Revolução Digital: Marketing 2.0

Propaganda
Revolução Digital
MARKETING 2.0
Como vender mais em um mundo dominado pelos clientes
Pedro Superti
Marketing20.com.br
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Editor: Felipe Lefil
Assistente Editorial: Camila Brugnera
Capa: Felipe Lefil
Produção Executiva: Pedro Superti
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REVOLUÇÃO DIGITAL: MARKETING 2.0
Sumário
Introdução ....................................................................................................... 2
Parte 1 - A propaganda é a alma do negócio ................................................... 3
Parte 2 - A tecnologia da início a revolução ...................................................... 7
Parte 3 - A evolução bate sua porta ................................................................. 11
Parte 4 - Como ter sucesso em meio a essa revolução ................................... 18
Parte 5 – Considerações finais ......................................................................... 25
Conte-nos sua experiência ................................................................................ 25
O que realmente
influencia as pessoas a
comprar é o conteúdo
de seu marketing, e não
apenas o formato
David Olgivy, 1969
REVOLUÇÃO DIGITAL: MARKETING 2.0
“Usar conteúdo de qualidade é o único marketing que nos resta. Educar seus clientes e
ajudá-los a entender o melhor seu problema será a melhor forma de vender algo.”
Seth Godin – Líder Mundial de Marketing Moderno
conhecimento e instruções necessárias para seguir com segurança e dar seus
primeiros passos rumo à liderança de seu mercado. Não importa se você é uma
multinacional ou um exercito de uma só pessoa. A Internet nivelou o mercado,
dando voz a todas as pessoas. E com as dicas apresentadas nesse livro você
entenderá melhor como fazer sua voz ser ouvida e propagada para as pessoas
que precisam do que você oferece.
INTRODUÇÃO
A definição de “Revolução” é quando um paradigma, já aceito como
padrão por todos, sofre uma alteração tão rápida e profunda que se transforma
em um novo e diferente paradigma, inutilizando e tornando obsoleto o antigo
padrão. É exatamente o que estamos vivendo no mundo do marketing hoje,
aonde a internet mudou a maneira como vivemos.
Desligue o celular. Feche o MSN. Imprima as próximas páginas, sente-se
em um lugar calmo e confortável e concentre-se no conteúdo que você está
prestes a ler. Sua sobrevivência profissional e empresarial depende disso. De
verdade.
Atualmente, as pessoas controlam a informação e a maneira como as
marcas e empresas são vistas. Com o acesso a tecnologias cada vez mais baratas e
interativas, as pessoas estão aprendendo a ignorar as propagandas tradicionais e
se educando antes de tomar qualquer decisão.
Ao seu sucesso,
Este livro tem o objetivo de poder explicar a Revolução que está
acontecendo na maneira como as pessoas interagem, pesquisam e compram.
Essa revolução, que ao mesmo tempo fará com que muitas empresas fechem as
portas, representa uma oportunidade sem par na história da humanidade para
quem souber agir da forma correta nesta nova era. Era esta que entramos desde
o ano 2000.
Pedro Superti
Você entenderá o que está acontecendo no Brasil e no mundo. Verá quais
são as técnicas de marketing que não funcionam mais e como fazer o Marketing
2.0 funcionar para sua empresa na era digital. Ao terminar a leitura do conteúdo
das próximas páginas, você estará armado com um entendimento ímpar que
poderá levar sua empresa a dominar seu nicho de mercado. Você terá o
Diretor Dynamo Publicidade Online
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REVOLUÇÃO DIGITAL: MARKETING 2.0
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Justamente por isso, grandes agências de propaganda nasceram no Brasil,
sempre buscando formas criativas e/ou inovadoras de mostrar a marca das
empresas para o maior número de pessoas. Grandes campanhas publicitárias
foram criadas e marcaram a vida de muitos brasileiros. Quem não se lembra de
campanhas como “o primeiro soutien” ou “não é assim uma Brastemp” ou
mesmo “com Avanço elas avançam”?
A Propaganda é a
Alma do
Negócio
Por décadas, canais de mídia de massa como a televisão, jornais ou rádios
eram a grande bola da vez. Bastava uma propaganda no intervalo do “Fantástico”
domingo à noite ou da novela das oito, e pronto! Sua marca tinha sido vista por
dezenas de milhões de pessoas e as vendas seriam só uma consequência natural.
Todos saíam ganhando, a dona da marca ganhava exposição, o canal de mídia
ganhava com a veiculação e a agência fatura na comissão.
S
e você possui seu próprio negócio ou trabalha em alguma empresa
na área de vendas ou marketing, você sabe como essa frase é
importante. Desde crianças ouvimos falar de como essa ou aquela
empresa conseguiu crescer e ganhar mais mercado – certamente por resultado
de sua propaganda e marketing agressivos.
Se você parar para pensar, o processo não era tão complicado assim. Só
precisava uma idéia criativa e de dinheiro, claro. Muito dinheiro. A atenção das
pessoas estava à venda e poderia ser comprada por quem pudesse pagar por ela.
O Brasil é um país aonde a televisão faz parte de cada família e todos nós
crescemos vendo marcas e produtos nos intervalos comerciais. Por isso, quando
nos tornamos mais velhos, não é de se surpreender que sejamos levados a pensar
que temos que fazer o que sempre vimos outras empresas fazer: propaganda.
Veja bem, durante muito tempo, não houve muitas opções de produtos
dentro de cada categoria. Só existiam tantas marcas diferentes de arroz, sapatos,
carros ou roupas. Com isso, quem falava mais alto e por mais tempo nas
propagandas ganhava o jogo.
Propaganda é quando criamos uma maneira de mostrar nossa marca,
serviços ou produtos para o maior número de pessoas. E nos últimos 50 anos,
este tem sido o grande segredo da propaganda: quanto mais pessoas virem seu
anúncio, maior a chance de retorno em vendas – que ao final de contas é o que
toda empresa nesse mundo deseja.
E todos esses anos foram marcados por essa comunicação unilateral. A
marca falava, as pessoas escutavam. Quanto mais pessoas vissem você, mais
pessoas se convenceriam de que você era a melhor opção para o que elas
buscavam.
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REVOLUÇÃO DIGITAL: MARKETING 2.0
O marketing ou propaganda era baseado na intromissão. O veículo gerava
um conteúdo que as pessoas têm interesse (seja ele novela, futebol, críticas,
notícias ou mulheres desnudas – esse sim era infalível!) e as pessoas param para
prestar atenção. Enquanto você está consumindo o conteúdo, entra em cena o
“patrocinador” (ou vários deles, como é mais comum) e interrompem o que você
está vendo para mostrar seu grande lançamento.
Marketing baseado na
Essa interrupção se dá através de intervalos comercias (“Voltamos logo
após os comerciais”) ou inserido de forma mais rápida durante a apresentação do
conteúdo (“Mas antes... uma palavrinha de nossos patrocinadores”). Sabe
quando você compra o jornal de sua cidade, por exemplo, e você está lendo uma
matéria e bem no meio da parte mais importante existe um anúncio enorme que
consome metade da página? Ou às vezes, você precisa ter que virar uma ou duas
páginas de anunciantes para poder continuar a ler a matéria?
