UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” PROJETO A VEZ DO MESTRE A IMPORTÂNCIA DO USO DA ESTATÍSTICA NAS ÁREAS: FINANÇAS E CONTABILIDADE. Por: Priscila da Costa Lima Figueiredo Orientador Profa. Ana Claudia Morrissy Rio de Janeiro Janeiro de 2010 2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” PROJETO A VEZ DO MESTRE A IMPORTÂNCIA DO USO DA ESTATÍSTICA NAS ÁREAS: FINANÇAS E CONTABILIDADE. Apresentação Candido de Mendes monografia como à requisito Universidade parcial para obtenção do grau de especialista em Finanças e Gestão Corporativa Por: Priscila da Costa Lima Figueiredo 3 AGRADECIMENTOS À minha família, em especial ao meu marido Fábio pelo apoio e suporte prestado. Aos colegas de pós- graduação, pela convivência, pelos momentos de estudo e pelas horas de descontração. 4 DEDICATÓRIA À meu esposo, Fábio 5 RESUMO Muitas empresas descartam boa parte de suas informações obtidas diariamente, que se usadas de maneira correta poderiam gerar melhores resultados para a empresa e seus acionistas. Sendo assim toda a informação gerada pela a empresa deve ser analisada estatisticamente para aperfeiçoar os resultados financeiros. Neste trabalho procurou-se apresentar um apanhado de tudo o que é necessário para que os números se tornem dados, para a maior compreensão. No primeiro capítulo apresentamos a estatística para as empresas. O porquê do uso da mesma. Já no segundo capítulo, apresentamos com mais detalhes quais são as definições básicas da estatística e como os dados devem ser apresentados. No terceiro capítulo, mostramos como é feito o tratamento desses dados através de formas de estudo que funcionam como um facilitador: a amostragem. O quarto capítulo demonstra as diversas formas que os dados se apresentam: em tabelas, em séries e em gráficos. No quinto capítulo temos as distribuições de freqüência e suas definições. Já nos capítulos seguintes, sexto e sétimo são expostos os dois tipos de medidas: posição e dispersão. No oitavo e no nono capítulo são apresentadas as demais disciplinas de estudo: Finanças e Contabilidade, respectivamente. 6 METODOLOGIA A metodologia utilizada baseia-se em experiência da autora em sua Graduação – Bacharel em Estatística. Nesta experiência a autora pôde adquirir conhecimento do assunto explanado aqui e justificar necessidade do uso da Estatística em diversos ramos de atividades. Também foram utilizados livros sobre o assunto, páginas da internet e outros trabalhos relacionados à Estatística. Tendo um vasto material. Primeiro, serão explicados os conceitos básicos para que o leitor possa ter uma visão ampla do assunto e no decorrer do trabalho, ter a capacidade de entender e discernir os termos técnicos citados. A partir de então, o leitor passa a ter condições de entender e assimilar melhor as informações dos capítulos que se seguirão, que passam a explicar mais profundamente sobre a Estatística. Buscou-se por fim, mostrar as vantagens em se utilizar a Estatística tanto na área de finanças quanto na de contabilidade. Melhorando cada vez mais os resultados financeiros da empresa, traçando um paralelo entre as três disciplinas propostas. 7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 08 CAPÍTULO I 09 CAPÍTULO II 10 CAPÍTULO III 12 CAPÍTULO IV 14 CAPÍTULO V 19 CAPÍTULO VI 22 CAPÍTULO VII 28 CAPÍTULO VIII 30 CAPÍTULO IX 34 CONCLUSÃO 37 REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA 38 ÍNDICE 39 FOLHA DE AVALIAÇÃO 40 8 INTRODUÇÃO Mesmo a Estatística sendo uma ciência relativamente recente na área da pesquisa, ela remonta à antiguidade, onde operações de contagem eram utilizadas para obtenção de informações sobre habitantes, rebanhos, ferramentas de trabalho, riquezas e poderio militar dos povos. Após a idade média, os governantes na Europa Ocidental, preocupados com a difusão de doenças endêmicas, que poderiam devastar populações e, também, acreditando que o tamanho da população poderia afetar o poderio militar e político de uma nação, começaram a obter e armazenar informações sobre batizados, casamentos e funerais. Entre os séculos XVI e XVIII as nações, com aspirações mercantilistas, começaram a buscar o poder econômico como forma de poder político. Os governantes, por sua vez, viram a necessidade de coletar informações estatísticas referentes a variáveis econômicas tais como: comércio exterior, produção de bens e de alimentos. Nós dias atuais os dados estatísticos são coletados, classificados e armazenados em meio magnético e disponibilizados em diversos sistemas de informação acessíveis a pesquisadores, cidadãos e organizações da sociedade que, por sua vez, podem utilizá-los para o desenvolvimento de suas atividades. A expansão no processo de obtenção, armazenamento e disseminação de informações estatísticas tem sido acompanhada pelo rápido desenvolvimento de novas técnicas e metodologias de análise de dados estatísticos. Em nosso estudo será apresentado algumas dos principais métodos das análises de dados financeiros e contábeis dentro da Estatística. 