1Á41 .1+1 - Imprensa Oficial do Estado do Rio de Janeiro

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Aqui, quero adiantar - não sei se posso, Carlos, mas não resisto, porque é
uma coisa pela qual o Governador vem brigando há muito tempo - é que finalmente a
Supervia vai fixar as plataformas de embarque, ouviu, Paulo César? A gente vai conseguir, finalmente, que o usuário saiba a sua plataforma, se ele vai para o ramal de
Deodoro - qual é a plataforma que ele vai; se ele vai para Caxias, qual é a plataforma
que ele vai. Com isso, ele vai, obviamente, ter um serviço de outra qualidade, um serviço
diferenciado. Era uma luta grande que nós tínhamos para conquistar isso e eu sei que a
Supervia está trabalhando fortemente nessa situação.
Outra situação é que a gente tem um headway realmente pequeno, principalmente nos ramais mais demandados. Nós vamos, se Deus quiser, até outubro, ter um
headway bastante pequeno, um intervalo entre trens que seja uma coisa muito significativa, com melhora da operação dos trens no Rio de Janeiro.
Sistema metroviário: a expansão da Linha 1 até a General Osório já está feita. Eu gosto sempre de dizer que o Governador Sérgio Cabral foi o primeiro a fazer uma
obra com data de inauguração da estação fixada. Nós colocamos lá que iríamos inaugurar aquela estação em 844 dias e a obra foi feita em 844 dias, sem nenhum dia de
atraso. Isso é muito importante porque mostrou, pela primeira vez, a capacidade não só
da Engenharia do Estado, mas também a capacidade gerencial de fazer os fluxos econômicos e financeiros dos controles da obra para que ela fosse inaugurada no prazo.
Sem uma só hora de atraso, nós conseguimos terminar e entregar a estação General
Osório depois de mais de 20 anos de espera por parte da população.
Bom, a aquisição de 114 carros fizemos com o acordo com o Metrô Rio, que
a está providenciando - acredito que esses carros chegarão este ano também. A construção e operação da Linha 4, da Zona Sul para a Barra da Tijuca, já está com obras
adiantadas. Nós estamos à frente do programa há cerca de 30, 35 dias. Nós já vamos
começar o sistema, Paulo, de visitação pública da obra, nós já vamos poder começar a
visitação pública. A construção da Linha 1A está operando muito satisfatoriamente; a
construção das estações Cidade Nova e Uruguai com novos conceitos de acessibilidade
em andamento - Cidade Nova já inaugurada e estação Uruguai em obras; reforma das
estações; melhoria dos acessos para portadores de necessidades especiais; reformas do
centro operacional.
Vamos para o sistema hidroviário agora. Para o sistema hidroviário, como já
disse, nós vamos fazer aquisição de novas embarcações, reforma dos terminais hidroviários com investimentos de mais de 300 milhões. Vamos fazer a primeira grande estação multimodal do Rio de Janeiro, uma das maiores do País.
Novas tecnologias: nós temos a implementação do teleférico do Alemão - já
estamos, enfim, entrando lá fortemente. Se Deus quiser, a operação acontecerá em maio,
já está previsto o início dessa operação. Vamos também lá usar o sistema de controle de
Bilhete Único para que possamos identificar a população residente, que terá, como conferiu a Assembleia, uma passagem de ida e de volta gratuita todos os dias. Assim, eles
também serão identificados por CPF e poderão utilizar gratuitamente o sistema no mesmo controle da sistemática do Bilhete Único, no padrão topo de tecnologia que nós temos trabalhado.
Falemos do sistema de corredores rodoviários agora. Se Deus quiser, vamos
conseguir fazer a ampliação do sistema do corredor viário da Alameda São Boaventura,
que tem dado muito certo. Ele melhorou a velocidade modal de nove para 24 quilômetros
horários, dando realmente ao usuário do transporte público uma nova vida, uma nova
qualidade e conforto. Vamos fazer, junto com a Prefeitura do Rio, junto com o Osório e
sua equipe, a equipe do Prefeito Eduardo Paes, o BRT da Avenida Brasil. A Prefeitura
está em obras já do corredor Transcarioca, o Transoeste e o Transolímpico, todos esses
corredores se integrando aos sistemas metroferroviários.
As novas tecnologias de combustível, com o B5 e o B20, já estão em uso
experimental no Rio de Janeiro e há novas tecnologias de ônibus urbanos, diesel-gás,
diesel-elétrico, elétricos e hidrogênio, tudo isso já em implantação e em teste aqui, junto
com o pessoal da Fetranspor, a quem agradeço. Futuramente, inclusive, vamos apresentar um novo modelo de ônibus a gás que estamos implementando para podermos fazer
as Olimpíadas Verdes, que fazem parte do nosso compromisso olímpico.