Intromissão
Claro, nesse processo de “comunicação” sempre existiriam pessoas que
não estavam interessadas naquele produto. Eles não faziam parte do público-alvo
daquele produto, mas mesmo assim tinham que ver a propaganda. Mas isso fazia
parte, sempre teria uma parte das pessoas que teriam que assistir a mensagem
dos patrocinadores, mesmo que o anúncio não tivesse sido criado para ele.
Isso é marketing de intromissão em ação. Prende sua atenção com conteúdo e
insere a marca do anunciante no meio.
As agências até criaram um termo técnico para essas pessoas que eram
impactadas pelo comercial, mas nunca iriam comprar o produto: “taxa de
dispersão”.
Seja na TV, Rádio, Jornal ou Revista o objetivo é refletir a atenção (que
você está depositando no conteúdo do programa) na marca do patrocinador.
Quanto mais “exposição” (ou mais pessoas vendo aquele conteúdo), mais caro o
preço de venda do espaço.
Você comprava a atenção de 10 milhões de pessoas, anunciando no
intervalo do programa X. Mas no fundo, somente 1.8 milhões dessas pessoas são
interessantes para a sua marca. E quanto ao resto? Bom, paciência. Quem sabe o
próximo comercial fosse ser mais interessante para eles?
Não importa se você gosta da propaganda ou não, para os anunciantes é
apenas um jogo de números. Quanto mais pessoas virem o anúncio, melhor. Não
precisa gostar, contanto que você veja a marca.
Por exemplo, o quê os homens iriam fazer enquanto passava o comercial
do OMO? Ou o que as mulheres poderiam fazer durante a propaganda da Gillete?
Não iriam sair da sala, certo? Então infelizmente, o jeito era esperar passar para
poder continuar a ver o conteúdo do programa que era o que realmente
interessava.
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REVOLUÇÃO DIGITAL: MARKETING 2.0
aquela pessoa que o segurasse ganhasse, como se por mágica, poderes
sobre-humanos.
E agora? Quem Poderá nos
defender?
Entrava em cena, o controle remoto.
O brasileiro tinha pela primeira vez na história, a
chance de escolher quem iria entrar na sua sala e por quanto
tempo essa pessoa iria falar. Se ela falasse algo que não lhe
agradasse ou por tempo demais, num pressionar de botão essa
pessoa sumia da frente da família e outra entrava no lugar. E se
aquela outra nova pessoa não fosse interessante também,
“zap!”. Lá se ia a família para outro canal.
Claro, com o passar do tempo, as pessoas
começaram a achar meio desconfortável essa situação
de ter que engolir a propaganda junto com o conteúdo.
Será que não existia outra maneira?
Foi quando as coisas começaram a mudar. A
televisão preto-e-branco ganhou cores. O rádio ficou
cada vez menor e com pilhas, assim você poderia
escutá-lo em qualquer lugar. O Jornal ficou cada vez
maior e seccionado – com cadernos e artigos mais
específicos sobre assuntos como economia, esportes,
vida social, cinema.
Os brasileiros tinham muita fome por conteúdo
variado e estes canais de mídia, que geravam esse
conteúdo, cresceram gigantescamente. Nasceram
assim os maiores canais de TV, estações de rádio e
Jornais do país – muitos, conhecidos até hoje.
(Saiba mais sobre a história do controle remoto:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Controlo_remoto)
A novidade se espalhou como fogo. Em pouco tempo,
os modelos de aparelhos sem este tipo de controle encalhavam
nas prateleiras e logo outros aparelhos eletrônicos começaram
a usar o conceito também. Com o tempo, aparelhos de som
(lembra do “três em um”?), aparelhos de vídeo cassetes e
rádios de carro entraram na moda.
Anuncio
do primeiro
modelo
de
Exemplo
de um
modelo mais
moderno,
remotono Brasil.
quando controle
se popularizou
E as verbas para propaganda das empresas –
que era o combustível desse crescimento – rolavam soltas. Era uma guerra
tremenda entre as marcas anunciantes e ganhava quem conseguia aparecer mais
para mais pessoas. Os canais tinham a atenção das pessoas e estavam alugando
para quem quisesse pagar.
Até que um dia, surgiram os primeiros modelos de algo que começaria a
mudar todo esse cenário. Uma caixinha preta meio feia, mas que permitia que
O tempo passou rápido e no começo dos anos 90, o
brasileiro já havia decidido: Se não posso controlar, então não
quero. Este foi o início das dores para as mídias de massa.
Com o advento do controle remoto, as audiências dos veículos de massa
tomaram seu primeiro grande baque. O primeiro de vários que viriam a seguir.
As pessoas não queriam mais ter que engolir a propaganda como sendo
parte do conteúdo. Propaganda é propaganda e conteúdo é conteúdo, e as
pessoas começaram e entender que elas poderiam ser duas coisas diferentes.
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REVOLUÇÃO DIGITAL: MARKETING 2.0
Tudo bem que é preciso patrocinadores para fazer um programa ou reportagem
acontecer, mas as pessoas não se importam para quem paga as contas do veículo.
Elas querem o conteúdo limpo e de qualidade – cada vez mais.
4. Começamos a ficar mais e mais
intolerantes às interrupções publicitárias
dos patrocinadores.
E com isso, os brasileiros começaram a ficar cada vez mais críticos e
intolerantes a estas interrupções publicitárias. A “palavrinha do patrocinador” era
cada vez mais irritante e hora da propaganda era hora de trocar de canal.
E isso levou a mais mudanças.
Ok! Já cobrimos bastante coisa até aqui. Vamos recapitular rapidamente
os pontos mais importantes dessa primeira parte:
1. Propagandas em veículos de divulgação
em massa dominaram o Brasil nos
últimos 50 anos;
2. A comunicação era “unilateral”: a marca
falava, você escutava (Mesmo que não
gostasse de escutar);
Torcedores do Corinthians brincam com o fato de seu time ter mais patrocínios no uniforme do que
todos os outros times.
3. O controle remoto deu início ao
comportamento “eu que mando” nos
brasileiros.
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REVOLUÇÃO DIGITAL: MARKETING 2.0
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A Tecnologia da
A área da informática e eletrônicos foi uma das que tiveram enorme
crescimento nesse processo de evolução do mercado. Computadores que
custavam rios de dinheiro começaram a ficar cada vez mais baratos.
Início à
Revolução
Ainda lembro do meu primeiro computador de mesa, comprado em 1999.
Era top de linha, com tudo que existia de mais moderno da época. Custou quase
R$4.000 e hoje está tão ultrapassado que acho que não conseguiria nem acessar
o Orkut com ele. (Se ainda existisse, claro, o que não é o caso. Ele já faleceu há
alguns anos, mas doou de bom grado seus “órgãos” internos para outras pessoas
que poderiam fazer uso delas).
Não quero soar como o seu professor de história do ensino médio, mas
gostaria de relembrar rapidamente com você alguns dos fatores que mudaram
brutalmente a maneira como vivemos. Prometo que não vai doer, ok?
Dos anos 80 e 90 para cá aconteceram uma série de avanços no mercado
brasileiro. Com o fim da reserva de mercado (iniciativa que aconteceu durante
governo Collor), marcas internacionais tiveram entrada livre no país e em poucos
anos passamos de três a cinco, para 15,20 ou mais opções de marcas para
produtos.
