Eventos de Relevância em Saúde Pública no Mundo

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Prefeitura do Município de São Paulo
Secretaria Municipal da Saúde
Coordenação de Vigilância em Saúde - COVISA
Gerência de Vigilância em Saúde Ambiental - GVISAM
10 de Março de 2015
Eventos de Relevância em
Saúde Pública no Mundo
Este material foi elaborado pela equipe do Centro de Informações Estratégicas (CIEVS) da Coordenação de Vigilância em Saúde (COVISA) da Secretaria Municipal de
Saúde São Paulo, com a finalidade de disseminar informações sobre agravos relevantes de saúde pública no
mundo. Listamos algumas doenças e suas localizações:
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1. CHIKUNGUNYA
A febre de Chikungunya é uma doença viral transmitida por mosquito, Aedes aegypti e Aedes albopictus, que pertence ao gênero Alphavírus, da família Togaviridae. Há relatos de casos humanos
sugestivos de chikungunya desde 1770, mas o vírus só foi isolado em epidemia na Tanzânia em
1952. Após a identificação inicial, ocorreram surtos da doença na África, Ásia, Europa e nos Oceanos
Índico e Pacífico. No final de 2013, o vírus chikungunya foi encontrado pela primeira vez na América,
nas ilhas do Caribe.
Segundo o Ministério da Saúde, em 2014 foram notificados 3.655 casos autóctones suspeitos de febre de chikungunya. Destes, 2.753 foram confirmados. Até 31 de janeiro de 2015, foram notificados
79 casos autóctones suspeitos de febre de chikungunya, sendo confirmados 23 casos (22 na Bahia
e 1 em Goiás). De 07 de setembro de 2014 a 31 de janeiro de 2015, foram ainda registrados 94 casos importados, identificados nas seguintes UFs: Amazonas, Amapá, Ceará, Distrito Federal, Goiás,
Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Roraima e
São Paulo.
No Município de São Paulo, até 01 de dezembro de 2014, foram atendidos e notificados 73 casos
suspeitos, sendo confirmados 22 casos. Destes, 07 casos são residentes do município de São Paulo,
porém todos importados.
Figura 1: Países e territórios onde casos autóctones de chikungunya foram notificados
(até 24/02/15)
Fonte: Centers for Disease Control and Prevention – CDC, 2015
Quênia
Republica Africana Central
República do Congo
República Democrática do Congo
Reunião
Senegal
Seicheles
Serra Leoa
Sudão
Tanzânia
Uganda
Zimbábue
EUROPA
França
ÁFRICA
África do Sul
Benin
Burundi
Camarões
Comores
Guiné Equatorial
Gabão
Guiné
Madagascar
Malawi
Maurícia
Maiote
Nigéria
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Itália
OCEANIA/ILHAS DO PACÍFICO
Estados Federados da Micronésia
Ilhas Cook
Nova Caledônia
Papua Nova Guiné
Polinésia Francesa
Samoa
Samoa Americana
Tonga]
Toquelau
ÁSIA
Arábia Saudita
Bangladesh
Butão
Camboja
China
Filipinas
India
Indonesia
Laos
Malásia
Maldivas
Myanmar (Burma)
Paquistão
Singapura
Sri Lanka
Tailândia
Taiwan
Timor
Vietnã
Yemen
AMÉRICAS
Anguilha
Antígua e Barbuda
Aruba
Bahamas
Barbados
Belize
Brasil
Colômbia
Costa Rica
Curaçao
Dominica
El Salvador
Estados Unidos
Equador
Guiana Francesa
Granada
Guadalupe
Guatemala
Guiana
Haiti
Honduras
Ilha de São Martinho
Ilhas Cayman
Ilhas Virgens Americanas
Ilhas Virgens Britânicas
Jamaica
Martinica
México
Montserrat
Nicaragua
Panamá
Paraguay
Porto Rico
Republica Dominicana
Santa Lucia
São Bartolomeu
São Cristóvão e Nevis
São Martinho
São Vicente e Granadinas
Suriname
Trinidad e Tobago
Ilhas Turcas e Caicos
Venezuela
2. CÓLERA
A cólera é uma infecção diarréica aguda causada pela ingestão de alimentos ou água contaminados com
a bactéria Vibrio cholerae. Todos os anos há uma estimativa de 3-5.000.000 casos de cólera e 100.000120.000 mortes por cólera.
