22 OPINIÃO A GAZETA SEGUNDA-FEIRA, 26 DE MAIO DE 2014 FOTOLEITOR O DESABAFO “Começam liberando substâncias da maconha, depois partem para drogas mais pesadas. Deve haver maneiras menos perigosas de curar doenças. Sou contra” Entardecer na igreja em Jardim América O entardecer com ar de mistério e contemplação ao lado da torre da igreja Santa Maria Goretti, em Jardim América em Cariacica. FOTO: Marcus Tulius CARO LEITOR Esta seção está aberta a colaborações. Os leitores deverão se identificar com nome completo e telefone de contato, e enviar somente fotos de sua própria autoria. — Paulo César Sandoval Maretto FALA, LEITOR Endereço: Rua Chafic Murad, 902, Monte Belo, Vitória-ES – CEP 29053-315. E-mail: [email protected]. Telefone (27)3321-8521. Só serão aceitas cartas assinadas. A PERGUNTA t Saúde Continuação do Fórum do Leitor proposto na semana passada: “A Agência Nacional de Vigilância Santiária (Anvisa) estuda facilitar a importação de remédios feitos à base de maconha. O que você acha disso?” Alerta O estudo da Anvisa há que ser profundo e muito criterioso. Notícias dão conta de que, nos EUA, médicos inescrupulosos prescrevem a droga com a venda de receitas. Mais: a agência de saúde oficial americana (FDA) não valida o consumo da maconha ou de outros preparados da Cannabis sativa para fins medicinais. Renomados especialistas asseveram que há benefícios de determinadas substâncias extraídas da planta Cannabis como o componente canabidiol, que é o principal responsável pelos seus efeitos potencialmente terapêuticos. Contudo, alertam que a maconha é a única droga a interferir nas funções cerebrais ,de forma a causar psicoses definitivas, mesmo quando seu uso é interrompido. A questão é bastante polêmica e, pior, áreas de controle e fiscalização no Brasil deixam muito a desejar. José Carlos Monjardim Motta, por e-mail, da Praia da Costa, Vila Velha — Avaliação Alguns medicamentos para tratamento de doenças graves naturalmente contêm drogas importantes. Entretanto, a decisão da Avisa em autorizar a importação de medicamentos à base de maconha para tratamento de pacientes graves pressupõe que haverá uma avaliação prévia dos órgãos de controle sanitário brasileiros, antes da liberação. Por outro lado, a prescrição médica somente ocorre após rigorosos testes em cobaias, quando são observados todos os prováveis efeitos colaterais, a fim de serem utilizados em seres humanos. Nesses casos, acho normal a importação do medicamento à base de maconha para tratamento de pacientes graves, para aliviar o sofrimento humano. Aristeu Bolonha, por e-mail, de Santa Teresa — Acompanhamento O uso medicinal da maconha é algo benéfico e comprovado cientificamente. O que é necessário é a utilização com acompanhamento médico. Algumas substâncias fabricadas em laboratórios podem causar dependência e mesmo assim são aprovadas pela FDA (EUA), pois seus benefícios superam em muito os efeitos colaterais. A Anvisa deve sim facilitar a importação desses remédios. A vida é o bem mais valioso que temos. Indepen- dentemente de onde venham os medicamentos deve-se ao máximo prezar a saúde e o bem-estar do doente, tornando assim o período da doença o menos impactante possível. por intermédio da Anvisa, fiscalize com todo o rigor essa liberação. Rachell Detman, pelo Facebook Combinação Janaína Amaral Moreschi, por e-mail — — Especialistas Quem tem de opinar são os cientistas, médicos e estudiosos do assunto, não essa sociedade pobre de espírito que só sabe discriminar. Alexandre Scheuermann, pelo Facebook Parece-me que boa parte dos remédios utiliza substâncias que, isoladamente, fariam mal às pessoas. Mas, neste caso, não, pelo que se sabe há uma combinação de substâncias que atuarão no combate a doenças diversas. Tem mais é que liberar mesmo. Sebastião Velasco Pittol, por e-mail — — Xaropes Desconfiança Gisele Bazoni, pelo Facebook Não vejo com bons olhos essa liberação da Anvisa. Não confio na regulamentação e fiscalização dessa prática no sistema de saúde brasileiro. Estamos diante de um perigo! Vamos acordar, autoridades! — Ana Paiva Carmona, por e-mail Não vejo problema. Alguns xaropes tomados em grande quantidade não são alucinógenos? O bom ou mau uso depende de quem toma. Fiscalização Em tese – em tese – não vejo problema algum na liberação de remédios que tenham como princípio ativo componentes da maconha. O que me preocupa é a fiscalização deficiente, o que poderá proporcionar absurdos como o consumo da droga respaldado por uma autorização médica. Portanto, é absolutamente indispensável que o Ministério da Saúde, — FÓRUM DO LEITOR t A pergunta O salário dos ministros do STF pode chegar a quase R$ 40 mil por mês. O que você acha disso? (As cartas selecionadas serão publicadas domingo e segunda-feira). Participe do fórum no www.gazetaonline.com.br/euaqui FALE CONOSCO A GAZETA: Telefones – Geral: 3321-8333/ Comercial: 3321-8346/ Redação: 3321-8328/ Fax: 3321-8632/ Classitel: 3321-8600. Central de Atendimento ao Assinante: 3321-8699. Disk Assinatura: 3321-8000 – [email protected]. Endereço: Rua Chafic Murad, 902, Monte Belo – CEP 29053-315 – Vitória-ES – CP 01-0275 – www.redegazeta.com.br. Gerente Comercial Mídia Impressa: José César Leite: Tel. 3321-8302 – [email protected]. Gerente Industrial: Airton Ciulada: Tel. 3321-8352 – [email protected]. Sucursais no Espírito Santo: Cachoeiro: (28) 3526-4447 – Colatina: (27) 3770-4035/4003 – São Mateus: (27) 3763-1833 – Linhares: (27) 3373-7679/7670 – Guarapari: (27) 3362-0448. Representantes comerciais: Sucursal São Paulo: (11) 2506-7600 – [email protected] / Rio de Janeiro: (21) 3154-9450/ Belo Horizonte: (31) 2105-3608/3609/ Outros Estados (27)3321-8121/8546 – [email protected]. 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