (intervenção
1909-1933).
30
•• Declaração de fidelidade dos colonos à Coroa
Espanhola (oposição ao governo francês).
•• Guerra Civil.
•• 1.a fase (1810-1816): grande violência; tentativa de repressão dos focos de revolta após a
restauração do governo espanhol, em 1815;
•• 2.a fase (1817-1824): tentativas de recolonização após o Congresso de Viena (restituição do Pacto Colonial); reorganização dos
movimentos emancipacionistas, apoio da
Inglaterra.
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
História
•• Organização de repúblicas inspiradas na Constituição Americana de 1787 (exceções: Brasil e
México).
•• Líderes: Simón Bolívar (Colômbia, Venezuela,
Peru, Bolívia e Equador), San Martín (Argentina,
Chile, Peru), Sucre (Peru) e O´Higgins (Chile).
•• Simón Bolívar (o libertador) – a América unida
(Confederação dos Andes).
•• Casos especiais: Haiti, Porto Rico, Cuba e Panamá.
Revolução Industrial
•• Início: Inglaterra (fins do século XVIII).
•• Difusão: Europa e América (sécs. XIX e XX).
Características:
•• produção realizada em grandes unidades fabris
(divisão de trabalho);
•• uso de máquinas pertencentes ao empresário
(maquinofatura);
•• o trabalhador é expropriado definitivamente
dos meios de produção e passa a vender sua
força de trabalho;
•• cresce produção com aumento da demanda;
•• Processo de transformações socioeconômicas,
caracterizada pela aceleração do processo produtivo e pela consolidação das relações capitalistas.
•• Separação definitiva entre capital e trabalho
(consolidação do modo de produção capitalista).
•• desenvolvimento da burguesia industrial;
•• concentração da produção industrial em centros urbanos;
•• divisão do processo produtivo e concentração
de riquezas nas mãos dos capitalistas – formação da classe operária.
Fases da Revolução
1.a fase (± 1760/1780 – 1860)
Principais áreas de
concentração industrial
Inglaterra, Bélgica e França.
2.a fase (± 1860 – ...)
Alemanha, norte da Itália, Rússia,
Estados Unidos, Japão etc.
Material industrial básico ferro.
aço, sintéticos.
Principal fonte
energética
vapor.
eletricidade (hidroelétrica), petróleo.
Setor industrial
predominante
têxtil (algodão).
petroquímico, siderúrgico,
eletroeletrônico, automobilismo etc.
Capitalismo
competitivo ou livre-concorrencial
(predomínio do capital industrial).
monopolista ou financeiro (fusão do
capital industrial com o capital bancário).
•• exploração em larga escala do
trabalho infantil e feminino;
Condições gerais da
classe operária
•• progressiva diminuição da
jornada de trabalho;
•• jornadas de trabalho de
até 16 horas por dia;
•• regulamentação do trabalho
feminino e, em alguns casos,
proibição do trabalho infantil;
•• formação dos subúrbios
e pauperização;
•• organização dos trabalhadores
em Sindicatos;
•• reações dos trabalhadores
por meio do movimento
ludista e do cartismo.
•• organização da Associação
Internacional dos Trabalhadores com
o objetivo de unificar a luta operária e
o movimento proletário internacional.
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
31
História
O pioneirismo inglês:
•• maior “acumulação primitiva de capital” durante a transição do feudalismo ao capitalismo;
•• expropriação dos camponeses (cercamentos –
enclosures);
•• expansão dos mercados consumidores (interno
e externo);
•• presença de carvão e ferro;
•• Revolução Inglesa do século XVII;
•• modernização da estrutura de circulação;
•• revolução técnica (máquina de fiar, máquina a
vapor, ferrovias);
•• no plano mental, o Puritanismo.
Consequências:
•• automóvel, avião, máquina de escrever, telégrafo, telefone, cinema, rádio;
•• o realismo-naturalismo nas artes.
Crítica ao capitalismo: socialismos
Socialismo e Movimento Operário:
•• contexto da consolidação da ordem burguesa, industrial e capitalista na Europa do século
XIX;
•• precárias condições de vida dos trabalhadores;
longas jornadas de trabalho; exploração do
trabalho feminino e infantil; baixos salários; ausência de conforto e higiene nos subúrbios;
•• decadência da indústria doméstica rural e proletarização dos trabalhadores;
•• reação aos princípios da economia política clássica e às práticas do liberalismo econômico;
•• desemprego dos homens;
•• burguesia – monopólio dos meios de produção
e exploração do trabalho assalariado.
•• surgimento das cidades industriais (poluição,
aluguéis altos, aglomeração de vários trabalhadores em um só quarto, condições precárias):
Socialismo Utópico
•• fome, tuberculose, asma, anemia, deformações
da espinha, cegueira, mutilação, envenenamento por chumbo, fósforo etc.;
•• Mudanças visando a uma sociedade mais justa,
igualitária e fraterna;
•• grande expansão do comércio internacional
e crescente divisão internacional do trabalho
(economias periféricas e economias centrais);
•• crítica ao liberalismo econômico (livre-concorrência);
•• revolução nos meios de transporte (locomotiva
a vapor, estradas de ferro, navegação a vapor,
surgimento da hélice);
•• organização de cooperativas de trabalhadores em nível nacional;
•• revolução nos meios de comunicação;
•• mecanização da produção agrícola e consequente êxodo urbano;
•• Princípios básicos:
•• formação de comunidades autossuficientes;
•• atuação do Estado, com centralização da
economia, a fim de evitar os abusos típicos
do capitalismo.
•• desenvolvimento cientifico otimiza produção
fabril;
Principais pensadores:
•• lutas de classes: burguês X proletário;
a) Charles Fourier
•• política imperialista a partir de 1870 (partilha
da África e da Ásia – neocolonialismo ou imperialismo do século XIX);
•• cientificismo;
•• revolução científica de fins do século XIX e início do século XX (darwinismo, eletromagnetismo, eletroquímica, psicanálise, física quântica,
relatividade);
32
•• a belle-époque;
•• Falanstérios: proprietários, operários e capitalistas poriam suas propriedades e força de trabalho em posse comum.
b) Robert Owen (capitalista, empresário)
•• Construção de casas para funcionários; participação dos operários nos lucros das empresas;
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
História
IESDE Brasil S.A.
redução da jornada de trabalho; fundação de
escolas para crianças; organização da sociedade em cooperativas de operários.
c) Louis Blanc
•• Interferência do Estado para modificar a economia e a sociedade.
•• Criação de “Ateliês” ou “Oficinas Nacionais” –
associação de trabalhadores de mesma atividade; apoio do Estado para defesa da produção.
d) Saint-Simon
•• Planificação da economia, para benefício dos
trabalhadores.
Socialismo Científico ou Marxista
•• Julga ideias dos socialistas utópicos como superficiais, românticas e ingênuas.
•• Principais pensadores: Karl Marx (1818-1883) e
Friedrich Engels (1820-1895).
•• Não-preocupação com a sociedade ideal; tentativa de compreensão da dinâmica do capitalismo; importância da conscientização histórica
e revolucionária da classe trabalhadora a fim de
destruir a ordem capitalista e burguesa.
•• Socialismo: etapa ­intermediária para alcance
da sociedade comunista (ausência de classes
sociais, ausência da propriedade privada, ausência do Estado, igualdade entre os homens);
primeiro passo – organização da classe trabalhadora.
•• 1848: O Manifesto Comunista.
•• 1867: O Capital.
•• Princípios básicos:
•• teoria da mais-valia;
•• teoria do materialismo dialético;
•• teoria do materialismo histórico;
•• teoria da luta de classes.
Karl Marx.
Anarquismo
•• Princípios básicos:
•• supressão de toda e qualquer forma de governo e do próprio Estado;
•• abolição da propriedade privada;
•• instalação de uma sociedade sem classes;
•• extinção das desigualdades sociais;
•• instauração de uma sociedade sem opressores e sem oprimidos;
•• superação do capitalismo e instalação imediata da sociedade comunista.
•• Principais pensadores:
•• Pierre-Joseph Proudhon (1809-1865) – O
que é a propriedade? – um roubo;
•• Mikhail Bakunin (1814-1876) – anarquismo
terrorista.
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
33
História
Socialismo Cristão
•• Papa Leão XIII – encíclica Rerum Novarum:
condenação ao marxismo e ao anarquismo;
responsabilidade do Estado pôr fim à exploração dos trabalhadores e dos empresários de
dar-lhes dignidade; críticas à injustiça; reforma
e justiça social.
Movimento Operário
•• Luddismo ou movimento luddita (Ned Ludd):
Inglaterra (+/- 1810).
1837 – Carta do Povo: Inglaterra – Cartismo
•• Exigências da Carta: sufrágio universal masculino, voto secreto, renovação anual do Parlamento, remuneração dos parlamentares, representação política dos trabalhadores.
•• Greves por toda a década de 1840.
•• 1848 – Primavera dos Povos – exigências dos
operários ingleses em Londres para aprovação
da Carta.
•• Segunda metade do século XIX (Inglaterra): sindicatos ou trade-unions – trade-unionismo.
•• Reivindicações de ordem econômica.
•• Sindicalismo europeu e norte-americano.
•• Reivindicações de ordem social e econômica
(propostas mais amplas; lutas operárias).
•• Fins do século XIX: organização dos operários
em torno de partidos políticos.
•• Desenvolvimento da social-democracia europeia.
Comuna de Paris
•• 1870: Guerra Franco-Prussiana – derrota francesa: plena aceitação da derrota por parte da
burguesia no poder.
•• Transferência do Governo da França para Versalhes.
•• Resistência do proletariado parisiense às tropas
prussianas.
•• Tentativas do governo de desarmar a população
de Paris, conforme previsto pelo armistício.
•• Tomada do poder em Paris (1871) com apoio da
Guarda Nacional.
•• o Governo dos 72 dias: separação entre o Estado e a Igreja, dissolução dos exércitos permanentes, supressão dos trabalhos noturnos
das padarias, reabertura das fábricas, ensino
gratuito, absoluta igualdade civil entre homem
e mulher, pensões para feridos e viúvas, devolução de penhores de baixo valor.
•• combates contra as tropas do governo – Semana Sangrenta – fim da Comuna em maio.
Imperialismo ou Neocolonialismo
(fins do século XIX)
Contexto:
•• Imperialismo europeu (melhoria da qualidade de vida dos operários) – “aristocracia
operária” – “aburguesamento” da social-democracia.
•• Europa/EUA/Japão (final do XIX);
•• As Associações Internacionais de Trabalhadores
(AITs) ou Internacionais Operárias.
•• “Segunda Revolução Industrial”.
•• 1.a AIT (1864-1876): proudhonismo, (associacionista e educativo); marxismo (revolução operária); bakuninistas (destruição do
Estado) – criação das sociais-democracias
em cada país europeu (reformistas ou revisionistas X radicais).
•• 2.a AIT (1889-1914): condenações teóricas
ao neocolonialismo (imperialismo) e as po-
34
sições belicosas das nações; internacionalismo.
•• progressiva superação do capitalismo competitivo ou livre-concorrencial pelo capitalismo
financeiro ou monopolista;
Características das transformações:
•• acentuado progresso técnico-científico;
•• desenvolvimento dos meios de transporte;
•• expansão dos meios de comunicação;
•• concentração da produção e do capital;
•• crises periódicas do capitalismo;
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
História
•• falência e venda de empresas incapazes de concorrer com as maiores;
•• vultosos investimentos na produção e empréstimos bancários;
•• associação do capital bancário com o capital
industrial (trustes, cartéis e holdings);
•• formação de uma oligarquia financeira;
•• divisão internacional do trabalho (economias
centrais e economias periféricas);
•• início da política anexionista na África e na Ásia
– Imperialismo ou Neocolonialismo do século
XIX.
Quadro comparativo entre o Antigo Sistema Colonial e o Neocolonialismo
Antigo Sistema Colonial
Época
séc. XV-XVIII
Neocolonialismo
séc. XIX-XX
Contexto capitalismo comercial
capitalismo monopolista
Forma
domínio político
domínio político (formal) e domínio econômico (informal)
Região
América
Ásia e África (formal) e América (informal)
Objetivos metais e produtos agrícolas tropicais
mercado consumidor, matérias-primas e campo de investimento de capitais
Fundamentos e justificativas
para o Imperialismo:
•• exportação de capitais;
•• necessidade de mercados consumidores para
superar as crises de superprodução e as barreiras aduaneiras de outros países;
•• necessidade de matérias-primas;
•• razões de caráter ideológico, ético-religioso e
estratégico;
•• a “superioridade do homem branco” dá-lhe o
“direito de exploração”;
•• a Welpolitik de Bismarck (Camarões, Togo,
sudeste africano), na Ásia: ­break-up da China e Chantung;
•• Itália (Eritreia, 1896; guerra contra a Turquia pela posse da Líbia);
•• Bélgica (Congo);
•• Japão – Revolução Meiji (1868):
•• até 1850 – feudalismo japonês;
•• Príncipe Matsu-Hito – inauguração da Era
Meiji;
•• “o fardo do homem branco” é levar a “civilização” aos povos incultos e atrasados;
•• industrialização e modernização; abolição
da servidão; igualdade dos súditos; divisão
do país em províncias; reestruturação do
exército; instituição do iene.
•• a “defesa de uma região” leva a se conquistarem outras;
•• Congresso de Berlim (1885) – as “regras do
jogo”;
•• desdobramento inevitável do capitalismo.
•• China – “tanta rivalidade entre as potências a
manteve de pé” – break-up do Império Chinês.
Corrida colonial:
•• potências coloniais (Portugal, Espanha, Países Baixos, Grã-Bretanha e França) além das
“atrasadas na corrida” (Alemanha, Itália, EUA,
Japão);
•• exemplos:
Tipos de imperialismo:
•• áreas de colonização propriamente dita;
•• áreas de domínio econômico;
•• áreas de protetorado;
•• áreas de influência.
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
35
História
Temática Cartografia.
•• Revolta dos Boxers (1900): nacionalistas
chineses tentam expulsar os estrangeiros do
país – clima xenófobo antiocidental e anticapitalista.
•• Guerra russo-japonesa (1904-1905): disputa
da Manchúria e da Coreia.
•• As crises marroquinas (1905/1911): França e Alemanha disputam o Marrocos.
•• Revolução dos Jovens Turcos (1908).
•• As Guerras Balcânicas (1912 -1913).
A Primeira Guerra Mundial
Contexto:
•• corrida imperialista (fator fundamental);
LINHA DE BLOQUEIO
BRITÂNICA
ESTÔNIA
NORUEGA
África – mapa do Imperialismo.
IRLANDA
MAR BÁLTICO
Berlim
•• Guerra sino-japonesa (1895): concessão de
Formosa ao Japão.
•• Guerra dos Bôeres (1899-1902): descendentes de holandeses estabelecidos há mais
tempo no sul da África (bôeres – apoio alemão e francês) X ingleses interessados na extração de ouro e de diamantes no Transvaal
e em Orange – vitória inglesa e formação da
União Sul-Africana.
36
S
POLÔNIA
ÁUSTRIA-HUNGRIA
FRONTE OCIDENTAL
OCEANO ATLÂNTICO
FRANÇA
UCRÂNIA
Caporetto (1917)
SUÍÇA
L
RÚSSIA
LINHA DO TRATADO
DE BRIEST-LITOVSKI (1918)
ALEMANHA
BÉLGICA
Luxemburgo
Paris
•• a anexação da Bósnia-Herzegovina pela
Áustria-Hungria (1878): indisposição da
Sérvia e da Rússia.
LITUÂNIA
MAIOR AVANÇO RUSSO
(1914)
HOLANDA
Principais guerras e reações imperialistas
•• Guerra do Ópio (1839-1842/1856-1860):
tentativa britânica de introduzir o ópio indiano na China; grande resistência chinesa;
Tratado de Nanquim – ingleses recebem
Hong Kong e o direito de abertura de cinco
portos chineses ao comércio internacional.
O
MAR DO NORTE
GRÃ-BRETANHA
•• Incidente de Fachoda.
N
SUÉCIA
Jutlândia (1916)
DINAMARCA
TRANSILVÂNIA
ROMÊNIA
FRONTE ITALIANO
Saravejo
ITÁLIA
PORTUGAL
SÉRVIA
MONTENEGRO
BULGÁRIA
MAR NEGRO
ALBÂNIA
ESPANHA
IMPÉRIO TURCO-OTOMANO
Galipolli (1915)
FRONTE BALCÂNICO
GRÉCIA
MAR MEDITERRÂNEO
Impérios centrais e aliados posteriores
Tríplice Entente e aliados posteriores
Países Neutros
Maiores Batalhas
Mapa da Primeira Guerra Mundial.
Fatores:
•• revanchismo francês (guerra de 1870 contra
alemães);
•• rompimento do equilíbrio europeu (entrada
principalmente da Alemanha no grupo das potências);
•• a corrida naval e a rivalidade industrial anglo-alemã
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
IESDE Brasil S.A.
•• contradições do capitalismo monopolista: concentração de riqueza e superprodução levam
a busca de novos mercados (escoar produtos/
captar matérias-primas) e áreas de investimento do capital – expansão imperialista.
História
•• a explosão dos nacionalismos (revanchismo
francês; “civismo” inglês; “pureza” alemã – pangermanismo; pan-eslavismo russo; irredentismo
italiano; problema das inúmeras minorias englobadas pelo império austro-húngaro);
•• Portugal e Romênia (1916), Estados Unidos,
Grécia e Brasil (1917) aderem às tropas aliadas;
•• a paz-armada, a corrida armamentista e o
militarismo;
Vantagens da Entente: poderio naval britânico.
•• saída da Rússia – paz em separado com os alemães (paz de Brest-Litovski – devido à Revolução Bolchevista de outubro 1917).
•• política de alianças;
Vantagens da Aliança: canhões pesados de longo
alcance.
•• Potências Centrais (Alemanha, Áustria-Hungria,
Império Otomano);
Fases da guerra:
•• Tríplice Entente (Inglaterra, França e Rússia);
•• Guerra de Movimento (1914);
•• o incidente de 28 de junho de 1914 – o
assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando, herdeiro do Império Austro-Húngaro: fator desencadeador da Primeira Guerra
Mundial.
•• Guerra de Posição ou de Trincheiras (19151918).
