8. Título: Classificação funcional de indivíduos assistidos em disciplina Neurofuncional em universidade de Aracaju Janaína Farias Candido¹, Maynna Machado Freitas¹; Beatriz Benny Sungaila Pereyra¹; Pedro Ricardo Marques Fonseca²; Ana Bartira de Oliveira Silva²; Edna Aragão Farias Cândido³ ¹ Mestrandas da Universidade Tiradentes ² Graduandos de Fisioterapia da Universidade Tiradentes ³ Professora da Graduação e Pós-Graduação da Universidade Tiradentes e Pesquisadora do Instituto de Tecnologia e Pesquisa de Sergipe Palavra Chave: fisioterapia; Sistema Único de Saúde; funcional. Introdução e objetivos: Os indivíduos de baixa complexidade assistidos pelo Sistema Único de Saúde fazem parte dos 2.33% dos deficientes motores severos apresentados pelo IBGE. Classificalos funcionalmente é uma necessidade atual. O objetivo geral desse estudo foi classificar funcionalmente os indivíduos assistidos pela disciplina Neurofuncional em universidade de Aracaju. Métodos: O estudo foi transversal em 100% de indivíduos avaliados inicialmente a inserção na disciplina neurofuncional de universidade particular de Aracaju-SE, e só iniciou após a liberação do Comitê de Ética em Pesquisa, número 525.147 de 04/02/2014. Utilizou-se a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde com os 4 constructos, 4 níveis e os 3 qualificadores. O teste utilizado foi o Qui-quadrado, considerando apenas os resultados das frequências relativas com diferença significativa de p<0.05. Resultado: No componente função para força encontrou-se monoparesias moderadas (100%) e hemiparesias e tetraparesias graves (83.3% e 75%, respectivamente), com hipertonia em membros e hemicorpo (75% e 50%, respectivamente). No componente estrutura, o primeiro qualificador apresentou: comprometimento grave em movimentos (66.65%), cérebro/medula (57.14%) e braço (33.33%); moderado nas pernas (75%), braço (33%) e cérebro/medula (24.86%); e leve em braço (33.33%). No segundo qualificador encontrou-se: aberrantes na perna (50%), ausência total ou parcial em cérebro e movimento (42.86% e 33.33%, respectivamente). E no terceiro qualificador, o comprometimento estrutural foi, braço direito (66.67%), pernas (50%), ambos os lados (33.33%), e várias regiões do cérebro/medula (24.86%). No componente desempenho, para categoria mobilidade do braço/mão na subclasse alcançar objetos, houve limitação completa (50%), e restrição moderada (33.33%). Para mobilidade/transferência, subclasse sentado, limitação e restrição grave (100%, respectivamente); e deitar-se limitação e restrição completa (66.67%). Na categoria deslocar-se e andar, subclasse deslocamento com equipamento, limitação e restrição completa (80%), provavelmente cadeirantes. Na subclasse andar poucas distâncias, limitação grave (30.77%) e moderada (30.77%), além de nenhuma limitação (30.77%) e restrição moderada (46.15%). E na subclasse andar longas distâncias não houve limitação (66.66%), porém apenas 3 indivíduos estavam inseridos. No componente produtos/tecnologia e apoio/relacionamento houve assistência total de pessoas (100%); e assistência total e média de produtos/tecnologias. Discussão e conclusão: Os achados são compatíveis com os resultados do IBGE em relação às deficiências motoras, porém com informações funcionais detalhadas.