GEOGRAFIA Prof. Daniel San [email protected] Primavera Árabe Árabe, Islâmico e Muçulmano • Árabe deriva a etnia, entre os povos que detêm a língua árabe. Palestinos, Iraquianos, Egípcios fazem parte deste grande grupo. Turcos, Iranianos e Afegãos não são árabes, pois não falam a língua árabe. (Líbano e Síria não são todos árabes). Também deriva do povo que vive no oriente médio e no norte da África. • Islâmico deriva da religião islâmica, seguida no mundo todo, que têm a figura do profeta Maomé. Islamismo é o nome mais correta da religião, assim como cristão é o seguidor do cristianismo. • Muçulmano é um sinônimo do islâmico, portanto, é a mesma coisa dizer que segue o islamismo ou que é muçulmano. "Um árabe é uma pessoa cuja língua é o árabe, que vive em um país de língua árabe e que tem simpatia com as aspirações dos povos de língua árabe.” Liga Árabe • Liga dos Estados árabes formado por sete membros, fundada em Cairo (Egito) em 1945. Ela tem por objetivo coordenar ações de cunho político, social, econômico e cultural entre os povos membros. Visa aproximar as relações entre os estados membros, coordenar a colaboração entre eles para proteger sua independência e soberania, e considerar, de uma forma geral, os negócios e os interesses dos países árabes. Primavera dos Povos ou Árabe • Como é conhecida mundialmente, é uma onda revolucionária de manifestações e protestos que vêm ocorrendo no Oriente Médio e no Norte da África desde 18 de dezembro de 2010. Até a data, tem havido revoluções na Tunísia e no Egito, uma guerra civil na Líbia e na Síria; também houve grandes protestos na Argélia, Bahrein, Djibuti, Iraque, Jordânia, Omã e Iémen e protestos menores no Kuwait, Líbano, Mauritânia, Marrocos, Arábia Saudita, Sudão e Saara Ocidental. • Os protestos têm compartilhado técnicas de resistência civil em campanhas sustentadas envolvendo greves, manifestações, passeatas e comícios, bem como o uso das mídias sociais, como Facebook, Twitter e Youtube, para organizar, comunicar e sensibilizar a população e a comunidade internacional em face de tentativas de repressão e censura na Internet por partes dos Estados. • Começou em 2010, na Tunísia, quando Mohamed Bouazizi colocou fogo no próprio corpo. Bem Ali é deposto dez dias depois. Consequências Reais • As monarquias que existiam perduram até os dias de hoje, com um pequeno abrandamento de suas políticas nacionais, trazendo mais direitos aos cidadãos. Caso do Barein e Omã. • Muçulmanos no poder não deixam os EUA satisfeitos, muito menos, golpes militares sucedendo governos eleitos democraticamente, como no EGITO. • Sunitas X Xiitas em todos os países da região. Em especial, a situação da Guerra Civil da Síria. Irã apoia os rebeldes Xiitas e a Arábia Saudita os rebelados Sunitas. • Pouca mudança nas estruturas governamentais e pleitos. As mulheres, marginalizadas pela cultura e religião tiveram ainda uma piora na sua situação, como no EGITO. • O fraco índice de alfabetização foi uma das grandes dificuldades do movimento: muitos não tem acesso à internet, dificultando as mobilizações. • Será que teremos mudanças territoriais? ACREDITO QUE SIM (CHUTÃO)! O mundo não vai acabar em 2012. “Que pena!”, dirão os cínicos. Mas, para aqueles que são, em variados graus, mais otimistas, 2012 será um ano de atos de equilibrismo. A Primavera Árabe vai tornar-se outro verão. SUU KYI, A. Um senso de equilíbrio. The economist/ Revista CartaCapital, São Paulo: Confi ança. O mundo em 2012, n. 677, jan./fev. 2012, p.86. A expressão Primavera Árabe, empregada no texto, refere-se aos levantes políticos de 2011 ocorridos majoritariamente no: (A) norte da África (B) sudeste da África (C) sudeste da Ásia (D) nordeste da Ásia (E) centro-sul da Europa No mundo árabe, países governados há décadas por regimes políticos centralizadores contabilizam metade da população com menos de 30 anos; desses, 56% têm acesso à internet. Sentindo-se sem perspectivas de futuro e diante da estagnação da economia, esses jovens incubam vírus sedentos por modernidade e democracia. Em meados de dezembro, um tunisiano de 26 anos, vendedor de frutas, põe fogo no próprio corpo em protesto por trabalho, justiça e liberdade. Uma série de manifestações eclode na Tunísia e, como uma epidemia, o vírus libertário começa a se espalhar pelos países vizinhos, derrubando em seguida o presidente do Egito, Hosni Mubarak. Sites e redes sociais — como o Facebook e o Twitter — ajudaram a mobilizar manifestantes do norte da África a ilhas do Golfo Pérsico. SEQUEIRA, C. D.; VILLAMÉA, L. A epidemia da Liberdade. IstoÉ Internacional. 2 mar. 2011 (adaptado). Considerando os movimentos políticos mencionados no texto, o acesso à internet permitiu aos jovens árabes (A) reforçar a atuação dos regimes políticos existentes. (B) tomar conhecimento dos fatos sem se envolver. (C) manter o distanciamento necessário à sua segurança. (D) disseminar vírus capazes de destruir programas dos computadores. (E) difundir idéias revolucionárias que mobilizaram a população.