Agora vamos ao sistema BRT. Dos novos combustíveis já falamos: motores
hídricos, diesel-elétricos, como eu já citei. Passa. Sistema de projeto BRT: essa é uma
nova solução para o Rio. Eu tenho muita satisfação de ter participado da equipe que
iniciou a formulação desses projetos. A Richelle ajudou muito, o pessoal da Fetranspor,
quando nós propusemos pela primeira vez o sistema de BRT para o Comitê Olímpico
Internacional. O Osório naquela época estava lá e tínhamos essa proposta porque vimos
isso funcionando, sobretudo na Colômbia e em vários países, e o Rio de Janeiro ainda
não tinha nenhum sistema de BRT e eles eram mais fáceis de serem executados, sob o
ponto de vista de recurso, do que somente novos sistemas metroviários. Propusemos
essa solução, ela avançou e hoje estão em construção todos esses sistemas. Então é
uma oportunidade para a introdução de novas tecnologias nos sistemas de ônibus urbanos, na realidade, fazendo a “metrolização” do ônibus, com novos combustíveis também: diesel-gás, biocombustível, diesel-elétrico, novos motores, novos sistemas operacionais e de controle.
Nesses sistemas, o cidadão paga na plataforma de embarque e ele sabe perfeitamente a hora em que está chegando e que está saindo o trem. Ele, igual no sistema
metro-ferroviário moderno, sabe a cada segundo a localização do veículo, onde ele está
quanto tempo ele vai fazer o percurso. Da central de controle há o monitoramento completo do sistema. Sendo necessário, você pode inclusive mandar um ônibus a mais para
regular cada estação. É realmente um sistema com um nível de tecnologia bastante
avançado.
O sistema de BRT da Av. Brasil, que é o próximo slide, é um sistema bem
complexo, que nós estamos fazendo junto com a Prefeitura. Ele vai ter o maior impacto,
que nós acreditamos, no eixo metropolitano em função de impactar diretamente 800 mil
pessoas. Está sendo já finalizado o estudo por parte da Prefeitura. Isso foi feito com o
financiamento do Banco Interamericano. É um grande projeto que nós temos lá na Secretaria de Transportes.
Esse é o gráfico de onde passa, obviamente, o sistema. É importante ressaltar, Luiz Paulo, que em algumas plataformas, principalmente aquela em frente ao
Oswaldo Cruz, nós temos numa plataforma daquela um tráfego equivalente a uma estação de metrô. É uma coisa absolutamente inaceitável, que numa plataforma de 1,5 m
passem 25 mil pessoas, quase 27 mil pessoas, e que tenhamos aquela infraestrutura. O
sujeito atravessa ali, chega ao outro lado, nem o piso foi feito para que as pessoas possam esperar o ônibus, num piso regular. O piso é inclinado ali. É um desrespeito completo ao cidadão, ao usuário. Então, todas essas plataformas serão refeitas; todas aquelas vias serão reconstruídas. E nós vamos fornecer um transporte de qualidade a essa
massa enorme de população que se serve da Av. Brasil todos os dias.
Como já disse, esse é um projeto a ser executado pelo Prefeito Eduardo
Paes e por sua equipe. A Secretaria de Estado de Transportes está apenas ajudando,
colaborando com a Prefeitura, uma vez que nós já tínhamos começado isso antes; estudamos esse processo junto com o Banco Interamericano por dois anos, antes da equipe do Prefeito Eduardo Paes chegar.
No próximo slide você vê os sistemas da Estação da Américo Fontenelle,
quer dizer, vai ser uma estação totalmente reconstruída. Já estão em processo de concessão todos os novos terminais de Rio de Janeiro. Nós vamos ter terminais compatíveis
com os avanços que nós estamos fazendo nos nossos sistemas de transporte, com o
centro de controle operacional, com o centro de controle de terminais, sistema de controle viário, sistemas de embarcados, de computadores a bordo acoplados a GPS, transceptores wireless para transferência de dados dos sistemas de gerenciamento. Enfim, o
Rio de Janeiro está se preparando e nós vamos ter, também, se Deus quiser ônibus com
ar condicionado e com GPS até 2014, o que é um anseio muito grande da população.
No próximo slide você vê o ônibus... Passa.
Isso já é um carro em que você tem 170 passageiros comodamente sentados;
tem ar condicionado. Os carros biacoplados podem chegar a 240 passageiros. São na
realidade quase que como carros de trem, muito confortáveis e dando aí realmente um
outro sistema de transporte sobre rodas; dando um outro conforto ao usuário do Rio de
Janeiro.
Agora nós vamos falar um pouquinho dos sistemas não-motorizados. O Rio
de Janeiro tem um sistema importante, também em parceria com a Prefeitura e com várias outras prefeituras, que é o sistema ciclo viário, quebrando paradigmas. É o primeiro
estado da Federação a ter financiado pelo Banco Mundial um programa de transporte
não-motorizado, que trata da questão da sustentabilidade do transporte. O Rio Estado da
Bicicleta tem sido reconhecido inclusive internacionalmente.
