PALAVRA PRA CÉLULAS NOVEMBRO/DEZEMBRO 2015 01 Semana Dia 09 ao Dia 15 Libertando-Se Do Desânimo Leia Josué 1.8-9: Então farás prosperar o teu caminho, e serás bem-sucedido. Não te mandei eu? Esforça-te, e tem bom ânimo. Não pasmes, nem te espantes, porque o Senhor teu Deus é contigo por onde quer que andares. Desânimo é um estado de abatimento da alma. Certamente você e os seus discípulos já se sentiram algum tempo desanimados e sabem o quão desagradável é ficar desanimado. O desânimo que não é resistido tende a agravar-se até ao ponto de a pessoa perder toda a motivação, a alegria e a perseverança. Um servo de Deus não pode ficar desanimado! O primeiro capítulo do livro de Josué contém uma série de recomendações que o próprio Deus entregou a Josué quando ele assumiu a liderança do povo de Israel. O Senhor prometeu vitórias e prosperidade. Porém, tudo estava condicionado à perseverança de Josué e ao seu bom ânimo. Josué foi discípulo de Moisés e distinguiu-se por sua fidelidade. Há diversas características em Josué que também encontramos em Jesus. Não é a toa que os nomes de Josué e Jesus em hebraico são praticamente idênticos. Deus tratou de ministrar durante todo o ministério de Josué para que o desânimo não se instalasse em sua vida, porque o líder desanimado não conquista nada. Em Js 10, foi Josué quem ministrou ao coração do povo de Israel acerca do desânimo. Também precisamos cuidar uns dos outros para que o abatimento não venha sobre nós. Eis as palavras de Josué ao seu povo: Não tenham medo! Não desanimem! Sejam fortes e corajosos! (Js 10.25). O desânimo faz parte do caráter do derrotado. Um discípulo de Cristo tem a bênção do Deus Todo Poderoso para vencer e conquistar territórios. Lutas, dificuldades, adversidades... Todos têm que enfrenta-las. Sem elas não há conquista nem vitória. Mas Deus garante que estará conosco por onde quer que andarmos. Aleluia! O próprio Senhor Jesus ministrou este ensino aos seus discípulos, advertindo-os: Neste mundo vocês terão aflições. Contudo, tenham ânimo. Eu venci o mundo. (João 16.33). a) O desânimo pode ser fruto de fracassos. Fracassos financeiros, afetivos, estudantis. O discípulo de Jesus aprende a tomar posse da novidade de vida que Deus nos oferece. Em Jesus tudo se faz novo! b) O desânimo pode ser fruto da falta de perspectivas. Há pessoas que não têm expectativas de melhoras, de conquistas, de prosperidade. O discípulo de Jesus aprende que o melhor de Deus está por vir. Com Jesus nós superamos dificuldades e rompemos limites. c) O desânimo pode ser fruto de uma ingratidão. Alguém por quem você fez tanto e que não reconhece seu esforço. A ingratidão pode acarretar feridas que produzirão o desânimo. Precisamos aprender a lidar com a ingratidão como Jesus lidou. Quando ele curou dez leprosos e apenas um voltou para agradecer, Ele não ficou desanimado por isso. O discipulado é arma contra o desânimo. Há pessoas que têm tanta fragilidade de alma que qualquer dissabor é capaz de fazer escoar sua alegria. São pessoas melancólicas, tristes. Para corrigir esta deficiência nas almas dos Seus discípulos, o Senhor estabeleceu o discipulado em Sua Igreja. Sendo discipulada a pessoa se expõe a ser ajudada a romper com suas deficiências. O livro de Atos conta do trabalho dos apóstolos Paulo e Barnabé no trato com os novos discípulos de Cristo: Voltaram para Listra, Icônio e Antioquia, confirmando os ânimos dos discípulos, exortando-os a permanecer firmes na fé, dizendo que por muitas tribulações nos é necessário entrar no reino de Deus. (Atos 14.22 – na Edição Contemporânea de Almeida). Observe a ênfase do trabalho dos discipuladores: faze-los enfrentar os dissabores sem perder o bom ânimo. O desânimo impede a colheita. O maior problema do desânimo é que ele pode levar à desistência. O discípulo que não readquire o bom ânimo de Cristo tende a desistir. A desistência leva a perder o fruto para o qual se semeou. Sobre isto o apóstolo Paulo escreveu: E não nos cansemos de fazer o bem, pois no tempo próprio colheremos, se não desanimarmos. (Gl 6.9). 