Da guerra europeia à guerra mundial:
•• o Império Austro-Húngaro culpa a Sérvia pelo
assassinato, ultimato e mobilização militar;
•• Rússia apoia a Sérvia;
•• Alemanha a favor de uma severa punição à Sérvia;
•• 28/07 – declaração de guerra à Sérvia pelo Império
Austro-Húngaro;
•• Alemanha exige a paralisação dos movimentos
das tropas russas;
•• Sérvia e Rússia X Áustria-Hungria;
•• 01/08 – Alemanha declara guerra à Rússia;
•• 03/08 – Alemanha declara guerra à França;
•• Império Otomano posiciona-se ao lado dos Impérios Centrais (rivalidades com a Rússia pela
posse dos estreitos);
•• violação da neutralidade belga pelos alemães
(Plano Schlieffen) – Inglaterra declara guerra à
Alemanha; toda a Comunidade Britânica apoia
(caráter mundial da guerra);
•• Montenegro apoia a Sérvia;
•• Japão declara guerra à Alemanha (japoneses
interessados em Chantung); a China apoia os
aliados;
•• 1915 – Bulgária adere aos Impérios Centrais;
Itália adere aos aliados;
O término do conflito
•• A Grande Ofensiva (1918).
Tratados do fim da Grande Guerra
a) Tratado de Versalhes (imposto à Alemanha):
•• restituição da Alsácia e da Lorena à França;
•• cessão de territórios à Bélgica, à Dinamarca e
à Polônia;
•• perda das colônias alemãs na África (controle
anglo-francês) e na Ásia (controle japonês);
•• concessão da província do Sarre à França (direito de exploração por 15 anos – plebiscito em
1935);
•• separação da Prússia Oriental em relação ao
resto da Alemanha (corredor polonês); porto
de Danzig sob administração da Liga das Nações e sob exploração econômica da Polônia;
•• proibição de aviação militar, marinha de guerra, serviço militar obrigatório e exército com no
máximo de cem mil homens;
•• entrega de todos os submarinos, navios mercantes, marinha de guerra; de 1/8 do gado, de
materiais de construção, e de carvão à Grã-Bretanha, Bélgica e França;
•• reconhecimento da responsabilidade única
pela guerra e vultuosas indenizações;
•• desmilitarização da Renânia;
•• proibição de aliança com a Áustria.
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
37
História
b) Tratado de Saint-Germain (assinado com a Áustria):
•• independência da Hungria, da Polônia e da
Tchecoslováquia;
•• cessão das províncias irredentistas (Trieste,
Trentino e Ístria) à Itália.
c) Tratado de Neuilly (assinado com a Bulgária):
•• perda dos territórios conquistados durante a
Primeira Guerra Balcânica (cessão à Romênia, à
Iugoslávia e à Grécia).
d) Tratado de Trianon (assinado com a Hungria):
•• cessão da Eslováquia à Tchecoslováquia; da Croácia à Iugoslávia; e da Transilvânia à Romênia.
e) Tratado de Sèvres (assinado com a Turquia):
•• cessão de territórios turcos à Grécia; controle
francês da Síria e do Líbano; controle inglês da
Mesopotâmia e da Palestina;
•• independência da Armênia;
Obs.: rebelião turca – revisão do Tratado de
Sèvres em 1923 (Tratado de Lausanne), reconquista de territórios asiáticos e da Armênia pela
Turquia.
Consequências da guerra:
•• aumento da dívida e da inflação dos países europeus;
•• altos índices de desemprego;
•• “mentalidade do ex-combatente”;
•• progressiva degradação dos ideais liberais e democráticos;
•• fortalecimento das paixões e dos sentimentos
do nacionalismo;
•• Revolução Socialista na Rússia (1917);
•• Segunda Guerra Mundial;
•• morticínio de cerca de 10 milhões de pessoas;
•• início do declínio europeu e da hegemonia
mundial norte-americana;
•• mudança de mentalidade.
38
Revolução Russa
Rússia Pré-Revolucionária:
•• absolutismo do czar (Estado autocrático dos
Romanov); burocracia corrupta;
•• aristocracia (onipotência e exploração dos trabalhadores);
•• censura na imprensa; ausência de liberdade política; grande apoio da Igreja Ortodoxa;
•• a partir de 1870 – entrada das ideias marxistas
e anarquistas – graças à I Internacional;
•• a partir de 1894 – Nicolau II – avanço industrial
(desenvolvimento da conscientização operária);
•• fundação do Partido Socialista-Revolucionário
(PSR) e do Partido Operário Social-Democrata
Russo (POSDR);
•• adequação das ideias marxistas à ­situação russa por Vladimir Illich ­Ulianov (Lenin);
•• 1903 – cisão do POSDR entre bolcheviques e
mencheviques.
“Ensaio geral” de 1904-1905:
•• guerra russo-japonesa (1904-1905): derrota
russa;
•• ampla insatisfação social (falta de alimentos,
crise de abastecimento);
•• ocorrência de greves por todo o país;
•• protestos de todas as classes, inclusive da burguesia e dos militares;
•• o “domingo sangrento” de 22 de janeiro de
1905;
•• o motim no encouraçado ­Potemkim;
•• repressão geral dos “cossacos” e concessões
do czar – convocação de uma DUMA, ou Assembleia Legislativa; promessa de reformas
economica, social e politica (Manifesto de Outubro);
•• exílio dos principais líderes revolucionários;
•• burguesia – Cadete (Constitucional-Democrata)
e Outubrista;
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
História
Domínio público.
•• surgimento dos sovietes (conselhos de representantes de operários, soldados e camponeses) encarregados de comandar as greves e
promover a revolução.
A Rússia e a Primeira Guerra Mundial:
•• entrada da Rússia devido a sua participação na
Entente e de sua política ­pan-eslavista;
•• falta de ferrovias; falta de material bélico; organização falha do exército; seguidas derrotas – oposição social à participação na guerra;
•• inúmeras baixas; inquietação, revolta e deserção;
•• greves;
•• inquietação das minorias submetidas ao domínio czarista (Polônia, Estônia, Lituânia, Letônia,
Bessarábia etc.).
Revoluções de 1917:
•• inflação, deserção, desemprego, fome;
•• adesão das tropas do governo às inúmeras manifestações operárias (Pão; Viva a República;
Abaixo a guerra!);
•• revolução de fevereiro-março (27/02 ou
12/03): abdicação do czar;
•• instalação de uma república liberal-burguesa,
de acordo com os interesses da Duma (constituída na maioria por membros do Cadete e
também pelos mencheviques) e constituição
de um Governo Provisório;
•• poder efetivo nas ruas – sovietes;
•• conflito entre os interesses da Duma e os dos
sovietes;
•• decisões do Governo Provisório – libertação
dos presos políticos (anistia); planos (sempre
adiados) para eleição de uma Assembleia
Constituinte; decisão de permanência na
guerra;
Lenin.
•• greves operárias e levantes camponeses;
•• julho – saída do Cadete do governo após mais
uma vergonhosa derrota na guerra; ascensão
de Kerensky – união entre o governo e o soviete de Petrogrado;
•• novo exílio e retorno de Lenin da Finlândia;
•• mais deserções em massa (pena de morte e outras medidas disciplinares impopulares contra
os soldados desertores);
•• agitação popular em Moscou e em Petrogrado: “Todo poder aos sovietes” e “Paz, Terra e
Pão”;
•• Trotsky, presidente do soviete de Petrogrado,
com apoio dos bolcheviques, atacou o Palácio
de Inverno (sede do Governo Provisório);
•• revolução de outubro-novembro (23/10 ou
06/11);
•• retorno de Lenin (Teses de Abril);
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
39
História
•• deposição do Governo Provisório e instalação do
governo soviético (Conselho de Comissários do
Povo);
•• governo bolchevique operário e camponês;
•• abolição do antigo regime;
•• dezembro – armistício em separado com a Alemanha;
•• 03/1918: Tratado de Brest-Litovski (reconhecimento da Polônia, da Letônia, da Lituânia, da
Estônia, da Finlândia e cessão de terras aos Impérios Centrais);
•• expropriação das terras e sua distribuição aos
camponeses através dos Comitês Agrários;
•• nacionalização dos bancos e dos investimentos
estrangeiros;
•• controle operário da produção fabril;
•• organização do Exército Vermelho e da polícia
política (Tcheca);
•• Partido Bolchevique – Partido Comunista;
•• os quatro pilares: Partido; Exército; Tcheca (polícia
política) e Sovietes.
Guerra Civil:
•• 1918-1921 – guerra civil: russos brancos X russos vermelhos (vitória do Exército Vermelho);
•• apoio de nações europeias e dos EUA aos brancos, contrarrevolucionários;
•• aplicação do Comunismo de Guerra no período (trabalho forçado e requisição forçada dos
produtos agrícolas, além da ampliação das medidas expressas logo acima).
•• 1924 – Congresso dos Sovietes;
•• morte de Lenin em 1924 – luta pelo poder entre
Stalin e Trotsky – vitória de Stalin e centralização
do poder;
•• a partir de 1928 – edificação definitiva do socialismo – fase dos planos quinquenais;
•• desenvolvimento das indústrias de base em detrimento da leve (de bens de consumo);
•• coletivização dos campos;
•• organização da GOSPLAN – comissão estatal
que passou a centralizar o planejamento econômico – e da GOSBANK;
•• surgimento das cooperativas (kolkhzes) e das
fazendas estatais (sovkhozes);
•• ascesão de Joseph Stálin no comando do Partido Comunista (1928-1953).
Crise de 1929
Contexto:
Condições econômicas do mundo pós-guerra:
•• EUA beneficiados durante a guerra (suprimento
de manufaturas, matérias-primas e alimentos e
expansão na América Latina e na Ásia);
•• alta dívida externa dos europeus com os EUA;
URSS:
•• 1921-1928: Nova Política Econômica (NEP) –
objetivos – restaurar a economia de mercado
(retomar a iniciativa privada; reorganizar a economia; restaurar a confiança): “um passo para
trás para seguir adiante”;
•• supressão da requisição forçada dos gêneros
agrícolas; restabelecimento da distinção salarial; permissão de contratação de técnicos para
setores básicos da economia e inversão de capitais estrangeiros; nacionalização das terras
mas permissão de uso aos camponeses; liberdade comercial;
•• 1922 – formação da União das Repúblicas So40
cialistas Soviéticas (URSS ou União Soviética): Rússia, Ucrânia, Bielo-Rússia, Usbequistão,
Cazaquistão, Geórgia, Azerbaijão, Moldávia,
Quirguistão, Tadjiquistão, Armênia, Turcomenistão, Estônia, Letônia, Lituânia e Abecásia
(entre 1921 e 1956);
•• prosperidade americana (aumento de mais de
50% na produção);
•• retração das exportações americanas à Europa
no pós-guerra;
•• inicial isolacionismo norte-americano em relação à Europa (diminuição dos empréstimos –
diminuição de importações).
Economia americana:
•• american way of life – a prosperidade permanente:
•• queda do consumo;
•• necessidade de crédito;
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
História
•• moralização da sociedade (Lei Seca) – criminalidade – Big Jim Colosimo e Al Capone
(gângsteres);
•• capitais excedentes particulares – Europa – reorganização das indústrias europeias: concorrência – queda das exportações;
•• retirada do capital americano da ­Europa – queda ainda maior das exportações americanas.
a) agricultura:
•• mecanização da agricultura – aumento da produção – dívidas dos agricultores;
•• queda do consumo – baixa dos preços agrícolas –
hipoteca das fazendas;
•• aumento da produção – despesas com armazenagem e queda dos preços;
•• perda de fazendas e falência de pequenos e médios agricultores.
b) indústria:
New Deal e o Welfare State
•• Presidente Franklin Delano ­Roosevelt (inspirado pelo economista John Maynard Keynes)
– New Deal a partir de 1933: início do capitalismo monopolista e estatal “uma nova concepção dos deveres e das responsabilidades do
governo com respeito à economia mundial.”
•• Proibição provisória dos créditos bancários e
do entesouramento.
•• Incentivo à construção de obras públicas.
•• Criação de um salário-desemprego.
•• Asseguramento de salário mínimo e liberdade sindical (National Industry Recovery Act –
NIRA).
•• Criação de um fundo de depósitos.
•• Aumento dos salários dos operários.
•• Fixação dos preços dos produtos básicos.
•• Concessão de empréstimos a fazendeiros arruinados (Agricultural Adjustment Act – AAA).
•• aumento da produção e não-acompanhamento
do consumo;
Fascismos
•• concorrência da reorganizada economia europeia;
Slogans nazi-fascistas
•• necessidade de diminuir a produção – desemprego – queda no consumo – mais desemprego.
Colapso e sua globalização:
•• no período de prosperidade – valorização excessiva dos títulos das grandes companhias norte-americanas;
•• abalo da confiança – colapso dos títulos;
•• Quinta-Feira Negra (24/10): crash da Bolsa de Valores de Nova York;
“Mais canhão, menos manteiga!”
“Nada jamais foi ganho na história sem derramamento de sangue!”
“É melhor um dia de leão do que cem anos de
carneiro!”
“A guerra é para o homem o que a maternidade é
para a mulher!”
“Um minuto no campo da batalha vale por uma
vida inteira de paz!”
“A liberdade é um cadáver em putrefação!”
•• falência de inúmeras empresas e bancos;
“A guerra regenera.”
•• retirada do capital americano de outros países
– globalização da crise;
“A luta é tudo.”
•• pós- crash: retração na produção, no consumo
e aumento do desemprego;
•• necessidade de resolver a crise – maior intervenção
do Estado; aumento dos gastos públicos; adoção
do protecionismo e de medidas de incentivo às exportações.
“A expansão salva.”
Contexto
•• crise do Pós-Primeira Guerra e Grande Depressão (inflação, desemprego em massa, caos
econômico, crise comercial e produtiva);
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
41
História
•• abalo da confiança no capitalismo liberal bem
como das instituições democráticas;
•• rejeição à democracia, ao marxismo, à luta de
classes, ao parlamentarismo, ao pluralismo
partidário, ao liberalismo e ao individualismo.
Fascismo italiano
Origens:
•• corporativismo.
Nazismo alemão
•• nacionalismo frustrado (anexação da Tunísia
pela França, derrota na Abissínia);
•• reflexos da guerra (mobilização humana e financeira, sem “compensações territoriais”);
•• crise do parlamentarismo (rivalidade entre Socialistas e liberais: fascismo 3.a via).
Ascensão fascista
•• Benito Mussolini (apoiado pela burguesia industrial e financeira) – criação dos fasci di combattimento e squadri.
•• marcha sobre Roma (outubro de 1922) – “camisas negras”;
•• renúncia do primeiro-ministro e convocação de
Mussolini para o gabinete (1922);
•• eleições fraudulentas de 1924 (denúncia de
Matteotti e seu posterior assassinato);
•• 1925 – Duce – culto à personalidade (“o Duce é
infalível”) e propaganda;
•• slogans “Acredita! obedece! luta!”; “Quem tem
aço tem pão”;
•• unipartidarismo “oposição ilegal”;
•• supressão da luta de classes através da colocação dos interesses estatais em primeiro plano;
•• 1929 – Tratado de Latrão com o Papa Pio XI (fim
da “questão romana”: independência do Vaticano; catolicismo – religião oficial).
Características:
•• militarismo (crescimento das forças paramilitares);
42
•• desenvolvimento industrial; redução do desemprego e do analfabetismo; aumento dos investimentos em obras públicas X alta nos preços;
perseguição aos partidos, líderes e jornais da
oposição; censura e preservação do capitalismo italiano; dirigismo estatal;
Origens:
•• nacionalismo exaltado (Tratado de Versalhes –
Diktat);
•• tradição autoritária;
•• racismo e antissemitismo.
Ascensão nazista:
•• 1918 – abdicação de Guilherme II e proclamação da República;
•• Constituição em 1919 – República de Weimar:
parlamentarista, federalista (17 estados); Chanceler e Parlamento (Reichstag);
•• 1919 – fundação do Partido Trabalhista Alemão;
•• 1920 – alteração no nome: Partido NacionalSocialista dos Trabalhadores Alemães (Nazi) –
adesão de Hitler;
•• 1923 (ocupação francesa do Vale do Ruhr, instabilidade na Alemanha; hiperinflação) – golpe
­putsch de Munique
•• prisão de Hitler – Mein Kampf;
•• liberdade de Hitler em 1924/1925: organização
do partido e reestruturação das formações paramilitares SS e SA;
•• promessas aos trabalhadores (pontos socialistas no programa do partido);
•• Hitler – o “salvador da Alemanha”, o “líder
infalível” (Observação: rejeição ao socialismo
marxista e ao liberalismo);
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
História
•• apoio dos capitalistas alemães;
•• remilitarização da Renânia (1936);
•• derrota de Hitler nas eleições de 1932 para Hindenburg;
•• Anschluss (1938) – anexação da Áustria;
•• “Noite dos Longos Punhais” e posterior criação
do Terceiro Reich;
•• morte de Hindenburg em 1934 – Hitler assume
todos os poderes – Chanceler e presidente;
•• extinção do federalismo alemão, substituição da
bandeira republicana pela do Partido, proteção às
indústrias, perseguição aos judeus, crescimento
da indústria bélica e início da expansão nazista,
criação da Gestapo (polícia política).
•• Acordo de Munique (1938) – França e Inglaterra
cedem a região dos Sudetos (na Tchecoslováquia) à Alemanha;
•• ocupação do restante da Tchecoslováquia (cessão da Rutênia à Hungria);
•• agosto de 1939 – Pacto de não-agressão, NaziSoviético
•• setembro – invasão da Polônia (início da Segunda
Guerra Mundial).
IESDE Brasil S.A.
•• 1933 – indicação de Hitler ao cargo de Chanceler (influência dos banqueiros e dos industriais);
Características:
•• nacionalismo e unitarismo;
•• totalitarismo;
•• controle estatal da imprensa, educação, teatro,
cinema, rádio e amplos setores da indústria e
do comércio;
•• racismo (“superioridade da raça ariana”);
•• perseguição aos judeus, aos comunistas e aos
liberais;
•• militarismo e “espaço vital”;
Mapa da Expansão Nazista.