Até me alegra muito que este fim de semana a revista do O Globo recomendava a leitura desse livro que leva o programa Rio Estado da Bicicleta. E nós temos
trabalhado muito na questão do transporte não-motorizado, como fazem todas as grandes
capitais do mundo. Tratando também do pedestre como elemento do transporte a ser
melhorado da cidade no eixo metropolitano.
Os novos combustíveis, eu já citei, são uma meta também prioritária.
Basicamente é isso. Volto a citar, mais uma vez, como diz o Governador: nós
estamos trabalhando para atender os anseios da população e usando os eventos como
uma alavanca para que isso se torne possível.
Muito obrigado a todos.
(Palmas)
O SR. PRESIDENTE (Luiz Paulo) - Muito obrigado, Secretário Júlio Lopes, o
senhor fez sua exposição justo em 20 minutos, compensou totalmente os dez minutos de
atraso.
Com a palavra agora o Secretário Municipal de Conservação e Serviços Públicos, Sr. Carlos Roberto Osório. V.Exa. também dispõe de 30 minutos.
O SR. CARLOS ROBERTO OSÓRIO - Bom dia a todos, Deputado Luiz Paulo,
que preside este seminário. Obrigado pelo convite, pela oportunidade de estarmos aqui.
Quero saudar também o Deputado Paulo Ramos por nos acompanhar, sempre presente
em todos os assuntos que dizem respeito à Cidade do Rio de Janeiro. Quero saudar os
nossos companheiros de Mesa, no nome do Secretário Estadual de Transportes, Deputado Federal Júlio Lopes, e os nossos amigos aqui presentes.
Da parte da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, é um prazer participar
deste debate, deste seminário. Nós estamos aqui em um fórum permanente de desenvolvimento estratégico do Estado e a Capital. A Cidade do Rio de Janeiro está presente
e se sente inserida dentro desse objetivo maior de pensar o desenvolvimento e o futuro
do Estado do Rio de Janeiro.
O Prefeito Eduardo Paes, desde que assumiu o seu mandato, há dois anos,
tem permanentemente buscado a modernização dos sistemas de gestão da Cidade do
Rio de Janeiro. Eu acho que é muito pertinente essa nossa discussão aqui, porque, para
aprimorar a gestão e dar mais eficiência às nossas operações, nós estamos nos valendo
muito da tecnologia, da tecnologia de informação, de parcerias com os demais níveis de
governo, também com as concessionárias de serviços público, que estão aqui presentes,
e com a iniciativa privada.
Vou falar principalmente sobre o Centro de Operações da Cidade do Rio de
Janeiro que nós inauguramos no dia 31 de dezembro passado. Essa foi uma meta prioritária que o Prefeito Eduardo Paes me entregou: coordenar a formação, a criação, do
Centro de Operações da Cidade do Rio de Janeiro. Eu acho que esse é um belíssimo
exemplo de como iniciativa privada, poder público, concessionárias, com propósito único,
podem avançar, e muito, na prestação dos serviços para a nossa cidade.
Hoje a Cidade do Rio de Janeiro tem um grande orgulho: o orgulho de ter,
não dito por nós, mas por avaliadores internacionais - o mais moderno centro de operações do mundo. Por quê? Por que nós fizemos esse investimento? Nós fizemos esse
investimento porque nós acreditamos que com informação, com dados, com alta tecnologia é possível melhorar a nossa capacidade operacional e cumprir com o nosso objetivo principal, que é melhor atender o nosso cidadão; o cidadão que vive na nossa
Cidade do Rio de Janeiro.
O Prefeito Eduardo Paes determinou no início desse processo três objetivos
para o nosso Centro de Operações: primeiramente operar, cuidar do dia a dia da Cidade
do Rio de Janeiro.
Á
Eu vim do Movimento Olímpico; já estive aqui nesta Assembleia algumas vezes tratando de temas como Jogos Panamericanos e os Jogos Olímpicos. Deputado Luiz
Paulo e Deputado Paulo Ramos, eu sempre digo que para mim é sempre um prazer
muito grande voltar a esta Casa. Eu me sinto muito feliz em dar explicações, dividir com
vocês, que representam a sociedade, o que nós estamos fazendo, recebendo críticas e
opiniões, de modo que possamos melhorar.
Mas nós lá, no Mundo Olímpico, trabalhamos períodos de quatro, cinco, seis
anos para executar um evento de 15 dias, que chamamos por período dos jogos, no
jargão em inglês: games time. Na Prefeitura, que tem a obrigação de gerenciar uma metrópole complexa e grande como a Cidade do Rio de Janeiro, nós estamos em um permanente games time, todo dia é dia de jogo; todo dia a cidade está operando; todo dia
nosso cidadão demanda serviços e todo dia a cidade tem vida. O desafio de gerir isso
continuamente é muito grande.
O Centro de Operações, como eu dizia, tem três objetivos principais, e o principal deles é melhorar a operação do dia-a-dia da cidade. Vamos mostrar em um vídeo
como fazemos isso a partir do Centro de Operações.
