18/09/2014 MORFOLOGIA E ULTRAESTRUTURA DE BACTÉRIAS Microbiologia FFI 0751 Profa. Dra. Ilana Camargo Continuação (aula 5) Citoplasma 1 18/09/2014 Citoplasma Substância da célula dentro da membrana plasmática Espesso, aquoso, semitransparente, elástico 80% - àgua Proteínas (enzimas) Carboidratos Lipídeos Íons inorgânicos Compostos de peso molecular muito baixo Principais estruturas: DNA Ribossomos Inclusões MORFOLOGIA E ULTRA-ESTRUTURA DE BACTÉRIAS Parede Estruturas internas à parede Membrana citoplasmática Citoplasma Inclusões Endósporos o Estruturas externas à parede o Glicocálice (ou glicocálix) – Camada limosa e cápsula o Flagelos o Fímbrias e Pili o Locomoção da célula bacteriana o Flagelar o Deslizamento o Taxias (fototaxia, quimiotaxia) 2 18/09/2014 Glicocálice Camada limosa e cápsula Estruturas externas à parede - Glicocálice Glicocálice/Glicocalix: Camada de material viscoso que envolve as células bacterianas. Produzido na maioria dos casos dentro da célula e excretado para a superfície celular. Composto de polímeros (viscoso e gelatinoso) situado externamente à parede celular. Cápsula – Se estiver organizado e acoplado firmemente à parede celular (exclui partículas pequenas como tinta naquim); Camada limosa – Se estiver desorganizado, sem forma e acoplado frouxamente à parede celular tende a ser solúvel em água. 3 18/09/2014 Estruturas externas à parede - Glicocálice Podem ser: espessas ou delgadas, rígidas ou flexíveis, dependendo na sua composição química e grau de hidratação Estruturas externas à parede - Glicocálice Evidenciada pela Tinta Nanquim 4 18/09/2014 Estruturas externas à parede - Glicocálice Composição: Único tipo de açúcar –homopolissacarídeos; Ex.: Streptococcus mutans Sacarose – glicina = polímero para aderir às superfícies lisas dos dentes e causa a cárie! Sem a glicina, a bactéria seria expelida pelo fluxo da saliva. Mais de um tipo de açúcar – heteropolissacarídeos; Ex. Streptococcus pneumoniae Possui a cápsula tipo VI de Glicose, Galactose e Ramnose. Estruturas externas à parede - Glicocálice A determinação dos constituintes da cápsula é normalmente um passo importante na identificação de certas bactérias patogênicas. Algumas cápsulas são de polipeptídeos. Ex. Bacillus anthracis (agente do carbúnculo/ antrax) – Cápsula de ácido glutâmico. 5 18/09/2014 Funções do glicocálice: -Aderência à superfícies sólidas; - Proteção contra o dessecamento temporário se ligando a moléculas de água; -Reservatório de alimentos; -Evita a adsorção e lise da célula por bacteriófagos; Vírus que atacam bactérias. -Proteção para as bactérias patogênicas contra fagocitose por células sanguíneas, aumentando a chance de infecção. Praga na indústria – responsável pelo acúmulo de lodo nos equipamentos, afetando a qualidade dos produtos. http://www.nehmi-ip.com.br/imagens_servicos/bio_7_p.gif Cápsula Cápsulas bacterianas. (a) Demonstração da presença de cápsulas por coloração negativa com tinta nanquim em Acinetobacter, observada em MO de fase. (b) Micrografia eletrônica de uma seção fina de célula de Rhizobium trifolli, corada com vermelho de rutênio, revelando a cápsula. Madigan et el., 2004. 