•• economia dirigida, visando às indústrias de
guerra e o fim do desemprego;
Guerra Civil Espanhola (1936-1939):
•• a mulher no Estado nazista – casa e família;
•• slogan fundamental - “Ein Volk, ein Reich, ein
Führer” - “Um povo, um Estado, um Líder”;
•• fascistas (Falange), monarquistas, latifundiários
e clero X democratas, comunistas, anarquistas
e operários;
•• o antissemitismo – Arbeit macht frei – “O trabalho liberta” – escrito nos campos de concentração;
•• apoio da Itália e da Alemanha – palco de testes
para o Eixo das técnicas que seriam usadas na
guerra vindoura;
•• estímulo à construção de obras públicas.
•• Guernica – a arte contra a guerra;
A expansão nazista:
•• assassinato de líderes opositores, intelectuais,
crianças, estudantes, idosos.
•• retorno do Sarre ao controle alemão (1935);
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
43
História
Segunda Guerra Mundial
Crises internacionais:
•• crise da Manchúria (invasão da China pelo Japão – 1931);
Contexto:
•• condições dos tratados de paz assinados após a
Primeira Guerra;
•• crise da Etiópia (ataque italiano ao país africano – 1935-1936);
•• crise do capitalismo internacional (Grande Depressão);
•• crise da Renânia (remilitarização alemã –
1936):
•• desenvolvimento dos governos de tendências
fascistas;
•• aliança ítalo-germânica em 1936 (Eixo Roma-Berlim) e Pacto Antikomintern (inicialmente Alemanha e Japão);
•• política de apaziguamento das crises internacionais;
•• Guerra Civil Espanhola (1936-1939);
•• descrédito da Liga das Nações.
•• Anschluss (1938);
•• Acordo de Munique (1938) e posterior desmembramento da Tchecoslováquia.
Os cenários da guerra
N
FINLÂNDIA
O
L
NORUEGA
SUÉCIA
S
Cerco a Leningrado
DINAMARCA
Mar
Báltico
Fronte Russo
(Primavera de 1944)
Batalha da Bretanha
(Outubro de 1940) PAÍSES
BAIXOS
OCEANO
ATLÂNTICO
ALEMANHA
Fronte Russo
(Fev. 1945)
BÉLGICA
Invasão da Normandia Batalha do Bulge Cruzada do Reno
(Mar. 1945)
(6 de Junho de 1944)
(Dez. 1944)
ESLOVÁQUIA
SUÍÇA
ESPANHA
Fronte Italiano
Desembarque Aliado (Fev. 1945)
(Agosto de 1944)
Fronte Russo
(Dez. 1941)
Centro de Stalingrado
(Ago. 1942 - Jan. 1943)
ITÁLIA
Mar Negro
BULGÁRIA
ALBÂNIA
Aliados invadem
a Sicília e a Itália
(Jul.-Set. 1942)
MARROCOS
FRANCÊS
ROMÊNIA
CROÁCIA
IUGOSLÁVIA
Tropas do Eixo ocupam
a França de Vichy
(Novembro de 1942)
PORTUGAL
Fronte Russo
(Novembro de 1942)
UCRÂNIA
HUNGRIA
Fronte Oeste (Fev. 1945)
FRANÇA
DE VICHY
UNIÃO SOVIÉTICA
(Set. 1941 - Jan. 1944)
Mar do
Norte
TURQUIA
GRÉCIA
SÍRIA
Rommel derrotado na Tunisia
(recuo das tropas do Eixo
Maio 1943)
Mar Mediterrâneo
TUNÍSIA
ALGÉRIA (França De Vichy)
LÍBIA
PALESTINA
CISJORDÂNIA
EGITO
A Grande Alemanha do Hitler
Aliados à Alemanha
Ocupado pela Alemanha (e seus Aliados)
Grande aliança
Bases neutras
Maiores batalhas
Mapa da Guerra na Europa.
44
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
IESDE Brasil S.A.
A guerra europeia
História
•• Agosto de 1939: Pacto de não-agressão, NaziSoviético.
•• Luta da Resistência na França (Resistência X Colaboracionismo).
•• 01/09/1939: invasão da Polônia pelas tropas
nazistas.
•• 1940 – Itália se alia à Alemanha e declara guerra à França e à Inglaterra.
•• 03/09/1939: declaração de guerra da Inglaterra
e da França contra a Alemanha.
•• Ataque italiano à Grécia e a Suez (apoio alemão).
•• Conquista completa da Polônia (­blitzkrieg) e
ocupação da parte oriental pelos soviéticos,
que atacaram também a Finlândia.
•• 22 de junho de 1941: invasão da União Soviética pelos nazistas.
•• Invasão da Dinamarca, da Escandinávia, da Holanda e da Bélgica pelos nazistas.
•• Tentativa nazista de forçar capitulação inglesa (bombardeios noturnos da ­Luftwaffe sobre
Londres); contenção da invasão da Wehrmacht
graças à RAF britânica (Royal Air Force).
•• Invasão da França pela Wehrmacht
­
e conquista
de Paris – estabelecimento de um governo colaboracionista na França não-ocupada, em Vichy,
chefiado por Pétain (junho de 1940).
•• Retirada da Inglaterra (retirada de Dunquerque) na França.
•• Outubro de 1942: ofensiva sobre Stalingrado.
•• Tentativa alemã de asfixia econômica da Inglaterra.
•• nova invasão japonesa na China (1937).
IESDE Brasil S.A.
A guerra asiática
Mapa da Guerra na Ásia.
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
45
História
A Guerra Mundial
•• 07/12/1941: bombardeio de Pearl
­
Harbor pela
aviação japonesa (aliado da Alemanha) – entrada dos EUA na guerra contra o Japão: mundialização do conflito.
O desenrolar da guerra:
•• desembarque anglo-americano na África do
Norte em 1942 – derrota nazista na África;
•• contraofensiva soviética sobre Stalingrado em
1942-1943 – primeira grande derrota nazista
na Europa (ponto de virada da II Guerra europeia);
•• operação aliada na Sicília – vitória, queda de
Mussolini do governo italiano;
•• República de Salo no norte da Itália (fascista);
•• primeiras vitórias americanas no Pacífico (Midway e Coral);
•• contenção do avanço japonês sobre a Austrália
e a Índia (Batalha do Coral e de Guadalcanal).
O fim da guerra na Europa:
•• difusão das perseguições e execuções pelos nazistas (campos de extermínio);
•• a “solução final” para o “problema judeu”;
•• EUA, Inglaterra e Canadá – Operação Overlord
(ataque à Fortaleza Europa):
•• objetivos: libertar a França e ingressar na
Alemanha;
•• maior operação naval da História.
•• 06/06/1944 – o Dia D (desembarque aliado
na Normandia);
•• libertação da França em agosto;
•• Operação Market Garden (dominar as pontes
na Holanda que davam acesso à Alemanha) – fracasso, mas libertação da Holanda em setembro;
•• participação da FEB (Força Expedicionária Brasileira – “pracinhas” – nas batalhas da Itália –
Monte Castelo);
•• contraofensiva alemã – dezembro de 1944
(Batalha do Bulge) – última tentativa alemã
de mudar o curso da guerra (forte resistência
46
da 101.a divisão americana) – posterior derrota
alemã, seguida da entrada das tropas aliadas
na Alemanha;
•• assassinato de Mussolini;
•• avanço russo na frente leste;
•• suicídio de Hitler;
•• derrota do III Reich e rendição incondicional em
maio de 1945.
O fim da guerra na Ásia:
•• atuação dos kamikaze;
•• vitória americana em Okinawa;
•• lançamento das bombas atômicas sobre Hiroshima e Nagasaki em agosto de 1945 – rendição incondicional do Japão.
Os tratados e os acordos diplomáticos
•• Carta do Atlântico (1941) – Churchill e Roosevelt (definição dos princípios democráticos do
mundo pós-guerra; “ONU”).
Conferência de Teerã (dezembro de 1943):
•• divisão da Europa do pós-guerra em zonas de
influência capitalista e socialista - saída das tropas inglesas-americanas-soviéticas que ocupavam o Irã.
Conferência de Yalta (fevereiro de 1945):
•• assegurar paz após a guerra e discutir panorama europeu.
Conferência de Potsdam (julho de 1945):
•• divisão da Alemanha em quatro zonas de ocupação e de Berlim em quatro setores.
Consequências da Guerra:
•• morticínio: aproximadamente cinquenta milhões
(metade eram soviéticos);
•• desaparecimento de inúmeras cidades importantes;
•• desmonoramento do poderio europeu;
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
História
•• surgimento das duas superpotências que dividiram o mundo pós-guerra (EUA e União Soviética) – bipolarização ;
•• descolonização afro-asiática;
•• criação da ONU (Organização das Nações Unidas) em 1945 (Conferência de São Francisco,
abril de 1945);
•• Conselho de Segurança (quinze membros –
cinco permanentes: China, França, Rússia, EUA
e Inglaterra);
•• Assembleia Geral;
•• Conselho Econômico e Social (1948: Declaração
Universal dos Direitos do Homem);
•• Conselho de Tutela;
•• Corte Internacional de Justiça;
•• Secretariado;
•• Agências especializadas (UNESCO, FAO, OMS,
CEPAL, OIT etc.).
Guerra Fria
•• fevereiro de 1947 – os EUA posicionam-se contra o “avanço soviético” no Leste Europeu;
•• criação do Plano Marshall (1947) – objetivo de
contenção;
•• recuperar as economias europeias, integrandoas ao sistema capitalista;
•• proibição (por Stalin) da aceitação dos recursos
do plano no Leste Europeu – desobediência da
Iugoslávia;
•• surgimento do Kominform;
•• criação da OTAN (1949) e, em resposta, do Pacto de Varsóvia (1955);
•• acentuação da repressão no Leste Europeu e
formação dos sistemas de partido único.
III. Divisão da Alemanha:
•• problemas no leste da Alemanha decorrentes
da implantação do Plano Marshall no oeste e
da criação do Deutsche Mark;
•• bloqueio soviético aos setores “ocidentais” de
Berlim;
•• conflito ideológico entre as duas superpotências (EUA e URSS) que emergiram da segunda
Guerra Mundial;
•• criação da República Federal da Alemanha
(Alemanha Ocidental) e da República Democrática Alemã (Alemanha Oriental) – 1949;
•• criação do Muro de Berlim em 1961.
Domínio público.
Caracterização:
•• as superpotências evitam o conflito direto;
•• a propaganda como arma para a formação de
áreas de influência e blocos diplomáticos (bipolarização).
Fases
Fase 1 – a Guerra Fria Clássica (1947-1961)
I. Os incidentes da Turquia e da Grécia (1946-1947)
II. Doutrina Truman (1947):
•• Em 1945, Truman, então presidente, autorizou
lançamento das bombas atômicas em Hiroshima e Nagasaki;
•• o discurso de Churchill em 1946 – a “cortina de
ferro” (Fulton, Missouri);
O Muro de Berlim: o muro da vergonha.
IV. Guerra da Coreia (1950-1953):
•• 1949 – Revolução Chinesa;
•• divisão da Coreia em zonas de ­ocupação após
a Segunda Guerra: Norte (soviético) X Sul (americano);
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
47
História
•• invasão do Sul pelas tropas do Norte;
II. Guerra Civil de Angola (1975)
•• desembarque das tropas americanas no Sul da
Coreia e entrada da China no conflito;
III. A invasão soviética do Afeganistão (1979):
•• paz de Panmunjon – divisão da Coreia pelo paralelo 38 – problemas de fronteiras existentes
até hoje.
V. Stalinismo e Macarthismo
VI. O fim da Guerra Fria Clássica:
•• morte de Stalin em 1953 – início da desestalinização com a ascensão de Nikita Kruschev (XX
Congresso do PCUS – 1956);
•• cisão entre URSS e China devido à autonomia
nuclear chinesa e desestalinização – crise sino-soviética de 1960.
VII. Construção do Muro de Berlim em 1961
VIII. A Revolução Cubana de 1959
Fase 3 – a “nova” Guerra Fria (1980-1989)
•• Eleição de Ronald Reagan – pedido de aprovação do projeto “guerra nas estrelas” – sistema
de defesa orbital contra mísseis.
•• Oposição de Reagan ao governo da FSLN na
Nicarágua.
•• Ascensão de Gorbatchev na URSS (reforma
econômica e política – Perestroika e Glasnost):
“pregação pacifista” e proposta de redução
dos arsenais nucleares.
•• Derrubada do Muro de Berlim.
•• Fim dos governos autoritários no Leste Europeu.
Os mitos da guerra fria
IX. A tentativa de invasão da Baía dos Porcos de 1961
•• Mito de que a URSS representa uma ameaça
ao Ocidente.
X. Crise dos Mísseis de Cuba de 1962
•• Mito da superioridade nuclear americana.
•• surgimento do “telefone vermelho”.
Fase 2 – a Coexistência Pacífica e a Détente
(1961-1979)
•• Mito da superioridade tecnológica americana
incontestável.
•• Mito de que a URSS desejou subverter o Ocidente.
Descolonização afro-asiática
I. Guerra do Vietnã
•• 1954: retirada francesa da Indochina.
•• Instalação de um governo pró-soviético no Vietnã do Norte, liderado por Ho Chi Minh.
•• Início do envolvimento norte-americano no
Vietnã – 1960.
•• 1964: início da escalada militar norte-americana no Vietnã.
•• 1970: deflagração da guerra ao Laos e Camboja.
•• 1972: reaproximação entre EUA e China.
•• 1973: derrota americana e saída definitiva das
tropas.
48
•• Boicote das Olimpíadas de Moscou em 1980
pelos americanos.
Fatores:
•• guerras mundiais e consequente enfraquecimento da Europa;
•• defesa da autodeterminação dos povos (ONU);
•• despertar do nacionalismo – vitórias japonesas
no início do século e consequente fim do mito
da inferioridade oriental;
•• aceitação do socialismo marxista (­críticas feitas
por Lênin ao Imperialismo e direito de autodeterminação dos povos após a Revolução Russa);
•• medo da expansão comunista no contexto da
Guerra Fria – EUA forçam com Inglaterra e França
uma “independência negociada”;
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
História
•• duas vertentes: 1.a – guerrilheiros lutando pela
emancipação – socialismo; 2.a – acordo entre
metrópole e colônia.
Descolonização asiática
•• 1946: independência das Filipinas.
•• 1947: independência da Índia (luta iniciada
após a 1.a GM)
•• Partido do Congresso – Jawaharlal Nehru.
•• A resistência pacífica de Mahatma Gandhi –
mobilização espiritual (discordância com o Partido do Congresso).
•• Liga Muçulmana (aliada ao Partido do Congresso até 1921) – Dr. Ali Jinnah.
•• 1947: declaração de independência, cisão da
Índia e do Paquistão (este dividido em Ocidental e Oriental).
Obs.: na década de 1970, o Paquistão Oriental
(com apoio da Índia) entra em guerra com o Ocidental e torna-se independente (Bangladesh).
•• 1948-1949: movimentos revolucionários.
a) Indonésia Holandesa:
•• Guerra pela independência (1945-1949).
b) Indochina:
•• colônia francesa até a 2.a GM, quando é dominada pelo Japão;
•• fim da Guerra – nova apropriação francesa sobre
a Indochina: Guerra da Indochina (1946-1954);
•• início da luta de Ho Chi Minh contra as tropas
francesas até a derrota dos europeus em 1954
(em Dien Bien Phu);
•• acordo de Genebra – divisão do Vietnã em Norte (capital: Hanói – Ho Chi Minh – socialismo)
e Sul (capital: Saigon – Ngo Dihn Diem – apoio
dos EUA); previsão de eleição para reunificação
– desrespeito do Vietnã do Sul (pressões norteamericanas);
•• início da guerra com a formação da FLN (vietcongue) que se prolonga por quase 20 anos
– entrada dos EUA no conflito; principalmente
após 1968;
•• alastramento do conflito para o Laos e Camboja (Khmer Vermelho);
•• saída americana em 1973 e queda de Saigon
(motivo: interesse americano em relações com
a China – Distensão);
•• consolidação do Vietnã socialista em 1976 (norte e sul unificados).
c) Oriente Médio:
•• Iraque, Iêmen, Arábia Saudita e Irã – independentes antes da 2.a GM;
•• 1946 – Síria e Jordânia;
•• década de 1960 – Kuwait e Iêmen do Sul;
•• 1948 – criação do Estado de Israel – com apoio
norte-americano; 1a gerra árabe-israelense;
•• 1956 – trama da França, da Inglaterra e de Israel em ocupar o Sinai e o Canal de Suez (nacionalizado pelo presidente do Egito, Nasser)
– oposição de russos e de americanos;
•• apoio dos EUA aos israelenses e da URSS aos
árabes;
•• guarnecimento do canal de Suez pela ONU;
•• exigência de Nasser pela saída da ONU – Guerra
dos Seis Dias (1967) – vitória de Israel (ocupação
do Sinai, das colinas Golan e de Jerusalém);
•• 1973 – Guerra do Yom Kippur (primeiro-ministro israelense renuncia): arma dos árabes para
pressionar os países que apoiavam Israel (petróleo) – crise do petróleo e discussão da Causa
Palestina por todo o mundo;
•• criação da OLP (base no Líbano);
•• invasão do Líbano (1982 e 2006) pelos israelenses;
•• queda do Xá Reza Pahlevi no Irã e ascensão do
Aiatolá Khomeini (revolução xiita) de 1979;
•• Guerra Irã-Iraque.
Descolonização africana
•• Egito: nação independente entre as duas GM.
•• após a 2.a GM – eclosão das independências no
continente africano.
•• Região do Magreb.
•• Argélia: criação da FLN – guerrilha no campo
e nas cidades pela independência – repressão
brutal francesa.
•• Guerra da Argélia (1954-1962).