De carros a roupas, piscinas, cursos profissionais, eletrodomésticos,
alimentos, opções de entretenimento, moda, comportamento a aparelhos
eletrônicos. Uma onda de opções tomou conta do país. Avanços ocorreram em
todas as áreas e eu sou profundamente grato ao aumento de qualidade de vida
que tudo isso trouxe para todos nós.
Anos 90 foi a década das privatizações. Vale do Rio Doce, Petrobrás e as
várias estatais de energia elétrica e telefonia foram vendidas para grupos
empresariais que, apesar dos pesares, conseguiram modernizar as linhas de
comunicação e baratear o custo de aquisição de muitos bens. Você se lembra de
quanto custava uma linha telefônica fixa em 1991? E quanto ela custava em
2001? Os benefícios foram muito maiores que os malefícios, indiscutivelmente.
“Steve Jobs com seu primeiro modelo de computador pessoal, o “Macintosh” em 1978. Quando ele apresentou
sua idéia ao mundo, as grandes empresas da época como IBM e AT&T riram de sua visão de que um dia todos
teriam um computador pessoal. Disseram “Por que alguém iria querer ter um computador em casa?”.
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REVOLUÇÃO DIGITAL: MARKETING 2.0
Com a popularização das linhas telefônicas e computadores mais baratos,
qual foi o resultado? O crescimento vertiginoso da Internet no país. Pela primeira
vez, o brasileiro (que já podia escolher qual rádio e canal de televisão iria assistir
com apenas um botão) teve a chance
de ter em casa uma máquina que o
ligaria ao mundo todo. Poderia ter
acesso a notícias, músicas, fotos, e
conversar (lembra das salas de chat?)
com pessoas do mundo todo. E se
você passou por isso, aposto que
ainda deve se lembrar de ouvir o
modem da Internet discada fazer
aquele som tão peculiar e sentir
durantes alguns instantes, aquela
sensação de euforia e ansiedade para
ver se algum email havia chegado em
sua caixa de entrada.
Com isso, acabaram-se os aparelhos de vídeo cassete, assim como os
populares walkmans e os tocadores de disco de vinil. Agora todos só querem os
formatos digitais – impulsionados pelo fácil acesso para downloads e troca de
músicas pela
Internet. E claro, para
encerrar, temos que
lembrar do
crescimento do
acesso à internet
banda larga que
cresce a largos passos
(e põe largos nisso!)
Brasil afora.
ADSL, cabo
ou rádio, ela tem
permitido que mais e
mais pessoas
ingressem nesse
maravilhoso mundo
virtual.
Outro eletrônico que ganhou
lugar cativo no coração e bolso dos
brasileiros foi o telefone celular. Em
1996 eram cerca de dois milhões de
aparelhos. Em 2006 esse número
passou para quase 88 milhões. Em 2009 estamos na casa dos 152 milhões. É
gostar de falar, não?
Ok. Chega de história.
Com o avanço dos modelos de celulares, veio junto a disseminação dos
tocadores de MP3. O fone de ouvido tomou conta das pessoas, que podem
escutar a música que querem, aonde querem, sem ter que incomodar a pessoa
do lado.
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REVOLUÇÃO DIGITAL: MARKETING 2.0
Para aqueles que talvez achassem que a internet seria só uma moda
passageira, isso é um fato bem marcante, não?
A Nova Paixão Nacional
Hoje você pode comprar um computador completo por R$800 e pagar em
36 X em qualquer loja de varejo. E aposto que nos próximos anos esse valor vai
cair muito mais.
O computador é hoje o centro de entretenimento e informação da família
brasileira, pelo menos nas maiores cidades. Ali as crianças estudam, a mãe pega
receitas, o pai troca emails e assiste vídeos. São feitos milhões e milhões de
downloads de músicas e filmes todos os dias por brasileiros.
Você sabia que o brasileiro é povo que passa mais tempo conectado, no
mundo inteiro? Sim senhor. Mais que os japoneses e (quem diria) os americanos.
Segundo a ComScore e o Instituo Ibope, são 24 horas de acesso por mês por
internauta brasileiro. (Apesar de eu pessoalmente achar que esse número é bem
maior.)
Hoje em dia os jovens não falam mais “você tem telefone?”. Eles simplesmente
perguntam “Qual o seu Orkut?”. Orkut, que por sinal é o site mais acessado no
Brasil, junto com o Google e Youtube (site de vídeos).
Você vê como uma coisa levou a outra?
Desde a abertura do mercado brasileiro, ao acesso a eletrônicos e linhas
telefônicas, até a invasão da Internet no lar brasileiro. Cada etapa apoiou-se na
sua anterior para tornar possível a maior revolução que já existiu no mundo do
marketing. Graças a esse conjunto de fatores, hoje pessoas de praticamente
qualquer classe social podem escolher qual conteúdo desejam consumir, de que
forma, à qual hora e por quanto tempo. Isso, sem ter que engolir junto com o
conteúdo a propaganda, como na mídia tradicional. As pessoas não precisam
mais ser interrompidas a cada minuto para ouvir a “mensagem do patrocinador”.
Você conhece o Youtube, não? Para você ter uma idéia, somente no mês
de Agosto de 2009, foram cerca de 30 bilhões de vídeos assistidos no site. Isso dá
cerca de um bilhão de vídeos assistidos por dia. Eu não sei quanto a você, mas
para mim – num planeta com menos de seis bilhões de pessoas – isso é um
número gigantesco. E boa parte desses vídeos é assistida por brasileiros.
Hoje a mídia tradicional (que existia antes da Internet) como jornais, rádio
e televisão, se baseia cada vez mais no que é popular no mundo “on-line” para
poder inserir na sua agenda de assuntos. Cada vez mais a Internet é usada como
termômetro para “sentir” o que tem interessado as pessoas, para que se possa
gerar conteúdo e divulgar em meios off-line.
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REVOLUÇÃO DIGITAL: MARKETING 2.0
É mais que um controle remoto. É como um controle universal, aonde
você pode controlar quem faz o que na sua vida (de telespectador) e por quanto
tempo. O usuário tem mais poder do que já pode imaginar e ele não vai deixar
que esse poder saia das mãos dele novamente.
Ok! Hora de recapitular o que vimos nesta segunda parte:
1.
Tecnologia invade o Brasil;
2.
As pessoas podem ter acesso
a Internet e eletrônicos por
preços cada vez mais baixos;
3.
A Internet cai no gosto do
brasileiro e se torna o
principal centro de
entretenimento e informação da
família;
4.
“Nossa empresa existe
para criar produtos
fantásticos e
proporcionar
experiências que nossos
clientes desejem contar
para seus conhecidos.”
Phil Knight, CEO Nike
O Brasileiro passa mais tempo online do que
qualquer outro povo.
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REVOLUÇÃO DIGITAL: MARKETING 2.0
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A Revolução bate
sua
Você duvida? Vejamos alguns exemplos de marketing clássicos de
intromissão (e ainda muito usados por 90% das empresas) e como as pessoas
estão reagindo:
Porta
Ok. Até agora já vimos a história da mídia e da tecnologia no Brasil. Mas como
elas se relacionam como Marketing 2.0?
Quem bom que você perguntou.
Quando falamos em Revolução no Marketing, talvez isso dê a idéia de que
a maneira de fazer o marketing é que está mudando. Isso não deixa de ser
verdade, mas a mais importante característica dessa revolução é o fato de que
quem realmente está mudando são as pessoas que recebem a propaganda.