Globalmente, a incidência de cólera vem aumentando desde o início do milênio, com surtos de cólera que
persistem na África Subsaariana. Há uma série de países da Região do Mediterrâneo Oriental que estão
em estado de emergência.
A introdução da cólera, no Brasil, ocorreu em 1991, pela Selva Amazônica, se alastrando progressivamente pela região Norte. Neste mesmo ano, a região Nordeste também foi atingida apresentando em
1992 características explosivas. No Brasil, não há registro de casos de cólera autóctones desde 2005 e no
estado de São Paulo desde 1995. Entretanto, foram registrados dois casos esporádicos não autóctones
(um em 1999, procedente da Bahia e um em 2011, procedente da República Dominicana).
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Figura 2: Países que notificaram surtos de cólera de 2010 a 2013
Fonte: World Health Organization – WHO, 2015.
ÁFRICA
África do Sul
Angola
Benin
Burundi
Camarões
Congo
Costa do Marfim
Gana
Guiné
Guiné Bissau
Libéria
Mali
Moçambique
Namíbia
Níger
Nigéria
República do Congo
Serra Leoa
Somalia
Tanzânia
Togo
Uganda
ÁSIA
Afeganistão
China
Coréia
Filipinas
Índia
Iran
Iraque
Israel
Japão
Malásia
Myanmar
Paquistão
Singapura
Tailândia
EUROPA
Itália
Reino Unido
AMÉRICA
Canadá
Chile
Cuba
Estados Unidos
República Dominicana
Haití
México
Venezuela
OCEANÍA
Austrália
3. INFLUENZA AVIÁRIA A
A maioria dos vírus da gripe aviária não causa doença em seres humanos. Porém, alguns vírus podem infectar humanos de forma grave, que pode resultar em mortes, mas a maioria se manifesta de forma leve
ou até mesmo subclínica.
Infecções de gripe aviária em aves ou em humanos são observados em partes da Ásia, Europa, Oriente
Médio e África. Durante um surto de gripe aviária entre aves, existe um possível risco de infecção para
pessoas que têm contato com aves infectadas ou superfícies que tenham sido contaminados com secreções ou excreções de aves infectadas.
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Influenza aviária A (H7N9)
Influenza A (H7N9) é um subtipo do vírus influenza que foi detectado em aves no passado. Esse vírus em
particular só foi detectado em humanos em março de 2013 na China. A maioria dos pacientes infectados
por esse vírus apresenta um quadro respiratório grave, sendo que um terço deles resultaram em morte.
O primeiro caso detectado fora da China foi na Malásia em fevereiro de 2014, e em janeiro de 2015, dois
casos foram notificados no Canadá, todos casos importados. Já foram notificados à OMS, até janeiro de
2015, mais de 500 casos humanos confirmados do H7N9.
Figura3: Áreas que notificaram casos em humanos de Influenza A (H7N9) de 06/01/13 a 14/07/14
Fonte: World Health Organization – WHO, 2015
Influenza aviária A (H5N1)
A Influenza aviária A (H5N1) é um vírus que ocorre principalmente em aves, é altamente contagiosa entre elas, podendo ser fatal, em especial para aves domésticas. Embora relativamente raras, as infecções
humanas esporádicas por este vírus foram notificadas e causaram doenças graves e morte. A taxa de
mortalidade chega a 60%. Foram notificados à OMS 694 casos humanos confirmados do H5N1 em 16
países da Ásia, África, Pacífico, Europa e Oriente Médio de novembro de 2003 até 06 de janeiro de 2015,
e destes, 402 morreram. O primeiro relato de infecção humana pelo vírus H5N1 nas Américas foi no Canadá em 08 de janeiro de 2014. A Indonésia, Vietnã e Egito registraram o maior número de casos do H5N1
humanos até agora.
