Aspectos essenciais no controle de IH em situações especiais Controle de IH em pacientes oncológicos Paulo de Tarso Oliveira e Castro CCIH Hospital de Câncer de Barretos Fatores de risco para IH em pacientes oncológicos Quimioterapia Radioterapia Implante cateteres (Hickman, Porth, intracath) Cirurgias grande porte Uso de antibióticos Tempo de internação Etiologia / fonte de infecção Microbiota endógena Mãos: pacientes Artigos contaminados e profisissionais Ar, água, alimentos contaminados Contraste entre pacientes com Tu sólido e neoplasias hematológicas Neoplasias hematológicas e TCTH Neutropenia grave prolongada Uso prolongado de CVC Politransfusão Uso frequente de ATB Mucosite grave e prolongada Deficiência de imunidade celular Esplenectomia Contraste entre pacientes com Tu sólido e neoplasias hematológicas Tumores sólidos Obstrução intestinal, ureter, árvore resp., etc. Necrose tecidual pelo Tu Fibrose pela RTx ISC Pneumonia pós-op IRC Neutropenia febril: Patogenia Neutropenia febril: Patogenia Etiologia / fonte de infecção Microbiota endógena Pele Paciente Mucosa TGI Translocação Bacteriana Microbiota humana Sítios mais comuns de infecção em pacientes neutropênicos Boca (periodontal) Faringe Esôfago (1/3distal) Pulmões Períneo (ânus) Pele e região peri-ungueal Olhos (fundoscopia) Locais de punção (MO, CV) CID 2002; 34: 730-51 Mucosite Mucosite Cavidade oral como porta de entrada Cavidade oral saudável Mas nossa realidade é outra..... Boca como porta entrada... Duração da mucosite Risco de infeção Tempo de internação Aumento do custo Mucosite - GAZE - CLOREXIDINA 0,12% Higiene oral: orientação odontologia Radioterapia Toxicidade Dose total administrada Nº de doses Local Radioterapia Toxicidade Pele e TSC Fibrose Eritema Descamação Prurido Radioterapia Toxicidade Cavidade oral Xerostomia Osteorradionecrose Mucosite Radioterapia Toxicidade Alterações hematológicas Volume total de irradiação + Área irradiada Pelve: 40% Coluna vertebral: 25% Crânio: 20% Mielossupressão Radioterapia Toxicidade Gastrointestinal Agudas: náusea, vômito e diarréia 2 a 6 h após irradiação abdominal e pélvica Crônicas: Odinofagia, enterite actínica, podem cursar com disfagia e diarréia Radioterapia Toxicidade Trato urinário Agudas: Mucosite, ITU Tardias: Fibrose, hematúria, disúria Ar e água como fonte de infecção em pacientes oncológicos Taxa de AI em pacientes com neutropenia prolongada (>14 dias) HUCFF - UFRJ 1994 – Março 2001 Rate/100 episodes of neutropenia >14 d Construção de nova unidade 2 andares abaixo e 1 acima da Hemato / TMO 70 60 50 40 30 20 10 0 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 ano Água como fonte de infecção por fungo filamentoso • Alta concentração de Aspergillus no banheiro das unidades com filtro HEPA • Aumento da concentração de fungo após abrir chuveiro por 15-20 min • Relação molecular entre isolados (paciente e água) • Aspergillus e Fusarium Anaissie et al. Clin Infect Dis 2002;34:780-9 Anaissie et al. Clin Infect Dis 2002;35:E86-8 Nucci et al. 46th ICAAC [abstract] Filtro HEPA e aspergilose invasiva em TMO CFU/m3 AI Antes HEPA 2.0 15% Após HEPA 0.8 8% Antes HEPA 0,4 33% Após HEPA 0,01 0 Rhame et al, 1984 Sherertz et al, 1987 Rhame et al. Am J Med 1984;76:42-52 Sherertz et al. Am J Med 1987;83:709-18 AI depende de alta conc de Aspergillus + fatores do hospedeiro + duração da exposição Cumulative incidence in 12 months Incidência de AI depende do tipo de TMO 4 3 2 1 0 Auto Allo HLA compatible Allo mismatch Allo unrelated Morgan et al. Med Mycol 2005;43(Suppl 1):S49-58 Prevenção de infecções em pacientes neutropênicos Prevenção de infecções em pacientes neutropênicos • Endógena – Colonização da pele e das mucosas Redução na colonização • Exógena – – – – Ar Água Mãos Alimentos Proteção ambiental Recomendações controle de IH em TMO Baseadas em evidências AI – HM antes, durante e após prestar cuidados – Nenhum contato com paciente se: VZV, gastrenterite, HSV, IVAS – Adesão às precauções de controle de IH e medidas de controle de exposição a VRE AII – Luvas para contato com fluidos biológicos – Proibir visitas de pessoas doentes – Estrita adesão às medidas para controle de MRSA É necessário isolamento reverso? Estudos randomizados de isolamento reverso em pacientes neutropênicos Isola/o Reverso n = 20 Nº infecções/1000 dias Nº bacteremias/1000 dias % dias com febre Óbito por infecção (%) Quarto duplo + HM n = 23 28 9 27 p=0.03 4 34.5 30 8 8 Nauseef et al. N Engl J Med 1981;304:448-53 Isolamento em TMO Reverso Tipo de isolamento Sim Não Filtro HEPA Alogênico Alta precoce Não Tipo de transplante Sim Opcional Autólogo Recomendações prevenção de IH em TMO Baseadas em evidências • Quarto com HEPA –Alogênico - todos pacientes AIII –Auto – somente se neutropenia prolongada é prevista CIII • LAF - optional CII • Quarto individual BIII Recomendações prevenção de IH em TMO Baseadas em evidências • Seguir guidelines controle IH HM AI • Luvas de procedi/o se contato com fluido org BI • Máscara, óculos, avental para procedi/os inv BI • PC para pacientes colon/ infectados com MDR BI Prevenção de IH em pacientes oncológicos Resumo Higienização das mãos!!!!! Guidelines prevenção IH Tratamento e prevenção da mucosite Cuidados odontológicos Unidade com filtro HEPA para TMO e neuropenia prolongada Não fazer isolamento reverso!!!! Prevenção de IH em pacientes oncológicos Resumo • Doença transmissível em PS ou visitante – nenhum contato com paciente • Colonização / infecção com bactéria MR – precauções de contato • Procedimentos – precauções padrão • Higienização das mãos!!!! Agradecimentos Prof. Dr. Márcio Nucci Prof. Dr. Plínio Trabasso Dra. Emilze Mafra Paulo de Tarso Oliveira e Castro CCIH Hospital de Câncer de Barretos Email= [email protected]