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
49
História
a) Congo Belga:
•• “concessão” da independência e brutal guerra
civil entre as tribos que habitavam o país – intervenção da ONU e inserção da guerra civil no
conflito leste-oeste.
b) Angola e demais colônias portuguesas:
•• Revolução dos Cravos em Portugal, 1974-1975.
c) Angola:
•• FNLA e UNITA (EUA – por meio da África do Sul)
X MPLA (Cuba e URSS); término em 1976: vitória do MPLA.
d) África do Sul:
•• Iugoslávia – primeiro rompimento com a URSS
no bloco – aceitação dos recursos do plano
­Marshall;
•• 1953 – morte de Stalin – início da “desestalinização” na URSS;
•• no Leste Europeu discussões acerca dos rumos
alternativos para a consolidação do socialismo
(Polônia, Hungria, Tchecoslováquia);
•• acordo em 1956 entre Polônia e URSS;
•• insurreição na Hungria em 1956 – invasão do
país pelas tropas soviéticas e repressão violenta
da resistência operária;
•• Primavera de Praga (1968) – invasão soviética;
•• Apartheid (projeto político da minoria branca);
•• divisão do país em onze estados independentes
(dez negros – bantustões – e um branco – rico
em minérios);
•• criação do CNA (Congresso Nacional Africano),
liderado por Nelson Mandela X Partido Conservador e o movimento Afrikaneer.
Conferência de Bandung:
•• 1955 – Conferência de Bandung, na Indonésia
(Assembleia do Terceiro Mundo);
•• condenação ao colonialismo, à discriminação
racial e a corrida armamentista;
•• neutralidade diante das grandes potências;
•• não basta a independência política, deve haver
o direito de dispor dos recursos econômicos.
Capitalismo e Socialismo pós-45
A expansão do bloco socialista:
•• expansão soviética no Leste Europeu durante
a 2.a GM;
•• garantia da hegemonia soviética com os acordos de Yalta;
•• criação das “Frentes Patrióticas” (influência soviética) para governar os países após a 2.a GM
50
e substituição posterior por governos comunistas – unipartidarismo;
•• A Revolução Chinesa de 1949 e a ascensão de
Mao Tsé-Tung;
•• posterior rompimento com a URSS devido ao
fato de esta se opor à autonomia nuclear chinesa e a desestalinização ameaçar o culto a Mao
Tsé-Tung
•• não-concordância chinesa com a “Coexistência
Pacífica”;
•• descolonização e novas adesões ao socialismo
na Ásia e na África;
•• Cuba na América Latina.
O colapso do modelo socialista – URSS:
•• queda de Kruschev – ascensão de Brejnev:
agravamento dos problemas econômicos da
URSS, auge da burocracia partidária;
•• eliminação dos dissidentes e descrença da população no socialismo real;
•• apoio soviético discreto à ação socialista em
Moçambique e em Angola devido à Détente;
•• após Brejnev – Andropov e Tchernenko (governos curtos);
•• 1985 – ascensão de Gorbatchev (ala reformista
do PCUS);
•• Perestroika e Glasnost;
•• agravamento da crise econômica;
•• reafirmação do partido comunista no poder –
aproximação da economia de mercado;
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
História
O colapso do modelo socialista –
Leste Europeu:
•• insatisfação geral com o desequilíbrio entre
produção interna e demanda; alta inflação devido ao fim dos subsídios;
•• atuação do Sindicato Solidariedade na Polônia
– liderança de Lech Walesa – a partir do início
da década de 1980.
•• política externa – fim da Guerra Fria;
•• manifestações das nacionalidades dentro da
URSS;
•• dentro do PCUS – ala ultrarreformista (Boris
Yeltsin) X ala ultraconservadora (stalinistas);
•• Hungria, Romênia, Bulgária e Albânia – queda
da produção industrial, aumento do desemprego, inflação elevada, achatamento salarial e dependência de investimentos externos;
•• tentativa de golpe dos radicais em agosto de
1991; apoio de Yeltsin a Gorbatchev, comandando a reação popular ao golpe;
•• unificação das duas Alemanhas em 1991 – o
problema do nacionalismo exacerbado, do antissemitismo, do ­neonazismo;
•• perda de poder de Gorbatchev, dissolução do
PCUS, crescente ascensão de Yeltsin à presidência;
•• Tchecoslováquia – a “Revolução Risonha” ou
“Revolução de Veludo” de 1989 - plebiscito;
•• 08/12/1991 – fim da URSS – formação da CEI;
•• Iugoslávia – desmembramento, violência e
guerra;
•• independência da Letônia, da Lituânia e da Estônia;
•• renúncia de Gorbatchev no Natal;
Divulgação France Presse.
•• difícil transição para economia de mercado –
enriquecimento de poucos e empobrecimento
da maioria.
•• 1991 – criação artificial (seis repúblicas – Sérvia,
Eslovênia, Croácia, Bósnia-Herzegovina, Macedônia e Montenegro – e duas regiões autônomas sob controle sérvio – Voivodina e Kosovo;
vários povos; quatro idiomas; dois alfabetos;
três religiões);
•• união – carisma de Tito, líder da Resistência na
2.a GM. Morte de Tito em 1980 – início das rivalidades e agravamento com a crise do comunismo internacional pós-1989;
•• independência da Eslovênia e da Croácia em
1991;
•• guerra da Sérvia contra as duas repúblicas;
•• expansão da guerra com as independências da
Bósnia e da Macedônia, também em 1991;
•• atuação da ONU e da Comunidade Europeia.
China
•• a ascensão de Mao Tsé-Tung;
•• a Revolução Cultural da década de 1960;
•• a partir da década de 1970 reestruturação econômica não acompanhada de transformações
políticas;
Populares comemorando o fim da União ­Soviética na Praça Vermelha, em Moscou (1991).
•• o massacre da Praça da Paz Celestial em 1989
(Praça Tian ­Anmen);
•• socialismo de mercado.
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
51
Domínio público.
História
•• Tratado de Maas’tricht (ou Tratado da União
Europeia), Holanda – 1992 – Inglaterra, Irlanda, França, Holanda, Bélgica, Luxemburgo, Alemanha, Dinamarca, Portugal, Espanha, Itália e
Grécia;
•• fim das restrições à livre circulação de pessoas, mercadorias, serviços e capitais (a partir de
01/01/1993);
•• adoção do Euro (moeda comum);
•• organização do Banco Central Europeu (BCE);
•• política externa comum;
•• desintegração do comunismo internacional;
•• formação dos megamercados;
•• disparidade Norte–Sul;
•• advento das sociedades pós-industriais;
•• realização da ECO-92 no Rio de Janeiro;
•• aumento do acesso aos conhecimentos e integração cultural com o advento tecnológico
(computador, Internet principalmente);
Mao Tsé-Tung, líder da Revolução Chinesa.
•• Guerra do Golfo (ex-URSS apoia os EUA).
As configurações do mundo capitalista:
Brasil Colônia
•• Plano Marshall após a 2.a GM;
•• Alemanha Ocidental e Japão – estrondosa recuperação e aliança com os EUA (Comissão Trilateral – 1970);
Periodização da história do Brasil
•• temor pela OPEP e por outros cartéis do 3.o
mundo no início da década de 1970;
A História do Brasil pode ser dividida em três grandes períodos:
•• “Política dos Direitos Humanos” de Jimmy Carter.
•• 1500 a 1822: Brasil Colonial (nosso país enquanto colônia de Portugal);
Nova ordem internacional:
•• década de 1980 (a década perdida) – recessão
econômica mundial – rediscussão do papel do
Estado – adoção do neoliberalismo e fim do
Welfare State: EUA (Reagan) e Inglaterra (Margaret Tatcher);
•• formação e expansão dos blocos econômicos
com hegemonia das potências capitalistas:
Europa (UE), EUA (NAFTA), Japão (Tigres Asiáticos);
•• agravamento das tensões “ricos X pobres”;
•• 1822 a 1889: Brasil Imperial (início do período independente no qual se manteve o regime
monárquico);
•• 1889 aos dias de hoje: Brasil Republicano (período no qual se adotou o regime republicano).
Antecedentes da “Descoberta”
Grandes navegações
Causas:
•• busca por riquezas (metais preciosos);
•• busca de acesso direto ao Oriente.
52
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
História
Pioneirismo português
intermediário. Não foi aceito por Portugal.
•• Tratado de Tordesilhas (1494): divisão do Oceano Atlântico a partir de 370 léguas de Cabo
Verde. As terras a oeste seriam da Espanha e
a leste de Portugal. Por este acordo, parte do
território brasileiro (ainda não “descoberto”
oficialmente) pertencia a Portugal.
•• Precoce centralização.
•• Guerra de Reconquista da Península Ibérica: expulsão dos muçulmanos.
•• Origens: Condado Portucalense.
•• Reino de Portugal: Dinastia de Borgonha.
•• Revolução de Avis (1383-1385): centralização
precoce do Estado português com a derrota de
Castela (Batalha de Aljubarrota) e aliança dos
comerciantes com o rei D. João, o mestre de Avis.
Período Pré-Colonial (1500-1530)
Domínio público.
Período no qual Portugal não empreendeu a colonização efetiva do Brasil.
•• Pau-Brasil: produto explorado pelos portugueses (madeira utilizada como corante na Europa).
Extraído na Mata Atlântica entre os territórios
atuais do RN ao RJ.
•• Feitorias: entrepostos comerciais fortificados.
Serviam tanto de depósito para a madeira extraída como para proteção do território.
Batalha de Aljubarrota.
•• Após a Revolução de Avis:
a) incentivo às navegações;
b) desenvolvimento das ciências náuticas (Escola de Sagres).
Etapas das Grandes Navegações Portuguesas
1415: Conquista de Ceuta.
1434: Gil Eanes passa o Cabo do Bojador.
•• Escambo: utilização da mão-de-obra indígena
para o corte e o transporte da madeira. Em troca, os nativos recebiam produtos como colares,
espelhos (“quinquilharias”).
•• A propriedade das terras brasileiras era da Coroa Portuguesa, logo a extração de pau-brasil
era monopólio real (estanco).
As primeiras expedições exploradoras
Objetivo: explorar o território e desalojar invasores estrangeiros (principalmente franceses) da costa
do Brasil.
1488: Bartolomeu Dias chega ao Cabo das Tormentas.
•• Gaspar de Lemos (1501) e Gonçalo ­Coelho
(1503).
1493: Bula Inter Coetera.
•• Cristóvão Jaques (1516 e 1526).
1494: Tratado de Tordesilhas.
1498: Vasco da Gama passa pelo Cabo da Boa Esperança (antigo Cabo das Tormentas) e chega às
Índias.
1500: Pedro Álvares Cabral chega ao Brasil.
Tratados entre Portugal e Espanha
•• Bula Inter Coetera (1493): divisão do Oceano
Atlântico a partir de 100 léguas de Cabo Verde. As terras ocidentais seriam da Espanha e
orientais de Portugal. O Papa Alexandre VI foi o
A ameaça francesa
•• A França foi a maior ameaça que Portugal e
Espanha enfrentaram para consolidar seus domínios no Novo Mundo por não reconhecer o
Tratado de Tordesilhas.
•• Os franceses invadiram por diversas ocasiões a
área, além de praticarem pirataria no comércio
do pau-brasil.
•• 1555 e 1560: Primeira Invasão Francesa. França Antártica, na região do Rio de Janeiro.
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
53
História
•• 1612 e 1615: Segunda Invasão Francesa. França Equinocial, uma nova invasão foi feita, dessa
vez no Maranhão.
Sociedade Indígena
•• Organizados em tribos.
•• Práticas de agricultura e caça.
•• Rituais antropofágicos em algumas tribos indígenas.
•• “Guerra Justa”: sempre que indígenas fizessem
resistência ao catolicismo e domínio português,
seria justo que houvesse guerra contra estes.
Sistema de Capitanias Hereditárias
(1532-1548)
•• Causa: ameaça constante de invasão, sobretudo dos franceses gera a necessidade de proteção ao território.
•• Sistema realizado anteriormente nas Ilhas
Atlânticas.
•• Como o sistema de Capitanias Hereditárias fracassou, foi preciso implantar outro mecanismo
administrativo.
•• Sistema administrativo centralizado.
•• Recursos para o desenvolvimento da cana-deaçúcar vem de aliança com a Holanda.
•• Holanda ganha o direito de revender o açúcar
produzido no Brasil na Europa e em troca financia o início do cultivo na colônia.
•• Mão-de-obra utilizada na produção de açúcar:
escravo africano.
•• Razão para o uso de mão-de-obra escrava: alta
lucratividade do tráfico negreiro.
•• Governador-geral é escolhido pelo rei.
•• Governador-geral é auxiliado por três funcionários: Ouvidor-Mor (justiça), Capitão-Mor (defesa) e Provedor-Mor (fazenda).
•• Funcionários são escolhidos nas câmaras municipais, que eram compostas pelos chamados “homens bons” (ricos, brancos e cristãos).
Domínio público.
•• Sistema administrativo descentralizado.
•• Donatários: pequenos comerciantes e pequena nobreza. Inicialmente o território deveria
ser dividido entre 12 donatários.
•• Brasil foi dividido em 15 capitanias.
•• Carta de Doação: documento no qual o donatário recebia as terras.
•• Sistema de Forais: leis que organizavam a vida
na colônia.
•• Sesmarias: o donatário poderia subdividir sua
capitania em lotes menores e conceder para
terceiros a produção nestas áreas.
•• Sistema fracassou por falta de recursos dos donatários.
•• Duas capitanias prosperaram: São Vicente
(Martim Afonso de Souza) e Pernambuco (Duarte Coelho), devido principalmente a um acúmulo prévio de capital destes donatários.
Sistema de Governos-gerais
(1548-1580)
•• Causa: início da disputa com outras potências
pela posse das Índias, gerou a necessidade de
uma nova área a ser explorada.
54
Pintura de Debret retratando uma pequena moenda no período
colonial.
Principais Governadores-gerais
a) Tomé de Souza (1549-1553)
•• Fixou a capital da colônia em Salvador (ponto
estratégico geograficamente).
•• Vinda dos jesuítas para o Brasil. Principais objetivos: catequizar os nativos para impedir o avanço
do protestantismo na colônia, subordinar e impedir a escravização dos índios.
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
História
b) Duarte da Costa (1553-1558)
•• Conflitos com os colonos sobre a escravização
dos índios.
•• Fundação de São Paulo pelos padres José de
Anchieta e Manuel da Nóbrega.
•• Invasão dos franceses no Rio de Janeiro (França
Antártica).
c) Mem de Sá (1558-1572)
•• Expulsou os franceses da região do Rio de Janeiro.
•• Estácio de Sá fundou o Rio de Janeiro (proteção
do território).
•• 1572-1578: Na tentativa de melhorar a administração, Brasil dividido em dois governos gerais;
Norte (capital em Salvador) Sul (capital no Rio
de Janeiro).
O tráfico negreiro
•• O tráfico acontecia através do chamado “Comércio Triangular”.
•• O rei vendia a concessão de tráfico a comerciantes portugueses. Estes vendiam manufaturados
no nordeste brasileiro. Levavam tabaco e cachaça do Brasil para a África, onde faziam escambo
por escravos. Vendiam estes no nordeste e compravam cana-de-açúcar para levar a Portugal.
•• Origem do tráfico negreiro: Ilhas Atlânticas.
Resistência à escravidão
•• Inúmeras foram as maneiras que os negros encontraram para resistir à escravidão: fugas, suicídios, revoltas, assassinatos de senhores.
•• Mecanismo mais conhecido de resistência: formação de quilombos.
•• Quilombo: sociedade organizada por negros
fugidos, podendo contar também com índios
e brancos pobres.
•• Maior quilombo: Quilombo de Palmares (Serra
da Barriga, Alagoas), organizado durante a invasão holandesa em Pernambuco, líder Zumbi.
•• Palmares foi destruído pelos bandeirantes, sob
a liderança de Domingos Jorge Velho.
•• Produzido na Bahia.
•• Usado para escambo de escravos africanos.
•• Mão-de-obra utilizada: geralmente escrava
africana.
b) Algodão
•• Até o século XVIII era produzido apenas para
consumo interno. Mão-de-obra utilizada era a
indígena.
•• A partir do século XVIII o produto passou a ser
exportado para a Inglaterra, tornando-se um
produto de alta lucratividade. A mão-de-obra
utilizada passou a ser a escrava africana.
c) Gado
•• Até o século XVII a criação acontecia no engenho (litoral).
•• Usado para alimento e tração.
•• Alvará de 1696: proibia a criação de gado a menos de 100 léguas do litoral.
•• Ajuda na interiorização do território pelos portugueses.
•• Formação do “rio dos currais” (rio São Francisco).
A União Ibérica (1580-1640)
•• Período também conhecido como “Domínio
Espanhol”, “Domínio Habsburgo” ou “Domínio
Filipino”.
•• Morre D. Sebastião (Portugal) na batalha de Alcácer Quibir contra muçulmanos no norte da
África.
•• D. Sebastião - rei jovem que não deixa herdeiros diretos.
•• Origem do “Mito do Sebastianismo” – a crença
de que D. Sebastião iria retornar.
•• 1578: assume o trono português o cardeal D.
Henrique (tio de D. Sebastião).
•• 1580: morte de D. Henrique. Fim da dinastia de
Avis.
Economias complementares
•• Assume o trono de Portugal Filipe II, rei da Espanha.
a) Tabaco
•• “Juramento de Tomar”: a Coroa portuguesa seria da Espanha, mas as colônias continuariam
sendo governadas por Portugal.
•• 2.o produto em importância colonial.
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
55
História
•• “Derecho/Práctica de Asiento”: direito que os
portugueses adquiriram de comercializar nos
portos espanhóis.
•• “Ordenações Filipinas”: leis espanholas que valeriam para Portugal. O Brasil foi dividido em:
estado do Maranhão (capital São Luís) e em estado do Brasil (capital Salvador).
As invasões holandesas
•• Origem: guerra de independência das Províncias Unidas contra a Espanha.
•• Trégua de 12 Anos: na prática foi o reconhecimento da independência da Holanda.
•• Durante a guerra, a Espanha proibiu Portugal
de comercializar com a Holanda.
•• Holanda cria duas Companhias de Comércio para
invadir novas áreas: Cia. de Comércio das Índias
Orientais (1602) e Cia. de Comércio das Índias
Ocidentais (1621).
•• Liberdade religiosa (vinda de judeus e construção de duas sinagogas em Recife).
•• Empréstimos para senhores reconstruírem os
engenhos que haviam sido destruídos durante
a guerra de resistência.
•• Isenção de impostos sobre a cana-de-açúcar.
•• Favoreceu a vinda de artistas, naturalistas e letrados para Pernambuco.
•• Construiu a “Cidade Maurícia” (réplica de Amsterdã)
•• Urbanização de Recife (nova capital de Pernambuco).
•• Expande o domínio holandês até o Maranhão.
