Lagarde é escolhida para comandar o FMI - economia - Estadao.com.br 12:23 29 DE JUNHO DE 2011 POLÍTICA ECONOMIA ESPORTES TECNOLOGIA DIVIRTA-SE Opinião Rádio JT Eldorado ESPN Piauí ZAP Sponsor do site BUSCAR Home Economia Negócios AE Mercados Suas Contas Sua Carreira Seu Imóvel Broadcast Blogs · Vídeos · Infográficos · Tópicos · Últimas COPA E OLIMPÍADA JORNAL DO CARRO Deputados derrubam superpoderes da Fifa e COI Nissan 370Z é um esportivo japonês invocado NEGÓCIOS PLANETA Novo caderno: 'Pequenas e Médias Empresas' COPA 2014 Hora da educação ambiental nas escolas Pressão dá resultado e Itaquerão vai à votação às 15h Você está em Economia Lagarde é escolhida para comandar o FMI Atual ministra de Finanças da França, ela foi eleita por consenso e será a primeira mulher a ocupar o posto desde a criação do fundo, em 1944 29 de junho de 2011 | 0h 00 Leia a notícia Email Imprimir A+ ACompartilhar 2 Denise Chrispim Marin - O Estado de S.Paulo CORRESPONDENTE/ WASHINGTON Poucas horas depois de receber o apoio explícito dos Estados Unidos, a advogada francesa Christine Lagarde foi escolhida para o posto de diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI). Martin Bureau/AFP Início. Lagarde começa a gerir o FMI em 5 de julho mesmo para os EUA. Primeira mulher a ocupar a função desde a criação do Fundo, em 1944, a atual ministra de Finanças da França iniciará no próximo dia 5 seu mandato de cinco anos. De Dominique Strauss-Khan, derrubado em função de um escândalo sexual, herdará a agenda delicada da crise da Grécia e de seus potenciais riscos para a União Europeia e Lagarde foi eleita ontem por consenso pelos 24 membros da diretoria executiva do FMI. Pesou nessa escolha o endosso do secretário do Tesouro dos EUA, Timothy Geithner, http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110629/not_imp738218,0.php[29/06/2011 12:24:34] Login estadao on Facebook Like Confirm You like Page · In You like Page · In 36,583 people like estadao.36,582 people like estadao. Taymara Facebook social plugin Sandra Lagarde é escolhida para comandar o FMI - economia - Estadao.com.br em detrimento do candidato oponente, o presidente do Banco Central do México, Agustín Carstens. Com a posição americana sobre a mesa, a decisão prevista para amanhã acabou antecipada. "O talento e a experiência da ministra Lagarde darão uma valiosa liderança a essa instituição indispensável em um momento critico para a economia mundial", afirmou Geithner. Ainda titular do Ministério de Finanças da França, Lagarde valeu-se de um comunicado para reafirmar seu compromisso de "assegurar a relevância, a responsabilidade, a efetividade, a legitimidade" do FMI, para ser possível "alcançar um crescimento (econômico mundial) mais forte e sustentável, a estabilidade macroeconômica e o melhor para todos". Ao explicar o voto dos EUA, o país com maior peso na escolha por causa de suas cotas no FMI, o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, afirmou ser Lagarde "a melhor candidata possível" e "uma excelente escolha". Mencionou o fato de ela ter sido "apoiada por duas economias emergentes, a Rússia e a China". Ao fazer essa escolha, Washington distanciou-se de seu vizinho, sócio comercial e histórico aliado, o México. Indiretamente, reiterou a fórmula adotada em 1944, segundo a qual o FMI deve ser conduzido por um europeu e o Banco Mundial, por um americano. Há duas semanas, a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, desmentira artigo da Reuters sobre sua intenção de concorrer à presidência do Banco Mundial em 2013. Em sua campanha, o mexicano Carstens não conseguiu mobilizar o apoio das principais economias emergentes, mesmo valendo-se do argumento do "conflito de interesses" presente na possível escolha de Lagarde - uma europeia exposta à tarefa de lidar com a crise da dívida europeia. Além da Rússia e da China, o Brasil e a Índia apoiaram a candidatura da ministra francesa, com base em um consenso implícito de não ser este o momento mais adequado para o representante de uma economia emergente liderar o principal organismo financeiro internacional. A advertência do presidente do Federal Reserve (banco central dos EUA), Ben Bernanke, sobre o "efeito significante" de uma possível "moratória desordenada" desse país, feita na semana passada, terá um peso adicional nos ombros de Lagarde. Sua escolha foi anunciada justamente em mais um dia de tumulto nas ruas de Atenas, em um mês nos quais os indicadores econômicos dos EUA não apontaram melhorias e em um momento de sérias preocupações sobre uma nova onda crise financeira em cadeia, a partir de instituições americanas e europeias. + ECONOMIA 12:20 Pimentel critica margem de lucro ... 12:16 Greve britânica nesta quinta-feira ... 12:08 Uruguai assumirá presidência pro tempore ... 12:05 Anac selecionará estudos para modelos ... 12:01 Prazo para entrega do IR de pessoas ... 11:53 Aprovação do pacote grego foi positiva, ... 11:53 CNI: atividade e emprego na construção ... 11:51 Nível de atividade e otimismo na ... 11:50 BC: matérias-primas são principal risco ... 11:46 Vendas reais dos supermercados sobem 0,69% ... + COMENTADAS + LIDAS 01 BNDES confirma que avalia aporte no Pão... 02 Quase 30 milhões de brasileiros deixam baixa... 03 Correios formalizarão interesse em participar do trembala... 04 Déficit em conta corrente dobra em maio... 05 Descoberta no poço Gávea é principal no... 06 Mercosul quer Bolívia e Equador como membros... 07 Inovação é a chave do sucesso para... 08 Mercado reduz projeção de inflação de 2011... 09 Juro já responde por mais da metade... 10 Banco Central eleva projeção para a inflação... O Fundo garantiu à Grécia, no ano passado, um pacote de socorro de US$ 140 bilhões. Ontem, logo depois do anúncio do FMI, Lagarde pediu ao principal partido de oposição ao governo grego seu apoio para a aprovação das medidas de austeridade fiscal. Em entrevista à rede de televisão francesa TF1, ela informou que seguirá a linha de StraussKahn em favor de maior regulação no sistema financeiro. "Se há uma mensagem que eu tenha de dar nesta noite será para dizer à oposição grega que se junte ao esforço nacional com o partido que está no poder", disse Lagarde, para quem a saída da Grécia da zona do Euro seria o pior cenário. Tópicos: , Economia, Versão impressa Grupo Estado Copyright © 1995-2010 Todos os direitos reservados Trabalhe Conosco Fale Conosco Mapa Site http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110629/not_imp738218,0.php[29/06/2011 12:24:34] Estadão.com.br Opinião São Paulo Brasil Política Internacional O Estado de S.Paulo Blogs Estadão Digital No desktop No celular Tópicos Portal do Assinante Conheça o jornal Portais Jornal da Tarde Grupo Estado Curso de Jornalismo Responsabilidade Corporativa Nosso Código de Ética Publicidade