Veja bem. Por muitos anos, o marketing de intromissão foi fatal e nós não
tínhamos opções de defesa contra a enxurrada de propagandas que invadiam
nossas vidas. Comercial, “Palavrinhas do patrocinador”, mala direta, anúncio de
página dupla, outdoors, banners. Todas as técnicas de marketing baseadas no
roubo da atenção das pessoas são chamadas de Marketing 1.0.
Hoje, pela primeira vez na história da humanidade, as pessoas estão
tendo acesso a ferramentas que podem impedir que elas sejam bombardeadas
com publicidade o tempo todo. Nesta revolução, o joga muda de regras e a bola
troca de mãos.
Método de Marketing:
Reação das Pessoas:
Telemarketing
Identificador de Chamadas / Lei Contra
TeleMarketing ativo
Mala-direta
Caixas de Correio / Lixo
Intervalo Comercial
Controle Remoto / Mais Canais
Email Marketing
Filtros Anti-SPAM
Outdoors e banners
Lei Cidade Limpa
Panfletos
Se recusam a pegar / Leis ambientais
Anúncios no Rádio
Troca de canal / MP3 players
Anúncios nas Revistas
Ler matérias online
Jornais
Ler notícias online
Páginas Amarelas e Classificados
Pesquisa no Google
Você vê? As pessoas têm tido acesso a tecnologias mais baratas que
permitem que elas se protejam cada vez mais do marketing de intromissão. O
próprio governo tem intervindo e criado leis para proteger as pessoas, como com
a lei “Cidade Limpa” de São Paulo.
As marcas perdem o controle que sempre tiveram. Agora, as pessoas
estão no poder.
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REVOLUÇÃO DIGITAL: MARKETING 2.0
Você acha que vai levar quanto tempo até que uma lei similar seja criada em
sua cidade?
Dá pra acreditar? Isso mesmo. Ele pediu para as pessoas continuarem a
serem interrompidas pela propaganda, mesmo que elas não suportem mais esse
tipo de intromissão. Este tipo de acontecimento nos mostra pelo menos duas
coisas:
Devido às pessoas não serem mais “impactadas” com as marcas vendidas
nos anúncios, este tipo de publicidade tem se tornado cada vez mais cara e
ineficiente. Hoje nunca foi tão caro anunciar no intervalo do Domingão do
Faustão – mesmo quando o índice de audiência tem caído constantemente e as
pessoas que assistem já estão acostumadas a prestar atenção em outra coisa
assim que o “Patrocinador” entra no ar.
1. Obviamente, para chegar nesse ponto de ter que implorar que as pessoas
continuem a dar audiência para as propagandas, a rede Globo não está mais
atingindo as metas de audiência que prometeu às marcas anunciantes para
aquele horário. Com isso, elas ameaçam deixar de anunciar ali.
Entretanto, algo está muito errado aqui, pois as empresas continuam a
gastar rios de dinheiro para interromper as pessoas com táticas de Marketing 1.0.
Isso não faz o menor sentido. Não mais. Não do ano 2000 para cá.
2. As pessoas estão realmente mudando, e cada vez mais deixando de assistir os
Eu mesmo já testemunhei duas vezes o apresentador Fausto Silva
pedindo: “... a Dona de Casa e o maridão aí no sofá não troquem de canal durante
os reclames do plim-plim (Intervalo Comercial), pois assim a Senhora não vai
deixar de ficar sabendo das novidades na sua cidade e promoções de nossos
patrocinadores. Por isso, não troquem de canal ta bom?...”
Cada pessoa possui um conjunto de interesses para sua idade e situação
de vida. Por que ela teria que assistir um conteúdo genérico e vazio como aqueles
criados para as massas? Ele poderia ler artigos, falar com amigos no MSN, deixar
recados no Orkut, ver vídeos no Youtube, pesquisar sobre seus interesses no
Google. Pelo tempo e intensidade que quisesse.
canais de mídia de massa.
Qual opção você preferiria?
.
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REVOLUÇÃO DIGITAL: MARKETING 2.0
Relacionamento é o Segredo da
Venda
Por tantos anos, fomos tão acostumados a ver propaganda de forma
rápida (blocos de 30 segundos, fotos no jornal, spots de 20 segundos no rádio,
etc) que não havia tempo para criar um relacionamento entre a marca e o
consumidor. Era preciso falar logo o que você tinha para oferecer e ir logo ao
ponto. Com isso, a relação entre os dois sempre foi muito superficial.
Entretanto, algo que esquecemos com frequência é que o processo de
compra é um relacionamento. E se esse relacionamento não existe, a compra é
quase certa que não vai existir também. Vejamos um exemplo desse conceito.
Existe uma conexão. Ele gosta da beleza dela e de como ela sorri quando fala de
sua carreira. Ela o acha muito divertido e gosta de como ele passa segurança para
ela.
Digamos que um casal se conheça pela primeira vez em uma festa. Eles se
olham, trocam sorriso e o rapaz decide tomar coragem e ir falar com a moça. Ele
se apresenta e ela também. Como ela sorri e parece receptiva, ele decide ficar um
pouco e tentar conhecer ela melhor.
Alguns dias a mais e começa o namoro. Eles gostam cada vez mais um do
outro e começam a fazer planos juntos. Mais alguns meses e eles já querem
morar juntos. A grana é curta, mas ele faz horas extras e ela se concentra em
acabar logo a faculdade.
Conversa vai e vêm, eles descobrem que tem interesses em comum.
Gostam do mesmo estilo de musica e que os dois já visitaram um lugar fora do
país. Os dois são universitários e falam sobre os planos do futuro.
Mais alguns meses e eles já falam em casamento. Dois anos se passam, e depois
de várias experiências (boas e ruins) juntos, ele decide tomar coragem. Compra
um anel, a chama para jantar em um restaurante bem legal e então faz a
pergunta: “Você quer casar comigo?”.
Ela sabe que ele é o que ela procura, pois já viu várias vezes como ele age
com honestidade e força de vontade - e, além disso, é completamente
apaixonado por ela. Ela diz sim e eles decidem ir para o altar e oficializar a
13
REVOLUÇÃO DIGITAL: MARKETING 2.0
relação. Depois disso virá o carro, o apartamento. Mais alguns anos e lá vêm os
filhos.
E quanto mais você investe nesse relacionamento, mais rápido as pessoas dirão
“SIM” para você.
Essa é uma história bem comum e existem vários casais que poderiam se
identificar com ela. Mas o que ela tem a ver com a relação empresa x cliente?
Ao comprar de você, seu cliente está depositando uma confiança de que você
atingirá as expectativas que ele criou de seu produto ou serviço. E isso pode ser
algo perigoso. Caso ele tenha, por algum motivo, criado uma super expectativa
irreal baseada em algum fator aleatório, obviamente que vai se decepcionar com
seu produto. A culpa não é sua, mas o cliente com certeza não vai achar que é
dele.
Bom, imagine se ele tivesse pulado todo o processo de conhecer ela
melhor? Se no dia da festa aonde se conheceram, ele tivesse olhado para ela e
pensado: “Esta é a mulher da minha vida”. Andava confiante em direção a ela e
sem que ela pudesse dizer nenhuma palavra, ele perguntava logo de cara: “Oi!
Quer casar comigo?”.
Quando o cliente decide comprar e dizer SIM para sua proposta sem se
informar antes, ele está tomando um risco muito grande de jogar seu dinheiro
fora. E isso é algo que ele não quer.
