Mensagem 056 Quatro Pontos (Js. 24) “... Porém, eu e a minha casa serviremos ao Senhor”. Introdução Quatrocentos e trinta anos haviam passado. Desconhecendo a atuação de José, surgiu uma nova dinastia no Egito, que preocupada com a multiplicação do número de israelitas, os escravizaram. Eles clamaram ao Senhor, que ouviu os seus gemidos e “... lembrou-se da sua aliança com Abraão, com Isaque e Jacó” (Ex. 2:24). Deus tinha um plano de libertação para o seu povo. (1) Conhecendo e aprendendo a ouvir a voz de Deus Aprendendo a discernir a voz de Deus e a obedecê-lo. Embora tenha nascido hebreu, Moisés foi criado como egípcio. Adotado pela filha de Faraó, aprendeu habilidades que se mostrariam úteis na condução do povo de Deus: liderança, escrita, leis e a arte da guerra. Faltava-lhe o encontro com o “Deus vivo”. Após matar um egípcio, fugiu para Midiã, onde passou quarenta anos. Sua vida mudou quando encontrou com Deus por meio de uma sarça ardente no monte Sinai. “E disse: Não te chegues para cá; tira os teus sapatos de teus pés, porque o lugar em que tu estás é terra santa” (Ex. 3:5). Dois ensinos preciosos para quem deseja servir a Deus: humildade e santidade. Deus se revelou a ele como Deus de seus antepassados e da promessa de libertação do povo do Egito. (2) Preparo para a jornada Aprendizado. Relutando em libertar sua mão de obra escrava, Faraó rejeitou o pedido de Moisés. Deus o pressionou por meio de dez pragas. Em cada praga os deuses do Egito eram afrontados. Por fim, a morte dos primogênitos. Assim, Faraó cedeu. Os preparativos para a saída. A Páscoa seria celebrada. Na casa dos hebreus a marca do Sangue do cordeiro aplicada nas ombreiras e verga das portas, o preço pago; era a redenção do povo no Egito. Os Egípcios choraram os seus mortos e os primogênitos dos hebreus foram poupados. As gerações futuras iriam rememorar e celebrar a libertação do Egito. No novo testamento a morte de Jesus é considerada o preço maior, o pagamento para redimir a humanidade do pecado. (3) Aprendendo com os erros Efetivou-se a saída, êxodo de seiscentos mil homens, além de mulheres e crianças, totalizando aproximadamente dois a três milhões de pessoas. Os hebreus ficaram presos entre o exército de Faraó e o mar. Operou-se o milagre, as águas se abriram, e o povo atravessou a pé enxuto. Os carros de Faraó atolaram e foram tragados quando as águas retornaram ao seu curso normal. Três meses depois chegaram ao monte Sinai. Ali permaneceram por quase um ano, dando-lhes sua aliança e seus mandamentos. Seriam estabelecidos como povo particular de Deus, receberam o tabernáculo e os sacrifícios, aprendendo a relacionar com Deus na prática. Os infiéis e os murmuradores pereceram no deserto. Uma nova geração nasceria. Dos que saíram do Egito, apenas dois entrariam (Josué e Calebe). Moisés iria ser recolhido pelo Senhor. Ele não entraria na terra. Caberia a Josué a responsabilidade desta tão importante tarefa. (4) Desanimar jamais A incumbência de liderar o povo foi passada para Josué. Deus o encorajou. Chegara a hora de possuir a terra. Entretanto ela estava ocupada por nações independentes e fortificadas. Não cederiam com facilidade. Porém, num somatório extraordinário de dependência total de Deus e estratégias militares, Josué conduziu o povo à conquista de sua herança. Depois dividiu a terra entre as doze tribos. A entrada do povo na terra prometida enfatiza que Deus sempre fará o que promete, pois ele é fiel às suas promessas. Somos desafiados e encorajados a permanecer firmes na convicção de que ele fará o que prometeu. No final, Josué ajunta todas as tribos em Siquém, trazendo a sua memória tudo quanto Deus tinha feito. Exorta o povo a servir e temer ao Senhor, com sinceridade e verdade. Quanto as suas convicções, Josué disse: “... Porém, eu e a minha casa serviremos ao Senhor” (Js. 24:15b). Mais tarde faleceu, aos cento e dez anos, sendo enterrado na terra prometida. “Serviu, pois, Israel ao Senhor todos os dias de Josué...” (Js. 24:31). Conclusão Deus é fiel. Ele cumpre a sua promessa para com o seu povo e os seus servos. Ele não falha, nem tarda. Como foi com Israel tem sido com a sua igreja fiel, que nesta última hora se prepara para o grande dia que muito breve virá. O rei não tarda vir. Eis o grito da sua amada igreja: MARANATA, ora vem Senhor Jesus! Autoria: JLA, Ipatinga-MG, Brasil Revisão: DK, Toledo-PR, Brasil A reprodução é autorizada desde que contenha a autoria e assinatura www.pontodepregacao.com.br