Adesão de empresas ao programa não foi tarefa fácil

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1 DE JULHO DE 2011
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Adesão de empresas ao programa não
foi tarefa fácil
01 de julho de 2011 | 0h 00
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Karla Mendes - O Estado de S.Paulo
O Brasil dá um passo importante ao tirar do papel, finalmente, o Plano Nacional de
Banda Larga, que tem o objetivo de massificar o uso da internet no País. Ao fixar o
valor de R$ 35 para um pacote com velocidade de um megabit por segundo (Mbps),
muitos brasileiros, que não tinham poder aquisitivo para contratar o serviço, passarão
a estar conectados ao mundo virtual.
Fazer com que as empresas embarcassem no programa do governo, porém, não foi
tarefa fácil. Foram meses e meses de duras negociações entre Ministério das
Comunicações, Anatel e as operadoras de telefonia. Por ser um serviço prestado em
regime privado, o governo não tinha como obrigar as empresas a ofertar banda larga
para todo cidadão, como faz com a telefonia fixa, que é um serviço prestado em regime
público e que tem metas de universalização.
Como as operadoras estavam resistentes a apresentar uma oferta "espontânea" para o
PNBL, o Planalto encontrou um instrumento para pressionar as empresas a aderir ao
programa. Por determinação da presidente Dilma Rousseff, os contratos de concessão
das operadoras e as novas metas de universalização, que deveriam ter entrado em vigor
em 1.º de janeiro, foram adiados para servir como moeda de troca na negociação com as
teles. Deu certo.
Muitos críticos podem dizer que o Brasil já começa com um programa de banda larga
atrasado e que a velocidade inicial é superada. Mas levando-se em conta a situação de
um País com dimensão continental, onde o serviço só é amplamente ofertado nas
cidades onde há maior renda, já é um grande avanço.
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110701/not_imp739232,0.php[01/07/2011 13:43:21]
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