Salvo raras exceções, você deve concordar comigo que a chance de dela
dizer “sim” é bem pequena, na melhor das hipóteses, não é?
Por isso, nos últimos anos as pessoas têm buscado cada vez mais
informações antes de tomar qualquer decisão. Nunca na história da humanidade,
as pessoas buscaram se educar tanto antes de comprar qualquer coisa.
Entretanto, é exatamente isso que a
grande maioria das empresas faz
quando usa técnicas de Marketing
1.0
e de Intromissão. Todos os dias.
Elas seguem direto para a parte da compra, aonde o cliente precisa dizer “Sim” ou
“Não”. Quantas pessoas estão prontas para dizer “sim” na hora? 1 em 100 ou 1
em 1000?
Quando um cliente diz “Sim” para comprar um produto seu, ele está desejando
oficializar o relacionamento entre vocês, que muitas vezes começa sem você
nem ter percebido.
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REVOLUÇÃO DIGITAL: MARKETING 2.0
respeito (como um comentário de um cliente insatisfeito ou uma foto do produto
quebrado), as chances das pessoas verem essa informação e de seu produto
sofrer uma queda nas vendas é enorme.
E onde as pessoas buscam
informações? Isso mesmo, na
Imagine o poder disso! Os clientes pesquisam sobre seu produto ou
marca antes mesmo de entrar em contato com você. E se ele não gostar do que
ler, provavelmente nem mesmo entrará em contado.
Internet.
Ou seja, as pessoas dependem cada vez menos da propaganda para se
informar e escolher um produto. E elas vão para internet aprender mais sobre
aquele produto antes mesmo de falar com o vendedor ou fabricante.
Hoje com o Google, não existe mais a desculpa do “eu não sabia”. A
facilidade de encontrar qualquer informação sobre qualquer assunto está
acabando com a falta de conhecimento que por tantos anos assolou a
humanidade. (Uau! Essa foi profunda, não?).
Hoje, quando as pessoas pesquisam no Google por qualquer assunto,
quais são os primeiros tipos de sites que aparecem nos resultados?
Vamos fazer um teste em tempo real?
- Blogs
- Sites de Relacionamento
- Vídeos do Youtube
- Sites de Notícias
- Imagens
- Fóruns
- Sites privados
Vá ao Google e digite o seguinte termo: “Câmera Tek Pix vale a pena?”.
Agora veja os resultados. Imagine uma pessoa que está pensando em comprar
este modelo de câmera digital e vê resultados que dizem “não quero nem de
graça” ou “prefiro ficar sem”. Esta pessoa vai provavelmente mudar de idéia e
pesquisar sobre outro modelo, concorda?
Se você achou interessante o teste, pode tentar mais alguns termos
também e ver como as pessoas usaram a Internet para expressar seu amor ou
ódio por estas marcas:
O Google há alguns anos tem investido em uma tecnologia chamada
“Universal Search”, que tem como objetivo mostrar vários tipos de resultados na
primeira página (como vídeos e blogs) e não somente sites particulares, como era
há alguns anos atrás. Isso quer dizer que se aparecer qualquer coisa ruim a seu
- “barcas s/a” (Empresa de transporte público em barcas do RJ)”
- “atendimento claro”
- “loja Insinuante”
- “pior computador do Brasil”
15
REVOLUÇÃO DIGITAL: MARKETING 2.0
Outro lugar preferido pelo Brasileiro é o Orkut, site mais acessado no
país. Existem milhões de comunidades sobre empresas, serviços e produtos. Hoje
existem grupos de pessoas que gostam de um mesmo assunto, chamados de
“comunidades”. Certamente existe uma comunidade de sua marca ou produto
preferido, para qualquer segmento.
milhares de pessoas saibam da experiência que ele passou, mesmo que tenha
sido um mal entendido. Este link vai ficar ali por anos e anos e o dano pode ser
muito maior do que pensamos, fazendo com que os milhões que se gastam em
publicidade tradicional todos os anos sejam jogados no lixo.
Você sabe: O marketing mais eficaz que já existe sempre foi e sempre será o
boca a boca.
Se nos próximos anos as pessoas vão pesquisar mais e mais na internet e
confiar menos e menos nos meios de marketing de intromissão, será que não é
hora de você e sua empresa estarem melhores posicionados na Internet?
Quando você faz uma busca por um produto ou serviço no Google,
quem são as empresas que aparecem ali? Estes estão com meio caminho andado
para dominar o seu mercado.
Ouvir outra pessoa normal, como você, contar se algo é bom ou não tem um peso
enorme na sua tomada de decisão. A diferença é que com a Internet e seus blogs,
fóruns e Orkuts, esse boca a boca é virtual: um único comentário fica presente
por anos, é lido por pessoas no país inteiro e pode ser replicado em outros
lugares.
Se mais de uma pessoa fala mal de você na internet, sua imagem e vendas
vão sofrer, certamente. Hoje mais do que ontem. Em um ano, o impacto será
muito maior do que hoje. Imagine em 5 ou 10 anos?
Os clientes têm todo o poder agora, coisa nunca vista antes. Eles que
decidem quando e como irão entrar em contato com sua empresa, e já chegam
armados com informações que adquiriu na Internet e com conhecidos.
E as empresas achando que colocar aquele anúncio na rádio e no Jornal
de domingo eram o suficiente, não é mesmo?
E somente as empresas que aceitarem isso - e entrarem nessa mudança
de peito aberto e de forma pró-ativa - irão conseguir de destacar e sobreviver nos
próximos 2, 5 ou 10 anos no Brasil.
Velhos truques como o uso de celebridades e imagens super trabalhadas
ainda terão algum efeito, mas que será sempre vencido pela indicação e
comentário de alguém. Mesmo que seja um desconhecido, como alguém
chamado “rafinha_22” ou “PaulinhaSP” em um fórum ou blog da Internet.
As Pessoas têm o Poder.
A principal característica dessa Revolução Digital é que o poder de indicar
ou difamar um produto ou empresa agora está nas mãos das pessoas – não mais
das empresas ou agências de publicidade. E as pessoas que decidem quando
entrar em contato com a empresa, não o contrário.
Um cliente zangado com você que postar suas palavras de indignação em
um site como o WWW.ReclameAqui.com.br vai poder fazer com que centenas de
A chamada geração Y (nascidos da década de 80) está cada vez mais
assumindo posições de influência na tomada de decisão das empresas hoje. Em
10 anos, eles vão dominar os cargos de sênior como gerentes, supervisores e
diretores. Eles confiam no que leem na Internet, porque se sentem confortáveis
nesse ambiente.
16
REVOLUÇÃO DIGITAL: MARKETING 2.0
Logo, quanto melhor posicionado você estiver online, maiores as chances
de ser você quem vai tomar a frente e educar seus clientes sobre seu mercado,
problemas e soluções. Vai se posicionar como “expert” e como a melhor solução
disponível para seu público-alvo. E é você que a geração Y vai contratar quando o
encontrar na Internet.
4. As empresas não têm mais poder sobre suas marcas,
sim as pessoas.
Na Internet. Não nos anúncios e propagandas do horário nobre, mas na
Internet.
Pra finalizar: Nessa nova era, você precisa parar de tentar “interromper”
as pessoas e sim começar a “interagir”. Parece fácil, mas fazer isso na prática? Por
onde começar?