6 18/09/2014 Estruturas externas à parede - Glicocálice Glicocálice: cápsulas e camadas limosas – Maior parte de natureza polissacarídica (exopolissacarídeos = EPS). – Composição variável nas diferentes espécies. – Proporcionam aderência entre a bactéria e superfícies, por meio de reações químicas: tecido hospedeiro (células do pulmão, dentes, implantes, tubulações, raízes e vasos condutores de plantas, rochas, etc). EPS – Dificultam o reconhecimento e destruição pelas células fagocitárias do sistema imune – relacionado à virulência (Ex. Streptococcus pneumoniae com e sem cápsula). – Oferecem resistência à dessecação (tem muitas moléculas de água associadas). – Aplicação industrial: espessantes – goma xantana (Xanthomonas campestris). EPS e Biofilme Sob determinadas condições, os microrganismos se aderem, interagem com as superfícies e iniciam crescimento celular. Essa multiplicação dá origem a colônias e quando a massa celular é suficiente para agregar nutrientes, resíduos e outros microrganismos (camada espessa), está formado o que se denomina BIOFILME. São complexos ecossistemas microbiológicos embebidos em uma matriz de polímeros orgânicos, aderidos a uma superfície; Forma-se um cultivo puro ou uma associação com outros microrganismos. Os microrganismos em biofilmes estão mais resistentes à ação de agentes químicos e físicos. 7 18/09/2014 http://www.textbookofbacteriology.net/biofilm_formation.gif http://ehp.niehs.nih.gov/realfiles/docs/1998/106-12/innovations.html Biofilmes bacterianos Fixação Crescimento Separação Células planctônicas 8 18/09/2014 Biofilme Biofilme Encontrado onde há água e suporte sólido Dentes, canos, lentes de contato, sistemas digestivos 9 18/09/2014 MORFOLOGIA E ULTRA-ESTRUTURA DE BACTÉRIAS Parede Estruturas internas à parede Membrana citoplasmática Inclusões Endósporos o Estruturas externas à parede Glicocálice (ou glicocálix) o Fímbrias e Pili o Flagelos o Locomoção da célula bacteriana o Flagelar o Deslizamento o Taxias (fototaxia, quimiotaxia) Fímbrias e Pili Estruturas filamentosas compostas por proteínas que se projetam a partir da superfície de uma célula, podendo apresentar muitas funções http://aulavirtual.usal.es/aulavirtual/demos/microbiologia/unidades/documen/uni_02/57/caphtm/cap0401.htm http://www.dbi.ufla.br/Ledson/LBMP/Bact24.htm 10 18/09/2014 Estruturas externas à parede – Fímbrias Mais curtas e mais numerosas que flagelo. Função de adesão. Pilina: proteína formadora, distribuídas de modo helicoidal em torno de um eixo. • • • • Neisseria gonorrhoeae – agente causador da gonorréia: fímbrias ajudam a colonização das membranas mucosas. Fímbrias em célula em divisão de E. coli (Fonte: Tortora et al., 2005). http://www.nibib.nih.gov/NewsEvents/ResearchHighlights/Archive/2007/06June07 Estruturas externas à parede – Fímbrias Podem ser vistos somente pelo Microscópio Eletrônico Penetram na parede celular, mas não possuem ancoragem complexa como os flagelos São ocos, mas possuem Pilina, proteínas arranjadas em forma de espiral em torno de um espaço central para formar a estrutura. Em infecção, as fímbrias auxiliam a bactéria patogênica células superficiais respiratório, a aderir às do trato intestinal ou geniturinário. http://www.lookfordiagnosis.com/mesh_info.php?term=Fimbriae%2C+Bacterial&lang=1 11 18/09/2014 Pili Estruturas externas à parede – Pili • • • Pili (singular Pilus): mais longos que as fímbrias e há apenas um ou dois por célula. Mesma estrutura das fímbrias. Função sexual: auxilia a aproximação entre duas células bacterianas para que ocorra transferência de DNA. Presença de pilus em célula de E. coli, revelada pela adesão de bacteriófagos ao pilus. O contato entre duas bactérias conjugantes é feito pelo pilus, que as aproxima por retração (despolimerização da pilina). Fonte: Madigan et