9 CAPÍTULO I O CONCEITO DE ESTATÍSTICA A estatística é uma ciência exata que visa fornecer subsídios aos indivíduos para a coleta, análise, apresentação, resumo e interpretação de dados. Outra função importante é tirar conclusões sobre as características das fontes donde estes foram retirados, para melhor compreender as situações. (VIEIRA, 1990). Tem como base as teorias probabilísticas para explicar a freqüência da ocorrência de eventos, tanto em estudos de observação quanto em experimento modelar a aleatoriedade e a incerteza de forma a estimar, ou testar uma hipótese ou possibilitar a previsão de fenômenos futuros, conforme o caso. Algumas práticas estatísticas incluem, por exemplo, o planejamento, a sumarização e a interpretação de observações. Dado que o objetivo da estatística é a produção da melhor informação possível a partir dos dados disponíveis, sendo assim podemos afirmar que a estatística é um ramo da teoria da decisão. O ideal mais importante da Estatística é planejar a experiência. Pois através do planejamento iremos recolher os dados de uma forma que possamos extrair o máximo de informação relevante para o problema em estudo, ou seja, para a população de onde os dados se originam. Para melhor análise dos dados coletados procura-se agrupá-los ou reduzi-los fazendo uso de uma amostra fiel a população em estudo. (VIEIRA, 1990). Enfim, quando se fala de estatística, fala-se de uma ciência presente em todos os eventos mensuráveis do cotidiano. Muitas vezes ela está tão presente nas atividades rotineiras que não se dá conta de que a mesma encontra-se ali. Por isso a importância de nosso estudo. 10 CAPÍTULO II DEFINIÇÕES BÁSICAS DA ESTATÍSTICA 2.1 - DADO ESTATÍSTICO É um dado numérico e é considerado a matéria-prima sobre a qual iremos aplicar os métodos estatísticos. 2.2 - POPULAÇÃO É o conjunto total de elementos portadores de, pelo menos, uma característica comum. 2.3 - AMOSTRA É uma parcela representativa da população que é examinada com o propósito de tirarmos conclusões sobre a essa população. Uma amostra só é representativa da população quando é constituída por elementos relacionados de acordo com uma técnica conhecida. Existem diversas técnicas de amostragem, como mais importantes temos: • Amostragem Casual Simples ou Aleatória Simples; • Amostragem Sistemática • Amostragem Estratificada. 2.4 - PARÂMETROS São valores singulares que existem na população e que servem para caracterizá-la. Para definirmos um parâmetro devemos examinar toda a população. 11 2.5 - ESTIMATIVA É um valor aproximado do parâmetro e é calculado com o uso da amostra. 2.6 - ATRIBUTO Quando os dados estatísticos apresentam um caráter qualitativo, o levantamento e os estudos necessários ao tratamento desses dados são designados genericamente de estatística de atributo. 2.7 - VARIÁVEL É o conjunto de resultados possíveis de um fenômeno. 2.7.1 - Variável Qualitativa Quando seus valores são expressos por atributos: sexo, cor da pele, etc. 2.7.2 - Variável Quantitativa Quando os dados são de caráter nitidamente quantitativo, e o conjunto dos resultados possui uma estrutura numérica, trata-se, portanto da estatística de variável e se dividem em: 2.7.2.1 - Variável Discreta Ou Descontínua Seus valores são expressos geralmente através de números inteiros não negativos. Resulta normalmente de contagens. 2.7.2.2 - Variável Contínua Resulta normalmente de uma mensuração, e a escala numérica de seus possíveis valores corresponde ao conjunto R dos números Reais, ou seja, podem assumir, teoricamente, qualquer valor entre dois limites 12 CAPÍTULO III TÉCNICAS DE AMOSTRAGEM Qualquer estudo científico enfrenta o dilema de estudo da população ou da amostra. Obviamente tería-se uma precisão muito superior se fosse analisado o grupo inteiro, a população, do que uma pequena parcela representativa, denominada amostra. Observa-se que é impraticável na grande maioria dos casos, estudar-se a população em virtude de distâncias, custo tempo, logística, entre outros motivos. (MORETIN, 2000) A alternativa praticada nestes casos é o trabalho com uma amostra confiável. Se a amostra é confiável e proporciona inferir sobre a população, chamamos de inferência estatística. Para que a inferência seja válida, é necessária uma boa amostragem, livre de erros, tais como falta de determinação correta da população, falta de aleatoriedade e erro no dimensionamento da amostra. Quando não é possível estudar, exaustivamente, todos os elementos da população, estudam-se só alguns elementos, a que damos o nome de Amostra. Amostragem é o processo que procura extrair da população elementos que através de cálculos probabilísticos ou não, consiga prover dados inferenciais da população-alvo. 3.1 - AMOSTRAGEM CASUAL SIMPLES OU ALEÁTORIA SIMPLES É o processo mais elementar e freqüentemente utilizado. É equivalente a um sorteio lotérico. Pode ser realizada numerando-se a população de 1 a n e sorteando-se, a seguir, por meio de um dispositivo aleatório qualquer x números dessa seqüência, os quais corresponderão aos elementos pertencentes à amostra. Todos os elementos da amostra têm igual probabilidade de serem selecionados para construir a amostra. 