02 Semana Dia 16 ao Dia 22 Libertando-Se Da Maldição Gálatas 3.13: Cristo nos redimiu da maldição da lei quando se tornou maldição em nosso lugar, pois está escrito: “maldito todo aquele que for pendurado num madeiro”. Embora a Lei não prescrevesse crucificação para nenhum tipo de crime, a cruz era símbolo de maldição para os judeus. A pena capital prevista pela Lei era o apedrejamento. Jesus foi condenado pelo Sinédrio (o conselho das autoridades religiosas judaicas) por blasfêmia. Em Mateus 26.59-66, temos o relato de que testemunhas disseram diante do conselho que Jesus se declarara capaz de destruir o santuário e reconstruí-lo em três dias. Quando Jesus estava na cruz, houve pessoas que O afrontaram por conta desta acusação (Mt 27.40). Quando Jesus fez menção ao santuário ser destruído e reconstruído em três dias, referiu-se a sua morte e ressurreição ao terceiro dia! (Jo 2.19-21). Pois os homens de má índole não hesitaram em deturpar as palavras do Senhor para condena-lo. Infelizmente, há pessoas cheias de malignidade que distorcem nossas palavras para depois usa-las contra nós. Davi se declarou vítima deste tipo de pessoas também no Salmo 56.5: O tempo todo eles distorcem as minhas palavras; estão sempre tramando prejudicar-me. Por que, então, Jesus não foi apedrejado? Pelo menos em duas oportunidades os judeus quiseram apedrejar a Jesus por considera-lo blasfemo (Jo 8.59 e 10.31). Oficialmente, desde que a Judéia se tornara numa província romana, a prerrogativa de executar alguém era expressamente reservada ao governo romano. Numa concessão especial as autoridades judaicas receberam permissão para executar a sentença de morte contra violadores da santidade do templo. Exatamente por isso as autoridades judaicas tentaram atribuir a Jesus insultos contra o templo, como já mencionamos no primeiro parágrafo em Mateus (também em Mc 14.57-59). Lembre-se de que alguns anos mais tarde Estevão foi condenado pelo mesmo tribunal pelo mesmo crime, foi apedrejado e sua pena não precisou de referendo por parte dos romanos (At 6.13). Jesus não foi apedrejado porque Ele tinha que morrer crucificado. Pendurar homens vivos numa cruz era uma forma comum de execução entre os romanos para os casos de sedição. Este foi o crime apresentado pelas autoridades judaicas ao governador romano, Pilatos. Assim, se Ele fosse condenado por blasfêmia contra o templo ou contra a Lei, sua pena seria apedrejamento. Sendo condenado por sedição ou insubordinação contra o Império, sua pena era a crucificação. Em João 18.31, Pilatos deu esta ordem às autoridades judaicas: Levem-no e julguem-no conforme a lei de vocês. Na sequência, João conta que os judeus insistiram com Pilatos. O verso 32 registra que isto aconteceu porque Jesus tinha que morrer crucificado. A pressão sobre o governador romano foi muito grande. Lucas narra as acusações mentirosas dos judeus diante do pretório: E começaram a acusa-lo, dizendo: Encontramos este homem subvertendo a nossa nação. Ele proíbe o pagamento de imposto a César e se declara ele próprio o Cristo, um rei. (Lc 23.2). Está muito claro que as autoridades judaicas queriam a crucificação de Jesus a todo custo. A cruz era o lugar próprio para que Ele levasse nossas maldições. Em João 18.32, lemos: Isso aconteceu para que se cumprissem as palavras que Jesus tinha dito, indicando a espécie de morte que ele estava para sofrer. O “cálice que Jesus precisava beber” era a morte na cruz. Ele já indicara isto aos seus discípulos. Um exemplo disto está em João 12.32, onde Ele disse: Mas eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a mim. No verso seguinte João explica que Jesus disse isto se referindo à morte na cruz. O madeiro, ou cruz, era sinal de maldição para a Lei. Era o único lugar onde Jesus poderia assumir nossas maldições. E Ele o fez sem se desviar deste propósito. O primeiro texto deste estudo deixa muito claro isto: Cristo nos redimiu da maldição da Lei quando se tornou maldição em nosso lugar... Louve a Deus por Jesus haver assumido na cruz a condição de levar todas as maldições que estavam sobre sua vida. Reconheça que Ele nunca foi desobediente, nem infiel, muito menos blasfemo. Ele se entregou para levar sobre si todas as maldições da Lei que estavam sobre nós. 03 Semana Dia 23 ao Dia 29 Libertando-Se Da Soberba Leia: Pv 16.18: O orgulho vem antes da destruição; o espírito altivo, antes da queda. Tg 4.16: Agora, porém, vocês se vangloriam das suas pretensões. Toda vanglória como esta é maligna. Os dois textos acima tratam da soberba, um sentimento de superioridade que leva a pessoa a vangloriar-se (gloriar-se no que é vazio ou vão). O texto de Provérbios é uma afirmação de que a soberba sempre resultará em queda e destruição. Tiago trata da vanglória de traçar planos e confiar que eles serão executados sem a participação de Deus. Ele afirma que este