al., 2004 12 18/09/2014 Estruturas externas à parede – Pili • Outras funções: – aderência – a classe de pili tipo IV realiza uma forma incomum de motilidade: motilidade pulsante!! Por deslizamento: movimento ao longo de uma superfície sólida através da extensão dos pili seguida da sua retração. MORFOLOGIA E ULTRA-ESTRUTURA DE BACTÉRIAS Parede Estruturas internas à parede Membrana citoplasmática Inclusões Endósporos o Estruturas externas à parede Glicocálice (ou glicocálix) Fímbrias e Pili o Flagelos o Locomoção da célula bacteriana o Flagelar o Deslizamento o Taxias (fototaxia, quimiotaxia) 13 18/09/2014 Flagelos Estruturas externas à parede – Flagelos Os flagelos são muitas vezes mais longos que as células, mas o diâmetro é muito fino e por isso não podem ser vistos com o microscópio óptico. Procedimentos de coloração colocam uma camada de corante precipitado na superfície dos flagelos fazem com que apareçam mais espessos e, assim, visíveis ao microscópio óptico. Os corantes são a base de acetato de pararosanilina e hidrocloreto de pararosanilina. Flagelos – corado de vermelho Não flagelo – corado de azul 14 18/09/2014 Estruturas externas à parede – Flagelos Estruturas externas à parede – Flagelos • • • Associado à locomoção da célula (movimento natatório), oferece uma vantagem na exploração dos recursos dos ambientes. Apêndices longos e finos (~20 nm de espessura). Único ou vários, em diferentes arranjos Monotríquio: Flagelo único e polar; Anfitríquio: Um flagelo em cada extremidade; Lofotríquio: Dois ou mais flagelos em um pólo da célula; Peritríquio: Flagelos distribuídos por toda a célula. 15 18/09/2014 Estruturas externas à parede – Flagelos Fonte: Tortora et al., 2005 Estrutura do flagelo procariótico • Semi-rígida helicoidal (não fica reto). • Formado pelo motor, gancho e filamento. • Motor: ancorado na Membrana citoplasmática e parede, bastão + anéis, proteínas Mot (rotação) e Fli (reversão do sentido de rotação). • Gancho: base mais rígida. • Filamento: formado por subunidades de flagelina. Anel C Fonte: Madigan et al, 2004. 16 18/09/2014 Etapas envolvidas na biossíntese dos flagelos - 40 genes envolvidos na expressão da motilidade (Salmonella typhimurium e Escherichia coli). - Proteína “cap”: auxilia na organização das moléculas de flagelina adicionadas ao filamento. - Regeneração após quebra. Fonte: Madigan et al, 2004. Estrutura do flagelo procariótico 2002 17 18/09/2014 Estrutura do flagelo procariótico Bactéria Gram-negativo Bactéria Gram-positivo 2002 Tipos de movimentação em procariotos com flagelação -Energia para rotação: movimento de prótons na membrana, passando pelo complexo Mot (força próton motiva). Translocação de 1.000 prótons para cada rotação. -Velocidade até 60 comprimentos celulares/segundo -Capazes de girar até 300 revoluções por segundo!! Fonte: Madigan et al, 2004. 18 18/09/2014 Velocidade não é constante e pode-se aumentar ou diminuir de acordo com a intensidade da força próton motiva Impulsão em meio líquido 0,00017 Km/h 60 comprimentos celulares/segundo!! Proteus mirabilis Crescimento da colônia seguido por “ondas”. Células normais com 2 m e de 6-10 flagelos Células de expansão com 40 m e de milhares de flagelos movem-se para a extremidade do ágar, perdem a diferenciação e voltam ao normal e novas células de expansão se formam... http://microblog.me.uk/wp-content/uploads/petri.0.jpg 19 18/09/2014 Flagelo de Archaea Motilidade flagelar altamente disseminada com motilidade