13 Quando o número de elementos da amostra é muito grande, esse tipo de sorteio torna-se muito trabalhoso. Neste caso utiliza-se uma Tabela de números aleatórios, construída de modo que os algarismos de 0 a 9 são distribuídos ao acaso nas linhas e colunas. 3.2 - AMOSTRAGEM SISTEMÁTICA Quando os elementos da população já se acham ordenados, não há necessidade de construir o sistema de referência. Nestes casos, a seleção dos elementos que constituirão a amostra pode ser feita por um sistema imposto pelo pesquisador. O processo de obtenção de uma amostra sistemática é bem mais simples do que o processo de obtenção de uma amostra casual nos casos em que a população já está organizada. Nas pesquisas domiciliares também é utilizada a amostragem sistemática. 3.3 - AMOSTRAGEM ESTRATIFICADA Quando a população se divide em estratos, isto é, quando a população está dividida em grupos distintos, convém que o sorteio dos elementos da amostra leve em consideração tais estratos, daí obtemos os elementos da amostra proporcional ao número de elementos desses estratos. 14 CAPÍTULO IV TABELAS, SÉRIES E GRÁFICOS 4.1 - TABELA É um quadro que resume um conjunto de dados dispostos segundo linhas e colunas de maneira sistemática. (MORETIN, 2000) 4.1.1 - Normas para a apresentação de uma tabela • As tabelas devem ser delimitadas, no alto e embaixo, por traços horizontais. Esses traços podem ser mais fortes do que os traços feitos no interior da tabela • As tabelas não deveram ser delimitadas, à direita e à esquerda, por traços verticais • O cabeçalho deve ser delimitado por traços horizontais • Podem ser feitos traços verticais no interior da tabela, separando as colunas • As tabelas devem ter significado próprio, isto é, devem ser entendidas mesmo quando não se lê o texto em que estão apresentadas • As tabelas devem ser numeradas com algarismos arábicos. Pode ser adotada numeração progressiva por seções • Não podem ser feitas tabelas que exibam mais casas sem números do que casa com números • Um traço horizontal (-) quando o valor é zero ou não existe • Três pontos (...) quando o dado é desconhecido, podendo o fenômeno existir ou não existir • Zero (0) quando o valor é muito pequeno para ser expresso pela unidade utilizada • Um ponto de interrogação (?) quando temos dúvida quanto à exatidão de determinado valor • Um X para dados omitidos, a fim de evitar a individualização da informação. 15 4.2 - SÉRIES ESTATÍSTICAS É qualquer tabela que apresenta a distribuição de um conjunto de dados estatísticos em função da época, do local ou da espécie. 4.2.1 - Séries Homógradas São aquelas em que a variável descrita apresenta variação discreta ou descontínua. Podem ser do tipo temporal, geográfica ou específica. 4.2.1.1 - Série Temporal Identifica-se pelo caráter variável do fator cronológico. O local e a espécie (fenômeno) são elementos fixos. Esta série também é chamada de histórica ou evolutiva 4.2.1.2 - Série Geográfica Apresenta como elemento variável o fator geográfico. A época e o fato (espécie) são elementos fixos. Também é chamada de espacial, territorial ou de localização 4.2.1.3 - Série Específica O caráter variável é apenas o fato ou espécie. Também é chamada de série categórica. 4.2.2 - Séries Conjugadas Também chamadas de tabelas de dupla entrada. São apropriadas à apresentação de duas ou mais séries de maneira conjugada, havendo duas ordens de classificação: uma horizontal e outra vertical. 16 4.3 - GRÁFICOS São representações visuais dos dados estatísticos que devem corresponder, mas nunca substituir as tabelas estatísticas. 4.3.1 - Gráficos de Informação São gráficos destinados principalmente ao público em geral, objetivando proporcionar uma visualização rápida e clara. São gráficos tipicamente expositivos, dispensando comentários explicativos adicionais. As legendas podem ser omitidas, desde que as informações desejadas estejam presentes. 4.3.2 - Gráficos de Análise São gráficos que se prestam melhor ao trabalho estatístico, fornecendo elementos úteis à fase de análise dos dados, sem deixar de ser também informativos. Os gráficos de análise freqüentemente vêm acompanhados de uma tabela estatística. Inclui-se, muitas vezes um texto explicativo, chamando a atenção do leitor para os pontos principais revelados pelo gráfico. 4.3.3 - Classificação dos gráficos Diagramas, Estereogramas, Pictogramas e Cartogramas. 4.3.3.1 - Diagramas São gráficos geométricos dispostos em duas dimensões. São os mais usados na representação de séries estatísticas. 