Tabela1: Nº de casos confirmados de Influenza A (H5N1) notificados à OMS, 2013 - 2015
País
Azerbaijão
Bangladesh
Camboja
Canadá
China
Djibouti
Egito
Indonésia
Iraque
Lao People’s
República Democrática
Myanmar
Nigéria
Paquistão
Tailândia
Turquia
Vietnam
TOTAL
2003-2009
Casos
Mortes
8
5
1
0
9
7
0
0
38
25
1
0
90
27
162
134
3
2
2
1
1
3
25
12
112
468
2
0
1
1
17
4
57
282
Casos
0
1
1
0
2
0
29
9
0
2010
Mortes
0
0
1
0
1
0
13
7
0
Casos
0
2
8
0
1
39
12
0
0
2011
Mortes
0
0
8
0
1
15
10
0
0
Casos
0
3
3
0
2
0
11
9
0
2012
Mortes
0
0
3
0
1
0
5
9
0
Casos
0
1
26
1
2
0
4
3
0
2013
Mortes
0
1
14
1
2
0
3
3
0
Casos
0
0
9
0
2
0
30
2
0
2014
Mortes
0
0
4
0
0
0
9
2
0
Casos
8
7
56
1
47
1
230
197
3
Total
Mortes
5
1
37
1
30
0
72
165
2
0
0
0
0
0
0
7
48
0
0
0
0
0
0
2
24
0
0
0
0
0
0
0
62
0
0
0
0
0
0
0
34
0
0
0
0
0
0
4
32
0
0
0
0
0
0
2
20
0
0
0
0
0
0
2
39
0
0
0
0
0
0
1
25
0
0
0
0
0
0
2
45
0
0
0
0
0
0
2
17
2
1
1
3
25
12
127
694
2
0
1
1
17
4
64
402
Fonte: World Health Organization – WHO, 2015
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Influenza aviária A (H5N6)
Surtos em aves domésticas pelo vírus da Influenza A (H5N6) têm sido relatados na China, Laos e Vietnam.
Casos em humanos foram apenas detectados duas vezes, primeiro em abril de 2014 na província de Sichuan e em dezembro de 2014 na província de Guangdong, ambos na China.
4. EBOLA
O vírus Ebola foi identificado pela primeira vez em 1976, no Zaire (atual República Democrática do Congo),
e, desde então, tem produzido vários surtos no continente africano. No atual momento, a Organização
Mundial da Saúde (OMS) tem chamado a atenção para a persistência de um surto em países ocidentais da
África, que acomete Libéria, Guine e Serra Leoa. Este é o mais extenso e duradouro surto da doença pelo
vírus Ebola já identificado no mundo, com a letalidade de 68%.
A transmissão do Ebola só ocorre após o aparecimento dos sintomas e se dá por meio do contato com
sangue, tecidos ou fluidos corporais de indivíduos infectados (incluindo cadáveres), ou do contato com
superfícies e objetos contaminados. Não é doença de transmissão respiratória. Em seres humanos o
período de incubação pode variar de 2 a 21 dias. Não há transmissão durante o período de incubação.
Definição de caso suspeito de Ebola: Indivíduo procedente, nos últimos 21 dias, de país com transmissão
disseminada ou intensa de Ebola (Libéria, Guiné e Serra Leoa) que apresente febre, podendo ser acompanhada de diarreia, vômitos ou sinais de hemorragia, como: diarreia sanguinolenta, gengivorragia, enterorragia, hemorragias internas, sinais purpúricos e hematúria. Também são considerados suspeitos os
indivíduos que apresentam os sinais e sintomas citados acima e relatam contato com pessoa com suspeita
ou com diagnóstico confirmatório para DVE.
Figura 4: Países e territórios com casos de Ebola (até 04/03/15)
Fonte: Centers for Disease Control and Prevention – CDC, 2015.
5. SÍNDROME RESPIRATÓRIA DO ORIENTE MÉDIO - MERS
A Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS) é uma doença respiratória causada por uma cepa do
coronavírus e foi detectada pela primeira vez na Arábia Saudita, em 2012. Os sintomas de MERS incluem
febre, tosse e falta de ar.
Globalmente, foram notificados a OMS, até 22 de fevereiro de 2015, 1030 casos confirmados em laboratório da infecção pelo MERS, incluindo pelo menos 381 mortes.
O quadro completo sobre a fonte de transmissão do MERS ainda não está claro. O vírus foi encontrado
em alguns camelos, e há relatos de que alguns pacientes tiveram contato com camelos. No entanto, não
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se sabe exatamente como as pessoas são infectadas com o vírus – a maioria dos infectados tiveram contato próximo com outras pessoas infectadas.
