Incerteza de Reino Unido na UE pode afetar economia, diz FMI

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Ano 1 | Número 41 | Segunda, 14 de dezembro de 2015
Exame
Incerteza de Reino Unido na UE pode afetar
economia, diz FMI
Christine Lagarde: "O que vamos fazer é gastar um monte de nossa inteligência
coletiva para obtermos uma avaliação sólida", disse Lagarde
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O Fundo Monetário Internacional (FMI) alertou nesta sexta-feira que a incerteza sobre o resultado do
próximo referendo no Reino Unido sobre continuar ou não na União Europeia (UE) poderia prejudicar a
economia britânica, e afirmou ainda que irá publicar uma avaliação completa dos riscos que cercam a
possível saída britânica do bloco em maio.
Segundo o FMI, "a incerteza associada ao resultado do referendo sobre a adesão à UE poderia pesar sobre as
perspectivas" para o Reino Unido, com uma série de riscos potenciais identificados no controle regular da
saúde da economia.
A diretora do FMI, Christine Lagarde, disse que as autoridades do FMI vão examinar os custos e benefícios
de uma variedade de relações alternativas entre o Reino Unido e a União Europeia em seu próximo relatório.
"O que vamos fazer é gastar um monte de nossa inteligência coletiva para obtermos uma avaliação sólida",
disse Lagarde.
No entanto, ela acrescentou que está "muito, muito esperançosa de que o Reino Unido irá permanecer na
União Europeia".
A avaliação do FMI ressalta como as perspectivas econômicas do Reino Unido estão intimamente ligadas ao
referendo da UE, que o primeiro-ministro, David Cameron, se comprometeu a realizar antes do final de 2017.
Cameron está tentando renegociar os termos da adesão britânica em pontos importantes, incluindo a soberania
e imigração.
A chefe do FMI destacou a forma como as perspectivas futuras do Reino Unido dependerão de questões
como o acesso ao mercado único se os eleitores optarem por sair do bloco e a natureza da relação do Reino
Unido com a UE, se decidir ficar.
Em relatório divulgado hoje, o FMI disse que o Banco da Inglaterra não deve se apressar para aumentar as
taxas de juros no Reino Unido, mas pode precisar tomar outras medidas para impedir o superaquecimento do
mercado imobiliário do Reino Unido.
O FMI acrescentou que o Banco Central precisa monitorar de perto o mercado imobiliário para evitar
empréstimos de risco, que podem prejudicar a economia.
O FMI apontou que os limites para grandes hipotecas e outras medidas "macroprudenciais" implementadas no
ano passado têm "facilitado, mas não eliminam" os riscos associados ao mercado imobiliário da
Grã-Bretanha.
No geral, a avaliação do fundo sobre a economia do Reino Unido e as suas perspectivas foi positiva.
O FMI disse que o recente desempenho econômico do país tem sido forte e deu o seu apoio ao plano do chefe
do Tesouro, George Osborne, para fechar o déficit orçamentário da Grã-Bretanha nos próximos cinco anos.
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