4.3.3.1.1 Gráficos em Barras horizontais Figura 4.1 Exemplo de gráfico de barras Horizontal (Fonte:http://i.msdn.microsoft.com/Dd239361.bd0f9211-801d-49dc-bfc9-0be4d65fbff3(ptbr,SQL.100).gif) 17 4.3.3.1.2 - Gráficos em Barras Verticais (colunas) Figura 4.2 Exemplo de gráfico de barras Verticais (Fonte:http://www.prof2000.pt/users/nunof/pagina/assets/images/barras.gif) 4.3.3.1.3 - Gráficos em Linhas Figura 4.3 Exemplo de gráfico em linhas (Fonte:http://utilsoft.com.br/help/grafico_linha_vendas_mes_a_mes.jpg) 4.3.3.1.4 - Gráficos em Setores Figura 4.4 Exemplo de gráfico em setores (Fonte:http://www.receita.fazenda.gov.br/Historico/Aduana/Importacao/1997/novembro/graficos/ Grafico05.gif) 18 4.3.3.2 - Pictograma São construídos a partir de figuras representativas da intensidade do fenômeno. Este tipo de gráfico tem a vantagem de despertar a atenção do público leigo, pois sua forma é atraente e sugestiva. Os símbolos devem ser auto-explicativos. A desvantagem dos pictogramas é que apenas mostram uma visão geral do fenômeno, e não de detalhes minuciosos. Figura 4.5 Exemplo de um Pictograma (Fonte:http://www.malhatlantica.pt/netescola/media/mm1_graf-barr-5.jpg) 4.3.3.3 - Cartograma São ilustrações relativas a cartas geográficas (mapas). O objetivo desse gráfico é o de figurar os dados estatísticos diretamente relacionados com áreas geográficas ou políticas. Figura 4.6 Exemplo de um Cartograma (Fonte: http://www.ibge.gov.br/ibgeteen/datas/automovel/imagens/bens_e_servicos.gif) 19 CAPÍTULO V DISTRIBUIÇÃO DE FREQUÊNCIA Muitas vezes, é preciso apresentar dados numéricos provenientes de grande número de indivíduos ou mesmo de toda a população. A leitura da tabela torna-se, então, cansativa ou, até mesmo, impossível. No entanto, se os dados se referem a uma única variável, podem ser apresentados em uma tabela de distribuição de freqüências. A apresentação de dados, nesse tipo de tabela, permite apreensão rápida do assunto em estudo. (MORETIN, 2000). 5.1- ELEMENTOS DE UMA DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIA 5.1.1- Classe São os intervalos de variação da variável e é simbolizada por i e o número total de classes simbolizada por k. 5.1.2 - Limites de Classe São os extremos de cada classe. O menor número é o limite inferior de classe (li) e o maior número, limite superior de classe (Li). 5.1.3 - Amplitude do intervalo de classe É obtida através da diferença entre o limite superior e inferior da classe e é simbolizada por hi = Li - li. 5.1.4 - Amplitude total da distribuição É a diferença entre o limite superior da última classe e o limite inferior da primeira classe. AT = L(max) - l(min). 20 5.1.5 - Amplitude total da amostra (ROL) É a diferença entre o valor máximo e o valor mínimo da amostra (ROL). Onde AA = Xmax – Xmin. 5.1.6 - Ponto médio de classe É o ponto que divide o intervalo de classe em duas partes iguais. 5.2 - MÉTODO PARA A CONSTRUÇÃO DE UMA DISTRIBUIÇÃO DE FREQUÊNCIA • Organize os dados brutos • Calcule a amplitude amostral • Calcule o número de classes • Calcule a amplitude do intervalo de classe • Temos então o menor nº da amostra, o nº de classes e a amplitude do intervalo. Podemos montar a tabela, com o cuidado para não aparecer classes com freqüência = 0 (zero). Distribuições simétricas Distribuições Assimétricas Distribuições com "caudas" longas 21 5.3 - REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE UMA DISTRIBUIÇÃO 5.3.1- Histograma É formado por um conjunto de retângulos justapostos, cujas bases se localizam sobre o eixo horizontal, de tal modo que seus pontos médios coincidam com os pontos médios dos intervalos de classe. A área de um histograma é proporcional à soma das freqüências simples ou absolutas. Figura 5.1 Exemplo de um histograma (Fonte: http://www.ferrari.pro.br/home/documents/FFerrari-Estatistica-Basica.pdf) 5.3.2 - Polígono de Freqüência É um gráfico em linha, sendo as freqüências marcadas sobre perpendiculares ao eixo horizontal, levantadas pelos pontos médios dos intervalos de classe. Para realmente obtermos um polígono (linha fechada), devemos completar a figura, ligando os extremos da linha obtida aos pontos médios da classe anterior a primeira e da posterior à última, da distribuição. 5.3.3 - Polígono de freqüência acumulada É traçado marcando-se as freqüências acumuladas sobre perpendiculares ao eixo horizontal, levantadas nos pontos correspondentes aos limites superiores dos intervalos de classe. 22 CAPÍTULO VI MEDIDAS DE POSIÇÃO São as estatísticas que representam uma série de dados orientando-nos quanto à posição da distribuição em relação ao eixo horizontal do gráfico da curva de freqüência. (SPIEGEL, 2003) As medidas de posições mais importantes são as medidas de tendência central ou promédias (verifica-se uma tendência dos dados observados a se agruparem em torno dos valores centrais). As medidas de tendência central mais utilizadas são: média aritmética, moda e mediana. As outras medidas de posição são as separatrizes, que englobam: a própria mediana, os decis, os quartis e os percentis. Quando se estuda variabilidade, as medidas mais importantes são: amplitude, desvio padrão e variância. 