O segundo objetivo é gerenciar e administrar a cidade em situações de emergência e em momentos de crise. Vivemos, em abril do ano passado, um incidente meteorológico extremamente grave em nossa cidade e, apesar do esforço feito no início da
gestão, não tínhamos os mecanismos para atender com mais eficiência e mais rapidez
àquela eventualidade, que foi importante, causou danos a nossa cidade, perderam-se vidas na cidade do Rio de Janeiro e isso fez com que acelerássemos a implantação do
nosso Centro de Operações.
E o terceiro objetivo do Centro de Operações é operar a cidade num momento de grandes eventos, sejam regulares no nosso calendário, como o réveillon e o
Carnaval, sejam os grandes eventos. Como muito bem disse o Deputado Júlio Lopes,
estaremos recebendo, a partir deste ano, os Jogos Mundiais Militares, coroando essa
carteira de grandes eventos com a Copa do Mundo em 2014 e os Jogos Olímpicos em
2016.
O principal objetivo, realmente, do Centro de Operações é a administração
diária do dia-a-dia da nossa cidade para que possamos ter mais fluidez, para que nosso
cidadão possa ter um melhor atendimento e para que possamos utilizar, de maneira mais
eficiente e otimizada, os nossos recursos.
Quero pedir que solte o vídeo do Centro de Operações, que vai dar uma visão abrangente do que é esse Centro de Operações e depois vou detalhar, de certa
maneira, suas principais funcionalidades.
Vamos ao vídeo, por favor.
(É EXIBIDO O VÍDEO)
O SR. CARLOS ROBERTO OSÓRIO - Vocês tiveram uma ideia, um pouco,
de como funciona o nosso Centro. Quero só dizer ao Deputado Paulo Ramos que aquela
simulação - preparamos esse vídeo para a inauguração do Centro no dia 31 de dezembro - foi estrategicamente marcada para coincidir com a visita do Presidente do Comitê
Olímpico Internacional ao Brasil, naquele final de ano. E aí, obviamente, fizemos este
vídeo antes de o Centro estar pronto e também fizemos algumas simulações eletrônicas
de como ele iria aparecer.
Quero dizer que a realidade é muito melhor e muito mais bonita do que aparece no vídeo. Temos, realmente, um Centro que é uma coisa extraordinária. Temos o
maior telão da América Latina, de oitenta metros quadrados. O Prefeito Eduardo Paes
sempre diz, com muito orgulho, que é maior até do que o telão da própria NASA, e aí
ele repete: “Se a NASA aumentar o dele, nós aumentamos o nosso”. Mas, temos um
equipamento de primeira qualidade.
Quero fazer dois registros importantes: eu não sou dos quadros da Prefeitura
da Cidade do Rio de Janeiro. Fui convidado pelo Prefeito Eduardo Paes para assumir
uma Secretaria que foi criada na minha chegada, que é a Secretaria de Conservação e
Serviços Públicos, e tem como responsabilidade a conservação da cidade e a prestação
dos principais serviços ao nosso cidadão. Então, obviamente, ocupo um cargo de confiança do Prefeito.
Esse Centro foi realizado em tempo recorde, porque a meta do Prefeito é que
a Cidade do Rio de Janeiro não poderia entrar no próximo período de chuvas sem os
instrumentos adequados para ter uma pronta resposta após os incidentes graves que tivemos em abril de ano passado.
Quero fazer um testemunho: muitas vezes, pessoas da iniciativa privada convivemos e conversamos com essas pessoas - têm uma imagem deturpada e errada
do funcionalismo público, principalmente, eu posso dizer, no âmbito em que eu milito, que
é na Prefeitura do Rio, que esse Centro foi montado em tempo recorde, é referência
mundial, o Presidente do Comitê Olímpico Internacional deu os parabéns ao Prefeito, dizendo que o nosso Centro é muito melhor do que o de Cingapura, considerado o melhor
Centro do mundo. Aconteceram, recentemente, os Jogos Olímpicos da Juventude em
Cingapura e ele foi coordenado por funcionários, servidores da Prefeitura da Cidade do
Rio de Janeiro, do nosso Instituto de Informática, claro, com o apoio da iniciativa privada
- o nosso grande parceiro tecnológico é a IBM - numa iniciativa que juntou os esforços
do poder público e da iniciativa privada.
Quero só fazer esse registro de que temos pessoas extremamente capacitadas, motivadas, preparadas no serviço público, a serviço da Cidade do Rio de Janeiro,
um motivo de orgulho para todos nós.
Outra referência que também acho importante fazer é que o Centro só foi
possível ser montado nesse prazo tão curto com o apoio das nossas concessionárias de
serviços públicos.