•• Holanda invade possessões portuguesas na África
(Guiné e Angola).
•• Holanda controla o tráfico negreiro, cortando o
envio ao Brasil português.
•• Aumento das Bandeiras de Apresamento.
Domínio público.
a) Salvador (1624-1625)
•• Elite colonial não conseguiu resistir ao início da
invasão
•• Administração holandesa rígida: proibição do
catolicismo, desapropriação de engenhos e cobrança de altos impostos.
•• Guerra contra a Holanda: senhores de engenho
+ membros da Igreja Católica.
•• “Jornada dos Vassalos”: apoio de esquadra
luso-espanhola.
•• Holandeses são expulsos de Salvador.
b) Pernambuco (1630-1654)
•• 3 fases:
1.a – Guerras de Resistência (1630-1637).
•• Portugueses lutam contra o domínio holandês.
•• “Companhias de Emboscadas”: tropas portuguesas fixas no Arraial do Bom Jesus. Realização de ataques rápidos contra os holandeses.
•• Traição de Calabar.
2.a – Governo de Maurício de Nassau (16371644)
•• Visa conquistar o apoio da elite colonial.
56
Palacete da Boa Vista, construído por Maurício de ­Nassau. Gravura
baseada em desenho original de Frans Post.
3.a – Fim da Invasão Holandesa (1644-1654).
•• Contexto externo: fim da União Ibérica.
•• Trégua de Dez Anos: Portugal e Holanda fazem pacto de não-agressão.
•• Portugal retoma tráfico negreiro com Angola.
•• Holanda se envolve em guerra com a Inglaterra. Necessidade de mais lucros vindos do
Brasil.
•• Maurício de Nassau se nega em aumentar
exploração, pois acredita que isso colocará a
elite colonial contra os holandeses.
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
História
•• Nassau é retirado do Brasil e uma nova administração enviada.
•• Novos administradores: proíbem o catolicismo,
cobram empréstimos feitos por Nassau e cobram altos impostos.
•• Insurreição Pernambucana: expulsão dos holandeses do Brasil.
•• Holanda vai produzir açúcar nas Antilhas, gerando a 1.a crise açucareira de Portugal.
Crise comercial portuguesa
•• Guerra de Restauração: guerra contra a Espanha para acabar com a União Ibérica.
•• Início da dinastia de Bragança.
•• Gastos nos conflitos contra a Holanda.
Soluções para a Crise
a) Aliança com a Inglaterra
•• Realização de tratados pelos quais Portugal foi
se estabelecendo em uma situação de dependência do capital britânico.
•• Tratado de Methuen ou Tratado de Panos e Vinhos (1703): Portugal concede isenção alfandegária para manufaturas Inglesas e em contrapartida a Inglaterra diminui os tributos para o
vinho português.
b) Apoio ao bandeirantismo
•• Bandeirante: colono da região de São Paulo
que, por estar em área ­econômica secundária,
busca a sobrevivência por outros meios.
inimigas de Portugal, em rebeliões e contra
formação de quilombos.
c) Centralização administrativa colonial
•• Criação do Conselho Ultramarino – órgão situado em Portugal que era encarregado exclusivamente da administração das colônias.
•• Criação das Companhias de Comércio do Maranhão e do Brasil – visavam estabelecer monopólio comercial para aumentar a exploração
sobre a colônia.
Economia do ouro no Brasil Colonial
(século XVIII)
Características
•• Local: região das Minas Gerais.
•• Divisão do território em Datas: fornecidas segundo o número de escravos.
•• Formas de extração: lavra (grande extração) e
faiscação (individual, sem escravos).
•• No Brasil, houve a predominância de ouro
de aluvião (fácil extração, mas esgota muito
rápido).
•• Auge da mineração: entre 1720 a 1750.
•• Nova capital: Rio de Janeiro (maior controle sobre o contrabando).
•• Onda migratória para a região das Minas (de
Portugal e de outras regiões do Brasil).
•• Formação de um mercado interno articulado
(importância da feira de Sorocaba, SP).
•• As bandeiras aconteciam por diferentes razões:
•• Escravo de ganho: escravos usados por seus senhores para trabalhos diversos nas vilas.
•• Bandeiras de Apresamento – caça de índios para serem comercializados e utilizados
como mão-de-obra escrava, sobretudo durante as invasões holandesas.
•• Intendência das Minas: órgão criado para controlar a extração do ouro. Possuía completa
autonomia em relação a outras autoridades
coloniais.
•• Bandeiras de Ouro/Prospectores: procura
por ouro no território. Foram os responsáveis pelo início da interiorização do domínio
português no Brasil.
•• Criação do “Caminho Novo” que ligava o Rio de
Janeiro a Minas Gerais.
•• Sertanistas de Contrato: atuavam como
mercenários no combate a tribos indígenas
•• Dragões das Gerais: tropas usadas na segurança
da região do ouro.
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
57
Domínio público.
História
Distrito Diamantino
•• Região que sofreu a forma mais extrema de
opressão colonial.
•• Inicia com o mecanismo de “concessão e contrato”.
•• Marquês de Pombal decreta a área como “monopólio real”.
Declínio da mineração
•• Esgotamento do ouro de aluvião.
•• Necessidade de maior tecnologia para extração
do ouro.
Vila Rica (atual Ouro Preto).
•• Rei volta a fazer investimentos na agricultura.
Período conhecido como “renascimento da
agricultura”.
Formas de cobrança de impostos
•• O Quinto – nas Casas de Fundição o ouro deveria ser fundido, retirado 1/5 para a Coroa,
transformado em barra e selado.
Período Pombalino (1750 – 1777)
•• Taxa de Capitação – imposto cobrado sobre o
número de escravos dos mineradores.
•• Período de decadência da mineração.
•• Marquês de Pombal foi ministro do rei José I e é
considerado um “Déspota Esclarecido”.
•• Sistema de Fintas – pagamento de 30 arrobas
por ano (1 arroba = ± 15kg).
Reformas pombalinas
•• Sistema Conjugado – Casas de fundição e pagamento anual de 100 arrobas de ouro por vila.
Se as cotas não fossem pagas, toda a população ficaria sujeita à derrama (cobrança forçada
para completar as 100 arrobas). Imposto criado
por Marquês de Pombal.
•• Fim da divisão do território em Capitanias Hereditárias.
•• Reunificação administrativa.
Domínio público.
•• Diminui o poder do Conselho Ultramarino.
•• Transfere a capital para o Rio de Janeiro.
•• Criação da Cia. Geral de Comércio do Grão-Pará e Maranhão e da Cia. Geral de Comércio de
Pernambuco e Paraíba.
•• Elevou o Brasil a Vice-Reino.
•• Proíbe a escravização indígena (visando consolidar o domínio português nas fronteiras).
•• Incentiva casamentos entre brancos e índios.
•• Expulsa os jesuítas do território português (“Estado dentro do Estado”).
•• Cria o “Subsídio Literário” para sustentar o ensino laico.
•• Libera a produção manufatureira no Brasil e a
incentiva em Portugal (autonomia econômica
frente à Inglaterra).
Extração de ouro de aluvião.
58
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
Domínio público.
História
•• Tupinambás se aliam aos franceses (desejavam
invadir o Brasil).
•• Resultados: dizimação dos Tamoios e ampliação da escravização indígena.
Guerra dos Bárbaros (1683-1713)
•• Local: Ceará, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Paraíba.
•• Rebelião indígena contra o domínio português.
•• Combatida por bandeirantes liderados por
Domingos Jorge Velho e Matias Cardoso de
Almeida.
Guerra dos Emboabas (1707-1709)
•• Emboaba: “pés-de-pena”. Forma como os paulistas denominavam aos forasteiros (referência
ao uso de sapato).
•• Paulistas X Emboabas
•• Causa: paulistas desejavam obter o controle do
comércio na região das Minas.
Marquês de Pombal.
Governo de D.a Maria I
•• Conhecida como “A Viradeira” ou “A Louca”.
•• Sucedeu ao rei D. José I.
•• Demitiu Pombal e encerrou com sua busca de
autonomia frente à Inglaterra.
•• Alvará de 1785: anti-industrial. Brasil foi novamente proibido de fazer manufaturas.
Rebeliões coloniais
Guerra dos Tamoios (1556-1567)
•• Tamoios: aliança de povos indígenas da região
do litoral de São Paulo e do Rio de Janeiro.
•• Líderes da Confederação dos Tamoios: Tupinambás.
•• Resultados: paulistas são derrotados e ao partirem descobrem ouro em Goiás e Mato Grosso.
Revolta de Beckman (1684)
•• Local: Maranhão.
•• Antecedentes:
•• dificuldade de elite local escoar produção e
obter gêneros da Metrópole;
•• criação da Companhia de Comércio traz a
elevação dos preços e monopólio na venda
de escravos na região.
•• Causa: luta contra a presença da Companhia de
Comércio no Maranhão.
•• Líderes: irmãos Beckman (Manuel e Tomás).
•• Resultados: revolta esmagada e líderes executados.
Guerra dos Mascates (1710-1711)
•• Tupinambás lutam contra escravização indígena imposta por Brás Cubas (governante da capitania de São Vicente).
•• Local: Pernambuco.
•• Guaianases se aliam aos portugueses na luta
contra os tupinambás (rivalidade histórica entre as tribos).
•• Mascate: nome pejorativo dado aos comerciantes.
•• Olinda (senhores de engenho) X Recife (comerciantes).
•• Antecedente: antes da invasão holandesa no
Brasil, Recife era subordinado a Olinda. Com
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
59
História
as invasões e as modificações trazidas, Recife
tornou-se um importante centro comercial.
•• Pontos importantes do programa dos inconfidentes:
•• Causa: desejo dos comerciantes de Recife de alcançarem autonomia político-administrativa.
•• sentimento anticolonialista (consciência
de que estão sendo explorados);
•• proclamação de República;
•• Comerciantes recebem apoio de Portugal.
•• capital: São João del Rei;
Domínio público.
•• Vitória de Recife (elevado à categoria de vila).
•• criação de universidade em Vila Rica;
•• liberação de manufaturas;
•• criação de uma fábrica de pólvora;
•• criação de uma milícia nacional de cidadãos
(serviço militar obrigatório);
•• criação de parlamentos locais e um central;
•• libertar os escravos nascidos no Brasil;
•• Participantes: elite de Minas Gerais, ­poetas árcades, religiosos e membros da tropa local.
Resultados:
Rebelião de Filipe dos Santos (1720)
•• Local: Vila Rica.
•• Causa: revolta contra a cobrança do Quinto e
instauração das Casas de Fundição.
•• participantes são presos antes que a revolta
aconteça;
•• todos os membros da revolta são perdoados
pela Coroa, com exceção de Tiradentes;
•• execução de Tiradentes: deveria servir de exemplo para os demais.
Domínio público.
Representação de um mascate com seus escravos.
•• Líder: Filipe dos Santos.
•• Resultados:
•• repressão ao movimento;
•• esquartejamento do líder Filipe dos Santos.
Inconfidência Mineira (1789)
•• Antecedente: apesar de haver um total esgotamento do ouro de aluvião, foi o período de
maior arrocho da Metrópole sobre a área.
•• Causa: cobrança da Derrama.
Domínio público.
•• Influências: Iluminismo e Independência dos
Estados Unidos.
Bandeira da Inconfidência.
60
Representação de Tiradentes comparando-o a Jesus Cristo.
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
Domínio público.
Conjuração Carioca (1794)
•• Elite burocrata do Rio de Janeiro organiza encontros para debates políticos na “Sociedade
Literária”.
Domínio público.
História
•• Influência: Iluminismo.
•• Resultado: membros da Sociedade Literária são
presos, mas não há provas para condená-los.
Manuel Faustino.
Inconfidência Baiana/
Revolta dos Alfaiates (1798)
Luís Gonzaga das Virgens.
Líderes da Conjuração
O processo de independência
(1808-1822)
•• Antecedente: divulgação de ideais iluministas
pela sociedade maçônica “Cavaleiros da Luz”.
Domínio público.
•• Influência: Iluminismo e Revolução Francesa.
A vinda da Família Real para o Brasil
(1808-1821)
•• Antecedente: Bloqueio Continental – qualquer
país que comercializasse com a Inglaterra seria
invadido por Napoleão Bonaparte.
Domínio público.
•• Causa: D. João VI, sob pressão inglesa, rompe
com o Bloqueio Continental ocasionando a necessidade de fuga de Portugal.
Bandeira da Conjuração.
•• Participantes: camadas populares.
•• Pontos importantes do programa:
•• liberdade de comércio;
•• proclamação de República;
•• abolição da escravatura;
•• geração de justiça social.
Domínio público.
Domínio público.
•• Resultado: os participantes são presos antes
que o movimento aconteça e muitos são condenados à morte.
Fuga da Família Real portuguesa.
Política de D. João VI no Brasil
•• Abertura dos Portos às Nações Amigas de Portugal e Algarves (1808).
•• Alvará 1.o de abril (1808) – liberação da produção manufatureira no Brasil.
João de Deus.
Lucas Dantas.
•• Tratado de Navegação e Comércio (1810) – definição de impostos alfandegários.
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
61
História
•• Líderes: Domingos José Martins, Antônio Carlos de Andrada e Silva e Frei Caneca.
•• Invasão da Guiana Francesa.
•• Anexação da Província da Cisplatina.
•• Adesão da Paraíba, Alagoas, Ceará e Rio Grande do Norte.
•• Criação do Banco do Brasil.
•• Fundação da Biblioteca Nacional.
Domínio público.
Domínio público.
•• Resultado: tropas reprimiram o movimento.
•• Legalização da imprensa.
Bandeira da Revolução Pernambucana.
Revolução do Porto (1820)
•• Elite comercial de Portugal contra as medidas
de cunho liberal de D. João VI no Brasil.
•• Demandas:
•• volta imediata de D. João VI a Portugal:
D. João VI.
Consequências do Congresso de Viena
(1815)
•• Elevação do Brasil a Reino Unido de Portugal e
Algarves.
•• Aumento da oposição da elite portuguesa às
práticas de D. João VI no Brasil.
Revolução Pernambucana (1817)
•• Causas:
•• queda do preço do açúcar e do algodão;
•• altos preços das mercadorias vendidas por Portugal na região;
•• luta contra a exploração portuguesa.
•• Influência: Iluminismo.
62
•• criação de uma Assembleia Nacional Constituinte;
•• implementação de monarquia constitucional;
•• recolonização do Brasil.
•• Resultados:
•• devido às pressões das Cortes, D. João volta
para Portugal;
•• D. Pedro fica no Brasil como príncipe regente.
A Independência (1822)
•• Elite colonial do Brasil + D. Pedro X Cortes de
Portugal
•• O Dia do Fico: resposta de D. Pedro diante das
pressões das Cortes portuguesas que exigiam
seu retorno imediato.
•• Propagação de ideais: Areópago de Itambé e Seminário de Olinda.
•• O Cumpra-se: considerado como o início da soberania nacional brasileira. Enfrentamento de
D. Pedro às ordens das Cortes portuguesas.
•• Projeto: Proclamação de República (modelo
dos Estados Unidos).
•• O Grito do Ipiranga: declaração da Independência do Brasil.
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
Domínio público.
História
•• Outros países: recebem uma diminuição nos
impostos alfandegários para 15% sobre os
produtos.
Quadro econômico
•• Período marcado por crise econômica.
•• Independência não alterou a estrutura de produção da época colonial (latifundiária e baseada no uso de mão-de-obra escrava africana).
O Grito do Ipiranga.
•• Principais produtos:
•• café – em crescimento. Ainda não é o principal produto da pauta de exportação;
Brasil Império
•• açúcar – forte concorrência externa (Cuba,
Jamaica e produção de açúcar de beterraba
na Europa);
Domínio público.
I Império (1822-1831)
•• Tabaco – queda na produção devido às pressões inglesas contra o tráfico negreiro;
•• Pecuária – forte concorrência platina.
•• Auge da crise econômica: falência do Banco do
Brasil (fundos saqueados por D. João VI ao voltar para Portugal).
Quadro político
•• Disputas políticas:
•• Partido Português (PP) – elite comercial portuguesa. Deseja que D. Pedro tenha plenos
poderes;
Bandeira do Brasil Império.
Reconhecimento da
Independência do Brasil
•• Acordos para o reconhecimento da independência do Brasil:
•• Estados Unidos – foi o primeiro país a reconhecer a independência do Brasil, devido à
“Doutrina Monroe” (“América para os Americanos”);
•• Inglaterra – reconheceu a independência por
possuir interesses comerciais no país;
•• Portugal – “Tratado de Paz e Amizade” – o
Brasil deveria pagar uma indenização a Portugal e dar a D. João VI o título honorário de
Imperador. Brasil faz dívida com a Inglaterra
para poder pagar Portugal;
•• Partido Brasileiro (PB) – elite agrária brasileira.
Quer limitar os poderes de D. Pedro (apoiam
D. Pedro para que a independência seja concretizada);
•• Liberal Radical (LR) – camadas médias. Tem
influência de ­ideais democráticos.
•• Convocação da Assembleia Nacional Constituinte (fazem projeto conhecido como “Constituição da Mandioca”).
•• Principais aspectos da Constituição da Mandioca:
•• voto censitário;
•• soberania nacional;
•• limitações ao Executivo;
•• “Noite da Agonia” (aumento das tensões entre
PB e PP).
•• Dissolução da Assembleia Nacional Constituinte.
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
63
História
Domínio público.
•• Predomínio político do PP.
Confederação do Equador (1824)
•• Local: Pernambuco.
•• Causas:
•• contra o excesso de centralização política de
D. Pedro I dado na Constituição de 1824;
•• contra a indicação do presidente de província.
Domínio público.
•• PB é afastado do poder. Oposição da elite brasileira a D. Pedro I.
Sede da Assembleia Constituinte (RJ) – cenário
da “Noite da Agonia”.
•• Constituição de 1824:
•• outorgada;
•• voto censitário;
•• existência de 4 poderes (Executivo, Legislativo, Judiciário e Poder Moderador);
•• concentração de poderes nas mãos de D. Pedro I (Executivo e Moderador);
•• criação do Conselho do Estado (órgão de assessoria ao Imperador);
•• catolicismo – religião oficial;
•• presidentes de província indicados pelo imperador.