sentimento é maligno! Estes textos são suficientes para que cada um de nós peça ao nosso Deus e Senhor que nos purifique de toda soberba e nos guarde para que ela não brote em nós. Nossa vocação é para a conquista, não para a destruição e queda. Nosso chamado é para a santidade, não para a malignidade. Peça a seus discípulos para repetirem estas afirmações. A soberba é típica do mundo. O apóstolo João escreveu que há três coisas que prevalecem no mundo: a cobiça da carne, a cobiça dos olhos e a ostentação dos bens ou “soberba da vida” noutras versões da Bíblia (I Jo 2.16). Não somos mais deste mundo, mas continuamos aqui para anunciar o Evangelho aos perdidos. Conhecemos do mundo o suficiente para entender o que João quis dizer sobre a humanidade sem Cristo. As pessoas do mundo vivem para satisfazer a carne (os desejos da carne), supervalorizam a beleza puramente estética e exterior (a cobiça dos olhos) e se sentem superiores pelos bens que têm. Geralmente as pessoas do mundo querem ter os bens para mostrar aos outros que são superiores! A soberba anda de braços dados com a cobiça e com a inveja. A soberba é típica do Diabo. Amigo, há dois capítulos nas Escrituras que a maioria dos crentes entende que são revelação de como Lúcifer se tornou Satanás. Ambos os capítulos realçam a soberba que levou Lúcifer à queda: O seu coração tornou-se orgulhoso por causa da sua beleza, e você corrompeu a sua sabedoria por causa do seu esplendor (Ez 28.17). Como chegou ao fim o opressor! Sua arrogância acabou-se... Sua soberba foi lançada na sepultura, junto com o som das suas liras. (Is 14.4 e 11). Não deve ser novidade para você que Satanás é especialista em fazer brotar soberba nos corações de servos de Deus para que eles se rebelem e caiam como ele caiu. Misericórdia! Nunca houve soberba em Jesus! E se você é discípulo de Jesus, também não pode haver em você. O próprio Jesus disse que Ele é manso e humilde de coração (Mt 11.28-30). Uma das principais características de Jesus, segundo o apóstolo Paulo, é a humildade. Paulo escreveu aos Filipenses que deve haver em nós a mesma humildade que houve em Jesus Cristo (Fp 2.3-8). Houve um dia quando Jesus resolveu “radicalizar” no tratamento dos discípulos para combater a soberba e ensinar a verdadeira humildade. Digo verdadeira porque há a falsa humildade – aquela pseudo-humildade da hipocrisia farisaica. Foi quando Jesus apanhou uma bacia, água, cingiu-se com uma toalha e anunciou que lavaria os pés dos discípulos. Pedro foi o primeiro a dizer que de forma alguma permitiria. Para ele o Mestre não poderia “rebaixar-se” àquele ponto (Jo 13.1-17). A humildade de Jesus deve prevalecer em seu caráter a partir deste estudo. A soberba é encontrada no coração que ainda não foi liberto. Em Marcos 7.21-23, Jesus ensinou que: do interior do coração dos homens vêm os maus pensamentos, as imoralidades sexuais, os roubos, os homicídios, os adultérios, as cobiças, as maldades, o engano, a devassidão, a inveja, a calúnia, a arrogância (ou soberba) e a insensatez. Esta purificação do coração é executada mediante a submissão a Cristo, à Palavra de Deus e ao discipulado. Um estudo como este é uma excelente oportunidade do Espírito Santo fazer uma faxina no coração dos discípulos. Cuide do seu coração! Mesmo depois de limpo, seu coração continua correndo o risco de vir a desenvolver a soberba. Um exemplo disto é o rei Uzias, de Judá. Ele assumiu um reino repleto de problemas, resultado da infidelidade de seu pai. Uzias buscou a Deus de todo o seu coração e como consequência, a Bíblia conta que ele foi extraordinariamente ajudado, tornou-se muito poderoso e a sua fama espalhou-se para longe. (II Cr 26.15). Aconteceu, porém, que a soberba brotou e dominou o coração do rei Uzias: Entretanto, depois que Uzias se tornou poderoso, o seu orgulho provocou a sua queda... (II Cr 26.16). Ele não soube lidar com o sucesso e viveu o que o primeiro texto bíblico deste estudo avisa: o orgulho vem antes da destruição. Conclua este estudo orando com seus discípulos e levando-os a pedir perdão por toda soberba. Leve-os a declarar que querem o caráter de Jesus e a humildade de Jesus. Peça ao Senhor que purifique os corações dos seus discípulos e que guarde cada um deles da soberba. 