Na verdade, o que é o Centro? O Centro é um local aonde chegam informações de 30 órgãos, autarquias e concessionárias que atuam na Cidade do Rio de
Janeiro. Essas informações, até a constituição desse centro, estavam isoladas e de propriedade exclusiva de órgãos, departamentos e entidades. A Cidade do Rio de Janeiro,
como um todo, não tinha visibilidade do que acontecia nela, cada um estava cuidando
apenas da sua caixinha. E isso fazia com que nós tivéssemos imensos desafios operacionais e tivéssemos dificuldade de ser ágeis na prestação de serviços ao nosso cidadão.
Com a construção do Centro, o primeiro e principal objetivo foi objetivo trazer
todas as informações desses 30 órgãos e organismos - na sua maioria, municipais, mas
também de empresas privadas e do Estado do Rio de Janeiro, para um único local. E
aqui na Mesa nós temos grandes parceiros de primeira hora desse Centro, vitais para o
seu sucesso, para o seu funcionamento. O nosso Metrô-Rio, a nossa Supervia, e o RioÔnibus. Todas essas instituições, que operam importantes modais de transporte na nossa
cidade, estão representadas no Centro de Operações. As informações de seus Centros
de Controle chegam lá em tempo real e, com isso, nós podemos agilizar o atendimento.
É o típico ganha-ganha, Luiz Paulo: ganha a concessionária, porque quando
há um problema em determinada linha, ou em uma estação de uma determinada concessionária a prefeitura é informada imediatamente; outra concessionárias pode ser acionada para suprir momentaneamente a demanda de transporte daquele modal que foi prejudicado; a guarda municipal e a Cet-Rio podem organizar eventualmente o trânsito naquela região; e você tem um atendimento muito mais rápido ao nosso cidadão. E ganha,
claro, a prefeitura do Rio prestando um melhor serviço, com o apoio do governo do Estado, ao nosso cidadão.
Então, vocês vejam que concessões estaduais coordenadas pelo nosso Secretário Julio Lopes, operadas por empresas privadas que atuam na nossa cidade, junto
com órgãos municipais, todos juntos trabalhando em uma mesma sala e tendo a mesma
visibilidade das informações, faz toda a diferença na hora de operar.
Se você coloca em cima disso um sistema informatizado que absorve essas
informações, faz um registro dessas informações, trata as informações com protocolos
predeterminados, você tem aí uma grande capacidade, um grande aumento da nossa
capacidade operacional.
É nesse estágio que nós estamos, Deputado Luiz Paulo. Nós contratamos da
IBM esse sistema operacional. Esse sistema operacional vem junto com uma consultoria
que discute com cada um dos nossos órgãos os protocolos para atuação em cada uma
das situações possíveis na nossa cidade.
Nós estamos trabalhando com 247 situações tratadas, desde um carro que
enguiça em um túnel, a uma pessoa que é atropelada em uma via, se há falta de luz em
determinado local da cidade, se há um poste que é abalroado e cai, se há uma passarela que tem a sua estrutura danificada, se há uma grande chuva, que gera alagamentos em diversos pontos da cidade; se há riscos de deslizamento. Enfim, todos os
protocolos, todas as ações ou incidentes regulares e conhecidos da nossa cidade, agora
não são mais atuados, ou não tem uma atuação da cabeça do operador que está naquele dia que teve uma determinada ideia. Agora há um método. Então, caso haja um
incidente desse tipo, qual é protocolo de atendimento, quem deve ser acionado, quais
são as forças de pronta-resposta, onde essas forças de pronta-resposta estão localizadas?
Nós fizemos uma redistribuição da nossa atividade de pronta-resposta, e eu
posso dizer hoje que são de responsabilidade da minha Secretaria a principal prontaresposta física da Cidade do Rio de Janeiro. Nós temos a Defesa Civil, que no caso do
Município do Rio de Janeiro faz parte da nossa Secretaria Municipal de Saúde, que é um
órgão de pronto atendimento. Agora, a pronta-resposta física, no caso de um incidente,
basicamente se dá na nossa cidade pela Coordenadoria de Operações Especiais da Secretaria de Conservação, com as suas máquinas, os seus operários, as suas retroescavadeiras, os seus caminhões, que vão ao local dar o primeiro atendimento; e a nossa
Companhia Municipal de Limpeza Urbana, que tem uma capilaridade por toda a cidade,
com homens e equipamentos que podem ser acionados também para atuação e liberação de vias, ou qualquer coisa que aconteça na nossa cidade, além, claro, da atenção
médica que é prestada pelo Corpo de Bombeiros, no primeiro momento, interligado diretamente ao nosso Centro e pela Defesa Civil Municipal.
Esses dados que eu gostaria de passar para vocês, são muito importantes na
maneira diferente que estamos trabalhando hoje . Um Centro desses não fica pronto nunca; ele está em permanente evolução e é esta a nossa visão de agregar novas tecnologias, de fazer esse Centro acompanhar sempre o que está acontecendo de mais
moderno no mundo, porque o Rio de Janeiro tem um objetivo estratégico da nossa cidade e também do nosso Estado. A parceria com o Governo do Estado é fundamental
para ser referência mundial em inovação e em tecnologia.