Fique tranqüilo, veremos como nos próximos capítulos.
Antes vamos rever os pontos que cobrimos nas últimas três páginas.
Recapitulando
1. O
Relacionamento volta a ser fundamental para criar
confiança e expectativas corretas nos clientes;
2. As pessoas pesquisam cada vez mais (na Internet)
antes de comprar qualquer coisa;
3. O que elas leem online tem enorme peso nas
decisões que tomam;
17
REVOLUÇÃO DIGITAL: MARKETING 2.0
4
Como ter Sucesso
em
meio
“O Marketing do futuro não será patrocínio de conteúdo. Ele será o próprio
conteúdo”.
a essa
Essa frase talvez seja uma das mais importantes neste livro. Por isso volte
e leia esta frase novamente. Leia três vezes e pense sobre o seu significado.
O que isso quer dizer é já que as pessoas estão buscando informações
sobre seus produtos e segmento de atuação, por que não ser a empresa que gera
o conteúdo informativo que seus clientes
buscam?
Revolução
Se você vende piscinas, pode
escrever artigos sobre os diferentes
modelos que existem e qual aplicação é
indicada para cada modelo. Pode falar
sobre os tipos de filtro para a água,
protetores para crianças e técnicas de
reaproveitamento da água.
Em meio a toda essa troca de poder, as
pessoas controlando sua marca e ditando como você
é visto, você deve estar pensando que as empresas
estão encrencadas, certo? Que não há saída?
Bom, a chegada desta nova era só e ruim
para as empresas que não conseguirem se adaptar.
(Não é sempre assim?).
Mas grandes mudanças trazem também
grandes oportunidades para quem conseguir
visualizá-las e entrar em ação da forma correta. Se
você entendeu a mudança gigantesca de paradigma
que estamos vivendo está disposto a se posicionar
para tirar o máximo proveito para sua empresa, este
é o capítulo que você esperava.
Site DicasDeMulher é feito por mulheres e carregado de conteúdo e... dicas.
Sucesso absoluto.
Na era no Marketing 2.0 existem muitas
opções diferentes de divulgar seu nome e
conhecimento para as pessoas que buscam por você. Mas todas se baseiam em
um conceito base:
Ninguém é mais conhecedor do
seu produto do que você! Ninguém
entende melhor como cada modelo
funciona e como se escolhe o modelo
certo, então por que não oferecer esse
conhecimento para as pessoas que estão
justamente procurando informações para
tomar uma decisão?
É impressionante a quantidade de
sites de empresas brasileiras que se
18
REVOLUÇÃO DIGITAL: MARKETING 2.0
resume àquelas seções clássicas de “QUEM SOMOS”, “SERVIÇOS” e “CONTATO”.
Site tão fininho e sem conteúdo que você consegue visitar todas as páginas em 30
segundos.
Como isso se aplica ao
Marketing 2.0?
Se seu cliente está buscando por essas informações no seu site, por que
você quer que ele pegue o telefone e ligue para saber mais? Ele já está ali e
espera encontrar informações sobre seus serviços de forma rica, como fotos,
artigos, casos de sucesso e preferencialmente vídeos. Aí sim ele vai sentir que
está falando com um especialista.
Toda vez que você dá uma informação
que torna a vida ou tarefa de seus clientes mais
fácil, você está fazendo um depósito. Toda vez
que oferece algo para que comprem de você, está
fazendo um saque de sua conta.
Quanto melhor seu conteúdo, mais convencido a comprar ficará o cliente.
Como anda seu saldo atualmente com seus
clientes? Você tem feito mais depósitos do que
saques?
Vejamos como o conteúdo pode ser sua melhor ferramenta de marketing.
Como anda o seu saldo emocional com seus
clientes?
Agora, aqui entra a melhor parte. Quando
você gera bastante conteúdo de qualidade sobre
seu segmento e oferece no seu site, em forma de
artigos, casos de sucesso em PDF, vídeos
explicativos no Youtube, um blog com dicas para
seus clientes e uma newsletter com conteúdo
super rico que torna a vida deles mais fácil, o que
está acontecendo?
No livro “Os Sete Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes”, o autor
Stephen Covey fala sobre o conceito de “saldo emocional”. Todos nós temos uma
“conta bancária emocional” com todas as pessoas que nos relacionamos, sejam
elas clientes, fornecedores, colegas ou funcionários.
Quando pedimos para essa pessoa nos fazer um favor, seja qual for, nós
estamos fazendo uma retirada de nossa conta com eles. Quando nós fazemos um
favor para eles, realizamos um depósito. O segredo é sempre ter um saldo
positivo e quanto mais alto o valor deste saldo, mais propenso esta pessoa estará
a fazer qualquer coisa que pedirmos.
Exato. Você está fazendo uma série de depósitos
na sua conta com as pessoas.
Ao criar conteúdo de qualidade, e não
propagandas lindas com celebridades famosas,
você está fazendo uma série de depósitos na sua
conta emocional com os visitantes de seu site –
sem nem mesmo ter falado com eles
19
“Todos nós temos uma
‘conta bancária emocional’
com todas as pessoas que
nos relacionamos, sejam
elas clientes, fornecedores,
colegas ou funcionários. O
segredo é manter nosso
saldo sempre positivo”.
Stephev Covey – Autor do
livro “Os 7 Hábitos das
Pessoas Altamente
Eficazes”.
REVOLUÇÃO DIGITAL: MARKETING 2.0
Aí o visitante vê que você possui uma seção de “vídeos”, aonde você disponibiliza
trechos de vídeos gravados e uma apresentação feita por sua equipe há alguns
meses e com várias dicas práticas, que as pessoas podem aplicar hoje mesmo.
pessoalmente ainda! Imagine, quando isso seria possível antes do ano 2000?
Mesmo que você nem os conheça, não tem problema. Eles o conhecem e
automaticamente já decidiram mentalmente que você está na lista de sérios
candidatos a serem escolhidos como a solução para o que eles precisam.
E ainda vê que você possui estudos de caso de outros clientes, mostrando os
problemas que eles tinham e como você os resolveu, trazendo ótimos resultados.
E para finalizar, existe uma seção de “FAQ” com Perguntas e Respostas
frequentes, que parece que você adivinhou o que o visitante estava pensando e
colocou ali na frente dela, antes dela perguntar.
Conforme você fornece conteúdo de qualidade, eles aprendem a
entender melhor o problema que estão enfrentando e automaticamente
“posicionam” você como a pessoa que trouxe aquele conhecimento de solução
para a vida deles. E na hora de comprar, quem você acha que será a primeira
opção para resolver aquele problema?
Experiências completamente diferentes, não? Para quem você acha que esse
visitante vai ligar para pedir um orçamento ou agendar uma visita?
Se você trabalha com jardinagem, crie conteúdo falando sobre os diversos
tipos de plantas e técnicas de paisagismo que existem. Se você vende livros,
divulgue trechos de seus materiais e comentários dos autores. Se você é um
consultor de RH, porque não escrever artigos sobre os problemas mais comuns
nas empresas e incluir dicas de como tratar esses problemas?
Estas são as empresas que vão dominar seu mercado.
Imagine o seu saldo emocional com este visitante,após ele passar 10 minutos em
seu site. Agora imagine como anda o saldo emocional de seus concorrentes com
este mesmo visitante, aonde tudo que ele viu eram gritos desesperados de “Ligue
Agora!” e “Compre da gente!”.