Poder
Moderador
Imperador
Poder Legislativo
Assembleia Geral
Poder
Executivo
Poder Judiciário
Conselho de
Estado
Supremo Tribunal
de Justiça
Bandeira da Confederação do Equador. Observe os ramos de algodão e açúcar.
•• Líder: frei Caneca.
•• Projeto:
•• desvinculação do poder imperial;
•• governo representativo e republicano;
•• federalismo.
•• Adesões: Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba.
•• Movimento fortemente reprimido pelo poder
central.
Guerra da Cisplatina (1825-1828)
•• Argentina (“Províncias Unidas do Rio da Prata”)
invade a Cisplatina para ajudar levante local
­(Lavalleja) X Brasil.
•• Brasil X Argentina
Senado
•• Intermédio diplomático da Inglaterra.
Câmara dos
Deputados
•• Formação dos 33 Orientales (luta da Cisplatina
pela própria independência).
Presidentes de
Províncias
Conselhos
Provinciais
•• Brasil e Argentina concedem a independência
para a Cisplatina.
•• Formação da “República Oriental del Uruguay”.
Organograma de poder no Brasil.
64
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
Domínio público.
História
•• Período de “Avanço Liberal”.
•• Criação da Guarda Nacional:
•• força armada organizada pelas elites locais;
•• origem do coronelismo.
•• Criação do Código do Processo Criminal:
•• autonomia judiciária aos municípios;
•• ampliação de poderes do juiz de paz.
•• Ato Adicional à Constituição:
Juramento dos 33 Orientales.
•• criação das Assembleias Provinciais;
Abdicação de D. Pedro I
•• abolição do Conselho de Estado;
•• Assassinato do jornalista de oposição Líbero
Badaró.
•• Noite das Garrafadas.
Carta de Abdicação de D. Pedro I.
Usando do direito que a Constituição me concede, declaro que hei muito voluntariamente abdicado na pessoa de meu muito amado e prezado filho o Senhor D. Pedro de Alcântara. – Boa
Vista, sete de abril de mil oitocentos e trinta e
um, décimo da Independência e do Império.
Pedro.
•• regência trina foi transformada em una e
novo regente escolhido pelo voto direto e
censitário.
Regência Una (1834-1840)
Governo de Padre Diogo Feijó
•• marcado pelo início de diversas rebeliões no
Brasil;
•• renuncia devido às pressões dos conservadores.
Domínio público.
•• Crise sucessória em Portugal.
O período regencial (1831-1840)
•• Elite brasileira chega ao poder pela primeira
vez.
•• Governos atuantes até que D. Pedro II atinja a
maioridade.
•• Café (Vale do Paraíba, Rio de Janeiro).
Regência Trina Provisória (1831)
•• Duração de 3 meses.
•• Assembleia Geral elege regentes em caráter
permanente.
Regência Trina Permanente (1831-1834)
•• Regentes: José da Costa Carvalho, João Bráulio
Muniz e Brigadeiro Francisco de Lima e Silva.
•• Maior força política: Ministro da Justiça – padre
Diogo Antônio Feijó.
Padre Feijó.
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
65
História
Governo de Araújo Lima
•• Participantes: negros, índios e mestiços.
•• “Recuo Conservador”;
•• Cabano: população ribeirinha.
•• fim das reformas que visavam dar maior autonomia para as províncias;
•• Líderes: Francisco Vinagre e Malcher.
•• busca sufocar as rebeliões;
•• Movimento esmagado.
•• Governo cabano em Belém.
•• Lei de Interpretação do Ato Adicional – retira
atribuições das províncias.
A Cabanada (1832-1835)
•• Local: Pernambuco.
IESDE Brasil S.A.
Rebeliões Regenciais
•• Movimento popular (índios e escravos foragidos).
•• Objetivo: retorno de D. Pedro I ao poder.
•• Líder: Vicente de Carvalho.
•• Com a morte de D. Pedro I o movimento perde
força e é desarticulado.
O levante dos Malês (1835)
•• Local: Bahia.
•• Malê: escravo africano adepto ao islamismo.
•• Projeto: governo malê na Bahia.
Domínio público.
•• São denunciados e facilmente a revolta é esmagada.
Revoltas no período regencial.
A Cabanagem (1835-1840)
•• Local: Grão-Pará.
Domínio público.
•• Disputas entre elite local sobre a ­nomeação do
presidente de província abre espaço para uma
rebelião popular.
A Revolta dos Malês.
A Sabinada (1837-1838)
•• Local: Bahia.
•• Rebelião contra o poder central.
•• Causa: pobreza e queda do preço do açúcar.
•• Participantes: camadas médias.
•• Líder: Francisco Sabino.
Representação de um Cabano.
66
•• Resultado: movimento esmagado.
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
Domínio público.
História
•• Causas:
•• insatisfação com a cobrança de impostos na
região;
•• insatisfação com a indicação do presidente
de província.
•• Líderes: Bento Gonçalves, General Neto e Davi
Canabarro.
•• Objetivo: proclamação de República.
Domínio público.
•• Resultado: Tratado de Ponche Verde – farrapos
ganham benefícios pelos quais lutavam e em
troca se rendem.
Representação de um membro da camada média baiana.
A Balaiada (1838-1841)
•• Local: Maranhão.
•• Disputas entre elite local abre espaço para uma
rebelião popular.
Carga de Cavalaria. Guilherme Litran.
Domínio público.
•• Participantes: negros, índios e mestiços.
Golpe da Maioridade (1840)
•• Interpretação forjada do Ato Adicional.
•• Golpe: PL (Liberais).
II Império (1840-1889)
Modificações Políticas
Domínio público.
Fabricantes de balaios.
•• Não foi um movimento unificado ideologicamente.
•• Principal líder: Francisco dos Anjos Ferreira, o
Balaio.
•• Forte repressão de Luís Alves de Lima e Silva –
futuro duque de Caxias.
A Revolução Farroupilha (1835-1845)
•• Local: Rio Grande do Sul.
•• Participantes: elite RS (charqueadores e pecuaristas).
D. Pedro II.
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
67
História
•• Reforma no Código do Processo Criminal (maior
hierarquia jurídica).
•• desenvolvimento industrial brasileiro:
•• Restauração do Conselho de Estado.
•• associado ao capital inglês;
•• Instauração do Regime Parlamentar – “Parlamentarismo às Avessas”.
•• Barão de Mauá – investimentos em ferrovias,
eletricidade, bancos, Cia. de gás e outros.
•• Possibilidade de alternância no poder entre o
PC e o PL.
Modificações sociais
Modificações Econômicas
Sistema de imigração
•• Tarifa Álves Branco (1844):
•• Década de 1850: “Sistema de Parceria”:
•• aumento das taxas alfandegárias;
•• medida protecionista;
•• Cia. de Imigração do Senador Vergueiro;
•• aumento no consumo de mercadorias nacionais.
•• endividamento do imigrante (casa, viagem,
comida, ferramentas etc.);
•• Revolta de Ibicaba/Revolta dos Parceiros.
•• Abolição do Tráfico Negreiro:
•• 1822 – Inglaterra exige fim do tráfico para
reconhecer a Independência do Brasil;
•• Pós-1870: “Imigração Subvencionada/Colonato”:
•• 1831 – tráfico equiparado a ato de pirataria.
“Lei pra Inglês Ver”;
•• governo provincial de São Paulo paga viagem e hospedagem;
•• 1845 – Bill Aberdeen – Inglaterra passa a ter
o direito de aprisionar os navios negreiros e
julgar os traficantes;
•• imigrante recebe renda fixa e anual e renda
pela quantidade de café colhido;
•• imigrante tem a permissão para usar terra
para agricultura de subsistência (formação
de mercado local).
Domínio público.
•• 1850 – Lei Eusébio de Queirós – abolição definitiva do tráfico interatlântico de escravos.
Lei de Terras (1850)
•• Terras só adquiridas pelo título de compra e
venda.
•• favorece barões do café.
A Praieira (1848-1850, PE)
•• Descontentamento das camadas médias com a
concentração de poder PC/Elite PL.
Navio Negreiro. Repare as péssimas condições as quais as pessoas
eram submetidas.
•• Consequências:
•• tráfico interno;
•• “crise de Braços” – vinda de imigrantes para
Oeste de São Paulo – difusão do trabalho assalariado;
•• transferência de capital para a industrialização.
68
•• Concentração de poder nas famílias Cavalcanti
e Rego Barros.
•• Formação do “Partido Nacional de Pernambuco” / “Partido da Praia”.
•• Luta pela imprensa:
Diário de Pernambuco (PC)
X
Diário Novo (Praieiros)
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
História
•• Uruguai:
“Quem viver em Pernambuco
Deve estar enganado
•• “Grande Guerra”;
Que ou há de ser Cavalcanti
•• Blancos X Colorados;
Ou há de ser cavalgado”.
•• Blancos – opositores do Brasil;
•• Colorados – favoráveis a uma aproximação
com o Brasil.
Domínio público.
Poema popular mostrando o descontentamento com a concentração de poder em Pernambuco.
•• Praieiros boicotados por D. Pedro II – Guerra.
•• Projeto: “Manifesto ao Mundo”:
•• Voto livre e universal;
•• Liberdade de imprensa;
•• Garantia de trabalho;
•• Parcialmente repúblicana;
•• Influência da Primavera dos Povos (não são
socialistas).
•• Não conseguem tomar Recife.
•• Movimento esmagado.
Guerra Brasil X Oribe e Rosas
•• Causa: formação dos Estados Nacionais no
Prata.
•• Argentina:
Oribe.
•• tentativa de centralização de Rosas (Buenos
Aires) .
Domínio público.
•• descontentamento político: províncias de Corrientes e Entre Rios.
•• Oribe (Blanco) vence Rivera (Colorado) – apoio
de Rosas.
•• Aliança de Oribe + Rosas.
•• Projeto de unificar Uruguai e Argentina.
Guerra
•• Brasil + Colorados + Artigas + Urquiza.
X
Oribe e Rosas.
•• Brasil vence.
•• Resultados:
•• retarda em uma década a consolidação política na Argentina;
•• tratados entre Brasil e Uruguai: beneficia
Brasil.
•• Aumento da oposição dos Blancos.
Rosas.
•• Influência na Guerra do Paraguai.
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
69
História
Domínio público.
Questão Christie (1861-1865)
•• Causas:
•• Navio inglês encalha e é saqueado em Rio
Grande – RS;
Domínio público.
•• Dois oficiais ingleses fazem arruaça e são
presos no Rio de Janeiro.
João Jorge Maurer e Jacobina.
O embaixador Christie em cima de um barril de
pólvora. Publicação: A Semana Ilustrada.
•• Embaixador Christie exige reparações brasileiras.
•• Protestos da população do RJ.
•• Brasil rompe relações diplomáticas com Inglaterra.
•• Leopoldo I: dá ganho de causa ao Brasil.
Guerra dos Muckers (1873)
•• Local: Rio Grande do Sul – Morro de Ferrabraz
(Sapiranga).
•• Mucker: “santo falso”/“fanático”.
•• Região afastada de imigração alemã.
Guerra do Paraguai (1865-1870)
•• Paraguai: modelo econômico voltado para
mercado interno – ameaça de invasão argentina.
•• Pequena propriedade.
•• Estatização das terras.
•• República ditatorial.
•• Governantes paraguaios:
•• Francia (1811-1840);
•• Carlos Antônio López (1840-1862);
•• Francisco Solano López (1862-1870).
•• Antecedentes:
•• Aliança Aguirre (Blanco) + Solano López.
•• Movimento provocado pelo isolamento e pobreza.
•• Líderes: Jacobina, João Jorge Maurer, João Jorge Klein.
•• Discurso: “colonos seriam escolhidos para salvar
outros colonos de um mundo corrompido”.
•• Conflito: duração de aproximadamente 1 mês.
70
•• Acordo de defesa mútua em caso de ameaça
externa.
•• Brasil intervém no Uruguai favorável a Venâncio Flores (Colorado).
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
História
Declínio do Império (1870-1889)
Guerra
•• Projeto Paraguai:
Questão Política
•• formação “Grande ­Paraguai”/ “­Paraguai
Maior”;
•• Formação do PRP.
•• expansão territorial;
•• Conferência de cafeicultores em Itu (SP).
•• Tríplice Aliança (Brasil, Argentina e ­Uruguai –
apoio financeiro Inglaterra).
•• Causa: falta de representação política (SP).
Questão Religiosa
X
Paraguai.
•• Bula Sylabus: afastamento de maçons da Igreja
Católica.
•• 1868: Argentina e Uruguai saem da guerra.
•• Profissionalização do Exército brasileiro (Duque de Caxias).
•• Brasil: Padroado e Beneplácito.
•• D. Pedro II não concede o beneplácito para Bula
Papal.
•• Formação dos “Voluntários da Pátria”.
•• Bispos de Olinda e Belém obedecem ao papa
(são presos).
•• Vitória brasileira.
•• Consequências para o Paraguai:
•• Ruptura da Igreja com o Imperador.
•• perda de aproximadamente 40% do território;
Questão Abolicionista
•• pagamento de pesada dívida de guerra;
•• Lei do Ventre Livre (1871):
IESDE Brasil S.A.
•• Morte de cerca de 70% da população masculina.
•• Projeto do Visconde de Rio Branco (Partido
Conservador);
•• escravos nascido a partir dessa data seriam
livres se o proprietário fosse indenizado pelo
Estado.
•• Entre 1882 e 1885: CE, AM e RS alforriaram escravos.
•• Lei dos Sexagenários (Saraiva-Cotegipe, 1885):
•• escravos com 60 anos ou mais seriam libertos
se o proprietário fosse indenizado pelo Estado.
•• Lei Áurea (1888):
•• abolição definitiva da escravidão;
•• sem proteção social ao escravo;
•• elite escravista do RJ – “Republicanos do Dia
Seguinte” / “Republicanos do 14 de maio”.
Questão Militar
•• Exército: Positivista.
•• Consequências para o Brasil:
•• aumento da dívida externa;
•• exército – carreira de prestígio para a classe
média;
•• exército – abolicionista e republicano.
•• Exército: proibido de fazer oposição pela imprensa ao Império.
•• RS: Jornal A Federação – espaço para oposição
do Exército.
•• Deodoro da Fonseca – presidente de Província
do RS (“preso”).
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
71
História
Constituição de 1891
•• Aumento da oposição Exército.
•• Inspirada no modelo dos EUA.
•• República representativa, federalista e presidencialista.
D. Pedro II – perda da base de poder.
•• Divisão do território em 20 estados e 1 Distrito
Federal.
•• Divisão em 3 poderes.
Golpe Militar – Proclamação da República.
•• Criação do “Estado de Sítio”.
•• Bandeira com lema positivista “ordem e progresso”.
•• 1.a eleição: indireta.
•• Voto não-secreto – “Descoberto”.
Brasil República
•• Eleição: fraude.
República da Espada (1889-1894)
•• Coronelismo.
•• “Voto de cabresto”.
Governo de Deodoro da Fonseca
(1889-1891)
•• “Curral eleitoral”.
•• Domínio político de SP (maior poder econômico) e MG (maior n.o eleitores).
•• Governo Provisório (1889-1891).
Governo Constitucional (1891)
Política do Encilhamento
•• Eleições para presidente:
•• Ministro Rui Barbosa.
Deodoro (vence).
•• Prática emissionista.
X
•• “Transformar o Brasil num lugar de negócios”.
Prudente de Morais.
•• Eleições vice-presidente:
Floriano Peixoto (vence).
•• Desvalorização da moeda.
X
•• Inflação.
Wandenkolk.
Domínio público.
•• Crise econômica.
Crise econômica (Encilhamento)
Aumento de oposição a Deodoro da Fonseca.
•• Deodoro fecha o Congresso e declara Estado
de Sítio.
•• Rebelião do Almirante Custódio José de
Melo.
Agitações na Bolsa de Valores.
72
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
História
Revolução Federalista (1893-1895)
•• Ameaça bombardear RJ.
•• Local: Rio Grande do Sul.
•• Durante o II Império, o PL era o partido hegemônico no RS.
•• Deodoro da Fonseca renuncia.
•• partido composto por charqueadores e pecuaristas/ descentralização política.
Governo de Floriano Peixoto (1891-1894)
•• “Marechal de ferro”.
•• PRR – Partido Republicano Rio-Grandense:
•• Reabre Congresso.
•• propagação de ideias: A Federação;
•• Derruba governadores estaduais que apoiavam
Deodoro.
•• novos setores oligarcas;
•• Controle da especulação financeira – tabelamento.
•• governo autoritário/centralizado.
•• ideologia: Positivismo;
•• Constituição Estadual (1891, escrita por Júlio de
Castilhos):
•• Busca conciliação com oligarquias.
Manifesto dos 13 Generais (1892)
•• Legislativo limitado;
•• Executivo forte;
•• Exigem novas eleições para presidente.
•• permitida a reeleição do Presidente de Província.
•• Floriano afasta oficiais.
Revolta da Armada
•• Congresso de Bagé (1892):
•• contra a Constituição Estadual;
•• Revolta na Marinha.
•• contra retorno de Júlio de Castilhos;
•• Exigem novas eleições para presidente.
•• PL vira PF;
•• Bombardeio da Bahia da Guanabara (RJ).
•• estoura a guerra.
Domínio público.
Domínio público.
•• Líder: Custódio José de Melo.
Revolta da Armada.
•• Fogem para SC (Ilha do Desterro – Florianópolis).
Júlio de Castilhos.
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
73
História
Oposição
•• Maragatos;
Situação
•• Pica-paus;
•• PF;
•• PRR;
•• líderes: Gaspar
Silveira Martins,
Joca Tavares, Gumercindo Saraiva;
•• Gasparistas;
•• Positivistas;
•• regula resultados das eleições;
•• comissão oficializava resultados.
•• Coronelismo:
•• líder: Júlio de
Castilhos;
•• elite dominante nos municípios;
•• castilhistas;
•• uso de violência física (jagunços) e de favores (relação de compadrio);
•• presidencialistas;
•• parlamentarismo com
•• vitória consoliforte poder central;
da PRR no RS.
•• 1893: união com
revoltosos da
armada (SC);
•• oposição a Júlio de
Castilhos e Floriano Peixoto.
República do Café com Leite
(1894-1930)
•• Presidentes da República Oligárquica:
•• Prudente de Morais (1894-1898);
•• poder sobre os eleitores (curral eleitoral);
•• maior curral – mais benefícios do governo
estadual.