A Cidade do Rio de Janeiro pela sua história, pelo seu passado, pela base de
conhecimento e de talento que temos aqui, pode perfeitamente requerer e abraçar este
objetivo. E estaremos usando o Centro de Operações como um fator multiplicador, um
fator de apresentação dessa etiqueta ou dessa marca que o Rio de Janeiro pretende
ter.
Não paramos por aqui, estamos num processo em evolução que será continuamente aprimorado.
O nosso objetivo principal é transformar a Cidade do Rio de Janeiro. A IBM
tem aquele programa que se chama Smalt Cities - cidades inteligentes. Já estamos incluídos neste rol seletíssimo das cidades inteligentes globais ao lado de Nova York, de
Paris, de Madri, de Tókio e Cingapura. Temos a pretensão e ambição de ser a mais
inteligente dessas cidades estando na fronteira do avanço da tecnologia. Essa é a nossa
ambição e isso também faz parte do nosso escopo, da nossa parceria com a IBM que
gere o programa de cidades inteligentes.
Hoje, você utilizar o Centro como este para ter uma pronta resposta ao incidente que ocorreu, enfim, isso é muito importante, é complexo, é difícil. Estamos alcançando, mas não é novidade. Isso não é mais o moderno. O moderno hoje é a predição, ou seja, você se antecipar aos fatos e agir para mitigar os fatos ou incidentes
antes que o incidente aconteça. É aí que estamos mirando agora, na segunda fase do
Centro de Operações.
Por decisão do Prefeito Eduardo Paes a primeira área que iremos atacar é
justamente a área de incidentes meteorológicos que são os desastres naturais que uma
cidade, com as nossas características, está mais afeita a receber, ou seja, pela posição
da cidade do Rio de Janeiro, pela topografia da cidade do Rio de Janeiro, por ela ter
PODER LEGISLATIVO
corpos hídricos importantes e regiões alagadiças - o Deputado Luiz Paulo como engenheiro conhece muito bem a nossa cidade - grande parte dela foi construída em áreas
alagadiças de difícil e complicada drenagem, temos uma probabilidade, em potencial, de
sofrermos o que sofremos, recorrentemente, com incidentes naturais que, em nosso caso, são as chuvas torrenciais que podem gerar alagamentos e deslizamentos de encostas.
O grande investimento que estamos fazendo como mostramos no vídeo é a
previsão meteorológica de alta resolução.
O que é isso? Isso é um modelo matemático de altíssima sofisticação que
congrega todos os dados meteorológicos disponíveis. E pelo nosso convênio com a IBM
vamos ter acesso aos dados do governo americano, aos dados da NASA, aos dados
meteorológicos do Inpe e do Governo Federal, agregamos o nosso novo radar meteorológico. A cidade do Rio de Janeiro é a única cidade do Brasil que dispõe de um radar
meteorológico comprado agora pelo Prefeito nessas características com um raio de atuação de 250 km.
Esse nosso novo sistema de previsão que pretende a implantação de nossa
meta maio/junho deste ano irá permitir que, com 48 horas de antecedência, uma atrocidade de 3 a 5 km quadrados, poderemos prever 80% de chances de acertos em 48
horas; o quanto irá chover em uma determinada região, em quanto tempo e o mais importante, as consequências desse incidente meteorológico, para que o Prefeito possa tomar a decisão, por exemplo, de determinar evacuação de determinada encosta da cidade, possa cancelar aulas num determinado bairro que será atingido por um potencial
alagamento e, principalmente, possa informar ao nosso cidadão o que vai acontecer para
que ele possa também se precaver tomando as melhores decisões. Esse é o futuro que
nós estamos mirando: a predição, utilizar a informação, a tecnologia e nos anteciparmos
aos fatos para, antes que eles aconteçam, minorar os seus efeitos.
É importante dizer que incidentes meteorológicos nós sempre veremos na Cidade do Rio de Janeiro, por conta das características naturais do nosso clima e da nossa topografia. O nosso desafio é impedir que incidentes meteorológicos se transformem
em desastres meteorológicos. Esse é o nosso objetivo e nós, com esse sistema de previsão de alta resolução, estamos dando um grande passo nesse sentido.
Deputado Luiz Paulo, Deputado Paulo Ramos, queridos amigos, é com muito
orgulho que eu encerro esta nossa exposição dizendo que hoje, início do século XIX, a
nossa Cidade do Rio de Janeiro dispõe do mais moderno centro de operações do mundo, um centro que não está pronto e nunca vai ficar pronto, um centro que está pensando na frente, um centro que pretende ser referência mundial, um centro que está
capacitado para operar os grandes eventos que nós vamos ter a responsabilidade de
abrigar.
