Disciplina: Cálculo Diferencial e Integral Prof. Edmary Barreto Construção de Gráficos Roteiro 1) Determinar o domínio da função 2) Calcular os pontos de interseção com os eixos 3) Determinar as assíntotas 4) Calcular os pontos de interseção com as assíntotas 5) Calcular f’ e encontrar os pontos críticos 6) Determinar os intervalos de crescimento e decrescimento 7) Encontrar os pontos de máximo e mínimo 8) Calcular f’’ e encontrar os pontos de inflexão 9) Determinar os intervalos de concavidade para cima e para baixo 10) Esboçar o gráfico Exercícios: x 2x 1 x 2 1) f(x) = 2) f(x) = e x Curva de Gauss 2 3) f(x) = (x – 2)2 (x – 5) = x3 – 9x2 + 24x – 20 4) f(x) = x/(1 + x2) x 3 27 5) f(x) = 2 x 9 1) Df = R – {-3, 3} 2) (0, 3) 3) x = -3 AV não existe AH y = x AO 4) não há interseção 5) x = 0 e x = - 6 6) cresc x < -6 , x > 0 decresc –6 < x < 0 x3 1 ( x 1)( x 2 x 1) 6) f(x) = 2 x 3x ( x 3) x 1) Df = R – {-3, 0} 2) (-1, 0) 3) x = 0 e x = -3 AV y = x – 3 A O 4) (-1/9, -28/9)· 7) f(x) = 4x/(1 + x2) Assíntotas A reta r chama – se assíntota duma curva, se a distância dum ponto variável P da curva a esta reta tende para zero, quando o ponto P tende para o infinito. Assíntota vertical Dizemos que a reta x = a é assíntota vertical do gráfico de uma função y = f(x) se pelo menos uma das afirmações abaixo é verdadeira. lim f ( x) x a lim f ( x) x a lim f ( x) x a lim f ( x) x a Assíntota horizontal Dizemos que a reta y = b é assíntota horizontal do gráfico de uma função y = f(x) se pelo menos uma das afirmações abaixo é verdadeira. lim f ( x) b x lim f ( x) b x Assíntota oblíqua Dizemos que uma reta y = ax + b é uma assíntota do gráfico de uma função y = f(x) se existem a e b reais tais que : f ( x) x x a lim b lim f ( x) ax x Ponto crítico Dada uma função y = f(x) dizemos que c Df é um ponto crítico de f se f’(c) = 0 ou não existe f’(x). Valor máximo relativo Dizemos que uma função f tem um valor máximo relativo em c, se existe um intervalo aberto I Df com c I, tal que f(x) f (c) , x I . Valor mínimo relativo Dizemos que uma função f tem um valor mínimo relativo em c, se existe um intervalo aberto I Df com c I, tal que f(x) f (c) , x I . Obs: Se uma função f tem um máximo ou um mínimo relativo em c, então dizemos que f tem um extremo relativo em c. Teorema de Fermat: Seja f definida no intervalo (a, b). Se f possui um extremo relativo em c (a, b) e f’(x) existe, então f’(c) = 0. Funções crescentes e decrescentes Diz-se que uma função f definida em um intervalo I é crescente neste intervalo se, e somente se, f ( x1 ) f ( x2 ) sempre que x1 x2 para todo x1, x2 I . Diz-se que uma função f definida em um intervalo I é decrescente neste intervalo se, e somente se, f ( x1 ) f ( x2 ) sempre que x1 x2 para todo x1, x2 I . Teorema: Seja f uma função contínua em [a, b] e derivável em (a, b). Então: i) se f’(x) > 0 x (a, b) , então f é crescente em [a, b]. ii) se f’(x) < 0 x (a, b) , então f é decrescente em [a, b]. Teste da 1a derivada para extremos relativos Seja f uma função contínua em (a, b) e derivável em (a,b) exceto eventualmente em c (a, b). Então: i) se f’(x) < 0 x (a, c) e f’(x) > 0 x (c, b) , então f(c) é um mínimo relativo em f. ii) se f’(x) > 0 x (a, c) e f’(x) < 0 x (c, b) , então f(c) é um máximo relativo em f. Teste da 2a derivada para extremos relativos Se f uma função contínua em I, c I é um ponto crítico de f no qual f’(c) = 0 e f’existe para todos os valores de x I . Então, se f’’(c) existe e i) se f”(c) > 0, então f tem um mínimo relativo em c. ii) se f”(c) < 0 , então f tem um máximo relativo em c. iii) se f”(c) =0, então nada se pode afirmar sobre f(c). Concavidade Seja f uma função contínua em um intervalo aberto I, e c um ponto qualquer de I tal que existe f’(c). Dizemos que f tem concavidade voltada para baixo em I se, e somente se, para todo x I, sendo x diferente de c, o ponto P(x, f(x)) do gráfico de f se encontra abaixo da reta tangente ao gráfico de f no ponto Po(c, f(c)). Seja f uma função contínua em um intervalo aberto I, e c um ponto qualquer de I tal que existe f’(c). Dizemos que f tem concavidade voltada para cima em I se, e somente se, para todo x I, sendo x diferente de c, o ponto P(x, f(x)) do gráfico de f se encontra acima da reta tangente ao gráfico de f no ponto Po(c, f(c)). Teorema: Seja f uma função derivável num intervalo aberto (a, b). Então i) se f”(x) 0, x (a, b), então a curva y = f(x) tem a sua convexidade voltada para cima (a curva é côncava) neste intervalo. ii) se f”(x) 0, x (a, b), então a curva y = f(x) tem a sua convexidade voltada para baixo (a curva é convexa) neste intervalo. Dizemos que o ponto (c, f(c)) é um ponto de inflexão do gráfico da função f, se o gráfico da função f tiver neste ponto reta tangente e se existir um intervalo aberto I, contendo c, tal que, se x I, então i) f”(x) < 0, se x < c e f”(x) > 0, se x > c. ii) f”(x) > 0, se x < c e f”(x) < 0, se x > c. Isto é, “se f muda de concavidade em c”. Teorema: Seja y = f(x) a equação da curva. Se f”(c) = 0 ou f”(c) não existe e a derivada Segunda f”(x) muda de sinal passando pelo valor x = c, o ponto da curva da abscissa x = c é um ponto de inflexão.