natatória; Mais delgados; Movimento também de rotação; Estrutura do motor flagelar não conhecida; Peptideoglicano e membrana externa estão ausentes!! Várias flagelinas diferentes são encontradas e algumas compostas de glicoproteínas; Compartilham determinadas propriedades moleculares com pili tipo IV bacterianos que atuam em outra forma de motilidade (pulsante) 20 18/09/2014 Locomoção e taxia Locomoção microbiana - deslizamento Movimento mais lento e suave Requer contato com superfície sólida Mecanismo proposto para a motilidade por deslizamento em Flavobacterium johnsoniae – movimentação de proteínas na superfície celular. Madigan et al., 2004. 21 18/09/2014 Locomoção microbiana - deslizamento Flavobacterium johnsoniae – acima, massas celulares afastando-se da colônia. Abaixo, colônia de linhagem mutante, não deslizante. Madigan et al., 2004. Cianobactéria filamentosa Oscillatoria princeps. Os filamentos deslizam por meio da secreção de um polissacarídeo limoso. Madigan et al., 2004. 22 18/09/2014 Locomoção microbiana - deslizamento • Motilidade pulsante com pili tipo IV Respostas comportamentais - Taxias • Movimento de uma bactéria para perto ou longe de um estímulo particular. • Melhor conhecido em bactérias que apresentam locomoção flagelar. • Quimiotaxia – resposta a um agente químico. • Fototaxia – resposta a um estímulo luminoso. • Outras taxias (p.e., aerotaxia). 23 18/09/2014 Regulação da quimiotaxia • Proteínas sensoras localizadas na membrana – quimiorreceptores – percebem o gradiente químico e interagem com as proteínas que afetam a direção do motor flagelar. • Principais agentes quimiotáticos bacterianos: nutrientes excretados por células como algas e protozoários, ou por organismos macroscópicos mortos. Quimiotaxia Ocilação corrida Gradiente maior do agente atrativo 24 18/09/2014 Fototaxia Fototaxia positiva de uma colônia inteira da bactéria púrpura Rhodospirillum centenum, por um período de duas horas. No detalhe, MET de célula de R. centenum, com flagelação peritríquia induzida. Madigan et al., 2004. Parte II: Colorações Sobre a aula prática 25 18/09/2014 Colorações Diferencial Simples Um único corante Para constatação de microrganismo Positiva Separação de grupos Coloração de Gram Coloração de Ziehl-Neelsen Negativa Observar estruturas Esporos Cápsulas Flagelo Colorações Simples Um único corante Para constatação de microrganismo Positiva Azul de metileno (1 – 2 minutos) Cristal de violeta (20 – 60 segundos) Carbolfucsina (15 – 30 segundos) Positiva: baseada na utilização de corantes carregados positivamente que se ligam às cargas negativas de superfície de células e de material nucléico Negativa Negativa: baseada na coloração com corantes acídicos que são repelidos pela carga negativa da superfície de células. A lâmina de vidro ficará corada enquanto que o microrganismo aparecerá mais claro Nigrosina Tinta nanquim 26 18/09/2014 Colorações Diferencial Dois corantes contrastantes que gerarão colorações diferentes em grupos distintos de bactérias Separação de grupos Coloração de Gram Coloração de Ziehl-Neelsen Observar estruturas Esporos (Schaeffer-Fulton) Cápsulas (Gins) Flagelo (pararosanilina) 27 18/09/2014 Partindo de cultura líquida Coloração de células para observação micorscópica. Madigan et al., 2004. Partindo de cultura sólida Adicione uma gota de solução fisiológica e em seguida adicione uma porção de uma colônia com o auxílio de uma agulha de inoculação, misture e espalhe sobre a lâmina 28 