Aproveito para fazer um registro, Deputado Pedro Paulo, Deputado Luiz Paulo:
há menos de um mês aconteceu um enorme evento na nossa Cidade, o Carnaval do Rio
de Janeiro. O Carnaval do Rio de Janeiro este ano bateu todos os recordes, com o
crescimento exponencial, para nossa felicidade, do Carnaval de rua. O Carnaval de rua
do Rio de Janeiro é de extrema complexidade para operação, para operar um evento
dessa magnitude. É um evento, eu diria, Deputado Paulo Ramos, talvez mais complexo
de operar do que os Jogos Olímpicos, e farei algumas comparações.
Se nós não contássemos com o centro de operações funcionando, com novas
tecnologias, com carro-espião, que é uma câmara que nós podemos colocar em qualquer
lugar, uma mochila que entra na multidão e faz com que o operador possa acionar planos de contingências com visual não baseado em informações de rádio, nós teríamos
muita dificuldade de absorver esse crescimento não esperado.
Alguns números do Carnaval de rua e o comparativo desse desafio: foram,
nas ruas do Rio de Janeiro, quase 5 milhões de foliões neste ano de 2011. Foram 4,8
milhões de foliões brincando no Carnaval de rua, no período de cinco fins de semana.
Isso foi mais do que o dobro da nossa expectativa. Nós tínhamos contingência, porém,
se não tivéssemos a flexibilidade e a agilidade do centro de operações, teria havido um
nó na cidade, um nó na operação da limpeza urbana da cidade. Isso não aconteceu por
causa dos nossos planos de contingência e da capacidade operacional de que dispomos
hoje.
No Carnaval de rua, 424 blocos e agremiações saem na Cidade do Rio de
Janeiro inteira. No Carnaval de rua não se vende ingressos como nos Jogos Olímpicos,
em que se sabe quantas pessoas vão a cada evento e se planeja a operação para
aquele número de pessoas. É imprevisível, é aberto, não existe ingresso. Então, em
eventos como o do Simpatia é Quase Amor, em que se esperava 30 mil pessoas, apareceram 150 mil pessoas. Como se administra isso? Que planos de contingência se tem
para operar essa questão? Então, vocês vejam a complexidade.
Para os Jogos Olímpicos aqui no Rio, nós vamos vender 9 milhões de ingressos, com lugares marcados, em 303 eventos. No Carnaval, 424 blocos receberam
quase 5 milhões de pessoas em todas as regiões da Cidade, em logradouros públicos e
em deslocamento. Uma coisa é administrar um estádio, parado, fechado, com porta fechada, outra coisa é um evento que anda pelo meio da Cidade, que tem intercorrência e
interferência direta no trânsito.
A prova de fogo que viveu esse centro de operações foi o Carnaval de 2011
e agora nos sentimos creditados, estando o Rio de Janeiro preparado para enfrentar desafios operacionais ainda maiores. Isso mostra que nós estamos no caminho certo. Obviamente, para o sucesso da operação contamos com o apoio do Prefeito Eduardo Paes,
do Governador Sérgio Cabral e das Forças do Estado do Rio de Janeiro.
Encerro esta nossa exposição no tempo, meia hora exata, agradecendo ao
Deputado Luiz Paulo, ao Deputado Paulo Ramos, que nós acompanha, e a todos vocês.
Obrigado e bom dia.
O SR. PRESIDENTE (Luiz Paulo) - Obrigado, Secretário Carlos Roberto Osório. Daqui a uns cinco minutos o Secretário terá que se retirar porque ele tem uma reunião às 11h com o Prefeito Eduardo Paes, mas as perguntas dirigidas a ele, por favor,
os senhores coloquem, na pergunta, o seu e-mail que repassaremos a ele e ele responderá todas, sem exceção, por e-mail. Muito obrigado.
O próximo palestrante é o Sr. Carlos José da Cunha, Presidente da SuperVia,
que dispõe de 10 minutos. Aqui somos democráticos, Secretários de Estado são 30 minutos, não Secretários de Estado, 10 minutos.
O senhor terá o mesmo tempo que o Deputado Paulo Ramos.
O SR CARLOS JOSÉ DA CUNHA - Bom dia a todos.
Gostaria de agradecer ao Deputado Luiz Paulo a oportunidade de estar aqui
nesse debate, aprendendo com todos, para que possamos implementar as melhorias
dentro da empresa SuperVia.
Gostaria de agradecer e parabenizar o Secretário Carlos Osório pela implementação do Centro de Operações da Prefeitura, onde tive a oportunidade de estar e
certamente reforça o meu orgulho de ser carioca.
Gostaria de agradecer ao Deputado Paulo Ramos que nesses nossos dois
meses de gestão tem sido freqüente, a sua presença, na empresa, levando suas contribuições e sugestões, que serão sempre bem-vindas.
Gostaria de fazer um agradecimento especial ao Secretário Júlio Lopes, pela
sua onipresença no incentivo, nas sugestões e nas cobranças, para que possamos implementar o nosso programa de investimento e as melhorias no nosso sistema de transporte.