6.1 – MÉDIA ARITMÉTICA É igual ao quociente entre a soma dos valores do conjunto e o número total dos valores. onde xi são os valores da variável e n o número total dos valores. Sendo a média uma medida tão sensível aos dados, é preciso ter cuidado com a sua utilização, pois pode dar uma imagem distorcida dos dados. Pode-se mostrar, que quando a distribuição dos dados é "normal", então a melhor medida de localização do centro, é a média. Sendo a Distribuição Normal uma das distribuições mais importantes e que surge com mais freqüência nas aplicações, (esse fato justifica a grande utilização da média). 23 A média possui uma particularidade bastante interessante, que consiste no seguinte: se calcularmos os desvios de todas as observações relativamente à média e somarmos esses desvios o resultado obtido é igual a zero. A média tem outra característica, que torna a sua utilização vantajosa em certas aplicações: quando o que se pretende representar é a quantidade total expressa pelos dados, utiliza-se a média. Na realidade, ao multiplicar a média pelo número total de elementos, obtemos a quantidade pretendida 6.2 – MODA – Mo Define-se moda como sendo: o valor que surge com mais freqüência se os dados são discretos, ou, o intervalo de classe com maior freqüência se os dados são contínuos. Assim, da representação gráfica dos dados, obtém-se imediatamente o valor que representa a moda ou a classe modal. Esta medida é especialmente útil para reduzir a informação de um conjunto de dados qualitativos, apresentados sob a forma de nomes ou categorias, para os quais não se pode calcular a média e por vezes a mediana. A Moda quando os dados estão agrupados: • Sem intervalos de classe Uma vez agrupados os dados, é possível determinar imediatamente a moda: basta fixar o valor da variável de maior freqüência. • Com intervalos de classe A classe que apresenta a maior freqüência é denominada classe modal. Pela definição, podemos afirmar que a moda, neste caso, é o valor dominante que está compreendido entre os limites da classe modal. O método mais simples para o cálculo da moda consiste em tomar o ponto médio da classe modal. Damos a esse valor a denominação de moda bruta. 24 onde: li = limite inferior da classe modal e hi = amplitude da classe modal. A moda é utilizada quando desejamos obter uma medida rápida e aproximada de posição ou quando a medida de posição deva ser o valor mais típico da distribuição. Já a média aritmética é a medida de posição que possui a maior estabilidade. 6.3 – MEDIANA – Md A mediana é uma medida de localização do centro da distribuição dos dados, definida do seguinte modo: ordenados os elementos da amostra, a mediana é o valor (pertencente ou não à amostra) que a divide ao meio, isto é, 50% dos elementos da amostra são menores ou iguais à mediana e os outros 50% são maiores ou iguais à mediana. Para a sua determinação utiliza-se a seguinte regra, depois de ordenada a amostra de n elementos: se n é ímpar, a mediana é o elemento médio. Se n é par, a mediana é a semi-soma dos dois elementos médios. Quando o número de observações (n) for ímpar o valor mediano será o termo de ordem dado pela fórmula: Quando o número de observações (n) for par o valor mediano será o termo de ordem dado pela fórmula: 25 6.3.1 - Emprego da Mediana • Quando desejamos obter o ponto que divide a distribuição em duas partes iguais. • Quando há valores extremos que afetam de maneira acentuada a média aritmética. • Quando a variável em estudo é salário. 6.4 - CONSIDERAÇÕES A RESPEITO DE MÉDIA E MEDIANA Se representarmos os elementos da amostra ordenada com a seguinte notação: X1: n, X2: n,... , Xn: n então uma expressão para o cálculo da mediana será: como medida de localização, a mediana é mais robusta do que a média, pois não é tão sensível aos dados. Quando a distribuição é simétrica, a média e a mediana coincidem. A mediana não é tão sensível, como a média, às observações que são muito maiores ou muito menores do que as restantes (outliers). Por outro lado a média reflete o valor de todas as observações. A média ao contrário da mediana é uma medida muito influenciada por valores "muito grandes" ou "muito pequenos", mesmo que estes valores surjam em pequeno número na amostra. Estes valores são os responsáveis pela má utilização da média em muitas situações em que teria mais significado utilizar a mediana. A partir do exposto, deduzimos que se a distribuição dos dados: for aproximadamente simétrica, a média aproxima-se da mediana for enviesada para a direita (alguns valores grandes como "outliers"), a média tende a ser maior que a mediana; for enviesada para a esquerda (alguns valores pequenos como "outliers"), a média tende a ser inferior à mediana. 26 6.5 – SEPARATRIZES Não são medidas de tendência central, mas estão ligadas à mediana relativamente à sua característica de separar a série em duas partes que apresentam o mesmo número de valores. Essas medidas - os quartis, os decis e os percentis - são, juntamente com a mediana, conhecidas pelo nome genérico de separatrizes. 