O Senhor Deputado Federal Luiz Couto PB) pronuncia Presidente; o seguinte Senhoras (PT - discurso. Deputadas; Senhor Senhores Deputados; Senhoras e Senhores. O professor de filosofia e ética Roberto Romano escreveu o que seja talvez a mais provável das verdades em favor do crescimento do Brasil. Com o título de “Medo o triunfo da intolerância”, o filosofo nos convida a uma nua e crua reflexão donde vêm os grandes malfeitores da atualidade. Vamos a ela: “A nova forma ‘conservadora’ que toma conta da política brasileira anuncia muitas dores, o que só não é percebido pelos que não estudam a massas urbanas e modernas. Pregar a extinção de outras crenças e culturas é uma regressão cultural que equivale ao feito pelo nazismo e pelo estalinismo no século XX”. Minhas Senhoras e meus Senhores, as mídias conservadoras presas a interesses privados e parlamentares catastrofistas insistem em pregar para o Brasil uma cultura de intolerância e medo. Desde 2003, o povo brasileiro teve o direito à liberdade para se expressar, para se organizar e se manifestar. Pode escolher livremente seus governantes e representantes. Mas nem sempre foi assim. A democracia demandou muita luta e custou o sacrifício de muitos brasileiros e brasileiras, desde os tempos do Brasil-Colônia até hoje. Vivemos hoje tempos difíceis, mais nada comparados à era FHC ou outras formas de governos passados. A crise econômica mundial, precisamos frisar isso que a crise é Mundial e não Brasileira, como estamos vendo chantagistas, catastrofistas e conservadores pregando mentiras neste plenário e, usando, como disse o filosofo Roberto Romano, o “medo como o triunfo da Intolerância”, é formada por um período em que há deterioração à escala mundial de padrões de vida e o afundamento dos gastos de consumo, e que isso afetou a estrutura do comércio internacional de mercadorias e que hoje se encontra potencialmente em risco. Minhas Senhoras e Meus Senhores, a sociedade atual busca sim, saída para a crise, vemos alguns empresários se mobilizando, movimentos sociais defendendo seus direitos, o governo debatendo alternativas. Mas, a oposição não. Ela tem como principal agenda política amplificar discursos de ódio, promover o terrorismo econômico, rebaixar a autoestima dos brasileiros e conspirar por um golpe institucional, com ações no Congresso e no TSE. Vejamos, porque querem derrubar o governo atual? Porque tentam desmoralizar Lula a qualquer custo? Porque não trabalham com políticas publicas em vez de ficarem mobilizados só abarrotando a mente dos cidadãos e cidadãs de ódio e previsões desastrosas? Ilustres Pares, como falava Roberto Romano o medo, filho dileto da intolerância, há séculos é o expediente que torna possível uma política calcada no terror, ora dos poderes eclesiais e monarcas, ora dos soberanos modernos, ora do sistema financeiro mundial. Disso, decorre o papel da comunicação que transforma os semelhantes em inimigos. “Após duas ditaduras que inocularam o medo na população, os programas televisivos e radiofônicos exercem um mister importante da razão de Estado: apontar o próprio povo como inimigo a ser ferido, distraindo assim a massa dos arcana imperi que se forjam nos palácios. Em pronunciamento recente, a presidenta comentou que nosso país é democrático e não aceitaremos intolerância. Infelizmente, a democracia tem faltado a muitos representantes da oposição: tolerância com os que pensam de forma diferente; respeito à democracia; paciência para aguardar a solução das dificuldades eventuais do País e humildade para ouvir a população, que confirmou nas urnas o apoio ao projeto executado desde o primeiro mandato do presidente Lula. Porém, enquanto os conservadores bradam, os fatos teimam em desmenti-los. O ex-presidente Lula nos deixou legados históricos e que destes fatos não podemos nos esconder e nem mesmo catastroficá-los. Em continuação a um trabalho unificado pelo socialismo casando-o com a democracia Dilma inaugura obras e dialoga com a sociedade. Lula fez o era melhor para o nosso povo, com políticas sociais atraindo o povo com o compromisso de continuar o começo em 2003. O país abriu espaço para políticas publicas sociais e culturais, e, contra isso temos o conservadorismo querendo exterminá-las, através de bonecos infláveis, ódio e intolerância. Mas, como disse o ilustre Deputado Silvio Costa, em discurso, na semana passada, “a oposição não tem moral para derrubar um governo e muito menos difamar um líder do processo democrático no Brasil”. E para os catastrofistas, aves agourentas ou urubus de proveta digo, faça um favor para o Brasil: deixem de querer destruir o nosso país, apresentem propostas, intolerância, deixem de discursos de ódio, de de truculências e de ideologias nazifacistas. O Brasil precisa de todos para construir um processo de paz, de justiça, de harmonia e de progresso. Era o que tinha a dizer, Sala das Sessões, 14 de setembro de 2015.