Vamos apresentar aqui, resumidamente, como a SuperVia pretende melhorar
o seu desempenho operacional aplicando novas tecnologias no seu sistema. Vamos começar fazendo uma breve apresentação da empresa, onde vamos mostrar quem nós somos.
A Supervia hoje tem cerca de 3.350 funcionários operando em 89 estações,
nos cinco ramais principais: Deodoro, Belford Roxo, Saracuruna, Santa Cruz e Japeri.
Temos uma frota operacional hoje de 160 trens, dos quais 38 têm ar condicionado. O nosso programa prevê que já em 2014 teremos uma frota de cerca de 230
trens, todos com ar condicionado. O Secretário Júlio antecipou essas informações. Como
eu disse, ele está sempre presente e nos ajudando na implementação desse programa.
Os nossos índices operacionais estão dentro do que preconiza o nosso contrato de concessão. Destacamos aqui dois deles: o que se refere à pontualidade nós
estamos trabalhando acima de 90% e a regularidade na faixa de 99%. Fazemos hoje
cerca de 700 viagens por dia, iniciando nossas atividades às 3h47 da manhã e encerrando à 0h48 da noite.
No ano de 2010 transportamos 136 milhões de passageiros. As nossas projeções para 2011 mostram que transportaremos mais de 142 milhões de passageiros.
Tivemos um recorde, que foi batido no dia 3 de novembro de 2010, quando transportamos 558 mil passageiros. Já desde fevereiro deste ano e no mês de março temos
constantemente batido a marca de 500 mil passageiros transportados/dia. Atuamos em
11 municípios, temos uma via com 225 quilômetros de extensão e atuamos numa área
de abrangência de seis milhões de habitantes. Qual o nosso objetivo? Passarmos a
transportar, no ano de 2015, um milhão de passageiros/dia. É um grande salto, dobraremos praticamente a nossa capacidade de transporte.
Para isso, sabemos que precisamos aumentar a capacidade do nosso sistema. Pretendemos fazer isso mudando o nosso conceito operacional e agregando tecnologia ao nosso sistema de sinalização. Isso nos permitirá trabalhar com operação em
headway, ao modo do metrô. Essa mudança de conceito operacional implica fazer uma
operação tipo carrossel, quer dizer, fidelizaremos as plataformas de embarque e desembarque, o que gerará uma ordenação no fluxo das estações.
O que quer dizer isso na prática? Hoje, o passageiro chega à estação, principalmente Central do Brasil e estações terminais, e aguarda comunicação sobre em que
plataforma parará o trem que vai para determinado ramal, o de Santa Cruz, por exemplo.
A partir da implantação desse sistema ele já vai chegar à estação sabendo que o trem
de Santa Cruz sai da plataforma 5, por exemplo. Com isso, ele não precisará ficar na
espera da informação e depois sair correndo para a plataforma para poder pegar o seu
lugar, o que trará um benefício muito grande ao passageiro. Com isso, simplificaremos o
processo de comunicação também, porque vai diminuir o número de necessidade de informações, o que facilitará e agilizará o fluxo de passageiros dentro da estação.
Reduziremos o ciclo das composições, fazendo com que aumente o número
de viagens. Operaremos no conceito de intervalo de partida, então, da mesma forma, se
o passageiro chegar à estação e perder o trem das 7 horas, ele saberá que dez minutos
depois, por exemplo, sairá um novo trem.
Quanto ao novo sistema de sinalização, o ATP, Automatic Train Protection,
nos trará a elevação da segurança na movimentação dos trens, ao longo da via, bem
como proporcionará um controle seguro de todos os equipamentos instalados na via. Vou
mostrar um gráfico que mostra a situação de hoje e como vai passar a se portar a segurança da movimentação do trem.
Podemos observar ali três sinais (verde, amarelo e vermelho), que o maquinista, quando passa com o trem ao sinal verde, sabe que pode manter a velocidade de
cruzeiro; quando ele passa pelo sinal amarelo recebe a mensagem de que precisa reduzir a velocidade, porque o sinal à frente vai estar vermelho e ele precisa chegar parado no sinal vermelho. Com o novo sistema, vamos colocar balizas ao longo da via que
emitem sinais para o computador de bordo, que estará colocado na cabine do trem, que
fará com que à medida que o maquinista, o trem, passe pelo sinal amarelo e não reduza
a velocidade, ele emitirá sinais, sons de alerta, para fazê-lo. Se assim ele não fizer, o
próprio sistema passa a comandar o trem, diminuindo sua velocidade e chegando ao sinal vermelho em posição de parada.
Essas ações trarão grandes benefícios para o cliente; trará novo padrão de
oferta de serviços, gerando aumento da capacidade de transporte, redução dos intervalos
entre trens, redução do tempo de espera nas estações, mais segurança, conforto, pontualidade e confiabilidade operacional para todos.
Era isso. Obrigado. (Palmas)
O SR. PRESIDENTE (Luiz Paulo) - Muito obrigado, Sr. Carlos José da Cunha,
presidente da SuperVia.
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