6.5.1 – Quartis Denominamos quartis os valores de uma série que a dividem em quatro partes iguais. Precisamos, portanto de 3 quartis (Q1, Q2 e Q3) para dividir a série em quatro partes iguais. O quartil 2 (Q2) sempre será igual à mediana da série. Fi Freqüência acumulada fi freqüência simples h amplitude n total da população li limite inferior 27 6.5.2 – Decis A definição dos decis obedece ao mesmo princípio dos quartis, com a modificação da porcentagem de valores que ficam aquém e além do decil que se pretende calcular. Indicamos os decis: D1, D2,... , D9. Deste modo precisamos de 9 decis para dividir uma série em 10 partes iguais. De especial interesse é o quinto decil, que divide o conjunto em duas partes iguais. Assim sendo, o quinto decil é igual ao segundo quartil, que por sua vez é igual à mediana. Fi Freqüência acumulada fi freqüência simples h amplitude n total da população li limite inferior 6.5.3 – Percentis ou Centil Denominamos percentis ou centis como sendo os noventa e nove valores que separam uma série em 100 partes iguais. Indicamos: P1, P2,... , P99. É evidente que P50 = Md; P25 = Q1 e P75 = Q3. O cálculo de um centil segue a mesma técnica do cálculo da mediana. Fi Freqüência acumulada fi freqüência simples h amplitude n total da população li limite inferior 28 CAPÍTULO VII MEDIDAS DE DISPERSÃO A necessidade de uma medida de variação é aparente, para que nos permita, por exemplo, comparar conjuntos diferentes de valores. Sendo assim essas medidas servem para medir a variabilidade presente num conjunto de dados. (SPIEGEL, 2003) 7.1 – DESVIO-PADRÃO - S É a medida de dispersão mais geralmente empregada, pois leva em consideração a totalidade dos valores da variável em estudo. É um indicador de variabilidade bastante estável. O desvio padrão baseia-se nos desvios em torno da média aritmética e a sua fórmula básica pode ser traduzida como: a raiz quadrada da média aritmética dos quadrados dos desvios e é representada por S. A fórmula acima é empregada quando tratamos de uma população de dados não-agrupados. Já para dados de uma amostra é utilizado a seguinte fórmula: 29 7.2 – VARIÂNCIA – S 2 Define-se a variância, como sendo à medida que se obtém somando os quadrados dos desvios das observações da amostra, relativamente à sua média, e dividindo pelo número de observações da amostra menos um. A variância é uma medida que tem pouca utilidade como estatística descritiva, porém é extremamente importante na inferência estatística e em combinações de amostras. População: S= Amostra: S= 7.3 – AMPLITUDE TOTAL É a única medida de dispersão que não tem na média o ponto de referência. Quando os dados não estão agrupados a amplitude total é a diferença entre o maior e o menor valor observado: AT = X máximo - X mínimo. Com intervalos de classe a amplitude total é a diferença entre o limite superior da última classe e o limite inferior da primeira classe. Então: AT = L máximo - l mínimo A amplitude total tem o inconveniente de só levar em conta os dois valores extremos da série, descuidando do conjunto de valores intermediários. Faz-se uso da amplitude total quando se quer determinar a amplitude da temperatura em um dia, no controle de qualidade ou como uma medida de cálculo rápido sem muita exatidão. 30 CAPÍTULO VIII FINANÇAS Orçamentação de Capital é o nome dado ao processo de decisões de procura e aquisição de ativos de longo prazo. Com esse fim, existem várias técnicas, métodos, convenções e critérios decisórios que são comumente utilizados na análise e no processo decisório. Destacando que os conceitos a seguir são absolutamente interligados e interagem com os métodos quantitativos. As conclusões sobre a rentabilidade de um projeto nem sempre se compatibilizam com as avaliações que levem em consideração a economia como um todo. (CONTADOR, 1988) 8.1 – PAYBACK SIMPLES “Mede” o tempo necessário para o retorno do capital investido inicialmente, sendo assim, calcula o período de recuperação do investimento inicial. Vantagens: • Cálculo Simples; • Útil para investimentos pioneiros; Desvantagens: • Não considera o valor do dinheiro no tempo; • Não considera fluxos após o payback; • Não considera escala. Quando a importância da decisão a ser tomada por uma empresa cresce, ou quando uma empresa está avaliando projetos de grande porte, a utilização do Método de Payback raramente é feita. 31 8.2 – PAYBACK DESCONTADO “Mede” o tempo necessário para o retorno do capital investido inicialmente. Tem maior utilidade na comparação entre várias alternativas de investimento, e não na análise de um só projeto. Verifica-se o tempo necessário para que os fluxos de caixa descontados se igualem ao investimento inicial. Vantagens: • Considera o valor do dinheiro no tempo; • Mais apurado que o payback simples. Desvantagens: • Necessita taxa de desconto; • Utilidade/ validade paradoxal. 