•• Política do Café com Leite:
•• iniciada com Prudente de Morais;
•• alternância SP e MG;
•• não governavam sozinhos, era necessário
harmonia entre as oligarquias.
Economia
•• Funding-Loan (1898):
•• Campos Sales;
•• “empréstimo de consolidação”;
•• acordo com a Inglaterra;
•• Rodrigues Alves (1902-1906);
•• garantias: hipoteca da alfândega do RJ, hipoteca Central do Brasil, fim das emissões
de moeda;
•• Afonso Pena (1906-1909);
•• novos empréstimos;
•• Campos Sales (1898-1902);
•• Nilo Peçanha (1909-1910);
•• Hermes da Fonseca (1910-1914);
•• crise – quebra de bancos e empresas.
•• Estímulo à industrialização:
•• Delfim Moreira (1918-1919);
•• “Imposto de Consumo” para desestabilizar
importações;
•• Epitácio Pessoa (1919-1922);
•• estímulo à produção interna.
•• Artur Bernardes (1922-1926);
•• Convênio de Taubaté (1906, SP):
•• Venceslau Brás (1914-1918);
•• Washington Luís (1926-1930).
Organização político-econômica
•• política dos governadores:
•• criada por Campos Sales;
•• pacto entre o presidente da República e
os governadores estaduais para garantir a
eleição de um legislativo favorável ao presidente;
•• legislativo e executivo com base política comum.
74
•• Comissão de Verificação de Poderes:
•• Rodrigues Alves;
•• política de valorização do café;
•• governos estaduais compram excedente de
café;
•• não soluciona.
•• Surto Industrial Brasileiro.
•• Antecedentes: Primeira Guerra Mundial:
•• dificuldades de exportação/importação;
•• valorização do café;
•• criação do “Instituto do Café” (SP) – regular
escoamento;
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
História
•• início da política industrial: substituição de
importações;
•• Acusação: Antônio Conselheiro – monarquista.
•• governo de Venceslau Brás.
•• População dizimada.
•• Outros produtos:
•• Forte resistência.
•• Euclides da Cunha: escreve Os Sertões.
Domínio público.
•• cacau (sul da Bahia): 4% da exportação;
•• pecuária (sul): exportação para Europa na 1.a
GM;
•• algodão (1920, SP): mercado externo e interno;
•• açúcar (NE): processo de modernização com
as usinas.
•• Borracha (Amazonas): – maior exportador do
mundo (1890-1913):
•• símbolo da riqueza: Teatro Municipal de Manaus;
Ruínas de Canudos.
•• ocupação do Acre (busca seringueira);
•• conflito com a Bolívia;
Revolta da Vacina (1904)
•• resolução: Barão de Rio Branco;
•• governo Rodrigues Alves.
•• declínio: Inglaterra e Holanda fazem plantações na Malásia e Indonésia/ criação da borracha sintética.
•• Programa do prefeito Pereira Passos: saneamento e melhoramento do porto do RJ.
•• Serviço Nacional de Proteção ao Índio
(1910):
•• Nilo Peçanha;
•• criado por Cândido Rondon;
•• luta pela demarcação de terras indígenas;
•• atual Funai.
Movimentos e rebeliões
da República Velha
Canudos (1896-1897)
•• Governo Prudente de Morais.
•• Líder: Antônio Conselheiro.
•• Movimento messiânico.
•• Arraial de Canudos (margens do rio Vaza-Barris).
•• Construção da cidade santa de Belo Monte.
•• Comunidade relativamente próspera.
•• Descontentes: Igreja Católica e grandes proprietários.
•• Guerra: Comunidade X Exército.
•• População expulsa para periferia sem auxílio
governamental – “Bota abaixo”.
•• Saneamento autoritário.
•• Vacinação contra varíola obrigatória (Oswaldo
Cruz).
•• Resultado: revolta dura uma semana – centro
do RJ é devastado.
Contestado (1912-1916)
•• Governo Hermes da Fonseca.
•• Contestado: divisa SC e PR.
•• grandes madeireiras expulsam pequenos
agricultores.
•• Estopim: construção da estrada de ferro (SP–
RS).
•• Líder: monge José Maria.
•• Defesa de uma sociedade igualitária e distribuição de terras.
•• Massacre da população.
Sedição de Juazeiro (1914)
•• Governo Hermes da Fonseca.
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
75
História
•• Ruptura do Café com Leite:
Campanha Civilista
Rui Barbosa (SP + BA)
•• Crítica ao Naturalismo: deformação de objetos
naturais.
•• Crítica ao Impressionismo.
X
Hermes da Fonseca (RS + MG + Exército)
•• abandono da mimese (imitação).
•• Vitória de Hermes da Fonseca.
•• Movimento não se define ideologicamente.
•• Campanha Salvacionista: derrubada de governadores opositores ao governo de Hermes da
Fonseca.
•• Anita Malfati (1917):
•• Líder: Pe. Cícero (aliado da família Acioly).
•• Pe. Cícero e fiéis organizam uma marcha para
o RJ.
•• Revolta esmagada.
Revolta da Chibata (1910)
•• Governo Hermes da Fonseca.
•• exposição de pinturas em SP (cubismo e expressionismo);
•• crítica de Monteiro Lobato: artigo “Paranoia
ou Mistificação?”;
•• polarização de opiniões;
•• Arte nacional: Antropologismo cultural.
O Tenentismo (1922-1927)
•• Eleições de 1922: “Reação Republicana”.
•• Recrutamento para o Exército e Marinha: forçado/população pobre.
Artur Bernardes (SP + MG).
•• Condições: péssima alimentação e castigos físicos.
Nilo Peçanha (RS + BA + PE + RJ + Exército).
•• Revolta na Marinha.
•• Objetivo: fim dos castigos físicos e melhor alimentação.
X
•• “Episódio da carta falsa”.
•• Carta ofensiva aos militares, atribuída a Artur
Bernardes.
•• Tática: ameaça de bombardear o RJ.
•• Manifesto dos Tenentes – contra posse de Artur
Bernardes.
•• Punição severa: fuzilamento ou trabalho forçado no Acre.
•• Tomada do Forte de Copacabana (Movimento
dos 18 do Forte).
•• Conquistam alguns benefícios.
•• sobreviventes: Siqueira Campos e Eduardo Gomes.
O Cangaço
•• Movimento típico da República Velha.
•• “Bandido social”.
•• Não necessariamente contra dominantes ou revolucionários.
•• Lampião (NE, 1920-1938): cangaço ganha forma conhecida.
Semana de Arte Moderna (1922)
•• Governo Epitácio Pessoa.
76
Simbolismo) comprometida com oligarquias.
•• Artur Bernardes governou em estado de sítio.
“como presidente da República, eu fui apenas
um chefe de polícia”.
As Revoltas Tenentistas
•• Revolução de 1924 (5 a 27 julho de 1924):
•• tomada do poder na capital de SP;
•• fuga para interior;
•• formação da “coluna paulista”.
•• Rio Grande do Sul:
•• Movimento de cunho ideológico.
•• movimento de oposição ao PRR;
•• Contrário a arte tradicional (Parnasianismo e
•• líder: Luís Carlos Prestes.
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
Domínio público.
História
•• Término do conflito: Pacto de Pedras Altas
(1923):
•• Borges de Medeiros pode terminar o mandato, mas não pode mais se reeleger.
•• Obs.:
•• 1928: Getúlio Vargas vence para governador do RS;
•• conciliação da elite gaúcha;
•• formação FUG (Frente Única Gaúcha);
•• apoio a Getúlio Vargas nas eleições de
1930 (Aliança Liberal).
Movimento operário no Brasil:
Líderes do Movimento Tenentista.
•• União dos tenentes do RS e de SP:
•• formação Coluna Miguel Costa – Luís Carlos
Prestes (Coluna Prestes);
•• marcham por 2 anos (Sul para Nordeste)/
exílio;
•• Surto Industrial: indústria substitutiva;
•• crescimento: bens de consumo não-duráveis;
•• crescimento do movimento operário – luta por
melhores condições de vida e leis trabalhistas.
Anarquismo:
•• ideais:
•• contra oligarquias dominantes e coronéis
– moralização;
•• poder autoritário e centralizado, reforma
política (voto secreto);
•• educação para o povo para formar Nação.
•• predomina até 1922;
•• difusão pelos imigrantes italianos, espanhóis e
portugueses;
•• ideais: contra Estado e a favor de sindicatos
descentralizados.
•• Lei Adolfo Gordo (1907): expulsão dos operários estrangeiros envolvidos com movimento
operário;
Revolução de 1923
•• Local: Rio Grande do Sul.
•• Borges de Medeiros: fraudando as eleições se
reelege pela 5.a vez
•• Oposição: Assis Brasil.
•• Causas: luta por subsídio na pecuária.
•• organização de greves desde 1891;
•• Greves Gerais: 1906 e 1917 – forte repressão.
Comunismo:
•• Borges: programa de construção de estradas.
•• a partir de 1922;
•• “Antônio Chimango” (Amaro Juvenal/ Ramiro
Barcellos).
•• formação do PCB;
Oposição
Situação
•• Maragatos;
•• Chimangos;
•• líder: Assis Brasil;
•• líder: Borges de
Medeiros;
•• Partido Libertador
(PF + Assis Brasil).
•• ideais: pela luta social controlar o Estado;
•• centralização de poder nos sindicatos;
•• PCB – ilegal
•• BOC (Bloco operário-camponês) para concorrer
às eleições.
•• PRR.
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
77
História
Fim da política do Café com Leite
Era Vargas (1930-1945)
Governo de Washington Luís (1926-1930):
Governo Provisório (1930-1934)
•• aparentemente tranquilo;
•• Crise política: reestruturação do poder.
•• “governar é abrir estradas” (Via Dutra – RJ a SP);
•• Intervenção nos estados.
•• Lei Celerada (1927): censura e restrição aos direitos de reuniões. Contra ação dos tenentes e
BOC.
•• Vargas tenta equilíbrio político conciliando tenentes, oligarcas e militares.
•• Crise econômica – crise do café e de importação de industrializados:
Crise de 1929:
•• subsídio econômico para a periferia;
•• retração do mercado consumidor;
•• fim do financiamento para a estocagem de café;
•• subsídio para produção de bens de consumo
não-duráveis;
•• cobrança de dívidas anteriores;
•• leis protecionistas para a indústria nacional.
•• Crise de 1929 – cisão das oligarquias – Revolução de 1930: desgaste das oligarquias tradicionais, ausência de um grupo político proeminente – “Vazio de Poder”.
•• Crise social – pressão dos grupos urbanos:
•• controle do operariado;
•• lei de sindicalização;
•• leis trabalhistas (CLT – Consolidação das Leis
Trabalhistas, em 1943);
Cisão das oligarquias: eleição de 1930
•• repressão policial.
•• Washington Luís indica Júlio Prestes (SP).
•• Populismo: governo que visa a cooptação das
massas populares.
•• Garantir proteção ao café.
•• Ruptura entre SP e MG.
Revolução Constitucionalista (1932)
•• Eleição:
Aliança Liberal (apoio PD):
•• São Paulo: PRP + PD + parte do PRR:
Antônio Carlos (MG)
•• exigem nova Constituição;
Getúlio Vargas (RS)
•• repressão violenta (3 meses);
João Pessoa (PB)
•• Vargas vence, mas se obriga a convocar Assembleia Nacional Constituinte;
X
•• Vargas rompe com tenentes (pressão do Exército).
Júlio Prestes.
•• Vitória de Júlio Prestes.
•• Assassinato de João Pessoa.
Constituição de 1934:
Domínio público.
•• Levante armado depõe Washington Luís.
•• leis trabalhistas (justiça do trabalho, salário mínimo, férias remuneradas);
•• voto secreto;
•• voto feminino;
•• mandato presidencial de 4 anos sem reeleição;
•• fim do cargo de vice-presidente.
Governo Constitucional (1934-1937)
AIB:
O triunfo da Revolução de 1930.
78
•• governo ditatorial ultranacionalista;
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
História
Plano Cohen (1937):
•• “fascistas”;
•• presença de antigo membros tenentistas;
•• líder – Plínio Salgado;
•• suposto plano comunista que visava assassinar
os principais líderes políticos no Brasil;
•• Vargas usa o grupo para combater os comunistas (grupo paramilitar).
•• justificativa para o golpe diante da “ameaça
vermelha”.
Divulgação Projeto Brasil Urgente.
•• golpe – apoio militar e AIB:
•• decretado estado de sítio;
•• Congresso fechado;
•• anúncio de Nova Constituição;
•• partidos dissolvidos.
Estado Novo (1937-1945)
Constituição de 1937 – A Polaca:
•• outorgada;
•• principal característica – predomínio do Executivo;
Símbolo usado pelos integralistas.
ANL:
•• instituição de estado de emergência;
•• 3.o Internacional (Komintern);
•• Congresso fechado;
•• luta contra fascismo;
•• partidos políticos extintos;
•• ANL (liderança do PCB);
•• mandato presidencial por 6 anos;
•• nacionalização econômica;
•• fim da imunidade parlamentar;
•• líder de honra – Luís Carlos Prestes.
•• fim da liberdade de imprensa;
•• institui a pena de morte;
Intentona Comunista de 1935:
•• greves proibidas;
•• ANL colocada na ilegalidade;
•• permitido prender, exilar e invadir domicílios
sem mandato policial.
•• rebeliões em Natal, Recife, Olinda e RJ;
•• sem articulação;
DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda):
•• Vargas decreta repressão indiscriminada; censura e estado de sítio (preparação para golpe).
Domínio público.
•• censura;
•• propaganda do governo – Hora do Brasil,
samba;
•• era do rádio;
•• justificativa do regime: “perigo comunista” –
gera clima de insegurança.
DOPS :
•• Departamento de Ordem Político-Social;
•• repressão (torturas e assassinatos);
•• chefe – Filinto Müller.
Luís Carlos Prestes e Olga Benário.
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
79
História
Conselho de Economia Nacional:
A queda do Estado Novo
•• Estado intervém e dirige a economia nacional.
Modelo econômico:
•• 1943: fim do prazo colocado para haver um
plebiscito que legitimasse a Constituição de
1937.
•• Manifesto dos Mineiros (1943): oligarquia mineira exige participação política.
•• industrialização;
•• estatais;
•• desenvolvimento econômico a partir do capital
nacional dirigido pelo Estado;
•• Segunda Guerra Mundial – aumento das exportações – capital utilizado para substituição de
importações;
•• indústria de base (estatais) – Usina de Volta Redonda/ Vale do Rio Doce;
•• leis protecionistas;
•• I Congresso Brasileiro de Escritores: exigem redemocratização.
•• Getúlio Vargas inicia o processo de abertura
política:
•• eleições marcadas para dezembro de 1945;
•• anistia a partir de 1945;
•• Vargas demite Filinto Müller;
•• Fim do DIP.
•• Reorganização Partidária:
•• crédito;
•• PTB (Partido Trabalhista Brasileiro);
•• empréstimos no exterior.
•• PSD (Partido Social Democrático);
Entrada do Brasil na Segunda Guerra Mundial
(1942):
•• UDN (União Democrática Nacional);
•• PCB (Partido Comunista Brasileiro).
Movimento Queremista
•• Diante das pressões para que Vargas não concorresse às eleições de 1945, a população foi às
ruas e clamou por Getúlio.
Divulgação Alerj - Assembleia Legislativa do
Rio de Janeiro.
Domínio público.
•• Congresso fechado.
Símbolo usado pela FEB.
•• Ataques a navios brasileiros, em águas nacionais, por submarinos alemães.
•• Criação da FEB (Força Expedicionária Brasileira).
•• Tropas brasileiras enviadas à Itália;
Gera contradição ao governo Vargas (manutenção de autoritarismo interno ao mesmo tempo
em que, externamente, luta contra governos
autoritários).
80
Manifestação Queremista.
•• Evidenciado o apoio que Vargas recebia da população
•• Golpe militar depõe Getúlio Vargas.
•• Assume José Linhares (presidente do Supremo
Tribunal Federal).
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
História
República Liberal (1945-1964)
•• Criação da Petrobras.
Eurico Gaspar Dutra (1946-1951)
•• Aumento em 100% do salário mínimo.
Constituição de 1946:
•• presidência da República – 5 anos;
•• criação de Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs);
•• Projeto de criação da Eletrobrás.
•• Campanha difamatória:
•• Carlos Lacerda (jornal Tribuna da Imprensa).
•• direitos trabalhistas são anexados ao texto
constitucional;
Atentado da rua Toneleros:
•• comparecimento compulsório de ministros no
Congresso;
•• organizado pelo chefe da guarda pessoal
de Vargas, Gregório Fortunato.
•• ministros são responsáveis pelos atos que referendam.
•• morte do major Rubem Florentino Vaz.
•• Lacerda é ferido.
Principais características do Governo Dutra
•• Plano SALTE (saúde, alimentação, transporte e
energia).
•• instaurada a Comissão de Inquérito do
Galeão.
•• Alinhamento automático com os EUA.
•• Ruptura com a URSS.
•• Coloca PCB na ilegalidade.
•• articulações golpistas.
•• Plano TIAR (ajuda militar entre países da América Latina contra ameaças comunistas).
•• Abertura ao capital estrangeiro.
•• suicídio de Getúlio Vargas (Carta-testamento).
Getúlio Vargas (1951-1954)
•• Comoção Nacional (impede Golpe Militar).
Divulgação Prefeitura do Rio de Janeiro.
Eleições de 1950
Cristiano Machado (PSD)
X
Eduardo Gomes (UDN)
X
Getúlio Vargas (PTB + PSP)
•• Vitória de Getúlio Vargas.
•• Governo marcado por crise econômica e política.
•• Nacionalismo X Internacionalização.
Principais características do Governo Vargas
•• Criação do BNDE (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico).
•• Campanha: “Petróleo é Nosso”.
Enterro de Getúlio Vargas. À esquerda, em primeiro plano,
Tancredo Neves.
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
81
História
Governos Interinos (1954-1956)
Jânio Quadros (31/01/1961-25/08/1961)
Agência Brasil.
•• Café Filho (vice-presidente) – afastado por
problemas de saúde.
•• Carlos Luz (presidente da Câmara dos Deputados).