As pessoas navegam online em busca de conteúdo. Dê conteúdo de
qualidade e as pessoas lhe agradecem comprando de você.
-> Menos propaganda, mais conteúdo.
Você vê o poder disso?
Agora imagine. Seu visitante já entrou em vários sites de empresas como a sua e
todos possuem o mesmo discurso sobre “valores” e “missão da empresa”.
Possuem notícias de prêmios que eles receberam até algumas fotos, mas não
consegue encontrar um artigo que explique como eles podem ajudar agora, neste
momento, antes que eles tenham que contratá-los.
Quando você gera bastante conteúdo de qualidade em seu site e os distribuí
gratuitamente na Internet, você consegue três benefícios imediatos:
1. Seu cliente vê que você sabe realmente o que está falando e começa a lhe
considerar como expert no assunto;
Esse visitante está quase desistindo e aí encontra o seu site. Seu site explica sobre
a empresa, mas possui uma seção de artigos que são publicados ali há mais de 4
anos. Os assuntos são diversos, mas todos relacionados e ricos em conteúdo.
2. Ao ler seu conteúdo, ele se educa e entende melhor como você pode
ajudá-lo em sua necessidade;
20
REVOLUÇÃO DIGITAL: MARKETING 2.0
3. Fica muito mais inclinado a comprar de você ao invés de seu competidor,
mesmo que ele tenha preços mais baixos, pois ele entendeu que você
tem qualidade;
4. Agora que já entende melhor como seu produto ou serviço funciona, ele
entra em contato para fechar a compra.
5. Você já sabe: Conteúdo é sua responsabilidade e um dos maiores ativos
no qual sua empresa pode investir a partir de agora. Ele ficará disponível
24 horas por dia e educará seus clientes para irem até você quando
estiverem prontos para comprar.
Depois de ver que você tem competência técnica e que já tem saldo
positivo com ele, você acha que ele vai comprar de quem?
Agora você já sabe: Conteúdo é sua responsabilidade e um dos maiores e
melhores ativos no qual sua empresa pode investir a partir de agora. Ele o
diferenciará de seus competidores, aumentará seu saldo com seus clientes e
ficará disponível 24 horas por dia educando seus clientes para virem a você
quando estiverem prontos para comprar.
Se você já entendeu a importância do conteúdo
no Marketing 2.0 (Marketing é Conteúdo!), mas
ainda não sabe como poderia oferecê-lo a seus
clientes, aqui vão algumas idéias. Você pode
escolher a que for mais indicada para seu caso,
contanto que comece hoje ainda a gerar
conteúdo ok?
Como Pôr Isso em Prática?
Se você já entendeu a importância do conteúdo no Marketing 2.0, mas ainda
não sabe como poderia oferecê-lo a seus clientes, aqui vão algumas idéias. Você
pode escolher a que for mais indicada para seu caso, contanto que comece hoje
ainda a gerar conteúdo:
De você, claro! Em um mundo movido à informação, se você ajudar seu
cliente a aprender mais e melhor, ele o recompensará com novos negócios. Bem
diferente da relação vazia e disputada por mais atenção que são os fundamentos
do Marketing 1.0, conteúdo e informação de qualidade é o que o trará sucesso no
Marketing 2.0.
1.
Estudos de Caso: Conte para seus visitantes como você já ajudou
clientes que possuíam problemas comuns entre seus clientes. Use o
formato “Qual era o Problema”, “Qual a sugestão Sugerida” e “Quais
Foram os Resultados”. Use fotos se possível para facilitar ainda mais o
entendimento. Você pode publicar estes casos em seu site ou transformálos em arquivos de formato PDF para download.
O funcionamento se dá nos seguintes passos:
1. Cliente busca na Internet informações sobre sua área de atuação;
2.
2. Ele encontra um de seus artigos, vídeos ou links online e vai para seu site;
3. Lê o seu conteúdo e nota claramente a diferença entre você e seus
concorrentes;
Artigos: Estes são muito poderosos. Escreva textos que explicam
pontos importantes que seu cliente gostaria de entender sobre seu
serviço ou produto. Se você vende cestas de presente, poderia criar algo
21
REVOLUÇÃO DIGITAL: MARKETING 2.0
como “10 idéias de cestas de café da manhã para o dia dos pais” ou
“Como se proteger se Causas Trabalhistas” se você for um advogado. Crie
vários textos menores ao invés de um ou dois muito longos.
3.
interessantes para seus clientes. Aí você pode disparar um email com a
listagem de links como sugestão de leitura para seus clientes e
fornecedores. Mesmo que não tenha sido você que tenha criado o
conteúdo, foi você que selecionou o que era realmente bom, e isso já
conta como um belo depósito na sua conta emocional com eles.
PodCasts: São arquivos em áudio com gravações de conversas sobre
um assunto relevante para seus clientes. Você pode usar um celular para
gravar uma conversa entre dois contadores sobre “Cuidados na Hora de
Preparar Sua Declaração de Imposto de Renda”, por exemplo. Ou se
trabalhar sozinho e vende camisetas em um e-commerce, pode gravar
um podcast sobre “As 10 frases mais engraçadas já fotografadas em
Camisetas” ou mesmo “Como a Camiseta faz parte de sua Identidade”.
Depois é só enviar este arquivo para seu site e criar um link para
download para seus visitantes.
4.
OBS: Se você tiver mais interesse nesse tópico e desejar saber mais idéias de
como gerar conteúdo para seus clientes e visitantes de seu site, visite nosso blog
no site www.MarketingDoisPontoZero.com.br/blog e veja mais artigos e dicas
práticas sobre criação de conteúdo.
Plano de Ação: Tomando a Iniciativa
Neswletters: São informativos eletrônicos enviados por email
de Trazer Sua Empresa para o
aonde seus clientes fornecem seus emails para poder receber mais
informações. Tente criar uma newsletter com bastante conteúdo e pouca
propaganda – esta é a hora de falar sobre o problema de seu cliente, não
sobre como você é maravilhoso sobre sua nova filial. Lembre-se,
marketing é conteúdo!
Marketing 2.0
Então você está decido a entrar de cabeça no Marketing 2.0? Ótima
notícia! Para tornar essa sua primeira experiência mais fácil, incluímos aqui um
passo a passo de como começar com o pé direto.
Ali você pode inserir um link para cada um dos itens acima, se você
decidir fazer todos, para seus clientes verem o quanto você domina seu
assunto e se importa com o correto entendimento dele sobre seu serviço.
Pesquise no Google por “empresa de email marketing” e escolha uma que
se encaixe em suas necessidades para oferecer esse serviço.
5.
1. Crie
Agregado de Notícias: Você pode tirar uns minutos por dia e
separar notícias e artigos de outros site que tratem sobre temas que são
22
um Blog.
Um blog é a maneira mais fácil de publicar novo conteúdo para sua
empresa, sem precisar do seu site. O ideal é ter um sistema de blog como o
famoso “WordPress” instalado em seu site e no seu domínio (algo como
REVOLUÇÃO DIGITAL: MARKETING 2.0
“SeuSite.com.br/blog”). Mas se isso não é possível, comece com um serviço
gratuito como o Blogspot.com ou Blogger.com . Crie uma conta, escolha um bom
nome e veja se está tudo funcionando corretamente.