8.3 – VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL) Mede o valor presente dos fluxos de caixa gerados pelo projeto ao longo da sua vida útil; Tem por critérios avaliar o aumento esperado (ou redução) de riqueza proporcionado por um investimento, em valores da data zero. Seu cálculo reflete as preferências entre consumo presente e consumo futuro e a incerteza associada aos fluxos de caixa futuros. n FC t t t =1 (1 + K ) VPL = -I + ∑ Onde: • FCt representa o fluxo de caixa no t-ésimo período; • I é o investimento inicial; • K é o custo do capital, que são os rendimentos que poderiam ser auferidos caso os recursos fossem aplicados em instrumento de mesmo risco; • O símbolo ∑, somatório, indica que deve ser realizada a soma da data 1 até a data n dos fluxos de caixa descontados ao período inicial. 32 Analisaremos da seguinte forma: Se o VPL = 0, o projeto é neutro, não cria nem destrói riqueza. Os fluxos positivos apenas retornam o capital investido em uma taxa adequada de risco; Se o VPL > 0, há aumento na riqueza atual da empresa se o projeto for executado; Se o VPL < 0, o projeto é incapaz de retornar o capital investido com as entradas esperadas. O custo de oportunidade do capital investido não é retornado, havendo destruição de riqueza se o projeto for aprovado. Vantagens: • Única medida não-tendenciosa; • Apropriada a qualquer tipo de fluxo; • Considera escala, valor do dinheiro no tempo e todo o horizonte de investimento. Desvantagens: • Pode ser muito sensível à taxa de desconto. 8.4– TAXA INTERNA DE RETORNO É a taxa de retorno esperada do projeto de investimento; O método da taxa interna de retorno (TIR) não tem como finalidade a avaliação da rentabilidade absoluta a um determinado custo do capital (processo de atualização), como o VPL, mas, ao contrário, seu objetivo é encontrar uma taxa intrínseca de rendimento; Matematicamente, a TIR é uma taxa hipotética de desconto que anula o VPL. n VPL = -I + ∑ t =1 FC t (1 + i ) t =0 A regra decisória a ser seguida no método da TIR é: empreenda o projeto de investimento de capital se a TIR exceder o custo de oportunidade do capital do projeto. 33 Vantagens: • Dispensa estimativa explícita da taxa de desconto; • O resultado tem uma forma mais comparável. Desvantagens: • Fluxos de várias inversões; • Escala; • Reaplicação. 34 CAPÍTULO IX CONTABILIDADE Contabilidade é uma ciência que possui como principal objetivo o estudo do patrimônio das entidades, seus fenômenos e variações, tanto no aspecto qualitativo quanto no quantitativo, registrando os fatos e atos de natureza econômico-financeira que o afetam e estudando suas conseqüências na dinâmica financeira. 9.1– BALANÇO PATRIMONIAL Balanço Patrimonial é a demonstração contábil destinada a evidenciar, qualitativa e quantitativamente, numa determinada data, a posição patrimonial e financeira da Entidade. É constituído pelo: Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido. Ativo: Bens e Direitos Passivo: Obrigações com terceiros e obrigações próprias. Patrimônio Líquido: compreende os recursos próprios da Entidade, e seu valor é a diferença positiva entre o valor do Ativo e o valor do Passivo Sendo assim temos o seguinte esquema: Balanço Patrimonial Ativo Bens e Direitos (Ativo) Passivo Obrigações com Terceiros (Passivo Exigível) Obrigações Próprias (Patrimônio Líquido) 35 9.2– BENS Um objeto, físico ou abstrato, que satisfaz uma necessidade humana. Bens tangíveis: Dinheiro, máquinas, veículos, imóveis, estoques de mercadorias, dinheiro, móveis e utensílios (móveis de escritório), ferramentas etc. Bens intangíveis: Marcas e patentes de invenção. 9.3– DIREITOS Valores a receber, títulos a receber, contas a receber, duplicatas a receber, aluguéis a receber, promissórias a receber, ações a receber, depósitos em bancos. 9.4– OBRIGAÇÕES Obrigações Exigíveis: Empréstimo a pagar, fornecedores, salários a pagar, imposto a pagar, financiamentos, encargos sociais a pagar, aluguéis a pagar, contas a pagar, promissórias a pagar, duplicatas a pagar, títulos a pagar. Obrigações não exigíveis: Patrimônio Liquido (Capital Social e Lucros Acumulados). 9.5– DADOS DO BALANÇO PATRIMONIAL DRE – Demonstração do Resultado do Exercício DLPA – Demonstração dos Lucros e Prejuízos Acumulados ou DMPL – Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido DFC – Demonstração do Fluxo de Caixa DVA – Demonstração do Valor Adicionado Notas Explicativas 36 9.6– CONTA Conta é o registro de débitos e créditos da mesma natureza, identificados por um título que qualifica um componente do patrimônio ou uma variação patrimonial (receita – despesa). 9.7– DÉBITO Convenção contábil, utilizada no método das partidas dobradas, que registra os aumentos nas contas de Ativo e as reduções nas contas do Passivo. 9.8– CRÉDITO Convenção contábil, utilizada no método das partidas dobradas, que registra os aumentos nas contas de Passivo e as reduções nas contas do Ativo. 