Figura 5: Países e territórios da Península Arábica onde casos de MERS foram notificados
Fonte: Centers for Disease Control and Prevention – CDC, 2015.
Países na Península Arábica, ou próximos,
com casos de MERS:
Arábia Saudita
Catar
Emirados Árabes Unidos
Yemen
Irã
Jordânia
Kuwait
Líbano
Omã
Países com casos associados a viagens
(casos importados):
Argélia
Áustria
Egito
Estados Unidos da América
França
Filipina
Grécia
Itália
Malásia
Holanda (Países Baixos)
Reino Unido
Tunísia
Turquia
6.PESTE
Conhecida popularmente como “peste negra”, “febre do rato” ou “doença do rato”, é uma doença causada pela bactéria Yersinia pestis, geralmente encontrada em pequenos animais e em suas pulgas. A peste
pode ser uma doença muito grave em pessoas, com uma taxa de letalidade de 30% a 60%, se não tratada.
Em 2013, houve 783 casos notificados em todo o mundo, incluindo 126 mortes. Historicamente, a praga
foi responsável por pandemias espalhadas, com alta mortalidade.
As pessoas infectadas com a doença geralmente desenvolvem sintomas similares à gripe, após um período de incubação de 3-7 dias. Os sintomas típicos são o aparecimento súbito de febre, calafrios, dores de
cabeça e pelo corpo, fraqueza, vômitos e náuseas.
A peste é endêmica em muitos países da África, da ex - União Soviética, nas Américas e na Ásia. Epidemias
de peste ocorreram na África, Ásia e América do Sul, mas desde os anos 1990, a maioria dos casos huma-
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nos ocorreu na África. Os três países mais endêmicos são Madagascar, República Democrática do Congo e
Peru. Em setembro de 2014 iniciou-se um surto de peste em Madagascar, porém encontra-se controlada
no momento. No total, desde de setembro de 2014 até fevereiro de 2015, 263 casos, incluindo 71 mortes,
foram notificados, o que representa uma taxa de letalidade de 27%.
Figura 6: Casos de Peste notificados, 2000 - 2009
Fonte: Centers for Disease Control and Prevention – CDC, 2015.
7.POLIOMIELITE
A poliomielite (pólio) é uma doença viral altamente contagiosa, que afeta principalmente crianças pequenas. O vírus é transmitido de pessoa a pessoa principalmente através da via fecal-oral ou ora-oral ou,
menos frequentemente, por um veículo comum (por exemplo, água ou alimentos contaminados). Os sintomas iniciais da poliomielite são: febre, fadiga, dores de cabeça, vômitos, rigidez no pescoço e dores nos
membros. Numa pequena proporção de casos, a doença causa paralisia, o que é, muitas vezes, permanente.
Não há cura para a pólio, ela só pode ser evitada através da imunização.
Em 1988, quando a Iniciativa Global de Erradicação da Pólio começou, a poliomielite paralisava mais de
1000 crianças em todo o mundo a cada dia. Desde então, mais de 2,5 bilhões de crianças foram vacinadas
contra a poliomielite graças à colaboração de mais de 200 países e 20 milhões de voluntários, apoiados por
um investimento internacional. De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), 10 países
registraram casos de poliomielite em 2013 e 2014, sendo apenas 3 países com transmissão endêmica da
poliomielite (Afeganistão, Nigéria e Paquistão). A incidência global de casos de pólio diminuiu em 99% em 2014, 350 casos foram registrados em todo o ano, em oposição a mais de 350.000 em 1988.
Os últimos casos de poliomielite registrados no Estado de São Paulo e Brasil foram em 1988 e 1989,
respectivamente, fato que levou o Brasil a obter da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) o certificado de área livre do poliovírus selvagem em seu território, desde 1994, juntamente com os demais
países das Américas. Em 05 de maio de 2014, a OMS emitiu a Declaração de Emergência de Saúde Pública
de Importância Internacional (ESPII) devido à situação atual da poliomielite no mundo.
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Figura 7: Casos de pólio e vírus selvagem em 2015 (01 de janeiro a 03 de março)
Fonte: World Health Organization – WHO, 2015.
