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Rio de Janeiro, 20 de julho de 2009
Rio de Janeiro, 20 de julho de 2009
LAFARGE TRAZ PARA O BRASIL EXPOSIÇÃO DE ARQUITETO FRANCÊS LE CORBUSIER
A Lafarge e a Caixa Cultural, em parceria com a Embaixada da França e com a Fundação Le
Corbusier, inauguram a exposição “Le Corbusier – Entre dois mundos”, com obras produzidas por
um dos mais importantes arquitetos do século XX. A mostra ficará em cartaz na Galeria 3 da Caixa
Cultural Rio, de 28 de julho a 23 de agosto de 2009, com entrada franca.
Com curadoria do arquiteto francês Jacques Sbriglio, a exposição “Le Corbusier – Entre dois
mundos” apresenta cerca de 120 obras originais produzidas por Charles-Edouard Jeanneret (ou Le
Corbusier, como se tornou mais conhecido) em seus últimos 20 anos de vida (1945-1965). São
projetos de arquitetura, desenhos, pinturas, colagens, litografias, esculturas, tapeçarias, maquetes,
livros e fotografias pertencentes à fundação que leva seu nome.
Seu trabalho na França e em diversos países o tornou um dos grandes expoentes da arquitetura
moderna. Uma geração de arquitetos foi influenciada por seus desenhos, por seu carisma e pela
força de suas convicções. No Brasil, sua presença se ampliou a partir das viagens de 1929 e 1936,
período em que ministrou palestras e participou na discussão e concepção dos projetos do
Ministério da Educação e Saúde e da Cidade Universitária, ambos no Rio de Janeiro.
Muitos arquitetos brasileiros absorveram conceitos de Le Corbusier como a planta-livre, a liberação
dos térreos das edificações, os terraços-jardim e o brise-soleil. Entre eles, estão Lúcio Costa,
Oscar Niemeyer e Affonso Eduardo Reydi.
Em seus últimos vinte anos de vida, Le Corbusier produziu o que se convencionou chamar hoje de
“obra da maturidade”. Foi a partir do fim da Segunda Guerra Mundial que sua produção sofreu
significativo impacto com as grandes encomendas públicas e sua consequente consagração em
nível internacional. Para Jacques Sbriglio, há uma nítida diferença entre o Le Corbusier pré-guerra
e o artista do pós-guerra: “Se os anos antes da guerra, principalmente as décadas de 30/40,
confirmam um Le Corbusier teórico, de notoriedade internacional incontestável, os anos do pósguerra correspondem à revelação de um grande criador. É durante o último período de sua carreira
que Le Corbusier criará suas obras-primas mais relevantes: a unidade habitacional de Marselha, a
capela de Ronchamp, o convento de Tourette, os edifícios do Capitólio em Chandigarh na Índia...”.
Por onde passou, Le Corbusier (pseudônimo adotado ao se mudar, aos 29 anos, para Paris)
deparou-se com estilos diversos, de épocas diferentes. De todas estas influências, captou aquilo
que considerava essencial e atemporal. Para o curador Jacques Sbriglio, as duas vindas de Le
Corbusier ao Brasil, em 1929 e em 1936, causaram visível impacto em sua obra: “O antes é o
período ‘purista’, o das mansões parisienses, e o ‘racionalista’, do edifício Clarté ou Molitor. O
depois é o período ‘brutalista’, com o concreto armado como sua matéria prima e todo um novo
vocabulário arquitetural que se implanta, a partir da utilização do brise-soleil (quebra-sol), que se
torna para Le Corbusier o ‘sexto ponto da arquitetura moderna’, após o pilotis, a planta livre, a
fachada livre, a janela em fita e o terraço-jardim”.
Rio de Janeiro, 20 de julho de 2009
Apesar de não ter participado diretamente da construção de Brasília, a capital federal foi um
grande laboratório urbano do pensamento de Le Corbusier, já que lá suas ideias utópicas de
construções arquitetônicas contemporâneas aliadas a conceitos sociais tornaram-se realidade. Ele
foi um dos primeiros arquitetos a compreender as transformações de um planejamento urbano
sistemático e programado. Em sua perspectiva, essa ideia deveria consistir em grandes blocos de
apartamentos assentados em pilotis, deixando o terreno fluir debaixo da construção, paisagem
mais que típica do Plano Piloto de Brasília.
Serviço
Exposição “Le Corbusier - Entre dois mundos”
Curador: Jacques Sbriglio
Local: CAIXA Cultural Rio – Galeria 3
Av. Almirante Barroso, 25, Centro, Rio de Janeiro
Tels. 21 2544 4080
Abertura para convidados: 27 de julho de 2009, às 19h
Visitação: 28 de julho a 23 de agosto de 2009.
Entrada Franca
Horários: terça a sábado, das 10h às 22h; domingo, das10 h às 21h
Livre para todos os públicos
SOBRE A LAFARGE
O Grupo Lafarge é líder mundial em materiais de construção, com posições de destaque em todas
as suas atividades: Cimento, Concreto, Agregados e Gesso. Com 84 mil empregados em 79
países, no Brasil a empresa possui 1,2 mil empregados e unidades industriais nos estados do Rio
de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Pernambuco. Na área de Cimento, a Lafarge conta com
fábricas nas cidades de Arcos, Matozinhos, Montes Claros e Santa Luzia, em Minas Gerais, e
Cantagalo, no Rio de Janeiro.
Em 2009, pelo quinto ano consecutivo, a Lafarge esteve presente na lista das 100 empresas mais
sustentáveis do mundo, a Global 100, criada pela Innovest Strategic Value Advisores, em parceria
com a revista canadense Corporate Knights. Com o know how de uma indústria líder em materiais
de construção, a empresa coloca a inovação no centro de suas prioridades, contribuindo para a
sustentabilidade da construção civil e para o desenvolvimento de projetos arquitetônicos criativos.
ASSESSORIA DE IMPRENSA
Fernanda Castelo Branco - Publicom Assessoria de Comunicação
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