04 Semana Dia 30 ao Dia 06 de Dezembro Libertando-Se Da Hipocrisia Leia Mateus 6.5: E quando vocês orarem, não sejam como os hipócritas. Eles gostam de ficar orando em pé nas sinagogas e nas esquinas, a fim de serem vistos pelos outros. Eu lhes asseguro que eles já receberam sua plena recompensa. A palavra hipocrisia é uma transliteração do grego hypokrisis, que significa: a resposta de um ator, mas também descreve a pessoa não sincera, fingida, bajuladora. O hipócrita é alguém que representa um papel, como se estivesse no teatro, fingindo uma realidade fictícia. Pelo tanto de vezes que Jesus se referiu à hipocrisia podemos entender que há muito dela na humanidade. E se há ainda qualquer tanto deste “fermento” em você ou nos seus discípulos, chegou a hora de ser liberto. Podemos dizer que o hipócrita é a pessoa que usa máscara. Tal máscara consiste na aparência falsa que se utiliza para esconder a verdadeira personalidade. Pois uma das “máscaras” mais comuns utilizadas pelos hipócritas se chama “religiosidade”. Veremos a seguir que por diversas vezes o Senhor Jesus denunciou com bastante severidade a falsidade dos religiosos fariseus. Como descobrir se você ainda é hipócrita? Vamos estudar três textos dos Evangelhos onde o Senhor Jesus nos ajuda a identificar três áreas onde os hipócritas se mostram. 1o. Os hipócritas não enxergam suas próprias faltas! Porém, enxergam e denunciam as faltas dos outros, mesmo quando as suas são maiores e mais graves. Você já deve ter ouvido o provérbio popular: o roto fala do rasgado. Ignorar suas deficiências e denunciar as faltas dos outros é pura hipocrisia. Observe as palavras de Jesus: Hipócrita, tire primeiro a viga do seu olho e então você verá claramente para tirar o cisco do olho do seu irmão. (Mt 7.5). Você sabe muito bem a diferença entre uma viga e um cisco. O hipócrita tem uma viga do seu olho e não se incomoda. Mas vê o cisco no olho do irmão! Pergunte-se hoje ao Senhor se você tem alguma “viga” na frente dos seus olhos. 2o. Os hipócritas não têm o senso de valores de Deus. O que para você é mais importante, um boi ou uma pessoa? Para Deus uma vida humana vale muito. Prova disto é o valor que o Deus Eterno pagou em prol do resgate de cada um de nós. Porém, quem é hipócrita tem indiferença pela vida humana. Houve um dia quando Jesus libertou uma mulher que era enferma havia 18 anos por causa de um espírito maligno. Era um sábado e eles estavam numa sinagoga. Várias pessoas que presenciaram o milagre de Jesus ficaram indignadas com Ele porque consideravam que o Senhor havia descumprido uma lei. Jesus, então, denunciou que a atitude daqueles homens nada tinha de zelo por princípios estabelecidos por Deus. Era pura hipocrisia: O Senhor lhes respondeu: Hipócritas! Cada um de vocês não deixa no sábado o seu boi ou jumento no estábulo e o leva dali para dar-lhe água? Então, esta mulher, uma filha de Abraão, a quem Satanás mantinha presa há 18 anos, não deveria no dia de sábado ser liberta daquilo que a prendia? (Lc 13.15). Com estas palavras Jesus nos faz entender que todo hipócrita é legalista. O que é um legalista? Alguém que discursa veementemente em prol do cumprimento de regras, mas que particularmente arruma como burla-las quando seus interesses são prejudicados. Todo legalista é por demais exigente para com os outros e não exerce misericórdia. Porém nas suas questões eles são permissivos. 3o. Os hipócritas são exibicionistas. Eles gostam de ser vistos, admirados, de se sobressair. Amam os primeiros lugares e se deleitam em diminuir os outros e o que os outros fazem. Menosprezam o que os outros têm ou fazem. Superdimensionam o que é deles. São vaidosos. Mesmo coisas tão sérias como a oração, as ofertas e o jejum são tornadas em coisas fúteis pelos hipócritas. Os hipócritas tornam estas práticas meramente maneiras de chamarem a atenção e serem admirados pelos outros. No Sermão da Montanha, Jesus denunciou o exibicionismo dos hipócritas: Portanto, quando deres esmola, não anuncie isso com trombetas, como fazem os hipócritas nas sinagogas... E quando vocês orarem, não sejam como os hipócritas.... Quando jejuarem, não mostrem uma aparência triste como os hipócritas... (Mt 6.2,5,16). Os hipócritas não querem alcançar o coração de Deus, nem suprir a necessidade de outros. Quando oram, jejuam ou ofertam eles querem chamar a atenção das pessoas e mostrar uma “máscara” de espirituais. Jesus abomina este tipo de atitude. Pois hoje é o dia de você pedir auxílio do Espírito para identificar se há algum vestígio de hipocrisia em sua alma. Havendo ministrado este ensino, dê oportunidade aos seus discípulos de confessar e abandonar toda hipocrisia.