•• Tentativa de golpe: aliança de Carlos Luz e Carlos Lacerda.
•• Golpe Preventivo: Marechal Lott afasta Carlos
Luz, prende Lacerda e não permite que Café Filho retorne ao poder.
•• Nereu Ramos (presidente do Senado) – garante a legalidade.
Juscelino Kubitschek (1956-1961)
Plano de Metas
•• Modelo do nacional-desenvolvimentismo.
•• Estímulo às empresas nacionais.
•• Entrada de empresas e de capital estrangeiro.
•• Construção de Brasília (“interiorização do
progresso”) – gera grande endividamento
externo.
•• Símbolo de governo: vassoura (campanha anticorrupção).
•• Criação da SUDENE (Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste).
•• Proibição do biquíni nos concursos de Miss.
•• Criação do Grupo de Estudos da Indústria Automobilística (GEIA).
•• Proibição de lança-perfume em bailes de Carnaval.
Outras características
•• Político autoritário e conservador.
•• Proibição das rinhas de galo.
•• Política de austeridade (congelamento de salários, restrição ao crédito).
•• Criação da Operação Pan-americana.
•• Busca de autonomia em política externa (plano
de San Tiago Dantas e Afonso Arinos).
•• Contenção de duas revoltas militares (Jacareacanga e Aragarças).
•• Fim do alinhamento automático com os EUA.
Eleições de 1960
•• Presidente: Henrique Teixeira Lott (PSD/PTB) X
Jânio Quadros (UDN/PTN/PDC) X Ademar de
Barros (PSP).
82
Jânio Quadros.
•• Retorno das relações diplomáticas com a URSS
e com a China.
•• Condecoração de Che Guevara com a Ordem
Cruzeiro do Sul.
•• Vice-presidente: João Goulart (PSD/PTB) X Milton Campos (UDN/PTN/PDC) X Fernando ­Ferrari
(MTR).
Aumento de oposição.
•• Vitória de Jânio (presidente) e Jango (vice).
Jânio Quadros renuncia.
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
História
Campanha da Legalidade
•• Oposição tenta impedir a posse do vice-presidente João Goulart (Exército, UDN, PSD).
Golpe Militar.
Divulgação PDT.
•• Leonel Brizola (governador do Rio Grande do
Sul) organiza resistência para garantir a posse
de Jango.
•• Brizola recebe apoio do III Exército (general
Machado Lopes).
•• Brizola organiza uma rádio nos porões do Palácio de Governo e convoca a população para
a resistência.
•• Resultado: Jango assume a presidência, mas
sob o regime parlamentarista.
João Goulart (1961-1964)
•• 1.os Ministros: Tancredo Neves, Brochado da Rocha e Hermes Lima.
•• 1963: Plebiscito – vence o presidencialismo.
2.a Fase: presidencialista (1963-1964)
•• Plano Trienal (reformas de base, controle da inflação, congelamento de preços e salários).
Boicote do empresariado brasileiro.
•• Crescimento da inflação.
Comício da Central do Brasil.
Ditadura militar (1964-1985)
Organização do Golpe
•• Operação Brother Sam (apoio dos EUA ao Golpe Militar);
•• Governadores eleitos desestabilizam governo
Jango (Carlos Lacerda, Guanabara/ Magalhães
Pinto, Minas Gerais/ Ademar de Barros, São
Paulo/ Ildo Menegheti, Rio Grande do Sul).
Divulgação Unicamp.
1.a Fase: parlamentarista (1961-1963)
•• Ondas de greve.
Março de 1964
•• Comício da Central do Brasil.
•• Marcha da Família com Deus pela Liberdade.
•• Conflito com as Forças Armadas (Associação
dos Marinheiros e Fuzileiros Navais).
Jango anistia marinheiros.
Tanques chegando ao Rio de Janeiro no Golpe Militar.
Forças Armadas reagem (acusação de Jango estar vinculado aos comunistas).
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
83
História
Castelo Branco (1964-1967)
•• “A Ditadura Envergonhada”.
•• Promessa que após a estabilidade política ser
alcançada, os militares sairiam do poder.
•• Ato Institucional n.o 1 (AI-1): oficializava a transferência do poder político para militares, sendo
escolhido Castelo Branco para a presidência.
Política econômica
•• “Industrialização Excludente” (para o desenvolvimento não seria necessária a distribuição
de renda).
•• “Fazer crescer o bolo para depois o dividir”.
•• PAEG (Plano de Ação Econômica do Governo):
•• corte de gastos públicos;
•• Uso de Atos Institucionais (AIs): permitia aprovação de medidas autoritárias.
•• aumento da carga tributária;
•• Duas alas dentro do Exército:
•• controle salarial.
•• Moderada (Sorbone), da qual Castelo Branco era participante;
•• Radical, chamada de “linha dura”.
•• AI-2:
•• Executivo com poderes excepcionais (cassar
mandatos, decretar estado de sítio, presidentes
da República seriam indicados indiretamente).
•• início do bipartidarismo:
•• ARENA (Aliança Renovadora Nacional) e
MDB (Movimento Democrático Brasileiro).
•• Preocupação dos militares em dar aparência de democracia para o regime.
•• Importância da opinião pública.
•• AI-3:
•• eleições indiretas para governador estadual;
•• indicação dos prefeitos através da aprovação da Assembleia Legislativa.
•• contração do crédito;
•• Objetivo do PAEG: fornecer confiança aos investidores estrangeiros e atrair seus capitais.
Outros Projetos
•• Conselho Monetário Nacional (CMN): deveria estabelecer a linha monetária a ser exercida
pelo Banco do Brasil.
•• Banco Nacional de Habitação (BNH): empréstimo para a construção da casa própria.
•• Fundo de Garantia por Tempo de Serviço
(FGTS): fim da estabilidade de emprego proposta por Vargas para pessoas com mais de dez
anos de serviço, o que provocou a diminuição
dos salários devido a alta chance de perder o
emprego a qualquer momento.
•• Castelo termina seu mandato sem maiores problemas.
Costa e Silva (1967-1969)
•• Presidente da “linha dura”.
•• AI-4: transformou o Congresso em Constituinte para elaborar uma nova Carta para o país.
•• Impede a transição do poder aos civis e consolida a ditadura.
•• Constituição de 1967:
•• Continuidade dos militares: gera uma série de
protestos e articulações para acabar com o regime.
•• anexação do AI-2 ao texto constitucional;
•• extinção do direito de greve;
•• Lei de Imprensa (oficialização da censura);
•• Lei de Segurança Nacional (prisões e cassações políticas);
84
•• Presidente pode colocar decretos com força
de lei;
•• Frente Ampla (a partir de 1966): Jango, JK e
Carlos Lacerda organizaram um movimento
que pretendia acabar com a ditadura pela via
política. Ineficaz.
•• Institucionalização da Ditadura.
•• Operação Pintassilgo (descoberta em 1964):
Brizola (no Uruguai) organiza reação por via
armada – contou, inclusive, com dinheiro de
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
História
Cuba para a formação de um grupo armado
para depor os militares. Ineficaz.
•• Pedido de cassação do deputado: negado.
•• Movimento Estudantil: morte do estudante
secundarista Édson Luís.
•• Congresso fechado.
•• Decretado o AI-5.
•• “Anos de Chumbo”.
Passeata dos Cem Mil
Divulgação Assembleia do Rio de Janeiro.
•• Após o AI-5:
•• Costa e Silva – afastado por problemas de
saúde;
•• Assume a Junta Militar comandada pelo
general Lira Tavares (Pedro Aleixo, então
vice-presidente, não assumiu porque votou
contra o AI-5).
•• Junta Militar faz novas medidas restritoras:
•• fim das imunidades parlamentares;
•• permite a pena de morte e a prisão perpétua
(ninguém foi punido por esses meios).
•• Torturas, sequestros.
Formação da luta armada
Divulgação Portal da Assembleia Legislativa do Acre.
Passeata dos Cem Mil.
Violenta repressão às manifestações de oposição à ditadura
militar.
Movimentos culturais de Contestação
•• Teatro - Arena e Oficina.
•• Cinema Novo (Gláuber Rocha).
•• Música – MPB e Tropicália.
•• Discurso do Deputado Márcio Moreira Alves:
pediu para a população boicotar os desfiles em
comemoração ao 7 de setembro e aos militares
como um todo.
Guerrilha urbana
•• realização de assaltos para conseguir dinheiro
para a compra de armamento;
•• sequestros de personalidades importantes
para trocarem por presos políticos (sequestro
do embaixador americano Charles Elbrick, no
qual um dos participantes foi Fernando Gabeira do MR-8/ALN).
•• ALN (Aliança Libertadora Nacional): Carlos Mariguela, um dissidente do PCB.
•• MR-8 (Movimento Revolucionário 8 de outubro).
•• VAR-Palmares (Vanguarda Armada Revolucionária): Carlos Lamarca, ex-capitão do Exército, como líder.
Guerrilha rural
•• Guerrilha do Araguaia, região do chamado
Bico do Papagaio, no Pará.
•• Proximidade entre guerrilheiros e camponeses.
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
85
História
•• Exército Brasileiro: reprime o movimento em
1975.
entraram em recessão, o Brasil também foi fortemente prejudicado.
•• Consequências:
Reação do governo:
•• “Brasil, ame-o ou deixe-o”: não admite nenhum tipo de contestação ao regime.
•• Ação do DOI-CODI (Destacamento de Operações de Informações) – Centro de Operações de Defesa Interna.
Emílio Garrastazu Médici (1969-1974)
•• Dois principais marcos do governo:
•• grande crescimento econômico do país;
•• período de maior repressão.
I Plano Nacional de Desenvolvimento (PND) –
“Milagre Econômico”
•• Início: 1968 (finanças públicas estavam sendo
reequilibradas).
•• alta dos juros, inflação e aumento do desemprego;
•• declínio da euforia e aumento das contestações ao regime. Sociedade brasileira pedia
por mudanças.
•• Soluções:
•• “distensão lenta, segura e gradual” – processo de abertura política;
•• fim do AI-5.
•• Medidas para impedir aumento da oposição:
•• Lei Falcão: ficava proibida a propaganda
eleitoral no rádio e na televisão. Visava vencer as eleições municipais de 1976.
•• Pacote de abril (1977):
•• criação do “Senador Biônico”;
•• eleições indiretas para governador;
•• Delfim Neto: incentivo ao crescimento através
da expansão do crédito.
•• aumento do período da Presidência para
seis anos;
•• Construção civil: setor que se desenvolveu muito, graças sobretudo, aos recursos dados pelo
BNH.
•• diminuição do número de deputados estaduais em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul (maiores
focos de ação do MDB) e aumento dos representantes do Norte e Nordeste (maior
ação da ARENA).
•• Crescimento médio do PIB/ano: 11,2%, tendo
um pico em 1973, chegando a 13%. A inflação
baixou.
•• Em paralelo, aumento do êxodo rural em busca
de empregos nas cidades.
•• Sentimento de euforia.
•• Brasil: Tricampeão da Copa do Mundo.
•• Slogan: “ninguém segura este país”.
•• Obras Faraônicas: transamazônica, hidrelétrica de Itaipu e ponte Rio–Niterói.
•• 1973: Crise do Petróleo (OPEP).
Ernesto Geisel (1974-1979)
•• Fim do “milagre econômico”
•• Reações ao Pacote de Abril:
•• onda de protestos exigindo a abertura e a
anistia (destaque: Ordem dos Advogados
do Brasil (OAB) liderada por Raymundo
Faoro).
Medidas econômicas de Geisel
•• II Plano Nacional de Desenvolvimento (II
PND) – não soluciona a crise.
•• Programa Pró-Álcool - substituição da gasolina, feita de petróleo, por álcool, fabricado com
cana-de-açúcar.
•• Acordo Nuclear Brasil/Alemanha – construção da Usina Atômica de Angra dos Reis.
•• Causa: “milagre” brasileiro foi assentado em
empréstimos externos. Quando esses países
86
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
História
Fatos marcantes
A redemocratização
•• Morte de Vladimir Herzog (1975)
•• jornalista Vladimir Herzog, diretor da TV
Cultura de São Paulo e membro do Partido
Comunista;
•• apareceu morto em uma cela depois de depor para o DOI-CODI;
•• até hoje nenhum envolvido foi punido pelo
assassinato de Vladimir Herzog.
Pacote de 1979:
•• retorno do pluripartidarismo.
•• anistia “ampla, geral e irrestrita” (inclusive a
militares);
•• retorno dos líderes políticos presos e exilados.
•• Os partidos:
•• ARENA – PDS (Partido Democrático Social);
•• MDB – PMDB (Partido do Movimento Democrático Brasileiro);
•• Morte de Manuel Filho (1976)
•• morte do operário Manuel Filho.
•• PTB (Partido Trabalhista Brasileiro);
João Baptista Figueiredo (1979-1985)
•• PDT (Partido Democrático Trabalhista);
•• Chefe do SNI (Serviço Nacional de Informação).
•• PP (Partido Popular);
•• Onda de greves no ABC paulista: líder sindical
Luís Inácio Lula da Silva.
•• PT (Partido dos Trabalhadores);
•• Oposição à ditadura por membros da Igreja
Católica (liderança de D. Hélder Câmara e D.
Evaristo Arns).
Atentados terroristas da extrema direita
•• Aumento da abertura reação da ala mais radical do Exército – atentados terroristas.
•• Ações:
•• colocar fogo em bancas de revistas (venda
de publicações “subversivas”);
•• sequestro e espancamento do jurista Dalmo
Dallari, que deveria discursar na visita do
papa João Paulo II ao Brasil;
Divulgação OAB.
•• atentados à bomba – contra o Conselho Federal da OAB do Rio de Janeiro, na sala do já
formado PMDB; e o atentado ao Riocentro
(fracassado).
•• Obs.: a legalização dos Partidos Comunistas
fora proibida nesse período.
Pacote de novembro (1981)
•• Todos os partidos deveriam lançar candidatos
próprios a todos os cargos a serem disputados
no ano seguinte (favorece situação).
•• O eleitor deveria votar sempre na mesma sigla,
estando proibida qualquer tipo de coligação
partidária – “voto casado”.
Eleições estaduais de 1982:
•• oposição foi vencedora em estados do Sul e
Sudeste (São Paulo – Franco ­Montoro, PMDB;
Minas Gerais – Tancredo Neves, PMDB; Rio de
Janeiro – Leonel Brizola, PDT);
•• exceção – Rio Grande do Sul – vitória de Jair
Soarez (PDS).
Eleições presidenciais
•• Emenda Dante de Oliveira: projeto para a realização de eleições diretas em 1985.
•• Mobilização nacional: Campanha das DIRETAS JÁ!
•• Emenda não foi aprovada – eleições indiretas.
Atentado ao Riocentro.
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
87
Domínio público.
História
•• Governo marcado por denúncias de corrupção.
Plano Cruzado:
•• ministro Dílson Funaro;
•• nova moeda – cruzado;
•• “gatilho salarial”;
•• congelamento de preços;
•• não funciona;
•• declaração de moratória.
Plano Cruzado II:
Campanha das Diretas Já.
•• liberação dos preços de alguns produtos;
•• Eleições de 1985:
•• elevação dos preços dos automóveis, luz, telefone e correio;
Tancredo Neves + José Sarney (PMDB)
X
•• aumento de imposto de cigarros e bebidas;
Paulo Maluf + Flávio Marcílio (PDS)
•• não funciona;
•• Vitória de Tancredo Neves.
•• demissão do ministro Funaro.
Nova República (1985 - hoje)
Plano Bresser:
•• Slogan: “Muda Brasil”.
•• ministro Luís Carlos Bresser Pereira;
•• Tancredo Neves morreu antes de assumir a presidência.
•• congelamento dos preços por 2 meses;
•• fim do “gatilho salarial”;
José Sarney (1985-1989)
José Cruz - ABR.
•• aumento de tarifas e impostos;
•• não funciona.
Política “Arroz com Feijão”:
•• ministro Maílson da Nóbrega;
•• política econômica ineficaz para conter a inflação;
•• “tudo pelo social”.
Plano Verão:
•• ministro Maílson da Nóbrega;
•• nova moeda – cruzado novo;
•• congelamento de preços;
•• contenção de gastos públicos;
•• fracasso.
Constituição de 1988:
José Sarney.
•• Período marcado por grande crise econômica
(elevados índices de inflação).
88
•• voto universal e obrigatório;
•• novas leis trabalhistas (Previdência Social);
•• Eleições de 1989:
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
História
Itamar Franco (1992-1994)
Lula (PT)
Ricardo Stuckert.
X
Collor (PRN)
•• Vitória de Fernando Collor de Mello.
Fernando Collor de Mello (1990-1992)
Agência Brasil.
•• Declara que irá derrubar “o tigre da inflação
com um só tiro”.
Itamar Franco.
•• Ministro da Fazenda: Fernando Henrique Cardoso.
•• Plano Real.
•• Eleições de 1994:
Lula
X
Fernando Henrique Cardoso
Collor.
•• Vitória de FHC.
Plano Collor/ Plano Brasil Novo
•• Bloqueio de dinheiro em contas bancárias.
Fernando Henrique Cardoso (1995-2002)
Wilson Dias - ABR.
•• Nova moeda: cruzeiro.
•• Não funciona.
Plano Collor II
•• Congelamento de preços e salários.
•• Prefixação de juros.
•• Não funciona.
•• Esquema PC Farias: denúncias de corrupção.
•• Movimento dos Caras Pintadas.
•• Notificação de impeachment.
•• Renúncia de Collor.
•• Assume o vice-presidente Itamar Franco.
•• Senado mantém processo de impeachment –
Collor perde direitos políticos por 8 anos (eleito
senador em 2006).
Fernando Henrique Cardoso.
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
89
História
•• Consolidação do modelo Neoliberal.
•• Privatizações.
•• Se reelege em 1998.
•• Eleições de 2002:
Lula
X
José Serra
•• Vitória de Lula.
Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010)
•• Destaque na liderança dos países de terceiro
mundo no enfrentamento aos subsídios dos
países ricos.
Ricardo Stuckert - ABR.
•• Se reelege em 2006.
Lula.
•• Políticas Sociais – destaque para o Programa
Fome Zero.
•• Projeto de Desenvolvimento: PAC (Programa
de Aceleração do Crescimento).
90
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
Download