Quem escreveu?”, e para que elas então tenham desejo de clicar no seu nome e
visitar seu site.
Não deixe o link para seu site no corpo do comentário, como algumas
pessoas fazem com o pretexto de “Veja só o artigo que escrevi...” Isso causa uma
má impressão e não é isso que queremos. Queremos que as pessoas notem pela
qualidade de nosso comentário que você é alguém que sabe do que está falando.
(Já comentei que o futuro do marketing é conteúdo? ).
2. Escreva seu primeiro Post.
Sente-se e escreva seu primeiro artigo para ir para o blog. Pense nas
principais perguntas que seus clientes perguntam toda vez que ligam pela
primeira vez para você. Escreva um post respondendo por escrito a uma – e
somente uma - destas perguntas de forma que fique de fácil entendimento.
Adicione uma foto ilustrativa se possível, para quebrar o texto um pouco. Revise
seu texto e publique-o! Parabéns, seu primeiro post já está no ar! Agora é só fazer
a mesma coisa com as demais perguntas e com o tempo, novas idéias vão surgir.
3.
Faça esse processo com pelo menos cinco a dez sites / blogs por dia.
4. Use
o Twitter
Hoje, cerca de 20% dos usuários do Twitter são brasileiros – país mais
ativo no mundo do Twitter. Você precisa de uma conta, fim de discussão. Caso
você ainda não tenha uma, visite www.Twitter.com/signup e crie uma para você
agora mesmo. Agora, vamos ver como se usa o Twitter da forma correta.
Divulgando seu Post
Vá até o Google e digite “blog + *SEU SEGMENTO DE ATUAÇÃO+” ou “artigos +
NOME DE SEU SEGMENTO”, algo como “artigos dedetização” ou “blogs
consultoria RH”. Faça uma lista dos resultados e entre em cada resultado que
parecer interessante. Quando encontrar um que tem um conteúdo interessante,
mas que não é concorrente direto seu, deixe um comentário na parte inferior (se
for um blog). Geralmente lhe vai ser pedido nome, email e site. Deixe um
comentário elogiando o texto e acrescente algum ponto de modo que as pessoas
notem que você realmente leu o texto.
Visite search.twitter.com e pesquise um termo relacionado a sua área de
atuação, como “fotografia profissional” ou “treinador de cães”. Você verá
(provavelmente) algumas pessoas falando sobre este assunto. Entre em cada
resultado e tente entender como você pode acrescentar na conversa.
O Twitter é um lugar aonde as pessoas conversam sobre vários temas, por
isso se você pretende fazer parte da conversa, precisa dizer algo que seja
inteligente e venha a acrescentar. Clique no nome das pessoas que estiverem
conversando e clique em “follow” para adicioná-las ao seu perfil.
Quando você acabar o comentário, leia-o em voz alta e pergunte a si
mesmo: “Eu estou acrescentando algo de valor com meu comentário?”. Seu
comentário será lido por milhares de pessoas nos próximos meses, por isso ele
precisa ser tão bom que as pessoas pensem “Nossa, que comentário interessante.
Se você não encontrar nada, por quê não começa você uma conversa no
tópico desejado? Mais cedou ou mais tarde, alguém irá entrar na sua conversa.
Repita esse passo uma vez ao dia durante duas semanas.
23
REVOLUÇÃO DIGITAL: MARKETING 2.0
DICA EXTRA: Twitter é uma das mais poderosas ferramentas de interação
social da humanidade e vai revolucionar a maneira como as pessoas geram
conteúdo e fazem indicações na Internet. Para saber mais sobre como realmente
usar o Twitter de maneira eficiente, por favor, faça o download do Livro “A Onda
Twitter: Como Realmente Transformar o Twitter em Ferramenta de Negócios”. É
100% gratuito e as estratégias contidas ali vão colocar muito dinheiro em sua
conta bancária nos próximos meses. Baixe o livro em nosso site
www.MarketingDoisPontoZero.combr/#download.
5. Crie
estamos vivendo hoje no marketing e como entender melhor o conceito de
Marketing 2.0.
O que você precisa executar nos próximos 15 a 30 dias são os passos que
acabamos de ver sobre como criar um blog a entrar no Google Adwords. Se você
os seguir fielmente, terá feito mais para dominar seu nicho de mercado do que
98% das empresas brasileiras.
Mas se você deseja saber mais dicas, casos de sucesso, vídeos e
estratégias de marketing 2.0 visite nosso site e interaja com os outros leitores de
nosso blog: www.MarketingDoisPontoZero.com.br/blog.
Uma Campanha de Links Patrocinados
Você a essa altura já deve ter ouvido falar do Google Adwords, a
plataforma de publicidade em formato de links patrocinados do Google, certo? Se
você ainda não está ali, deve começar ainda hoje. Custa somente 40,00 e você vai
escolher quem vai ver o seu anúncio e quando. Esta é uma das maneiras mais
rápidas de você conseguir ser encontrado por quem procura pelo o que você tem
para oferecer.
Se desejar saber mais sobre como funcionam os Links Patrocinados, você
pode clicar aqui e assistir a este vídeo. Se deseja saber mais sobre como fazer os
Links Patrocinados funcionarem para você, visite o site especializado em Adwords
www.SegredosDoAdwords.com.br. Ali você encontrará tudo que precisa para ter
o máximo retorno com o mínimo investimento.
Mas e Agora? Qual meu próximo passo?Q
Nós poderíamos encher páginas e páginas de dicas e estratégias. Mas este
livro não é o lugar para isso. O objetivo é alertar você sobre a mudança que
24
REVOLUÇÃO DIGITAL: MARKETING 2.0
5
Considerações
Conte-nos Sua Experiência
Finais
O que você achou deste livro? Provavelmente surgiram algumas dúvidas
no meio do caminho e nós adoraríamos ouvi-las! Acesse nosso blog em
www.MarketingDoisPontoZero.com.br/blog e veja os vários artigos que são
postados ali todas as semanas, sempre com dicas práticas de como fazer o
Marketing 2.0 funcionar para sua empresa e carreira profissional.
Agora que você já criou sua conta no Twiiter, não se esqueça de nos
seguir em www.Twitter.com/marketing20br e pegar sempre as melhores dicas de
O mundo está mais plano do que nunca e os brasileiros estão interagindo
mais na Internet do que qualquer outro povo do mundo. E isto tudo é
maravilhoso.
Marketing 2.0.
Se depois de ler este livro você ter chegou à conclusão que o Marketing
de Intromissão voltado às massas está com os dias contados e está disposto a
entrar de vez na era do Marketing 2.0, então minha missão está cumprida. Use as
dicas e idéias fornecidas neste livro como um guia inicial para seus primeiros
passos na Internet, mas não pare por aí. Nos próximos meses e anos toda a
discussão em volta do marketing e publicidade online vai se intensificar muito
mais e muitos concorrentes entrarão no jogo também.
Lembre-se: Marketing é Conteúdo.
Por isso, comece hoje mesmo a dominar seu mercado, ajudar seus
clientes, se posicionar como a melhor escolha para seu segmento. Eu garanto que
você dirá em breve: “Como que não fiz isso a minha vida inteira?”.
O mundo pode ser seu. Agora vá firme domine seu mercado!
Ao seu sucesso,
Pedro Superti.
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