Afeganistão
Camarões
Etiópia
Guiné Equatorial
Iraque
Israel
Nigéria
Paquistão
Síria
Somália
8. SARAMPO
O sarampo é uma doença viral aguda grave e altamente contagiosa. Os sintomas mais comuns são febre
alta, tosse, manchas avermelhadas, coriza e conjuntivite. A transmissão ocorre de pessoa a pessoa, por
meio de secreções expelidas pelo doente ao tossir, falar ou respirar. As complicações - como otite, pneumonia, diarréia, entre outras - contribuem para a gravidade do sarampo, particularmente em crianças
desnutridas e menores de um ano de idade. A única forma de prevenção é por meio da vacina.
Diferentes regiões do mundo estão definindo metas para a eliminação do sarampo e da rubéola até o ano
de 2015. No entanto, surtos recentes de sarampo em países como o Reino Unido, Alemanha, Itália, Holanda e EUA constituem uma ameaça para a eliminação, além da circulação endêmica em países da África,
Ásia e Oceania. Em 2014, ocorreram 23 surtos de sarampo nos EUA com 644 casos e em 2015, até 27 de
fevereiro, ocorreram 4 surtos com 170 casos. Já na Filipinas, em 2014, ocorreram 21.420 casos com 110
mortes por sarampo.
Figura 8: Número de casos de sarampo notificados de maio a outubro de 2014
Fonte: World Health Organization – WHO, 2015.
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No Brasil, há evidências da interrupção da transmissão autóctone do vírus do sarampo desde o ano 2000.
Porém, o Ministério da Saúde confirmou vários casos importados de sarampo entre os anos de 2001 e
2013. Em 2010 foram confirmados 68 casos e em 2011 foram confirmados 43 casos. Em 2012, foram confirmados casos em Pernambuco e São Paulo. Em 2013, foram notificados 621 casos suspeitos e 220 confirmados, sendo os casos confirmados de Sarampo em Minas Gerais (02 casos), Distrito Federal (01 caso),
Pernambuco (200 casos), São Paulo (05 casos), Paraíba (09 casos), Santa Catarina (01 caso), Espírito Santo
(01 caso) e Ceará (01 caso). Em 2014, foram confirmados casos no Ceará (694 casos), em Pernambuco (24
casos) e em São Paulo (7 casos) . Em 2015, até 25 de fevereiro, foram confirmados 54 casos no Ceará.
Bibliografia
1. Centers for Disease Control and Prevention. Traveler’s Health: Disease Directory. Disponível em: http://
wwwnc.cdc.gov/travel/diseases. Acesso em: 25 de fev. 2015.
2. World Health Organization. Media Centre. Disponível em: http://www.who.int/mediacentre/en/.
Acesso em: 02 de mar. 2015.
3. Governo do Estado do Ceará – Secretaria Estadual da Saúde. Boletim Epidemiológico SARAMPO
31/12/2014. Disponível em: file:///C:/Documents%20and%20Settings/d806614/Meus%20documentos/Downloads/boletim_epid_sarampo_27_02_2015.pdf. Acesso em: 03 de mar. de 2015.
4. Ministério da Saúde. . Boletim Epidemiológico - Volume 46 - nº 05 - 2015 - Monitoramento dos casos
de dengue e febre de chikungunya até a Semana Epidemiológica 4, 2015. Disponível em: http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2015/fevereiro/11/Boletim-Dengue-SE04-2015..pdf. Acesso em: 27
de fev. 2015.
5. Centro de Vigilância Epidemiológica “Prof. Alexandre Vranjac” – Secretaria Estadual da Saúde de São
Paulo. Informe Técnico – Situação da Cólera no Mundo, 2014. Disponível em: http://www.cve.saude.
sp.gov.br/htm/copa/COPA14_INFORME_COLERA.pdf. Acesso em: 25 de fev. 2015.
6. Coordenação de Vigilância em Saúde – Secretaria Municipal da Saúde – São Paulo. Informe Técnico
Chikungunya 04/12/14. Disponível em: http://covisa/documentos/SUVIS/informe%20tecnico%20Chikungunya%20nov%202014.pdf. Acesso em: 20 de jan. 2015.
7. Global Polio Eradication Initiative (GPEI). Disponível em: http://www.polioeradication.org/Home.
aspx. Acesso em: 05 de mar. 2015.
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