18/09/2014 Coloração de Gram Vi Lulu Ali A Fumar ! Vi Lulu Ali A Fumar ! Vi Lulu Ali A Fumar ! Vi Lulu Ali A Fumar ! Vi Lulu Ali A Fumar ! Vi Lulu Ali A Fumar ! Vi Lulu Ali A Fumar ! Vi Lulu Ali A Fumar ! Vi Lulu Ali A Fumar ! Vi Lulu Ali A Fumar ! Vi Lulu Ali A Fumar ! Vi Lulu Ali A Fumar ! Vi Lulu Ali A Fumar ! Vi Lulu Ali A Fumar ! Vi Lulu Ali A Fumar ! Vi Lulu Ali A Fumar ! Vi Lulu Ali A Fumar ! Vi Lulu Ali A Fumar ! Coloração de Gram Fixação das bactérias na lâmina Pelo calor (Fogo) Cristal Violeta – 1 minuto Lugol (Iodo) – 1 minuto Álcool Cetona Água destilada Fucsina - 30 segundos 29 18/09/2014 Cristal Violeta Se infiltra na parede celular e cora as células de roxo! Solução de Iodo (Lugol) Mordente Substância que fixa o corante na célula! Forma um complexo com o Cristal Violeta e se fixam na camada peptideoglicana!! ( força de ligação) O tratamento de álcool (ou álcool cetona) extrai os lipídeos resultando em uma porosidade ou permeabilidade aumentada da parede celular das bactérias Gram-negativo. O complexo Cristal Violeta – Iodo (CV-I) é retirado com a lavagem e as bactérias Gram-negativo são descoradas. As bactérias composição Gram-positivas diferente e se têm parede desidrata celular de durante o tratamento com o álcool, diminuindo a porosidade e o complexo CV-I não pode ser extraído. 30 18/09/2014 Última etapa: coloração pela Fucsina G+ - a célula não é afetada, permanecendo violeta G- - a célula adquire o corante, tornando-se vermelha/rosa. Cocos Gram-negativo Cocos Gram-positivo FUNÇÃO: Observar as características morfológicas das bactérias isoladas – Excelente também como exame direto para avaliar o material clínico (escarro). Coloração de Gram Lugol água Fucsina 31 18/09/2014 Coloração de Gram Cocos Gram-positivo Espiral Gram-negativo Bacilo Gram-positivo Coloração de Gram Cocos Gram-positivo Bacilo Gram-negativo 32 18/09/2014 Coloração de Gram Muito utilizada no estudo taxonômico das bactérias; Cocos são, na maioria das vezes, GRAM POSITIVO; Bacilos são na maioria das vezes, GRAM NEGATIVO; O mecanismo da coloração de Gram se refere à composição da parede celular: Gram-positivo possuem uma espessa camada de peptideoglicana e ácido teicóico; Gram-negativo possuem uma fina camada de peptídeoglicana, sobre a qual se encontra uma camada composta por lipoproteínas, fosfolipídeos, proteínas e lipopolissacarídeos. 33 18/09/2014 Gram positivos retém o cristal violeta e as bactérias Gram-negativo não. No entanto, isto não é um fenômeno absoluto. Muitas vezes, culturas de bactérias GRAM (+) parecem Gram (-) ou misturadas (+ e -). Existem algumas razões para isto: 1 – Super descoloração 2 – Fixação pelo calor muito drástica 3 – esfregaço muito espesso 4 – Passos de lavagens impróprios 5 – Cultura muito velha 6 - Cultura misturada ou impura Como a coloração de Gram depende da estrutura da parede celular, sempre que houver um dano na parede a coloração de Gram poderá variar. Uma bactéria Gram-positivo poderá aparecer Gram-negativo, porém, uma bactéria Gram-negativo será sempre Gram-negativo. As características morfológicas das bactérias: - Tamanho: Pequeno, médio e grande (de 0,5 a 1,0 m de diâmetro ou largura); - Forma: cocos (esféricas), bacilos (cilíndricas) ou espirilos (espiraladas); Bactérias pleomórficas mudam de forma a medida que a cultura envelhece. Por exemplo: Arthrobacter. - Arranjo: estafilo..., estrepto..., diplo..., tétrade, sarcina, paliçada. Podem ser determinadas por microscopia e colorações! 34