9.9– EQUAÇÃO PATRIMONIAL = > < = 37 CONCLUSÃO O ponto de partida de nosso estudo era estabelecer os limites da atuação da Estatística, da área Financeira e da Contabilidade e principalmente apresentar como essas três disciplinas são importantes para a administração dos dados de uma empresa. Transformando números em dados, que podem ser analisados para a melhora e aprimoramento dos resultados da empresa. Este trabalho acadêmico foi elaborado para que fosse utilizado como uma fonte de aperfeiçoamento para os demais alunos, quando das suas pesquisas, induzindo-os ao conhecimento dos Métodos Quantitativos, da Análise Financeira e Contábil. O Objetivo Principal da Estatística é o fornecimento de informações para as diversas áreas da empresa, sendo assim acaba sendo um facilitador na tomada de decisão. A facilidade da visualização dos números em gráficos e tabelas ajuda principalmente na verificação dos investimentos que deverão ser implementados e quais devem ser rejeitados em função do risco que apresentam para a empresa e seus acionistas. Uma sugestão para futuros trabalhos consiste no aprofundamento dos assuntos com maior importância existente dentro dos três pontos. Na Estatística temos como exemplo: Probabilidade, Teste de Hipóteses e Modelos Regressão. Já para a área de finanças podemos citar: Matemática Financeira, Fluxo de Caixa e Planos de Amortização. Para futuros estudos dentro da Contabilidade temos: Resumo dos Índices, Resultado de Exercícios e Análise de Balanços. 38 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS VIEIRA, Sônia. Elementos da Estatística. Atlas – 3ª Edição. 1990. MORETIN, Luiz Gonzaga. Estatística Básica. Makron Books - Volume 2. 2000. SPIEGEL, Murray; Estatística. Mc GRAW-HILL – 3ª Edição. 2003. MONTGOMERY, Douglas C. Estatística Aplicada e Probabilidade para Engenheiros. LTC – 2ª Edição. 2003. MEYER, Paul L. Probabilidade- Aplicações à Estatística. Livros Técnicos e Científicos. Editora S.A. 1ª Edição. 1975. <http://www.heliorocha.com.br>. Acesso: em Dez. 2009 <http://www.ferrari.pro.br/>. Acesso: em Nov. 2009. <http://intervox.nce.ufrj.br/>. Acesso: em Jan. 2010. <http://apostilas.netsaber.com.br> Acesso: em Jan.2010 <http://www.portaldecontabilidade.com.br> Acesso: em Fev. 2010 CONTADOR, Cláudio R. Avaliação Social de Projetos. Atlas. 1988 MARION, José Carlos. Contabilidade básica. Atlas – 6ª Edição, 1998 RIBEIRO, Osni. Contabilidade Fácil. Saraiva – 4ª Edição, 1999 39 ÍNDICE FOLHA DE ROSTO 2 AGRADECIMENTO 3 DEDICATÓRIA 4 RESUMO 5 METODOLOGIA 6 SUMÁRIO 7 INTRODUÇÃO 8 CAPÍTULO I O CONCEITO DE ESTATÍSTICA 9 CAPÍTULO II DEFINIÇÕES BÁSICAS DA ESTATÍSTICA 10 2.1- DADO ESTATÍSTICO 10 2.2 – POPULAÇÃO 10 2.3 – AMOSTRA 10 2.4 – PARÂMETROS 10 2.5 – ESTIMATIVA 11 2.6 – ATRIBUTO 11 2.7 – VARIÁVEL 11 2.7.1 - Variável Qualitativa 11 2.7.2 - Variável Quantitativa: 11 2.7.2.1 - Variável Discreta Ou Descontínua 11 2.7.2.2 - Variável Contínua 11 CAPÍTULO III TÉCNICAS DE AMOSTRAGEM 12 3.1 - AMOSTRAGEM CASUAL SIMPLES OU ALEÁTORIA SIMPLES 12 3.2 - AMOSTRAGEM SISTEMÁTICA 13 3.3 - AMOSTRAGEM ESTRATIFICADA 13 40 CAPÍTULO IV TABELAS, SÉRIES E GRÁFICOS 14 4.1 – TABELA 14 4.1.1 - Normas para a apresentação de uma tabela 4.2 - SÉRIES ESTATÍSTICAS 4.2.1 - Séries Homógradas 14 15 15 4.2.1.1 - Série Temporal 15 4.2.1.2 - Série Geográfica 15 4.2.1.3 - Série Específica 15 4.2.2 - Séries Conjugadas 4.3 – GRÁFICOS 15 16 4.3.1 - Gráficos de Informação 16 4.3.2 - Gráficos de Análise 16 4.3.3 - Classificação dos gráficos 16 4.3.3.1 – Diagramas 16 4.3.3.1.1 Gráficos em Barras horizontais 16 4.3.3.1.2 - Gráficos em Barras Verticais (colunas) 17 4.3.3.1.3 - Gráficos em Linhas 17 4.3.3.1.4 - Gráficos em Setores 17 4.3.3.2 – Pictograma 18 4.3.3.3 – Cartograma 18 CAPÍTULO V DISTRIBUIÇÃO DE FREQUÊNCIA 19 5.1- ELEMENTOS DE UMA DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIA 19 5.1.1- Classe: 19 5.1.2 - Limites de Classe 19 5.1.3 - Amplitude do intervalo de classe 19 5.1.4 Amplitude total da distribuição 19 5.1.5 - Amplitude total da amostra (ROL) 20 5.1.6 - Ponto médio de classe 20 41 5.2 - MÉTODO PARA A CONSTRUÇÃO DE UMA DISTRIBUIÇÃO DE FREQUÊNCIA 20 5.3 - REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE UMA DISTRIBUIÇÃO 21 5.3.1- Histograma 21 5.3.2 - Polígono de Freqüência 21 5.3.3 - Polígono de freqüência acumulada 21 CAPÍTULO VI MEDIDAS DE POSIÇÃO 22 6.1 – MÉDIA ARITMÉTICA - 22 6.2 – MODA – Mo 23 6.3 – MEDIANA – Md 24 6.3.1 - Emprego da Mediana 25 6.4 - CONSIDERAÇÕES A RESPEITO DE MÉDIA E MEDIANA 25 6.5 – SEPARATRIZES 26 6.5.1 – Quartis 26 6.5.2 – Decis 27 6.5.3 – Percentis ou Centil 27 CAPÍTULO VII MEDIDAS DE DISPERSÃO 28 7.1 – DESVIO-PADRÃO – S 28 7.2 – VARIÂNCIA – S 2 29 7.3 – AMPLITUDE TOTAL 29 CAPÍTULO VIII FINANÇAS 30 8.1 – PAYBACK SIMPLES 30 8.2 – PAYBACK DESCONTADO 31 8.3 – VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL) 31 8.4– TAXA INTERNA DE RETORNO 32 42 CAPÍTULO IX CONTABILIDADE 34 9.1– BALANÇO PATRIMONIAL 35 9.2– BENS 35 9.3– DIREITOS 35 9.4– OBRIGAÇÕES 35 9.5– DADOS DO BALANÇO PATRIMONIAL 35 9.6– CONTA 36 9.7– DÉBITO 36 9.8– CRÉDITO 36 9.9– EQUAÇÃO PATRIMONIAL 36 CONCLUSÃO 37 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS 38 ÍNDICE 39 FOLHA DE AVALIAÇÃO 43 43 FOLHA DE AVALIAÇÃO Nome da Instituição: Universidade Cândido Mendes - Pós-graduação “lato sensu”. Projeto a vez do mestre Título da Monografia: A importância do uso de métodos quantitativos nas áreas: Finanças e Contabilidade Autor: Priscila da Costa Lima Figueiredo Data da entrega: Avaliado por: Ana Claudia Morrissy Conceito: 44