pkpenta - desenvolvimento de sistemas nanoestruturados para

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PKPENTA - DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS NANOESTRUTURADOS PARA
LIBERAÇÃO
PULMONAR
DA
PENTAMIDINA
NO
TRATAMENTO
DA
PNEUMOCISTOSE
Gisiele Alano (PROBIC/FAPERGS), Pires C; Girondi N; Ferreira L; Cruz L; Tasso L,
Leandro Tasso (Orientador(a))
Introdução: A pentamidina é utilizada no tratamento e profilaxia da pneumocistose, doença que acomete
principalmente pacientes imunocomprometidos. A incorporação da pentamidina em nanocápsulas
poliméricas pode ser uma abordagem promissora para melhorar a sua eficácia terapêutica por via
pulmonar, podendo beneficiar esses pacientes, uma vez que as nanopartículas possuem propriedades de
controle da liberação e transporte de fármacos para sítios de ação específicos. Objetivo: Avaliar a
toxicidade pulmonar de nanopartículas poliméricas contendo pentamidina visando o desenvolvimento de
formulações para a liberação pulmonar deste fármaco.
foram
preparadas
pelo
método
de
deposição
Metodologia: As suspensões de nanocápsulas
interfacial
de
polímeros
pré-formados,
usando
poli(ε-caprolactona), PEG-12 dimeticona, Span ® 80, Tween® 80 e pentamidina (0,5 mg/mL). Para efeitos
comparativos foi utilizado placebo. As amostras foram caracterizadas em termos de tamanho médio e
índice
de
polidispersão
(espalhamento
de
luz
dinâmico),
o
potencial
zeta
(eletroforese),
pH
(potenciometria), e dose do fármaco (CLAE). A lesão pulmonar aguda foi avaliada pela administração
intratraqueal de nanocápsulas e controles contendo pentamidina. Para avaliação in vivo da toxicidade
pulmonar da pentamidina foram empregados ratos Wistar dispostos em 5 grupos (n=6/grupo). O grupo
controle positivo (G1) recebeu por instilação 100 μL de uma solução aquosa de lauril sulfato de sódio 0,1
%, o grupo controle negativo (G2) recebeu 100μL de solução salina. Da mesma forma, nanopartículas
contendo pentamidina preparadas com PCL (1,0 mg/mL) (G3) na dose de 2 mg/Kg de fármaco e a
respectiva formulação placebo (G4, 100 μL) foram instiladas pela via intratraqueal. Com fins
comparativos houve a instilação de solução aquosa de pentamidina (1,0 mg/mL) na dose de 2,0 mg/Kg
(G5). Os animais foram previamente anestesiados com carbamato de etila (1,25g/Kg, i.p.). Após 4 horas
da administração, os animais foram eutanasiados e os pulmões foram cirurgicamente removidos e
lavados. O fluido de lavagem foi centrifugado (4000 rpm, 4 °C, 10 min) e o sobrenadante foi coletado
para análise de desidrogenase láctica e proteínas totais.
Resultados e Discussão: Após a preparação, as
suspensões de nanocápsulas apresentaram aspecto homogêneo. A taxa de encapsulação foi de 85%. O
tamanho médio foi de 353 ± 5,7 nm, com baixo índice de polidispersão (<0,22). A formulação mostrou pH
ácido de cerca de 5,07. O potencial Zeta foi de -16 mV. As nanocápsulas de pentamidina não causaram
lesão pulmonar aguda dado que os níveis de LDH e proteína total no fluido de lavagem broncoalveolar
foram significativamente diferentes das do controle positivo (dodecilsulfato de sódio).
Conclusão: As
nanocápsulas de Poli (ε-caprolactona) podem ser consideradas transportadores promissores para a
entrega pulmonar de pentamidina.
Palavras-chave: Nanoestruturas, Pentamidina, Liberação Pulmonar
Apoio: UCS, FAPERGS
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